Blog do UOL Tecnologia

Arquivo : fevereiro 2013

“Smartphones são brochantes”, diz cofundador do Google usando o Glass
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Ana Ikeda

A saga de Sergey Brin para convencer o mundo de que o Google Glass, aqueles óculos que deixam as pessoas com ar de ciborgue, é a oitava maravilha do mundo não para. Dessa vez, em uma conferência no TED (série de palestras sobre Tecnologia, Entretenimento e Design), o cofundador do Google foi bastante didático ao criticar as limitações dos smartphones frente aos óculos futuristas da empresa: “É, assim, brochante”.

Para entender como ele chegou a essa conclusão, Brin falou de como pensava sobre a tecnologia no passado. “Quando começamos há 15 anos, minha visão era a de que a informação viria até você conforme você precisasse dela”, disse.

A questão para ele é que ao olhar para nossos smartphones em busca de informações, nos desconectamos das outras pessoas. “É dessa forma que você interage com as pessoas? O futuro conectado são apenas pessoas andando, curvadas, olhando para baixo, esfregando um pedaço de vidro”, questionou Brin, um tanto perspicaz.

Captou a comparação?

“É, assim, brochante. É isso que você deveria fazer com o seu corpo?”, indagou.

Vale lembrar que o Google Glass, ao contrário de um smartphone, é uma tecnologia para vestir, com intuito de funcionar como uma extensão do corpo. A informação vem até você. Os óculos do Google são capazes de transmitir vídeo ao vivo, com áudio (tem um pequeno microfone embutido), além de ter um pequeno alto-falante, para que a pessoa possa se comunicar com os outros. Eles vêm ainda com sensores como giroscópio, acelerômetro e bússola. Parecido com um smartphone, de qualquer forma…

“Eu tinha um tique nervoso. O celular era meu ‘hábito nervoso’. Se eu fumasse, eu provavelmente fumaria no lugar disso, pareceria mais descolado [que usar o celular] ”, brincou o cofundador do Google. “Mas eu realmente abri meus olhos para ver quando tempo da minha vida passei me isolando em e-mails.”

Já dá para afirmar que o tique nervoso subiu à cabeça, não, Brin? Inclusive, segue nosso apelo abaixo:

Procura-se: foto do Sergey Brin sem Google Glass.

Lá do TED.

Foto: Reprodução/James Duncan Davidson/TED.


Site interativo inspirado em Photoshop acaba com produtividade do usuário
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Flávio Carneiro

Com fundo igual ao do Photoshop, usuário pode tirar elementos da tela

A agência americana OKFocus, que cria conteúdos para a web, lançou um site (incrivelmente) interativo. Inspirada no editor de imagens Photoshop, a empresa elaborou uma página em que o usuário pode utilizar as “ferramentas” para editar uma animação da banda Tanlines.

Aparentemente, a página não tem nenhuma função prática. Mas nem por isso ela se torna menos legal. Enquanto os integrantes da banda tocam a música “Not the same”, o internauta pode fazer o guitarrista sumir (e junto com ele o som da guitarra), fazer o vocalista desaparecer (junto com a voz). Se quiser um pouco de silêncio, é só tirar todo mundo da tela.

Mas aí quem conhece o software Photoshop pode pensar: “OK, mas nem só de ferramentas vive o programa”. Exatamente, meu caro Watson. O site, como se a interatividade até aqui não fosse o suficiente, ainda oferece a possibilidade do usuário trocar o fundo da animação, aplicando outras “camadas”.

No fim da música, ainda há um link para baixa a melodia no iTunes. Já está bom, né? Agora eu vou lá passar horas brincando e jogar minha produtividade pela janela. Se você também quiser deixar suas tarefas de lado, clique aqui para acessar a página.


Britânica diz ter marcado casamento mesmo sem ter noivo – ela quer achar um pelo Facebook
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Ana Ikeda

Ansiosa para casar? Mas nem de longe essa sua vontade se compara à da britânica Samantha Young, 47. Ela já tem todo seu casamento planejado: comprou a aliança, chamou as damas de honra, escolheu o bolo, contratou a limusine e até marcou a data da cerimônia (que deve ocorrer em abril). Detalhe: ela ainda não tem um noivo, nem mesmo um namorado. Mais um detalhe: ela está usando o Facebook para encontrar um. Pois é.

