É bem provável que você já conheça os encurtadores de link — ferramentas que encolhem os endereços de internet, para que caibam no Twitter, por exemplo. O Doe.VC tem essa mesma função e vai além: também incentiva a doação de sangue. Quando o internauta clica em um endereço reduzido pelo encurtador (como o doe.vc/22, para a página inicial do UOL), 5% da página exibida é 'doada' para a divulgação da causa. Olha lá no canto superior esquerdo, da imagem abaixo. Nobre, néam?  A iniciativa da Santa Casa de Misericórdia de SP foi criada pela Young & Rubicam.

A maior rede social do mundo, o Facebook, anunciou semana passada que está contratando profissionais no Brasil. São cinco vagas, sendo duas para o setor de operação de vendas, duas para vendas internacionais e um para recursos humanos. Interessou? Então anote a dica: ofereça um bom diferencial. Caso contrário o seu currículo será apenas mais um dos 250 mil enviados para a empresa em 2010.

O número não surpreendeu os especialistas, principalmente devido a ascensão da rede no último ano, e a qualificação de melhor lugar para se trabalhar dada pelo site Glassdor (onde os funcionários podem opinar sobre seus empregadores), mas assusta qualquer concorrente. É bom salientar: os 250 mil correspondem a candidatos do mundo todo.

Além da concorrência o candidato precisa passar pela peneira minuciosa dos recrutadores do Facebook, o que talvez seja mais difícil ainda. E não vá pensando que trabalhar lá é um mar de rosas. De acordo com as recomendações da Universum, empresa líder em recrutamento de profissionais nos Estado Unidos, trabalhar no Facebook exige, no mínimo, MUITA dedicação:

“O ‘melhor lugar para se trabalhar’ não quer dizer vida fácil. O trabalho também pode ser cansativo e você pode ser exigido ao máximo. O caminho é íngreme e longas horas de trabalho durante o final de semana podem ser mais comuns do que se imagina.”

Além disso, a empresa Universum faz questão de deixar bem claro: passar horas por dia pregado no Facebook não é o suficiente. O candidato tem que realmente gostar de tudo que envolve o universo das redes sociais. E, mais importante, tudo isso tem que condizer com o que ele julga crucial, tanto no quesito “valores éticos” quanto em interesses profissionais.

E ai? Alguém se prontifica a trabalhar para Zuckerberg?

Lá do AllFacebook/Internacional Business Times
Imagem: Tony Avelar/Bloomberg

Em azul estão os acessos a redes socias; em amarelo os acessos a sites de entretenimento

Uma pesquisa divulgada pela empresa de análise de mercado Experian Hitwise mostrou que redes sociais são mais populares que sites pornô no Reino Unido. O estudo apurou que sites como o Facebook e LinkedIn foram responsáveis por 12,46% de todo o tráfico da internet na região, o equivalente a uma em cada oito visitas. Já a indústria dos sites pornô, junto com outros portais de entretenimento, ficou bem próxima, com 12,18%, mas amargou o segundo lugar.

De acordo com o levantamento, baseado em dados coletados nos últimos três anos, essa foi a primeira vez que o tráfego de redes sociais superou o de sites de entretenimento no Reino Unido. Nos dados, o Facebook se destaca com 56% do volume de visitas. A notícia vem logo após a empresa de Zuckerberg anunciar 30 milhões de usuários na região.

Em um release divulgado pela empresa, Robin Goad, diretor da Experian Hitwise, tenta explicar porque as redes sociais são tão populares no Reino Unido: “Enquanto as redes sociais competem entre si por mais usuários, muitos deles marcam presença em várias delas. Uma em cada oito pessoas deixam uma rede social para visitar outra logo em seguida. O Facebook, por exemplo, é um fonte de tráfego para diversas outras menores. Cerca de 50% das pessoas que usam o Twitter fazem o mesmo”.

Lá da BBC
Imagem: reprodução

O Youtube aderiu ao grupo de redes sociais que estão unindo esforços na tentativa de ajudar os vitimados pelas seguidas tragédias ocorridas no Japão.A rede social de vídeos do Google já havia ajudado indiretamente uma estudante moradora da Califórnia (EUA). Akiko Kosaka descobriu que sua família sobreviveu ao terremoto e ao tsunami quando assistiu a um vídeo no YouTube (mais).

Um canal foi exclusivamente criado para que japoneses e seus parentes pudessem enviar vídeos sobre as notícias envolvendo as províncias afetadas, mortes e sobreviventes. Duas horas depois do lançamento do canal, mais mil visualizações já foram contabilizadas em mais de 30 vídeos.

Google, Facebook e Twitter são algumas das armas digitais que se mobilizaram para ajudar os japoneses. O site de buscas, horas depois do principal terremoto na última sexta-feira, criou um aplicativo para auxiliar na busca de sobreviventes. Já o Facebook criou uma página especial para rastrear as áreas mais afetadas. Além disso, autoridades do pais estão usando o Twitter para divulgar comunicados oficiais sobre os desastres.

Imagem: reprodução

A gente já falou isso por aqui, mas é sempre útil repetir: Mark Zuckerberg, o CEO, deveria reservar uma ínfima parte de sua fortuna bilionária para a criação de um manual de conduta destinado a usuários do Facebook, especialmente para os mais estúpidos. Casos com o de Richard Leon Barton poderiam ser evitados (para o bem da humanidade).

O rapaz, morador do estado de Michigan (EUA) é acusado de bigamia. Na maioria dos países do ocidente isso é crime, e ele deveria (e provavelmente vai) ser punido por isso. No entanto, o fato que mais nos interessa é o descuido dele no Facebook. Barton publicou fotos de seu casamento mais recente, mas não sem antes bloquear a “outra” e mais antiga esposa, a qual havia conhecido em 2004, pela internet.

