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Apesar da ‘febre’, apenas 5% dos norte-americanos possuem um tablet
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Rodrigo Vitulli

Os tablets, grandes promessas do mercado são também um dos principais motivos da forte concorrência entre as gigantes da tecnologia. Mas todo o furor em torno de iPads, Galaxy Tabs, Xoons e derivados tem fundamento? Talvez não, nem um pouco. É isso que sugere a última pesquisa divulgada pela Nielsen nos Estados Unidos.

No país do Tio Sam, apenas 4,8% dos 12 mil entrevistados pela Nielsen possuem um tablet. Apesar de o número de pessoas que compraram o gadget ter aumentado nos últimos trimestres, o aumento é modesto se compararmos, por exemplo, o crescimento de outros dispositivos, como smartphones e leitores digitais (e-readers). Os tablets são os dispositivos móveis como menos penetração do mercado, atrás até mesmo dos netbooks (gráfico).

Agora o Gigablog faz as vezes de comentarista de futebol e repete tudo só que de outra forma: 95% dos consumidores entrevistados pela Nielsen nos EUA (o mercado mais promissor da tecnologia) jamais tiveram um tablet.

Outro dado curioso: uma dos analistas da empresa de pesquisa Deloitte, estima que 1,7% da população do Reino Unido possui um tablet.

Qual será o motivo de apenas uma parcela pequena da população ter adquirido um tablet, mesmo depois de quase dois anos de lançamento do iPad? (o número de pessoas que possuem um smartphone nos EUA é de 36%) Preço alto ou as pessoas ainda não veem a magia que as grandes indústrias prometem com a tecnologia?

Tem quem gosta de enxergar o copo, em vez de meio vazio, meio cheio. E essas pessoas têm toda a razão. Afina, o iPad foi um dos lançamentos de maior sucesso da Apple; o que evidencia uma próspero mercado em expansão.

Promissores ou não, o fato é que, a julgar pelos dados da Nielsen, até agora, os tablets renderam mais barulho do que lucro às empresas. É o tipo de coisa que só o futuro pode predizer.

*porcentagem dos entrevistados pela Nielsen que possuem:

Lá do TechCrunch
Imagen: Beck Diefenbach/Reuters e MocoNews

… mas, se você estiver muito a fim de um tablet, confira abaixo como escolher o mais apropriado:

 


Canal do YouTube incentiva debate democrático entre políticos e cidadãos norte-americanos
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Rodrigo Vitulli

Internet e democracia são palavras que convergem. A maior prova disso é que regimes autoritários temem e combatem a internet.  Porém, mais do que um ambiente em comum, onde são combinados encontros e manifestações (vide os casos de países do Oriente Médio e norte da África), a internet caminha para uma participação efetiva por parte dos cidadãos, inclusive nos países democráticos.

O YouTube inaugurou um canal de vídeos nesta quarta-feira (18) que exemplifica minimamente a participação dos cidadãos na política por meio da web. Ao acessar o YouTube Town Hall, o usuário se depara com dois depoimentos divergentes de políticos quanto a um determinado assunto, que pode ser finanças, educação ou qualquer tópico de interesse público. Os vídeos são feitos e divulgados pelos próprios políticos.

Depois de assistir aos vídeos, o usuário tem a opção de votar (apoiar) na opinião que julga mais adequada para cada tópico. Um detalhe: os usuários só ficam sabendo sobre a orientação política e partido do político em cada vídeo depois do voto (ao menos que os reconheçam previamente, é claro). Os vídeos mais pontuados serão elencados como destaque.

A princípio, os temas dos tópicos são escolhidos pela relevância no canal de notícias do Google e pela frequência em que são buscados no serviço de buscas da empresa. Mas o canal YouTube Town Hall deve abrir espaço para que internautas enviem perguntas diretamente em breve. Aliás, isso já é possível, com a ressalva de que a escolha das perguntas ainda é moderada.

Será mesmo questão de tempo para que possamos votar em leis e tec., sem intermédio de representantes no congresso ou onde quer que seja? Go, Internet. Go!

Lá do Mashable
Imagem:
reprodução


Aplicativo para iPhone permite capturar e editar vídeos de forma colaborativa
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Rodrigo Vitulli

São mais de 330 mil aplicativos disponíveis na App Store. E mesmo assim novos ( e geniais) aplicativos surgem todos os dias. Parece uma fonte infinita de criatividade. Claro, a Android Market não fica atrás, mas o protagonista deste post pode ser encontrado na loja da Apple e foi feito exclusivamente para iPhone.

