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Arquivo : outubro 2012

Estudo associa uso intenso do Facebook a (mais) peso e (menos) dinheiro
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Juliana Carpanez

batman robin facebook dinheiro e peso Saia do Facebook e emagreça! Deixe as redes sociais e fique rico! As ofertas – com tom de exagero, claro – baseiam-se em um estudo acadêmico, segundo o qual as redes sociais aumentam a autoestima de seus usuários (bom!), fazendo assim com que eles tenham menos autocontrole (ruim!). A pesquisa associa o uso intenso do Facebook à massa corporal mais alta e também a um índice maior de dívidas com cartões de crédito (muito ruim!).

O estudo conduzido por Keith Wilcox (professora de marketing da Columbia Business School) e Andrew T. Stephen (professor assistente de administração na Universidade de Pittsburgh) será publicado em 2013 no “Journal of Consumer Research”, segundo seus autores. Suas afirmações são baseadas em cinco experimentos, segundo os quais o aumento momentâneo de autoestima — causado pelos amigos nas redes sociais – leva a toda essa bagunça aí do começo do texto.

Confira abaixo um resumo de cinco descobertas feitas pelo estudo. Você também pode ver aqui a pesquisa completa, inclusive com a forma como foram feitos esses levantamentos.

1 – Redes sociais e autoestima
Após testes com cem voluntários (57% mulheres), os pesquisadores concluíram que navegar por redes sociais melhora a autoestima daqueles que têm laços fortes de amizade com outras pessoas nesses sites – no caso do estudo, o Facebook. O mesmo não acontece com quem tem um círculo fraco de amigos no ambiente online.

2 – Espelho, espelho meu
Testes com 180 voluntários mostraram que o aumento da autoestima mencionado no primeiro estudo está associado à forma como as pessoas se mostram no ambiente virtual. Aqueles estimulados a prestar atenção na forma como se exibem na rede apresentaram melhor autoestima durante o estudo que o segundo grupo (concentrado não nas informações que divulgavam, mas naquelas que recebiam de seus amigos virtuais).

3 – Autocontrole. Ou não
Para essa etapa do estudo, foram feitos testes com 84 voluntários, com o objetivo de relacionar o uso das redes sociais ao autocontrole, considerando comida – ou como a navegação pode influenciar escolhas não saudáveis na alimentação. A conclusão é: o aumento da autoestima diminui o autocontrole entre esses usuários que têm laços fortes de amizade no Facebook (sempre eles). Nesse contexto, é mais provável que acabem fazendo escolhas pouco saudáveis na hora de comer.

4 – Reforço
Aqui, o objetivo era confirmar a seguinte fórmula, já mencionada. O uso do Facebook aumenta a autoestima entre aqueles com laços fortes de amizades na rede, que por isso acabam apresentando menos autocontrole.

5 – Peso e dinheiro 
Na última etapa, os pesquisadores contaram com 541 voluntários para relacionar o uso do Facebook à redução do autocontrole nas áreas de peso (massa corporal) e finanças. E existe mesmo essa relação (quanto mais tempo no Facebook, mais a pessoa come sem pensar na saúde; quanto mais usam a rede social, mais devem ao cartão). No entanto, não dá para dizer que o Facebook é a origem desses problemas, que podem ter começado (muito) antes de o usuário conhecer as redes sociais.


Vídeo retrata comportamento (chato) de um usuário (chato) de Android
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Juliana Carpanez

O cara chato do vídeo abaixo representa um usuário (reforçando: chato), que passa a vida pregando a favor do sistema operacional Android. E contra o iPhone, claro. Trata-se de uma propaganda em inglês da empresa australiana Mobile Phone Finder (ajuda o usuário a escolher aparelhos e planos), que provavelmente fará os usuários de iPhone rirem e os de Android se irritarem. Diga-me se gostou ou não do vídeo, que eu te direi quem és.

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/13408127[/uolmais]

O chatão questiona como o amigo chegou até o restaurante usando o Apple Maps. Também insiste em saber como alguém enxerga na “telinha” do iPhone, critica a namorada por não ter a tecnologia NFC (comunicação por proximidade), prega aos quatro ventos que só precisa de um cabo padrão micro USB para carregar o celular, defende que “não é cópia se é melhor”. Também garante, entre outras coisas, que “sem Steve Jobs, a Apple vai ladeira abaixo”.

Destaque para o trecho iniciado aos 47 segundos, que pode mesmo fazer rir ou irritar. De novo: a reação, aqui, depende de qual é seu sistema operacional favorito. Lembrando que o vídeo acima é uma “obra de ficção e qualquer semelhança com nomes, fatos ou acontecimentos terá sido mera coincidência”. Ou não.


