Blog do UOL Tecnologia

Arquivo : julho 2014

Site com abraços grátis promete ser o lugar mais legal da internet
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Juliana Carpanez

Vale até abraço virtual com unicórnio de pelúcia

Vale até abraço virtual com unicórnio de pelúcia

O que você faz depois que pega trânsito, enfrenta fila, bate boca no telefone ou derruba café na blusa? Vai xingar muito no Twitter, claro. Ou no Facebook e Instagram, caso sua pequena tragédia pessoal seja digna de uma foto. Para alegria de seus amigos e contatos virtuais, isso tudo pode mudar quando você conhecer o site “The Nicest Place on the Internet” (o lugar mais legal da internet).

Toda trabalhada na fofura, a página quer distribuir amor. Tropeçou, caiu, machucou? Esqueça o mimimi das redes sociais e vá direto para o “nicest place”, onde outros usuários estão lá com a única e exclusiva missão de lhe dar abraços virtuais.

O conteúdo é todo baseado em vídeos curtos do YouTube, e a navegação é simples: próximo vídeo, anterior, controle de volume e tipo de exibição (randômica ou sequencial). Se quiser contribuir, você também grava sua manifestação de carinho e envia o conteúdo para o site, que fica com a função de espalhar amor.


Tecnologia em automóveis cria a pergunta: seu carro é Apple ou Android?
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Juliana Carpanez

O motorista que passou a vida respondendo à pergunta “álcool ou gasolina?” vai se deparar, nos próximos anos, com um novo questionamento: Apple ou Android? Isso porque os sistemas operacionais CarPlay (Apple) e Android Auto (Google) devem chegar em breve ao mercado automotivo, com a promessa de facilitar a vida e aumentar a segurança do motorista conectado.

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Sistema Android Auto, do Google. Assim como o CarPlay, é preciso conectar smartphone compatível para visualizar dados na tela do painel

Mas, como já acontece no universo tecnológico, é preciso fazer uma escolha. Se o seu próximo carro tiver a plataforma Android, você provavelmente não conseguirá acessar, quando estiver atrás do volante, o conteúdo da loja de músicas iTunes (Apple). Se a escolha for pelo CarPlay, compatível com o iPhone, o conteúdo do smartphone Android é que ficará prejudicado.

As duas plataformas – ainda não disponíveis no mercado – prometem basicamente o mesmo. O automóvel sairá de fábrica já com o sistema operacional e uma tela sensível ao toque instalada no painel. O motorista conectará seu smartphone ao carro, e as informações serão exibidas no display – assim, o automóvel “conversará” com os gadgets e acessará informações da nuvem.

Na prática, com poucos cliques ou comandos de voz, o usuário verá na tela do painel mapas e instruções de navegação. Poderá também escolher suas músicas online, realizar chamadas, ditar mensagens de texto, ouvir o conteúdo desses torpedos e fazer tudo aquilo que os motoristas já fazem hoje, com o celular na mão, colocando em risco a segurança.

Para tirar proveito de tudo isso, será preciso fazer uma escolha, pois eletrônicos e automóveis têm de falar a mesma “língua”. Resta aos usuários viverem mais esse dilema tecnológico (digno da hashtag #classmediasofre) e torcer para a criação de um sistema automotivo com tecnologia flex (a Audi, por exemplo, já anunciou que vai integrar as principais funções das duas plataformas no sistema Multi Media Interface).


Estudo comprova o que você sabe: bicho adora destruir fios de eletrônicos
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Juliana Carpanez

Pela imagem divulgada no estudo, fios de eletrônicos atraem até aves exóticas

Pela imagem divulgada no estudo, fios de eletrônicos atraem até aves exóticas =D

Um estudo divulgado pela seguradora norte-americana SquareTrade traz dados relevantes para quem tem animal de estimação (essas informações podem ser jogadas na cara – ou no focinho – dos pets, sempre que o dono achar conveniente). O levantamento aponta que, nos Estados Unidos, os bichinhos já destruíram os eletrônicos de 28 milhões de pessoas.

Como os habitantes de lá chegam a 318,9 milhões, os pets que curtem tecnologia (no mau sentido) teriam vitimado 8,8% da população dos EUA (mas lembre-se: nem todos têm um bicho de estimação). Essa proporção calculada pelo Gigablog não aparece na pesquisa.

Os eletrônicos favoritos dos destruidores são: fios (41%), smartphones (30%), laptops (12%) e controles de videogame (12%). Os acidentes envolvendo celulares inteligentes apresentam muitas “modalidades”: desde o aparelho ser derrubado da mesa por um bicho até animais que urinam ou vomitam sobre o telefone.