O CollabraCam não é tão simples de usar e exige que uma ou mais pessoas contribuam para que o resultado fique impecável (vídeo). Entretanto, se bem utilizada pode transformar qualquer um em produtor de cinema. O princípio, ao contrário é muito simples de entender: quem possuir um iPhone com o CollabraCam instalado pode compartilhar as imagens da câmera de vídeo.

O receptor, que também pode captar o sinal de mais três iPhones, poderá escolher entre os diferentes ângulos de filmagem, cada um proveniente de um usuário diferente, fazer os cortes e alternar entre as câmeras quando julgar mais apropriado. Enquanto isso o iPhone estrará gravando tudo em outro vídeo, já editado. O processo é semelhante ao utilizado profissionalmente por emissoras de televisão e produtoras de vídeo.

Os sinais são enviados de um iPhone para outro através de uma conexão Wi-Fi interna chamada de ad-hoc, o que otimiza a velocidade de transmissão.  O investimento é de US$ 6 e só funciona com iPhones 3GS ou superior (ou com um modelo de iPod equivalente).

Imagem: reprodução


Para evitar sedentarismo, site calcula quanto tempo você passa sentado
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Rodrigo Vitulli

O Gigablog respira tecnologia, mas tem uma coisa que a gente não se orgulha nem um pouco: ela deixa as pessoas mais sedentárias. Até existem algumas tentativas para fazer o esqueleto mexer um pouco mais, como o Wii ou o Kinect, mas o fato é que a maioria das pessoas fica mesmo sentada em frente ao computador e/ou televisão grande parte do dia.

Estudos mostram que as pessoas que passam nove ou mais horas por dia sentadas podem aumentar as chances de problemas cardíacos e (credo) falecimento em 40%. Isso sem falar em obesidade, diminuição do chamado “bom colesterol”, perda do fôlego entre outras coisas que a gente prefere não ficar lembrando.

Mas, se esse é o lado ruim da tecnologia, o lado bom é que as próprias ferramentas se reinventam para tentar minimizar os problemas causados por elas – eita! E foi isso que tentou fazer a equipe do ZombieFiche. Eles criaram o Standing Clock, para calcular o tempo em que você passa em pé e sentado.

O princípio do Standing Clock é muito simples: basta entrar no site e fazer o login com sua conta Google (obrigatório).  Depois, sempre que levantar, clique em “Stand up!” e deixe o contador somar quantos minutos você permanece em pé, melhorando o condicionamento do seu corpo. Repita o procedimento sempre que alterar a posição – sim, paciência também é necessário.

No final do dia, o site envia um relatório para seu e-mail dizendo quanto tempo você passou em cada posição. Não é a coisa mais revolucionária do mundo, mas o fato de fazer você lembrar a todo momento dos perigos de ficar sentado por muito pode ser o suficiente para mudar alguns de seus hábitos.

Bônus: conheça exercícios caseiros para combater o sedentarismo

Lá do Mashable
Imagem: reprodução


Cuidado ao comer um sanduíche dos ‘Angry Birds’: sua casa pode ser bombardeada
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Rodrigo Vitulli

A palavrinha “Angry” que, junto com “Birds”, dá nome à série de jogos para dispositivos móveis mais lucrativa da história significa “nervosos”.  São pássaros nervosos, loucos, irados, enfezados, enfurecidos, zangados, enraivados; enfim, bravos.  E sabe por quê? Porcos verdes e bonachões, cansados de comer grama, resolveram roubar ovos de pássaros para saciar a fome. Isso deixaria qualquer ninhada em polvorosa.

Por isso, tome muito cuidado ao comer um sanduíche estilo Angry Birds. Sua casa poderá ser bombardeada por pássaros furiosos em busca de seus semelhantes. E eles não costumam perdoar… os porcos e suas fortalezas que o digam. ­

A arte culinária vista na foto que ilustra esse post foi criada por Ole e Shania Olmanson com cheddar, salame, mozzarella, pão e um pouco de alface. Se quiser copiar a receita, pense em tudo o que leu até aqui sobre misturar comida e pássaros. Sua conta e risco!