Suposto iate desenhado por Steve Jobs é visto pela 1ª vez na Holanda, segundo site
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Ana Ikeda

O site “One More Thing” alega ter flagrado uma das últimas “obras” do Steve Jobs: um mega-iate. O barco era um dos projetos pessoais do cofundador da Apple, segundo sua biografia escrita por Walter Isaacson. Chamado de “Venus”, o iate estaria atracado na cidade Aalsmeer, na Holanda.

“Venus” teria levado seis anos para ser criado e construído. Jobs teve a colaboração do designer francês Phillipe Starck no projeto. A embarcação tem cerca de 80 metros de comprimento, um luxuoso terraço com uma grande jacuzzi e iMacs de 27 polegadas para controlar a navegação. O casco é feito de alumínio, o que confere ao barco mais leveza e agilidade do que outros de mesmo tamanho.

A descrição contida na biografia escrita por Isaacson parece estar de acordo com o que vemos no vídeo do iate. Veja o trecho:

Como era de esperar, o iate planejado era elegante e minimalista. Os conveses de teca eram perfeitamente planos e não poluídos por acessórios. Como numa loja da Apple, as janelas das cabines eram grandes vidraças, quase do  piso ao teto, e a sala de estar principal era projetada para ter janelas de vidro de doze metros de comprimento e três de altura. Ele fizera um engenheiro-chefe das lojas da Apple projetar um vidro especial, capaz de oferecer suporte estrutural. Àquela altura, o barco estava sendo feito pela Feadship, empresa holandesa que constrói iates sob encomenda, mas Jobs ainda mexia no design. ‘Sei que é possível que eu morra e deixe Laurene com um barco pela metade’, disse. ‘Mas preciso continuar a trabalhar nele. Se não fizer isso, é como admitir que estou para morrer’.”

“De Vries” seria um dos estaleiros da Feadship, segundo o “Verge”, mais um indício de que “Venus” tem chance mesmo de ser o iate projetado por Jobs.

Segundo o “Cult of Mac”, a viúva de Jobs, Laurene Powell, e seus três filhos teriam visitado Aalsmeer para a “inauguração do” iate. Ainda de acordo com o site, aqueles que trabalharam na construção do iate teriam sido presenteados com iPods shuffles.

Lá do Verge e Cult of  Mac.

Imagens: Reprodução/YouTube e Reprodução/Bas van der Ploeg.


Centenárias “brigam” nos EUA por título de usuária mais velha do Facebook
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Ana Ikeda

Não faz muito tempo que Mark Zuckerberg, criador do Facebook, tirou uma foto junto com Florence Detlor, 101, na ocasião em que a idosa ganhou o título de “usuária mais velha do Facebook”. Mas agora outra mulher, Maria Colunia Segura-Metzgar, 105, alega ser dela o tal posto.

À esquerda, Florence Detlor, 101, aparece junto de Sheryl Sandberg e Mark Zuckerberg, respectivamente COO e CEO do Facebook. À direita, Maria Colunia Segura-Metzgar, 105, que quer o título de usuária mais idosa da rede social

Maria (ou “Mary”, seu apelido) teve de “rejuvenescer” alguns anos para conseguir fazer o cadastro na rede social. Seu neto, Anthony Segura, 60, responsável por criar o perfil de Mary, disse que o sistema não aceitou a data de aniversário dela, então a solução foi colocar a data máxima disponível, o que deixou a idosa, na época com 104 anos de idade, registrada com 101 anos. “Agora o Facebook diz que ela tem 102 anos, quando na realidade ela tem 105”, explicou o neto de Mary à “ABC News”.

Mary, que mora em Albuquerque, nos Estados Unidos, costuma acessar o Facebook quando é visitada pelo neto, que empresta um iPad para ela atualizar o perfil. Ela tem 86 amigos, muitos deles são seus bisnetos e tataranetos.

Uma das atualizações recentes de Mary foi, adivinhe só, um álbum das fotos da festa de seu aniversário de 105 anos.


Lá da ABC News.

Foto: Reprodução/Facebook.


Twitter “apela” e usa chamada para tentar “tirar uma casquinha” de audiência do Facebook
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Flávio Carneiro

Em outubro deste ano, o Facebook alcançou a marca de 1 bilhão de usuários. E, pelo jeito, o Twitter, que ainda está com “apenas” 500 milhões de usuários cadastrados, está querendo tirar uma casquinha da popularidade do Facebook. Afinal, não é todo mundo que consegue reunir tudo isso de gente, nem virtualmente (veja aqui o que é possível fazer com essa quantidade de pessoas).