Se você achou a história bizarra, espere um pouco que ela fica ainda pior: Samantha diz que não quer casar (de verdade). “Precisa-se de noivo para uma falsa cerimônia de casamento. Intrigado? Leia mais. Eu quero uma cerimônia de casamento sem ter de me casar de fato”, escreve a noiva em seu perfil no Facebook.

Samantha, pelo menos, admite que a ideia é heterodoxa. “Sim, eu sou maluca. Suas tarefas serão nossa primeira dança e se divertir. Você pode trazer o seu padrinho. Se estiver interessado, mande uma mensagem privada”, prossegue.

Entre as exigências da noiva, estão a de que o noivo tem de ser solteiro (ah vá!), ter mais ou menos 1,80 m de altura e idade entre 40 e 50 anos.

A explicação de Samantha para o fato é a de que ela está feliz solteira e quer continuar assim. “Estou solteira há bastante tempo e feliz assim. Mas por que não posso fazer isso [casar de mentira]?”, disse ao “Daily Mail”. Além disso, quando jovem, ela se casou já grávida e, sem dinheiro, não teve uma cerimônia como tantas outras noivas.

Então, tudo bem, né?


Lá do Daily Mail.

Foto: Reprodução/Daily Mail.


Uma em cada sete pessoas já enviou SMS “sexual” para a pessoa errada, segundo pesquisa
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Ana Ikeda

Mandar uma mensagem de texto para a pessoa errada já é motivo de vergonha. Imagine então se o conteúdo da mensagem for “picante”. Agora, dados para você sentir vergonha (alheia, esperamos): uma em cada sete pessoas admite já ter mandado um SMS com conteúdo sexual para o destinatário errado, de acordo com uma pesquisa da Mobile Insurance, empresa britânica de seguros.

Dessas mensagens enviadas acidentalmente, um quarto continha IMAGENS sexualmente explícitas. Se você ainda não morreu de vergonha (alheia, esperamos), mais uma informação: um décimo dos entrevistados enviou a mensagem para algum membro da FAMÍLIA. E outro um quarto admitiu que a mensagem foi para no celular do EX.

E como essas pessoas reagiram ao perceber o “acidente”?

Cerca de 44% dos entrevistados disseram ter pedido desculpas ao destinatário errado pelo engano; 39% afirmaram ter ignorado o fato e fingido que nada aconteceu e 11% fingiram que o destinatário errado era o verdadeiro. Imagine a confusão!

Se você quer evitar passar por uma situação tão levemente constrangedora (só que não), o último dado importante: 77% dos entrevistados disseram ter cometido o engano por estar sob influência do álcool.

Portanto:

Lá do Daily Mail.

Foto: Getty Images.


Ferramenta permite fazer com que qualquer site dance ao som de “Harlem Shake”
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Guilherme Tagiaroli

Se você estava escondido nas últimas semanas e não acessou a internet, uma música chamada “Harlem Shake”, do produtor americano Dj Baauer, começou a bombar na rede. Melhor dizendo: não foi bem a música, mas vídeos em que pessoas dançavam ao som de “Harlem Shake”.

Bom, caso você ache trabalho demais fazer um vídeo, subir o “arquivo” em alguma ferramenta de compartilhamento, o que resta a você é utilizar o Harlem Shake for Website.

O serviço conta apenas com um espaço para colocar o endereço de um site e o botão Shake it. Ao acioná-lo, ele acessa a página desejada e chacoalha os elementos ao ritmo de “Harlem Shake”. Como? Fazendo com que menus, textos e imagens se mexam ao ritmo da música “sexy desengonçada”. Detalhe: a execução da música  é feita por tempo indeterminado. Logo, é recomendável fechar a janela aberta após um tempo.

Em tempo, a música “Harlem Shake” já é relativamente antiga (está no YouTube desde agosto de 2012). Porém, segundo o site “Know your meme”, o sucesso dos vídeos inspirados na música veio após um blogueiro ter postado um arquivo com quatro pessoas de fantasia de látex dançado a música. Isso aconteceu em 30 de janeiro.