Lá do Neatorama
Imagem:
Babble

E essa não foi a primeira vez que os geeks resolveram transportar o conhecimento digital para o mundo da culinária. Confira abaixo outras inspirações de fazer inveja a qualquer nerd que não sabe quebrar um ovo (nem os do Angry Birds):

 

 


Gmail passará a exibir anúncios com imagens, reporta jornal
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Rodrigo Vitulli

A interface minimalista do Gmail pode estar com os dias contados. Isso porque o Google estaria testando novos formatos de anúncio com imagens. Até então, oficialmente, o serviço de e-mail gratuito da empresa exibe pequenos anúncios, geralmente nas bordas superiores ou na lateral direita. De tão discretos, não seria exagero dizer que muitos usuários simplesmente os ignoravam.

Segundo o jornal “The New York Times”, o gerente de produtos do Google, Alex Gawley, confirmou que o Gmail passará a incorporar anúncios por imagens em breve, porém elas serão estáticas e muito mais focadas no interesse do dono da conta.

A mudança seria parte do programa de aperfeiçoamento de anúncios do Gmail, anunciado no final de março. Segundo o “The New York Times”, as imagens serão mostradas no canto superior direito (ilustração do post) e relacionarão não apenas palavras chaves que constam na mensagem de e-mail, mas também no histórico de navegação e perfil do usuário. Por exemplo: se um usuário costuma abrir e-mails sobre academias em São Paulo e notícias sobre o bairro Perdizes, anúncios de academias em perdizes lhe serão mostrados.

Nada muito diferente do que já é feito hoje, mas com uma pitada de cor e imagens.

A gente espera que o serviço de publicidade seja mesmo comedido e relevante para o usuário, tal qual reporta o jornal “The New York Times”. De acordo com a entrevista do jornal com Alex Gawley, o Google estaria preocupado com a relevância dos anúncios. Para isso, deseja passar a impressão de que a publicidade foi meticulosamente selecionada para cada usurário.

Ainda há a especulação de que a mesma estratégia seja estendida para outros serviços, como Google Docs, Calendar e outros.

Os anúncios serão suficientes para usuários migrem para outros serviços ou para uma conta paga? Só o tempo dirá…

Lá do ''The New York Times''
Imagem: reprodução NYT


Casal batiza filha com o nome de “Like” inspirado no Facebook
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Ana Ikeda

Em busca de um nome para lá de original para a filha recém-nascida, um casal israelense num arroubo de criatividade batizou a bebê de “Like”, equivalente em português ao “Curtir”, botão para recomendação de conteúdo do Facebook.

“É moderno e inovador”, disse o pai, Lior Adler, a um jornal de grande circulação em Israel. “Eu me certifiquei de que o nome não existia em nenhum lugar do país, o que era a condição principal para a escolha”, ressaltou.

O pai destacou ainda que considera o nome um equivalente moderno à Ahava, que significa “amor” em hebraico. “É o meu jeito de dizer para a minha fantástica filha, ‘amor’.”

Like fará companhia às outras duas irmãs com nomes menos pitorescos: “Pie” (torta, em inglês) e “Vash” (mel, em hebraico).

Não é a primeira vez que o Facebook inspira homenagens de pais para lá de criativos. Um jovem egípicio chamado Gamal Ibrahim nomeou sua primeira filha com o nome de ‘Facebook’, em virtude do papel que as redes sociais desempenharam na revolução que depôs o ex-presidente Hosni Mubarak.

Leia também:

Lá da AFP

Imagem: Montagem sobre Getty Images


Homem recupera notebook roubado com ajuda do Twitter e “usuário herói”
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Rodrigo Vitulli

Este não é o primeiro caso de algum usuário que conseguiu rastrear e reaver um eletrônico perdido/roubado. Mesmo o UOL Tecnologia noticiou a perseguição de uma publicitária paulistana em busca de seu iPad perdido. O fato é que a história de Sean Power envolve mais do que tecnologia; envolve colaboração mútua e coragem (dentro e fora da web).

O canadense Sean (foto à esq.) teve seu computador, um MacBook, roubado durante uma viagem a Nova York (ele não especificou como o roubo, que também pode ser um furto, aconteceu).

Por sorte, sempre precavido, Sean, que é analista da web, havia instalado um aplicativo gratuito que rastreia o computador ou celular em casos de furto ou perda. O aplicativo se chama ''Prey'' e pode ser instalado em PCs, Macs e dispositivos Android.

Três dias após o roubo, já de volta a Ottawa, no Canadá, Sean conseguiu rastrear o notebook. O aplicativo Prey, que utiliza as configurações do Skype para tirar uma foto do suposto ladrão, identificou o rosto, hábitos de navegação na web e o paradeiro de quem havia roubado o computador de Sean. O endereço onde supostamente estaria seu notebook era um bar no bairro de Manhattan, em Nova York.