Chamada (com destaque) na página do Twitter sugere integração de conteúdo com o Facebook

A tentativa do Twitter, de explorar a força do Facebook, acontece na forma de um “convite” para usuário a compartilhar o conteúdo automaticamente no Facebook. Para fazer com que os internautas integrem os posts das duas páginas, uma chamada, do próprio Twitter, está aparecendo no canto superior esquerdo da linha do tempo na rede social com a frase “Envie Tweets para o Facebook”.

Quando o internauta ativa o recurso, as postagens do Twitter aparecem sozinhas na conta do Facebook da pessoa. É aí é que esta a sacada: se outros usuários clicarem no post, são levados para a página original no Twitter.

Antes, era preciso explorar as configurações (aquele botãozinho redondo lá no canto) da página para “juntar” as duas redes.

Não é de hoje que já possível automatizar os posts entre as duas redes sociais (se você não sabe como fazer isso, clique aqui) de forma que as postagens no Twitter apareçam automaticamente no Facebook. Dessa maneira, você economiza tempo e não precisa mais publicar a mesma coisa nas duas redes sociais.

Mas para quem é adepto das integração, é uma boa pensar qual a utilidade de estar nas duas redes sociais ao mesmo tempo se o conteúdo é igual, né.


Adolescentes nunca viram um quarto dos amigos que adicionaram no Facebook, diz estudo
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Ana Ikeda

DataGigablog revela: adolescentes não estão nem aí para a privacidade e adicionam qualquer estranho à lista de amigos no “Face”. Isso poderia soar exagerado, não fosse uma pesquisa do Ofcom, órgão regulador da mídia britânico. Ela revela que um quarto dos amigos que adolescentes entre 12 e 15 anos têm no Facebook nunca foram vistos pessoalmente.

O número médio de amigos deles em redes sociais, aponta a pesquisa, é de 286 contatos. Ou seja, isso significa que em média cerca de 72 estranhos estão entre as pessoas adicionadas como amigos. É muita gente.

A pesquisa chamada “Crianças e Pais: relatório do uso de mídias e atitudes” mostrou ainda que oito em cada dez adolescentes britânicos que têm acesso à internet possuem perfis em redes sociais.

Além disso, na questão da segurança online, menos da metade dos pais britânicos disse possuir ferramentas de controle parental nos computadores em suas casas.

Que perigo…

Lá do Guardian.
Imagem: Getty Images.


Só para lembrar: seu telefone celular é sujo, muito sujo
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Juliana Carpanez

Caso você ainda não saiba, seu telefone celular é sujo. Muito sujo. A gente já fez um vídeo com o Dr. Bactéria mostrando isso, mas não custa lembrar (no vídeo, logo aí embaixo, a conclusão foi que aparelhos têm o DO-BRO de bactérias que sola de sapato). Em reportagem publicada nesta terça-feira (23) no “Wall Street Journal”, um médico alerta que essa sujeira pode causar gripe, conjuntivite e até diarreia. Sério.

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/12064648[/uolmais]

“Algumas coisas que consideramos itens pessoais são mais públicas do que podemos imaginar”, afirmou ao “WSJ” Jeffrey Cain, presidente da Academia Americana de Médicos de Família, que também trabalha no Hospital Infantil do Colorado. Michael Schmidt, especialista em microbiologia e imunologia da Universidade de Medicina de South Carolina, faz coro: “Estamos alimentando essas pequenas criaturas. Todos já vimos aquele óleo que fica na tela [do celular]. Onde há óleo, há germes”, conclui. Que nojinho!

O melhor produto para limpar o aparelho – como indicou o Dr Bactéria no teste acima – é o álcool isopropílico. Um estudo realizado pelo laboratório HML, para a reportagem do “Wall Street Journal”, mostrou que o álcool apresentou de fato os melhores resultados de limpeza no teste de oito aparelhos i-mun-dos, eliminando 100% das bactérias.

Se nada disso o impressionou, então você é forte o bastante para ver as imagens abaixo. Contém altos índices de sujeira – assim como seu telefone celular. 🙂


Foto sexy de estudante “gordinha” faz sucesso no Facebook em debate sobre beleza
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Ana Ikeda

Na foto abaixo está Stella Boonshot, uma estudante de Nova York. A imagem, originalmente publicada no The Body Love Blog (Tumblr no qual Stella debate autoestima e aceitação do próprio corpo), foi parar no Facebook de um fotógrafo que a encontrou por acaso na rua. A página chamada “Humans of New York city” (Humanos da cidade de Nova York) acabou despertando a atenção de quase meio milhão de usuários na rede social, que curtiram a foto de Stella, que já tem mais de 21 mil compartilhamentos.

