Blog do UOL Tecnologia

Arquivo : janeiro 2012

Aplicativo grátis joga míssil, carro e pedra gigante sobre imagens filmadas no celular
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Guilherme Tagiaroli

Um novo aplicativo para iCoisas (iPad, iPhone e iPod touch) concede poderes sempre sonhados pelos usuários – ao menos os que sempre gostaram de ver filmes com explosões espalhafatosas. Agora imagine explodir com um míssil, jogar um carro em cima ou derrubar uma pedra gigantesca em cima de algo (ou alguém!).

Esta é a proposta do aplicativo Action Movie FX, da Bad Robot Interactive (sim, aquela mesma empresa responsável pelos efeitos especiais do seriado Lost).

Após baixar o programa, o usuário simplesmente abre o aplicativo e deve escolher um dos três efeitos disponíveis (explodir objeto com míssil, jogar um carro em cima ou derrubar uma pedra gigantesca) que ele quer aplicar. Na sequência, é necessário filmar o objeto ou a pessoa que se quer destruir [ou homenagear :)] no vídeo.  Abaixo, um vídeo feito pelo autor do post, que não tem nada contra o robôzinho do Android.

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/12469995[/uolmais]

 

Mesmo gratuito, o usuário pode ainda comprar outros efeitos Hollywoodianos como tornado, mísseis teleguiados e até fuzilamento. Cada conjunto com dois efeitos custa US$ 0,99.

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Lá da AppStore

Imagem: Reprodução

Tags : app apple


Site ajuda na difícil tarefa de saber por que ele (ou ela) nunca mais ligou para você
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Ana Ikeda

Parecia tudo perfeito, não é? Vocês saíram, achou o cara (ou a mocinha) bacana, ele (ou ela) pegou o seu número de celular… Mas tudo parou por aí. O dito-cujo (ou a dita) NUNCA mais ligou para você. Fuéin, fuéin, fuéeeeein.

Minha cara (ou meu caro), seus problemas “acabaram”: o site WotwentWrong diz que vai ajudar na difícil de tarefa de investigar, como indica o nome em inglês, o que é que deu errado.

Segundo o vídeo explicativo que está no site, o objetivo é que você “saiba a verdade de um jeito socialmente aceitável” (leia: sem parecer deselegante, sociopata ou mala). Uma mensagem é mandada para a pessoa com quem você saiu via e-mail ou SMS, solicitando um “retorno” de como foi o encontro. Quando recebe esse tipo de explicação, a teoria do site é que você desapegue e siga em frente.

O melhor é que você não precisa quebrar a cabeça pensando no que vai escrever ao cara (ou mocinha), nem no que responder a ela (ou ele). Existem vários templates de mensagens, basta preencher o seu nome e o do destinatário; o retorno pode ser dado selecionando algumas respostas prontas como “você fala demais” ou “achei você superficial”. Claro, há um espaço extra de texto caso queira dar alguma explicação extra…

Os “feedbacks” dados são recompensados, embora o site não deixe claro como isso acontece. O WotWentWrong também pode ser usado por quem não teve uma ligação retornada ou levou um pé na bunda — ato subdividido em pessoalmente, por telefone ou SMS/e-mail (veja acima).

A novidade, gratuita, está disponível apenas em inglês.

BÔNUS! Quer saber como fazer DE FATO um “follow up” com seu pretenso pretendente? Aprenda com Mike: Homem é rejeitado por mulher e envia e-mail gigante dando a ela uma segunda chance.

Lá do Huffington Post.

Imagem: Reprodução


Estudo bancado pela Microsoft diz que usar tablet no colo pode causar dores no pescoço
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Guilherme Tagiaroli

Em 2011, houve a consolidação dos tablets: a Apple lançou o iPad 2 e quase todos os concorrentes apresentaram opções de computadores móveis com o sistema Android. Quase todo mundo quer ter um tablet. No entanto, o mau posicionamento no uso do aparelho pode causar dores no pescoço.

A conclusão é de um estudo feito pela Escola de Saúde Pública de Harvard e bancado pela Microsoft (a empresa que ainda está há mais de um ano desenvolvendo um sistema operacional para tablets). O problema, de acordo com o estudo, é que a maioria dos usuários usa o portátil no colo, o que obriga a pessoa a depositar muito peso nos músculos da região do pescoço e da cabeça. Esta força na região do pescoço é muito mais “pesada” quando o usuário manuseia um tablet que quando opera um laptop ou um desktop.