Após isso, várias pessoas passaram a fazer paródias com a música. Veja abaixo uma delas. Se quiser ver mais, clique aqui:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14288838[/uolmais]

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Lá do Harlem Shake for Website

Imagem: Reprodução


Sem pagamento, webdesigner ataca site que criou para academia de ginástica nos EUA
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Ana Ikeda

Tem empresa e vai lançar um site próprio? Ou é webdesigner e está criando um site para alguém? Veja a seguir até que ponto chegou a relação entre cliente e fornecedor nesse caso bizarro nos Estados Unidos. O site de uma academia de ginástica de São Francisco foi atacado na última sexta (15) pelo seu próprio “criador”, depois que a empresa atrasou em seis meses o pagamento dele.

Segundo o “Huffington Post”, Frank Jonen foi contratado pela Fitness SFpara que fizesse serviços de design no site da academia de ginástica, mas alega estar há seis meses sem pagamento. Como “medida necessária para receber o que lhe é de direito”, conforme ele mesmo escreveu em um manifesto online, desfigurou o site da Fitness SF, impossibilitando o acesso aos serviços da academia.

No lugar da página inicial, Jonen publicou uma carta, já tirada do ar, “pedindo desculpas pela inconveniência” e explicando os motivos para atacar a página. “Somos uma pequena empresa no coração da Europa, razão pela qual provavelmente a Fitness SF acredita que pode esperar até nós perecermos. Você apoia uma empresa que atua dessa maneira?”, escreveu Jonen.

Já a Fitness SF alega ter pago ao webdesigner US$ 5.000 (cerca de R$ 9.809) pela criação do site, que deveria ser concluído em dez semanas. “Ele perdeu vários prazos, incluindo o do lançamento da empresa, em setembro. Em dezembro ele passou o site incompleto e sem funcionar para nossa nova empresa de design”, afirma a empresa em um comunicado.

O site já voltou ao normal nesta segunda-feira. Já Jonen…

Lá do Huffington Post. Foto: Getty Images.


Chubby Checker processa HP em US$ 500 mi por usar seu nome em aplicativo de medir pênis
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Ana Ikeda

Chubby Checker dança “The Twist ” em abril de 2012 durante uma apresentação em Detroit (EUA)

Você pode não conhecer Chubby Checker, músico americano sucesso nos anos 60, mas com certeza já ouviu (e curtiu) os hits “The Twist” e “Let’s Twist Again”. Pois bem, aos 71 anos, Checker está aqui neste post no Gigablog, caro leitor. Por quê? A Hewlett-Packard resolveu lançar o “Chubby Checker”, aplicativo para rapazes medirem o órgão sexual masculino. Em inglês, “chubby” é uma gíria para pênis.

Os advogados do músico pedem uma indenização de US$ 500 milhões (R$ 983 milhões) e alegam que a HP usou o nome de Chubby Checker sem a sua autorização para lançar o aplicativo. Eles dizem ainda que o software “afeta negativamente a marca Chubby Checker e seu valor e vai manchar a imagem que ele trabalha para manter nos últimos 50 anos”.

“Essa ação é para preservar a integridade e o legado que um homem que passou anos trabalhando duro na área musical e ganhou uma posição entre os maiores artistas musicais de todos os tempos”, disse Willie Gary, advogado de Chubby Checker, à “AFP”.

A propósito: o aplicativo Chubby Checker está disponível para dispositivos Palm e dizem revelar o tamanho do órgão sexual masculino a partir do tamanho do sapato que ele usa. Pois é….


Lá da AFP.

Foto: Duane Burleson/AP.


LOLcat: Twitter passa a oferecer suporte à língua da “zoeira dos gatos” na rede social
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Guilherme Tagiaroli

O Twitter demorou a oferecer suporte ao português. Mas o idioma que talvez tenha feito mais falta na rede social foi a “LOLcat” ou a língua da “zoeira dos gatos”.

Implementada nesta sexta-feira (8), o LOLcat é uma língua da internet que, na verdade, é uma versão embaralhada do inglês sempre escrita com letra maiúscula. Quando a palavra em em Lolcat não tem letras embaralhadas, ela tem letras substituídas por outras de mesmo som.

Acima está escrito: “Happy Friday! You can change now your language to lolcat in Settings. Hope you like it” (Feliz sexta-feira! Você agora pode trocar a língua para LOLcat em Configurações. Esperamos que você goste).

Dizem que o idioma é falado pelos gatinhos fofos (ou não) que circulam na internet. Por falta de provas que os gatos não falam, a gente tem que acreditar que está é a linguagem universal dos bichanos da web.