Nessa história, os principais vilões são os cachorros do sexo masculino (86%). Entre os entrevistados, 19% acreditam que seus animais destruíram um eletrônico de propósito, quando estavam bravos com o dono.

É questionável a metodologia da pesquisa – que, na prática, ouviu 1.012 donos de cães e/ou gatos. Isso porque a publicação, seguindo um conceito bem vira-lata, cita como “fontes adicionais” diversos outros levantamentos feitos em anos diferentes. Entre eles, um censo de 2006.


Sucesso na web, cachorro ‘trabalhado na expressão’ ganha canal no Vine
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Juliana Carpanez

A expressividade do cachorro japonês Kabosu garantiu ao animal um alto nível de popularidade na internet. Agora, os fãs podem acompanhar mais detalhes sobre sua (boa) vida de cão pelo serviço Vine, com vídeos de até seis segundos.

O perfil de Kabosu é compartilhado com dois gatos do mesmo dono, mas o conteúdo é igualmente divertido. Olha só alguns exemplos.

Kabosu foi recolhido em 2008 de um abrigo de proteção animal, pelo professor Atsuko Sato. Em 2010, o dono publicou fotos do animal em seu blog – entre elas, uma em que o cão da raça Shiba Inu aparece de patas cruzadas e sobrancelhas levantadas. Essa imagem se espalhou pela internet e virou até ícone do termo “doge” – uma gíria em inglês para dog, ou cachorro.

Como parece não haver limite para o sucesso, no ano passado Kabosu estampou uma moeda virtual chamada Dogecoin (que, sim, realmente existe). Se ficar atento ao perfil do bicho no Vine, você pode acompanhar praticamente em tempo real o surgimento de um novo meme – em se tratando de Kabosu, são altas as chances de isso acontecer.


Aplicativo permite criar frases para camiseta em loja nerd de roupas
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Juliana Carpanez

Caso você se encaixe na categoria dos nerds/geeks, são grandes as chances de já ter comprado uma camiseta na Threadless (dica valiosa: as promoções de Black Friday garantem ótimos negócios). Agora, o aplicativo Type Tees permite que você crie suas próprias camisetas nessa loja.

Na camiseta criada em teste, a frase "Má Ôe" (bordão do apresentador Silvio Santos) apareceu estampada sem acentos

Na camiseta criada em teste, a frase “Má Ôe” (bordão do apresentador Silvio Santos) apareceu estampada sem acentos; a cor da camiseta está associada ao tipo de fonte selecionado

As boas notícias: o preço não é dos mais altos (US$ 22 + frete), o tecido é bom, você escreve a frase que quiser e pode escolher diversas fontes para a estampa.

As más notícias: só dá para estampar frases (e não imagens), acentos comuns da língua portuguesa não aparecem, as cores são limitadas (o tom é determinado pela escolha da fonte) e preço do frete (US$ 10 em uma simulação para São Paulo).

De forma geral, trata-se de uma ferramenta prática para criar sua própria camiseta engraçadinha.

O aplicativo está disponível apenas para iOS (portáteis da Apple). Basta baixar, digitar uma frase, escolher a fonte (e, automaticamente, a cor da camiseta), o tamanho e especificar se é para homem ou mulher. O mais difícil, mesmo, é bolar a frase – felizmente para os mais preguiçosos, há opções já prontas em inglês. 🙂


Criador do Tinder namora herdeira da Dell; casal teria se conhecido via app
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Juliana Carpanez

Sean Rad, 27, e a Alexa Dell, 20, em foto publicada no “New York Times”

Sean Rad, 27, e a Alexa Dell, 20, em foto publicada no “New York Times”

Uma reportagem publicada nesta quarta-feira (9) no “ValleyWag”, site com os bastidores do Vale do Silício, indica que pelo menos uma pessoa se deu muito bem no Tinder: o próprio criador do aplicativo de pegação. Sean Rad, 27, garante que seu app deu origem ao namoro de quatro meses com Alexa Dell, 20 (também conhecida como filha de Michael Dell, dono da fabricante de computadores Dell, com fortuna estimada pela “Forbes” em US$ 17,6 bilhões).

O casal não comenta o relacionamento – Rad contou à “Businessweek” que conheceu a namorada no Tinder, sem citar o nome da garota. Mas o “ValleyWag” reproduz fotos em que eles aparecem juntos (inclusive no “New York Times”, em reportagem sobre as festas de empresas de tecnologia). No Instagram de Alexa, Rad aparece na foto de apresentação. No de Rad, a imagem de abertura retrata o casal. Os dois perfis na rede social de fotos são trancados.

Alexa ganhou notoriedade em 2012 justamente por se expor demais nas redes sociais. Enquanto seu pai gastava US$ 2,7 milhões (cerca de R$ 5,95 milhões) com a segurança da família, a garota publicava no Twitter posts que mostravam sua exata localização, além de informações sobre quando os Dell chegavam e partiam de determinadas cidades.