“Se você pensar na sua posição quando está com o tablet no colo, sua cabeça fica ‘pendurada’, de modo que os músculos do pescoço acabam suportando o peso da cabeça”, diz Jack Dennerlein, diretor do Laboratório de Biomecânica Ocupacional de Harvard, um dos autores da pesquisa.

Apesar da posição de colo ser ruim para o usuário, o estudo informa que quem tem um tablet geralmente troca mais de posição que alguém que está usando um laptop ou um desktop. Isso é uma característica, por incrível que pareça, boa.

Outra conclusão da pesquisa é que a melhor posição para usar o tablet é apoiando o aparelho numa mesa com a tela praticamente em pé do ponto de vista do usuário (posição especificada da figura D). Desta forma, o dono do tablet não terá grandes problemas no pescoço ou na coluna.

O estudo bancado pelo Microsoft cita diversas vezes o tablet da Apple — inclusive, nos posicionamentos sugeridos, o tablet está com Smartcover, a capa magnética para o iPad 2. Pode até parecer um ataque à Apple, mas essa falsa premissa é logo derrubada na conclusão: “As informações deste estudo sugerem que a postura da cabeça e do pescoço podem melhorar o desenvolvimento de acessórios, que otimizem a visualização de ângulos e a elevação do tablet evitando o apoio no colo.”

Os tablets não são os únicos vilões da ergonomia. Outro estudo de 2005 citava uma “doença” chamada “agonia nos  dedos” causada pelo uso do teclado QWERTY de smartphones BlackBerry. Após a utilização intensa, os usuários sentiam os dedos doerem e latejarem.

Veja abaixo algumas dicas sobre posicionamento no uso de gadgets:

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Lá do jornal americano LA Times
Imagem: Reprodução do estudo

Tags : microsoft


Aplicativo permite publicar sua última mensagem no Facebook – mesmo depois de morto
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Juliana Carpanez

Agora você já pode morrer em paz, sabendo que as atualizações do seu perfil no Facebook não ficarão congeladas naquela última mensagem boba: uma reclamação sobre o trânsito, um curtir na última versão exótica de “Ai, se eu te pego” ou um comentário qualquer sobre “Mulheres Ricas”. Mesmo depois da morte sua versão virtual merece dignidade e é isso o que oferece o aplicativo If I Die (se eu morrer).

Quando aceita o programa, você permite que ele publique no Facebook status, notas, fotos e vídeos usando o seu nome. Dá para deixar um vídeo ou mensagens de texto (“uma despedida, sua piada favorita, um segredo guardado há anos ou algum conselho útil”, sugere o serviço). Quando morrer, (você e) o conteúdo vai para o ar.

“Mas como isso será publicado, se eu morri?”, pergunta o leitor sagaz. A mensagem ou vídeo será liberado quando três ou mais pessoas que você escolheu no próprio Facebook reportarem sua partida (e dessa vez não será apenas para o Canadá). O aplicativo garante que ninguém vê o conteúdo antes que o pior aconteça, mas é melhor não sair xingando geral por aí. Vai que.

Aderi para fazer este post – clima de descontração, tal –, mas não hora em que me deparei com a tela em branco, para deixar minha última mensagem, a coisa perdeu a graça. Também não ri com o texto “Juliana deixou uma mensagem no If I Die. Realmente esperamos não ver esse conteúdo em breve…”, publicado em meu mural. Talvez seja melhor deixar seu perfil à própria sorte, mesmo que isso signifique um curtir eterno à música de Michel Teló.


Funcionários de loja da Apple se despedem de colega com palmas em último dia de trabalho
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Guilherme Tagiaroli

Semana passada, tive a oportunidade de visitar pela primeira vez uma loja da Apple nos Estados Unidos e a sorte de presenciar uma situação única: os últimos momentos de um funcionário da Apple.

A loja estava cheia de pessoas e quase todos os funcionários estavam ocupados em atender: compradores, donos de produtos da Apple com dúvida ou simplesmente usuários que ficam na loja para roubar internet sem fio – as lojas da Apple (ao menos as duas que visitei) têm internet na faixa e aberta!

De repente, toda a loja para e os funcionários abrem uma espécie de corredor e começam a bater palma. Sem saber o que estava acontecendo, fiquei olhando com cara de bobo. [Originalmente, os funcionários da Apple só aplaudem os clientes na estreia de produtos novos (iPad, iPhones, etc)]. Até pensei que alguém tivesse comprado um lote de 10 iPads e, por isso, a euforia. Mas não. Perguntei a um funcionário o que era aquilo e ele respondeu: “É o último dia dele”, disse apontando para uma pessoa que atravessava o corredor.