 

No post original, Stella faz duras críticas ao padrão de beleza “magro” contemporâneo. “AVISO: A foto pode ser considerada obscena porque o assunto não é magro. E como todos sabemos, apenas pessoas magras podem mostrar seus estômagos e celebrar a si mesmos. Bem, eu não vou defender isso. Esse é meu corpo. Não o seu. MEU. Significa as escolhas que eu fiz, não tem m**** nenhuma a ver com vocês. Meu tamanho não tem m**** nenhuma a ver com vocês”, escreveu Stella.

Mesmo com o desabafo, a foto da estudante despertou comentários negativos – muitos deles no post do Facebook. “Cansado de p**** gordas que tentam justificar o fato de serem obesas e doentes porque são muito preguiçosas para fazer exercícios”, diz um dos comentários no post.

Aos críticos, Stella é clara. “O corpo é meu, conviva com isso. E f****-** todos que tentarem degradar o meu ser e autoestima com comentários maldosos e ações”, avisa.

Porém, depois de tanta repercussão da foto no Facebook, a estudante decidiu pelo fim do The Body Love Blog. “Com uma audiência mais ampla, não estou certa de que me sinto confortável em compartilhar TODA a minha vida e pensamentos com todo mundo”, disse.

Lá do Daily Mail.

Foto: Reprodução.


Programador diz ter contratado mulher para bater nele quando acessasse o Facebook
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Ana Ikeda

Já parou para calcular quantas horas de trabalho você perde dando uma espiada em redes sociais? Maneesh Sethi, um programador em San Francisco (EUA), fez isso. Depois de chegar à conclusão de que perdia cerca de 19 horas por semana olhando sites como o Facebook, ele afirma em seu blog, o “Hack the System”, ter tomado uma medida drástica: contratou uma mulher para bater na sua cara toda vez que ela o flagrasse acessando redes sociais. Pior: ele diz que isso o ajudou a quadruplicar sua produtividade.

Sethi diz ter usado o aplicativo Rescue Time para medir o tempo que gastava trabalhado. O programa, que mede o tempo gasto em cada software e site, indicou um índice de produtividade de apenas 38%, o que equivaleria a 19 horas sem fazer nada útil.

Pelo que descreve no post, Sethi trabalha sozinho, não tem aquela “figura de autoridade” (no caso, um chefe) para cobrá-lo. Daí surgiu a ideia de colocar um anúncio em classificados online procurando alguém que pudesse desempenhar esse papel.

No anúncio, Sethi dizia procurar alguém que pudesse trabalhar ao lado dele durante uma semana, observando tudo que acontecia na tela de seu computador. “Quando eu desperdiçar meu tempo, você terá de gritar comigo ou, se necessário, me estapear”, escreveu.

Uma mulher identificada apenas como “Kara” topou a tarefa (pela qual recebeu US$ 8 por hora). O experimento mostra que ela chegou a dar ao menos um tapa na cara de Sethi. A produtividade, diz o programador, teria aumentado para 98%.

O programador diz que não foram propriamente os tapas que colaboraram com o melhor desempenho no trabalho. Kara também ajudava dando “feedback” sobre o que ele escrevia e ajudava a completar frases, adicionando um “elemento social” ao trabalho que ele fazia.

A história, com viés claramente cômico, pelo menos é didática. Menino, larga esse Facebook e vai trabalhar!


Lá do Hack the System.

Imagem: Reprodução.

 


Google libera imagens de data centers e revela personagens do “Star Wars” como funcionários
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Guilherme Tagiaroli

O Google publicou imagens de centros de dados (data centers) da empresa em todo o mundo. A empresa, inclusive, liberou um site específico para que os usuários consigam ver alguns detalhes da infraestrutura dos lugares que guardam os e-mails do Gmail ou dos vídeos do YouTube.

Porém, um recurso que acabou tendo menos destaque é o fato de agora ser possível fazer uma navegação no estilo “Street View” pelos centros de dados do Google. E foi, por meio desta funcionalidade, que um leitor da revista americana “The Atlantic” achou um stormtrooper supostamente trabalhando como segurança do data center do Google de Lenoir, na Carolina do Norte (EUA). Para quem não sabe, os stormtroopers são soldados clonados de elite presentes no filme “Star Wars”.

Além disso, há ainda um pequeno robô R2-D2 também da série “Star Wars”. Na saga do diretor George Lucas, o robô é responsável por consertar astronaves.

Os personagens claramente são um “easter egg” (pegadinha) do Google — aliás, ainda não existe legislação trabalhista específica sobre direitos e deveres de robôs ou de clones, né?. A expressão americana é usada para designar pequenas dicas, pistas ou brincadeiras escondidas que remetem a uma charada ou piada.

No álbum abaixo, do ano passado, é possível ver algumas pegadinhas presentes em sites ou programas, veja abaixo:

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Lá do The Atlantic e do Street View

Imagem: Reprodução