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Arquivo : junho 2014

Tecnologia em automóveis cria a pergunta: seu carro é Apple ou Android?
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Juliana Carpanez

O motorista que passou a vida respondendo à pergunta “álcool ou gasolina?” vai se deparar, nos próximos anos, com um novo questionamento: Apple ou Android? Isso porque os sistemas operacionais CarPlay (Apple) e Android Auto (Google) devem chegar em breve ao mercado automotivo, com a promessa de facilitar a vida e aumentar a segurança do motorista conectado.

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Sistema Android Auto, do Google. Assim como o CarPlay, é preciso conectar smartphone compatível para visualizar dados na tela do painel

Mas, como já acontece no universo tecnológico, é preciso fazer uma escolha. Se o seu próximo carro tiver a plataforma Android, você provavelmente não conseguirá acessar, quando estiver atrás do volante, o conteúdo da loja de músicas iTunes (Apple). Se a escolha for pelo CarPlay, compatível com o iPhone, o conteúdo do smartphone Android é que ficará prejudicado.

As duas plataformas – ainda não disponíveis no mercado – prometem basicamente o mesmo. O automóvel sairá de fábrica já com o sistema operacional e uma tela sensível ao toque instalada no painel. O motorista conectará seu smartphone ao carro, e as informações serão exibidas no display – assim, o automóvel “conversará” com os gadgets e acessará informações da nuvem.

Na prática, com poucos cliques ou comandos de voz, o usuário verá na tela do painel mapas e instruções de navegação. Poderá também escolher suas músicas online, realizar chamadas, ditar mensagens de texto, ouvir o conteúdo desses torpedos e fazer tudo aquilo que os motoristas já fazem hoje, com o celular na mão, colocando em risco a segurança.

Para tirar proveito de tudo isso, será preciso fazer uma escolha, pois eletrônicos e automóveis têm de falar a mesma “língua”. Resta aos usuários viverem mais esse dilema tecnológico (digno da hashtag #classmediasofre) e torcer para a criação de um sistema automotivo com tecnologia flex (a Audi, por exemplo, já anunciou que vai integrar as principais funções das duas plataformas no sistema Multi Media Interface).


Estudo comprova o que você sabe: bicho adora destruir fios de eletrônicos
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Juliana Carpanez

Pela imagem divulgada no estudo, fios de eletrônicos atraem até aves exóticas

Pela imagem divulgada no estudo, fios de eletrônicos atraem até aves exóticas =D

Um estudo divulgado pela seguradora norte-americana SquareTrade traz dados relevantes para quem tem animal de estimação (essas informações podem ser jogadas na cara – ou no focinho – dos pets, sempre que o dono achar conveniente). O levantamento aponta que, nos Estados Unidos, os bichinhos já destruíram os eletrônicos de 28 milhões de pessoas.

Como os habitantes de lá chegam a 318,9 milhões, os pets que curtem tecnologia (no mau sentido) teriam vitimado 8,8% da população dos EUA (mas lembre-se: nem todos têm um bicho de estimação). Essa proporção calculada pelo Gigablog não aparece na pesquisa.

Os eletrônicos favoritos dos destruidores são: fios (41%), smartphones (30%), laptops (12%) e controles de videogame (12%). Os acidentes envolvendo celulares inteligentes apresentam muitas “modalidades”: desde o aparelho ser derrubado da mesa por um bicho até animais que urinam ou vomitam sobre o telefone.

Nessa história, os principais vilões são os cachorros do sexo masculino (86%). Entre os entrevistados, 19% acreditam que seus animais destruíram um eletrônico de propósito, quando estavam bravos com o dono.

É questionável a metodologia da pesquisa – que, na prática, ouviu 1.012 donos de cães e/ou gatos. Isso porque a publicação, seguindo um conceito bem vira-lata, cita como “fontes adicionais” diversos outros levantamentos feitos em anos diferentes. Entre eles, um censo de 2006.


Em sátira, carro do Google perde controle e atropela gatinhos e humanos
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Guilherme Tagiaroli

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O Google apresentou recentemente o protótipo de um carro que dirige sozinho, e que não tem nem volante nem pedal. Todo mundo elogiou a iniciativa, pois era comum pensar em um carro que voasse, mas ninguém tinha imaginado um veículo que faz tudo sozinho. No entanto, um programa de TV norte-americano considerou (de forma divertida) os problemas que o carro autônomo podem causar.

Um vídeo veiculado no “Conan” (talk-show de entrevista norte-americano) mostra casos em que o carro do Google pode não funcionar bem e causar tragédias.

O vídeo mistura cenas reais de divulgação com outras encenadas por atores. Logo no início, enquanto um dos atores está dentro do carro, o veículo passa por cima de um gato. Depois, enquanto essa pessoa dá um depoimento sobre a experiência, um garoto é atropelado logo atrás dele.

googleselfdrive

No vídeo ainda é mostrado mais um atropelamento de gato (que fica preso na roda, coitado!) e um caso de explosão do veículo em caso de pane. Enquanto isso, há uma narração de fundo de um engenheiro do Google dizendo:  “A oportunidade de as pessoas poderem se locomover sem se preocupar com isso aumenta muito as possibilidades [para as pessoas] e é incrivelmente poderosa.”

Apesar da zoeira, a sátira traz questões interessantes sobre os motivos para confiar em um carro autônomo, e que não precisa de interação humana (pelo que dá a entender, a pessoa só precisa indicar um trajeto, apertar um botão e aproveitar a viagem).

O projeto Google Self-Driving ainda está em fase de desenvolvimento. Nos EUA, a empresa já faz testes com carros que não precisam de motorista. No entanto, esses veículos também funcionam no modo manual, caso o condutor queira. Ainda não há previsão para o início de testes em ruas do carro sem volante.

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Lá da Cnet

Imagem: Reprodução


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