— “Como assim? Vocês batem palma quando um funcionário é demitido?”, questionei.

— “Não. É que ele foi transferido para outra Apple Store. A gente faz isso como forma de reconhecimento, pois aqui somos como uma grande família”, justificou o vendedor que estava me atendendo. (Abaixo, um trecho do momento de despedida do funcionário da Apple. O funcionário remanejado para outra Apple Store é o de blusa cinza no meio do vídeo).

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/12450281[/uolmais]

As lojas da Apple são conhecidas pelo bom atendimento aos clientes. Geralmente, o funcionário atende apenas um cliente por vez, mesmo com a loja cheia. E quem compra qualquer produto lá tem direito a um pequeno treinamento com dicas e macetes para aproveitar bem o eletrônico.

A concorrência para trabalhar em uma Apple Store é tão grande que em 2009, por exemplo, a concorrência era maior que entrar na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Naquele ano, 10 mil pessoas prestaram uma espécie de concurso para trabalhar lá, mas apenas 200 foram aceitas. Ou seja, só 2% foram aprovados.

Enquanto isso, em 2009, 29 mil pessoas estavam concorrendo a 2 mil vagas em Harvard. Isso representa uma taxa de aprovação de 7%.

Funcionários da Apple Store recepcionam comprador do iPad 2 em loja da Apple na Europa

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Filmado toscamente pelo autor do post lá na Apple Store, Fashion Show em Las Vegas (EUA).

Imagem: Martin Bureau/AFP


“Turma da Mônica” protesta contra lei antipirataria dos EUA: Sopa, só da Magali
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Guilherme Tagiaroli

Várias empresas de tecnologia (como Google e Wikipedia) estão expressando nesta quarta-feira (18) a insatisfação contra dois projetos de lei nos Estados Unidos chamados Sopa (do inglês, lei para parar com a pirataria online),  e Pipa (do inglês, lei para proteger a propriedade intelectual) . A gigante das buscas colocou um link em sua página inicial em inglês para que os usuários pudessem protestar, enquanto a Wikipedia fechou todo o conteúdo disponível na língua inglesa em protesto.

No entanto, na tarde desta quarta-feira, a campanha contra a Sopa recebeu apoio de uma ilustre turma do barulho muito levada, que apronta várias confusões. Acertou, se você pensou na simpática Turma da Mônica! (Não, infelizmente, não foi o site dos “Batutinhas” ou de qualquer outro filme infantil da “Sessão da Tarde”).

Maurício de Sousa, criador dos personagens, “bloqueou” o conteúdo do site da “Turma da Mônica” e colocou uma mensagem de repúdio aos projetos de lei:

“O site da Turma da Mônica ficará vinte e quatro horas fora do ar por não concordar com as limitações que os projetos de lei Sopa e Pipa, que serão votados em fevereiro no congresso dos Estados Unidos, imporão à internet mundial.” O criador da “Turma da Mônica” ainda argumenta que a lei poderá censurar, sem notificação, sites como Google, Twitter ou Facebook.

No fim do texto de protesto, Sousa conclui: “Por aqui, a única Sopa que apreciamos é a que a Magali toma; e Pipa, só a amiga da Tina ou aquela que voa livre pelos céus.”

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Lá do site da Turma da Mônica

Imagem: Divulgação


Aplicativo “Angry Brides” denuncia cobrança de dotes por casamento (e joga sapatos nos noivos)
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Ana Ikeda

O nome não poderia ser mais adequado: o aplicativo “Angry Brides” (Noivas Nervosas) é inspirado em “Angry Birds”, jogo da Rovio que virou febre no mundo. Mas além da diversão, o objetivo do game é fazer um alerta social: denunciar a prática ilegal de cobrança de dotes por casamentos – lá nos países do sul asiático (principalmente, na Índia).

Segundo a “Reuters”, uma tradição antiga nessa região é a entrega de presentes da família da noiva para o noivo (joias, roupas, carros e dinheiro) para que ele cuide direitinho da moça.

Proibido há mais de 50 anos, o costume ainda é recorrente e o problema é que acaba virando extorsão. A família do noivo continua exigindo mais presentes e dinheiro depois da cerimônia de casamento, abusando física e psicologicamente da mulher. Muitas delas acabam cometendo suicídio… Há casos em que as recém-casadas são assassinadas (!!!).

Mesmo com o intuito para lá de nobre, o Angry Brides é um jogo bom para… descontar a raiva nos noivos.