O ápice da exposição foi quando ela publicou no Instagram uma foto de seu irmão Zachary em um avião particular, e a imagem foi parar no Rich Kids of Instagram (Tumblr que reúne as “crianças ricas do Instagram”). Na sequência, Alexa deletou sua conta no Twitter e também a polêmica foto. Mas ela voltou ao microblog, que permanece aberto.

Lá do Valleywag
Foto:  New York Times


Pegadinhas das empresas de internet farão você rolar de rir (1º de abril!)
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Juliana Carpanez

Seguindo a filosofia do "menos é mais", blog trouxe clipe do Office para o mundo real

Seguindo a filosofia do “menos é mais”, blog trouxe clipe do Office para o mundo real

Há exatos dez anos, o Google surpreendeu o mundo com dois anúncios (sendo só um deles verdadeiro): uma instalação de pesquisas na Lua e um serviço de e-mail gratuito com 1 GB de armazenamento para cada usuário. Desde então, virou uma tradição as empresas de tecnologia anunciarem serviços falsos no dia da mentira.

Mas a graça, aparentemente, acabou. Fazendo uma ronda neste 1º de abril (para atualizar este álbum da zoeira), sorri amarelo diversas vezes – inclusive vendo as invenções mirabolantes do próprio Google. Falando especificamente desta empresa, a inovação de dez anos atrás tem hoje um jeitão padronizado, que aparece em todas as suas pegadinhas.

Nessa receita, o principal ingrediente é o anúncio de um serviço absurdo de tecnologia (tradução de textos para emojis, acessório em formato de mão para digitar no celular, gerador automático de photobombs e recurso para paquera no Waze são alguns dos exemplos). Adicione um post no blog, explicando o falso lançamento, e faça um vídeo caprichadinho no qual executivos (reais) aparecem falando sério. Está pronta a piada (talvez um pouco sem sal, para os paladares mais exigentes).

Se as brincadeiras estão batidas para o Google, o ideal seria que outras empresas ficassem longe deste formato – mas não foi o que fizeram Samsung e Sony, abraçando o tal videozinho com depoimentos de funcionários (nestes casos possivelmente atores, levando em conta seus cargos absurdos).

Teve também quem ganhasse mais que um sorriso amarelo, forçando a barra até atingir um bom grau de vergonha alheia. Foi o caso da Kodak, que inventou um drone para imprimir fotos (oi, Kodak, tudo bom? Ninguém mais quer imprimir fotos. Obrigada!). Espia: “Tente nosso serviço na nuvem. Tudo o que você precisa fazer é olhar para o céu e, quando vir um de nossos drones voando, suba no telhado de sua casa, acene as mãos freneticamente e suas fotos ficarão prontas em minutos”. Ai.

Neste ano, no dia da mentira, menos foi mais. Um blog britânico da Microsoft ganhou nossa simpatia trazendo o clipe olhudo do Office para o mundo real, e a Nokia conquistou nossos corações anunciando a volta do modelo 3310 – nessa falsa nova versão, o aparelho “indestrutível” tem câmera de 41 megapixels e flash de xênon. Aí sim.


Campanha em vídeo usa emoticons para divulgar mensagem de proteção animal
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Juliana Carpanez

A organização de defesa animal Peta fez um vídeo baseado em emojis – esse tipo de emoticon ganha cada vez mais popularidade nas mensagens via celular. Publicado na quarta-feira (19), o conteúdo mostra uma mulher interessada em moda e indica que seus objetos de desejo podem custar a vida dos animais. No fim, a frase (em inglês): “Não há palavras para a crueldade que os animais enfrentam pela moda”. Olha só que legal.

 


Aplicativo Whisper permite publicar desabafos sem revelar a identidade
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Juliana Carpanez

Post publicado no Whisper diz que casal da foto se conheceu via aplicativo

Post publicado no Whisper diz que casal da foto se conheceu via aplicativo – acredite se quiser

Como fã do finado aplicativo Post Secret, no qual os usuários podiam divulgar segredos e desabafos de forma anônima, me empolguei com as possibilidades do Whisper (“cochicho”; grátis para Android e iOS). Ele funciona de maneira muito parecida com o precursor, descontinuado há dois anos: o usuário escolhe uma foto, escreve a legenda (que pode ou não ter a ver com a imagem) e envia o conteúdo sem se identificar.

Mas o mais legal, mesmo, é bisbilhotar a vida alheia – com a ressalva de que muitas daquelas informações podem não ser verdadeiras.

