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Policial está sendo investigado por mobilizar dez agentes para procurarem iPhone roubado do filho

Guilherme Tagiaroli

Michael Meehan trabalha como chefe de polícia em Berkeley (Estados Unidos) e está sendo alvo de muitas críticas na cidade por algo que aconteceu no início do ano. Ele está sendo investigado por ter mobilizado dez agentes para uma busca do iPhone de seu filho que fora roubado.

Tudo começou no dia 11 de janeiro, quando o filho de Meehan notou que alguém roubou seu iPhone — o aparelho estava dentro de seu armário em um colégio de Berkeley. Prontamente, o garoto avisou o pai que, utilizando o aplicativo Find my iPhone, conseguiu rastrear o endereço em que supostamente estava o aparelho de seu filho. Eles chegaram até o local, mas o aparelho não estava lá.

Ao todo, Meehan mobilizou dez pessoas, sendo algumas de sua equipe e outras da equipe de combate ao tráfico para a busca do iPhone.

De acordo com a reportagem do site americano “SF Gate”, quatro dos dez agentes que foram mobilizados receberam ainda hora extra (precisamente duas horas extras) em função da ocorrência. Como a busca ocorreu após a meia-noite, o turno de alguns deles terminou enquanto eles estavam na épica busca do iPhone do filho do chefe.

Para piorar a situação, o chefe de polícia ainda está sendo acusado de enviar um agente até a casa de um jornalista para forçá-lo a mudar uma matéria sobre um assassinato.

No fim das contas, quem saiu no prejuízo foram os moradores de Berkeley. Além de terem ficado com pouco efetivo durante a operação (que, inclusive, nem achou o iPhone), o governo local está pagando uma empresa independente para investigar o caso e investindo em treinamentos de relações públicas para os policiais.

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Lá do SF Gate via Gizmodo US

Imagem: Reprodução/SF Gate