O analista passou então a narrar sua “perseguição virtual” pelo Twitter: “Ajude-me, Twitter. ‘Prey’ acabou de achar meu laptop roubado há três dias. Aqui está o relatório. Eu posso ver o ladrão! [link para a foto]”, tuitou. Pouco tempo depois, alguns dos seus quase 13 mil seguidores se propuseram a ir até o bar para reaver o aparelho.

Um deles realmente empenhou-se. O herói anônimo desta história se chama Nick Reese (foto à dir.), que foi até o paradeiro do notebook e o resgatou mesmo com um “pouco de resistência” por parte do ladrão.

E a polícia nessa história? Bem, a policia disse que não poderia ir até o local e acusar o ladrão pelo roubo, pois Sean não havia feito o registro do ocorrido (vacilou, né?).

Nick Reese virou sensação na web; principalmente no Twitter. Ele passou a última sexta-feira (13) respondendo a perguntas e agradecimentos de admiradores.

Mesmo com tamanha bravura e satisfeito por recuperar o computador, Sean disse que passou por momentos de verdadeiro estresse: “Eu comecei a ficar tenso quando percebi que algumas pessoas poderiam ter arriscado suas vidas por um estúpido pedaço de plástico. Não importava o quanto pedisse para que eles não fossem até lá, eles realmente pareciam querer ir [ao bar confrontar o ladrão]”, disse Sean ao site canadense CBC, enquanto estava a caminho de Nova York para reaver o laptop.

Lá do CrunchGear/CBCNews
Imagens: reprodução/Twitter

 

 


Homônimo de Mark Zuckerberg quer ter um perfil no Facebook. Deixa, Marquinho?
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Ana Ikeda

Ele chama Mark Zuckerberg. Mora nos Estados Unidos. É bem-sucedido. Mas não é bilionário, nem fundador do Facebook…

Senhoras e senhores, conheçam Mark Zuckerberg, o advogado morador da cidade americana Indianópolis:


Por considerar que se tratava de uma conta falsa em nome do CEO da rede social — que carinhosamente chamamos aqui no Gigablog de “Marquinho” — o Facebook apagou o perfil de Zuckerberg-advogado-de-Indianópolis.

A batalha de Zuckerberg-advogado-de-Indianópolis para ter um perfil no serviço é antiga. Há dois anos, o Facebook negou a criação da conta. “Tive de mandar cópias da minha carteira de motorista, certidão de nascimento”, disse em entrevista à uma TV americana. Depois de quatro meses e nenhuma resposta, Zuckerberg-advogado-de-Indianópolis escreveu uma carta “ameaçadora”. Então, teve o pedido aceito. Até segunda (9), quando teve sua conta apagada.

Zuckerberg-advogado-de-Indianópolis contou ainda que, enquanto o perfil estava ativo, recebia mensagens de “parentes”, felizes de terem encontrado o primo distante na rede social. “Você pode me emprestar dinheiro?”, escreviam logo em seguida, pensando que se tratava do próprio Marquinho.

Bom, depois da ampla cobertura da mídia local, Zuckerberg-advogado-de-Indianópolis teve sua conta reativada. Só não sabemos até quando, não é, Marquinho?

Lá do WishTv.

Foto: Reprodução


Envelope permite gravar e reproduzir mensagens em áudio
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Rodrigo Vitulli

Você consegue se lembrar de quando foi a última vez que mandou uma carta para alguém? Não é de estranhar se você não se lembrar. A moda caiu em desuso há muito tempo. Mais precisamente no começo do século 21, quando a internet propagou-se massivamente.

Bom, desuso em partes. As empresas continuam reinventando maneiras de deixar acesa a velha chama das cartas analógicas (brega essa frase). Claro, desconsidere aqui as inúmeras correspondências que recebemos todos os dias, sejam encomendas, contas ou telegramas.

A empresa Sound Expressions desenvolveu um envelope com um dispositivo eletrônico que permite gravações em áudio de até 10 segundos. Uma carta falante. Para gravar, segure um botão por alguns segundos e narre a mensagem. Toda vez que o envelope for aberto, a mensagem será reproduzida. Simples assim. O áudio poderá ser regravado quantas vezes for necessário.

O custo de cada envelope é de US$ 4,75. E, se o pedido for de quantidades acima de US$ 100, o fabricante envia para qualquer lugar do mundo.

Em tempos de e-mail, uma carta pode ser o diferencial.

Lá do Gizmodo US
Imagem: divulgação