No Whisper, a comunidade pode “curtir” o conteúdo usando um coração, responder (também com imagem e legenda) e até mesmo encaminhar uma mensagem direta a outros usuários – um dos “cochichos” estampa a foto de um casal e diz que eles se conheceram via app. Apesar de o uso ser anônimo, essa interação exige a criação de uma conta (com nome e senha).

O app também pode – se o usuário quiser – identificar a região onde foi feita a postagem. A localização permite selecionar os posts das proximidades (entenda-se Brasil), revelando conteúdo em português. Esse recurso facilita o uso entre aqueles que não falam inglês, pois esta é a língua dominante das postagens. Os dois idiomas são aceitos ao fazer buscas no banco de imagens, para ilustrar os “cochichos” (também dá para usar fotos próprias).

O programa oferece anonimato, mas afirma que pode eventualmente repassar à Justiça informações do usuário. Antes de torcer o nariz, saiba que foi justamente a garantia irrestrita de anonimato que matou o aplicativo do Post Secret cinco meses após seu lançamento (hoje, o criador Frank Warren mantém apenas um site com atualizações semanais).

Seleção de conteúdo
Tecnicamente, tudo funcionou direitinho durante os testes com o Whisper (o ponto negativo foi um irritante sistema de notificações, que só pôde ser desabilitado depois da criação da conta). Mas, do ponto de vista pessoal, o programa não empolgou, como achei que aconteceria. Isso porque, nesse mar de “sussurros” postados pelo usuário, é muito mais fácil encontrar conteúdo ruim do que bom.

Ao seguir um perfil em redes sociais mais tradicionais, como Facebook e Instagram, você sabe o que encontrará. E, se não gostar do conteúdo postado por aquela pessoa, basta deixar de segui-la. Com o Whisper é diferente. Ele exibe posts de usuários aleatórios, então você nunca sabe o que encontrará: há boas surpresas, mas geralmente trata-se apenas de perda de tempo. Além disso, o conteúdo parece muito batido, criando aquela impressão de “já vi isso antes”.

Uma saída é selecionar conteúdo das abas “popular” e “featured”: o primeiro destaca posts com mais interação, enquanto o segundo traz conteúdo selecionado pela equipe do aplicativo. Na manhã desta sexta (21), o “cochicho” mais pop dizia: “Nem sempre vou ao WalMart. Mas quando vou, consigo pegar o carrinho mais detonado disponível”. Já um selecionado trazia a frase: “O homem com quem me casei morreu no Iraque. Aquele que voltou era um monstro”.

Trata-se de uma alternativa para quem quer passar o tempo. Mas, dependendo do que encontrar pela frente, um desafio de Sudoku pode ser bem mais interessante.


Comediante Jerry Seinfeld compara usuários de celular a reis franceses
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Juliana Carpanez

O comediante Jerry Seinfeld fez uma apresentação no programa “The Tonight Show”, no qual falou sobre telefones celulares. Cheio de graça, ele relatou como as pessoas hoje só ficam seguras ao sentir um retângulo duro nas calças e também como parecemos reis franceses ao visualizar nossos contatos no aparelho.

Você pode visualizar o vídeo abaixo (em inglês; sem legenda) ou descer um pouco mais a página e ler os destaques da apresentação.

 

– Seinfeld diz saber que todos na plateia têm telefone celular. Porque “não há segurança nem conforto se você não sentir um retângulo duro, nas calças, enquanto anda. Essa é a sua vida”, declarou. E não é?

– Os usuários de celular dizem precisar do aparelho para manter contato com as pessoas, que são muito importantes. “Sério? Elas não parecem tão importantes quando você passa por seus nomes em sua lista de contatos”, retrucou.

– Essa situação de visualizar os amigos em listas, compara o comediante, faz os usuários parecerem reis franceses (com todos os trejeitos). “Quem me agrada hoje? Quem devo favorecer? E deletar?”, questiona o mimado dono do celular enquanto passa pelos nomes.

– Chama telefone, mas ninguém realmente o usa como tal. “Há alguns anos nos deram a opção de falar ou trocar mensagens de texto. Levou meio segundo [para decidirmos]: falar perdeu”, disse. “Dá trabalho. Tem que fazer uma expressão facial que combina com o que você está falando, além de fazer gestos. Tem que inspirar e expirar. Falar já era”, decretou.

– Além de mais práticas, Seinfeld acredita que conversas via texto dão um certo poder ao usuário. “Quando nos comunicamos [dessa forma] com uma pessoa, queremos que ela saiba que você poderia ter ligado, mas escolheu não fazer. Decidiu ouvir só a sua metade da conversa.”

– Ele também critica o serviço postal e diz que há uma única forma de ele se fazer útil atualmente: abrindo as cartas, lendo-as e enviando um e-mail ao destinatário com o conteúdo. Tum dum tss.

Veja abaixo: usuários de smartphones incomodam muita gente!