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Cientista da Microsoft tem a sua própria recepcionista virtual

Ana Ikeda

Ela sabe os horários das suas reuniões. Aprendeu em que ocasiões elas não podem ser interrompidas. Sabe até quanto tempo elas vão demorar. Mas como nem tudo é perfeito, a recepcionista virtual não serve cafezinho (mas manda trazer). Assim vive Eric Horvitz, cientista do Centro de Pesquisa da Microsoft, que tem há oito anos sua própria assistente, desenvolvida num dos mais avançados projetos de inteligência artificial do mundo.

A Assistente Pessoal para Sistema de Agendamento é uma cabeça sem corpo que flutua numa tela de computador no escritório de Horvitz em Redmond, no escritório da Microsoft.

Ela pode entender a fala, detectar rostos e interpretar movimentos do corpo. Ela consegue analisar anos de rotinas diárias do cientista para achar padrões e sugerir respostas apropriadas para a maioria dos cenários num ambiente de trabalho.

“Existe um vasto reino de oportunidades para fazer esses sistemas serem mais conhecedores e perpicazes sobre as necessidades humanas”, afirma o cientista.

Se for para julgar só pela foto, ela não parece ser lá muito simpática…

Bônus em vídeo: Robô ajuda clientes a fazer compras em supermercado espanhol

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Lá do San Francisco Chronicle.

Foto: Mike Kane/SFGate.