Você escolhe a arma (quatro tipos de sapatos) e arremessa nos pretendentes. Se acertar, ganha dinheiro. Você vai acumulando a quantia (que é descontada do dote) e depois publica no perfil do Facebook.

Você pode não morar na Índia, mas vai querer jogar uns sapatos neles… Acesse aqui o link para o jogo no Facebook.

Lá da Reuters.

Imagens: Reprodução


iPoo: Artista digital usa logo da Apple como inspiração para design de vaso sanitário
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Ana Ikeda

“Talvez você nunca tenha pensado nisso, mas o logotipo da Apple tem o formato perfeito para um vaso sanitário.” Antes que você ache que ficamos loucos aqui no Gigablog e estamos querendo comprar briga com os fanboys (os fanáticos pela empresa de Steve Jobs), vale dizer que a ideia é de Milos Paripovic, um artista digital que não morre de amores pela fabricante. Não mesmo.

A privada foi batizada de iPoo (Poo, em inglês, é “cocô”) e é apenas uma sátira. Não está à venda, nem é de verdade. Digamos, é apenas um “conceito” (muito bem feito). Na descrição do objeto, Paripovic deixa isso bem claro: “Mesmo que seja branco e tenha apenas um botão, não significa que é um produto da Apple. Ao contrário de alguns produtos da Apple, esse vaso sanitário tem suporte completo a Flash Flush (dar descarga, em inglês).” Dãããã!

O criador do vaso sanitário, inclusive, reclama dos blogs que escreveram sobre o iPoo e cobraram recursos especiais (lavagem intestinal… ventilador refrescantes… hahah). “Fiz isso porque do contrário não faria sentido dizer ‘Essa privada tem as mesmas funções que qualquer privada comum, e custa apenas o dobro’”. Rá!

Ah, e o designer garante, gente: a tampa da privada é mais fina que a um MacBook Air.

Lá do Twitter.

Foto: Divulgação


Anúncio cobra US$ 5 por namorada no Facebook (mas só por dez dias)
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Juliana Carpanez

A personagem do dia na internet (ou pelo menos das últimas horas) é Cathy, uma loira bonita que publicou na web a seguinte proposta : “Serei sua namorada no Facebook por dez dias a US$ 5”. O anúncio foi feito no Fiverrr, um site onde os internautas propõem as mais diversas esquisitices que fariam por cincão (“tomarei uma decisão difícil por você”, “analisarei seu sonho” e por aí vai). Pouca zoeira?

A real identidade de Cathy01 é desconhecida. É capaz de, em alguns dias, uma garota chamada Debra (ou Maria, Camilla, Sarah…) usar o Facebook para dizer que, na verdade, ela é aquela garota loira da foto acima. Enquanto isso não acontece, a gente fica com as informações associadas ao perfil da jovem: 23 anos, estudante, mora em Nova York.

Se o pagante quiser, ela ainda se propõe a escrever algumas mensagens (no máximo 3) no perfil dele para deixar alguém com ciúme. Com o sucesso do anúncio, Cathy (ou a pessoa por trás da foto) já pode até inflacionar o serviço.

Lá do Washington Post
Foto: Reprodução/Fiverrr


Google desfoca imagem de tombo captada pelo Street View em MG
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Ana Ikeda

Menos de 24 horas depois do “sucesso” nas redes sociais de um tombo “feio” captado pelo serviço Street View, o Google alterou a imagem e desfocou todas as cenas que mostravam a mulher caindo na calçada. No entanto, mesmo com os borrões, é possível intuir que se trata de uma queda (veja abaixo).

As imagens da “mulher de blusa laranja” começaram a ser compartilhadas na tarde da quarta (11) no Twitter e Facebook. Ao acessar o link do Street View com as imagens em 360º da rua Flor de Espatódia (Belo Horizonte), era possível ver a pedestre caminhando normalmente. Ao clicar na imagem e avaçar na rua, ela aparecia caída de cara no chão (a imagem seguinte estava disponível até ontem):

O mais provável é que o Google tenha aumentado o desfoque na imagem (o rosto da mulher já não aparecia) por entender que se tratava de conteúdo ofensivo.

Aliás, problemas em imagens no serviço Street View podem ser relatados por meio de um link (para lá de discreto) que fica na parte inferior das fotos. O usuário é levado a um formulário, no qual descreve qual é reclamação (placa de carro ou rostos visíveis, conteúdo impróprio ou mesmo erro nos dados da foto).

Lá do Twitter e Facebook

Imagens: Reprodução