Ao mudar a língua para o “LOLcat” no Twitter, a rede social muda todos os títulos de menus para o idioma, que é muito utilizado em memes escritos em inglês.

“Home” vira “HUM” (Início)
“View my profile page” vira “VIEW MAH PROFILE PUJ” (Ver meu perfil)
“Compose a new tweet” vira “COMPOZE NEW TWEET” (Criar um novo tuíte)
“What’s happening?” vira “WUT HAPPENING?” (O que está acontecendo?)

Para quem já conhece a rede social, o lolcat não muda muito, pois é possível entender, na maioria das vezes, o que está escrito. Na internet, alguns internautas reclamaram que a empresa poderia se dedicar mais a melhorar os aplicativos para smartphone e inserir mecanismos de autenticação mais eficazes para evitar roubos de senha (como o noticiado recentemente).

Se você sabe inglês e curte o LOLcat, há o site Speaklolcat que ajuda a traduzir o inglês convencional para a língua da zoeira dos gatos.

Abaixo alguns exemplos de LOLcat:

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Lá do Twitter

Imagem: Reprodução


Peladões no Facebook: empresa faz concurso para casais publicarem fotos deles nus no site
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Ana Ikeda

Uma companhia de móveis e artigos para casa resolveu fazer uma campanha diferente para o Dia do Namorados (que vai ser comemorado no próximo dia 14 de fevereiro nos países do Hemisfério Norte). Pediu para os clientes postarem no Facebook fotos de si mesmos nus. Isso mesmo: “peladões”.

A ideia da Isak, empresa de origem escandinava que atua no Reino Unido, é que as pessoas façam releituras dos personagens em quadrinhos Blossom e Bill (os simpáticos aí ao lado), criados pela companhia.

Mas parece que o pessoal que segue a empresa no Facebook não curtiu muito a ideia. A fundadora da empresa, Sandra Isaksson, recebeu uma enxurrada de e-mails e mensagens, segundo o “Daily Mail”, reclamando das imagens publicadas (veja abaixo). Foram taxadas de “pornografia”.

“Nós tentamos encontrar os mais parecidos com os nossos personagens vikings atrevidos Blossom e Bill, que sempre estão se divertindo e aproveitando a vida, e não levando tudo tão a sério”, reclamou Sandra. Ela disse ainda que vai manter o concurso até o final. O prêmio será um mix de itens da loja.

E, se depender do Facebook, “toda nudez será punida” mesmo (até a que aparente ser nudez, mas não é…): a rede social tem o costume de apagar fotos de gente nua dos perfis:


Lá do Daily Mail.

Imagens: Reprodução.


Fight! Microsoft ataca “falta de privacidade” no Gmail e lança petição online contra o serviço
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Ana Ikeda

Depois de lançar o Outlook.com, serviço concorrente ao Gmail, a Microsoft resolveu adotar uma postura bastante agressiva para propagandear o produto. Depois de uma pesquisa com alguns usuários de serviços de e-mail, a empresa fez “descobertas assustadoras” sobre o que eles sabiam de privacidade na internet. Resolveu então criar um site com uma petição online para usuários dizerem ao Google “pare de vender meus dados pessoais”. E, claro, sugere que eles usem o Outlook.com, que “respeita” a tal privacidade.

Eis alguns dados da pesquisa, feita pela Microsoft com 1.006 adultos entre 1° e 4 de fevereiro deste ano, publicados pelo site “Marketing Land”:

– Sete em cada dez americanos não sabiam que grandes provedores de e-mail “escaneavam” conteúdo das pessoas dos e-mails para oferecer anúncios direcionados.

– Oito em cada dez americanos consideram a prática uma invasão de privacidade.

– Nove em dez americanos desaprovam a prática.

– Nove em dez americanos disseram que deveria haver uma forma de optar por não ter dados seus escaneados.

– Nove em dez americanos disseram que os provedores de e-mail deveriam ser proibidos de escanear esses dados.

O Google, por enquanto, não comentou a campanha publicitária da Microsoft.

Para os que não querem esperar o Google tomar uma atitude a respeito da petição, seguem algumas dicas abaixo para ajustar as configurações da sua conta e garantir (um pouco) mais de privacidade.


Lá do Marketing Land.

Imagem: Reprodução.