A esposa “original” achou estanho não conseguir acessar o perfil do marido. Passou então a buscar por referências nos perfis de contatos em comum. Foi

quando encontrou as fotos do matrimônio paralelo do marido. Ela só demorou um pouquinho para isso: a união ocorreu em julho do ano passado, mas Richard só foi denunciado nesta semana.

De acordo com as leis do estado de Michigan, se for condenado, o segundo casamento de Richard pode ser anulado.

Outros que precisam do manual de conduta:
Foto de aliança roubada no Facebook leva casal para a cadeia
Ladrão posta foto do furto no mural do Facebook da vítima (sério)

Lá do Daily Mail
Imagem: reprodução

Quase um ano após um protótipo do iPhone 4 ter sido perdido num bar e vendido ao blog de tecnologia Gizmodo (acendendo a ira da Apple), o inquérito sobre o caso deve ser concluído e apresentado no começo de abril. Segundo o site CNET, os promotores que conduzem o processo estavam “ocupados” com outros casos… daí a demora.

Para quem não se lembra, tudo começou quando o engenheiro da Apple, Robert Gray Powell, foi tomar uma cervejinha com os amigos e esqueceu o protótipo do (na época aguardadíssimo) iPhone 4 no bar. Brian Hogan, estudante, foi quem achou o aparelho e o vendeu ao Gizmodo, por US$ 5 mil. As fotos do aparelho foram publicadas em primeira mão pelo blog. Mas pela venda do aparelho, tanto os editores do blog quanto Hogan podem ser indiciados.

Mesmo existindo leis de proteção à liberdade de expressão nos Estados Unidos, não há imunidade quando os jornalistas cometem crimes. Ainda, há uma lei estadual na Califórnia que define a devolução de bens perdidos à polícia quando valem US$ 100 ou mais.

Jason Chen, editor do blog, em vídeo sobre o ''protótipo'' do iPhone 4

O que incomoda nesse caso – principalmente a nós, jornalistas – foi a sede com que a Apple decidiu perseguir o blog de tecnologia. De acordo com documentos obtidos pelo CNET, a Apple pressionou a polícia para que investigasse o Gizmodo, um dia após a publicação das fotos. A casa do editor do site, Jason Chen, foi revistada e seus computadores foram apreendidos na operação. O blog também foi barrado na cobertura da apresentação que Steve Jobs fez no WWDC 2010, quando (finalmente) o iPhone 4 foi lançado.

O site errou ao comprar o protótipo perdido pelo engenheiro da Apple? Tudo bem a polícia apreender os computadores do editor?

A discussão vai longe. Mas Powell, o engenheiro que perdeu o aparelho, continua trabalhando na Apple. Boa, Jobs!

Lá do CNET

Imagem: Reprodução/YouTube

A história a seguir foi muito mal contada por aqueles a protagonizaram (e antagonizaram). A coincidência é tanta que deixa uma pulga incomodando atrás da orelha. Bem, vamos lá.

A imagem acima mostra um cupom de desconto de uma empresa norte-americana, prestadora de serviços de informática. Aparentemente um anúncio inocente, mas quem conhece um pouco sobre as brincadeiras que rolam na internet vai logo reconhecer o ursinho ali representado. Ele é conhecido em milhares de blog como o Pedobear, um ursinho que faz piadas com pedófilos e aficionados por pornografia infantil.

Além disso, as letras CP, que aparentemente significam “Computer Parts Distribution” (Distribuidora de peças de computador, em português) estão em destaque. O problema é que as letras também podem significar “child pornography” (pornografia infantil).

O anúncio poderia ser uma simples brincadeira de um designer mal intencionado não fosse um detalhe: o dono da CP Distribution é um ex-condenado por pedofilia. O empresário Robert Dicks (foto) passou sete anos preso por abusar sexualmente de uma criança de 12 anos.

Dicks alegou ao site norte-americano “The Smoking Gun” que não sabia nada a respeito do urso até a publicação do anúncio. Ele também disse que quando recebeu inúmeros e-mails reclamando do anúncio, ligou para a empresa que produziu a arte para reclamar.

O publicador do anúncio, que por sinal também desenvolveu a arte, alegou que a designer de 40 anos, aproximadamente, não sabia do significado do Pedobear e que escolheu a imagem aleatoriamente em um site de busca. A empresa só não conseguiu explicar, segundo o site “The Smoking Gun”, porque a designer resolveu utilizar a imagem de um urso em uma empresa de informática sem prévia recomendação.

No site da CP Distribution, cuja o endereço localiza-se no estado da Florida, há um novo anúncio, dessa vez sem o Pedobear, mas as letras CP continuam em destaque.

Lá do Gawker
Imagens: reprodução/ The Smoking Gun
Bônus: Justiça condena a oito anos de prisão usuário do Orkut que publicou conteúdo pedófilo

Teste dos peixinhos: quanto mais peixes, mais do processador e do navegador é exigido

A Microsoft alega que a nova versão de seu navegador, o Internet Explorer 9, foi baixado mais de 2,35 milhões de vezes. É um número realmente considerável. Talvez seja dessa vez que a empresa comandada por Steve Ballmer conseguirá finalmente extinguir a versão 6 do navegador.

A explicação para o alto número de downloads, além do forte marketing dos últimos dias, é a promessa de um navegador mais rápido e dinâmico. O visual está mesmo parecido com o Chrome, ou com a versão 4 do Firefox (ainda em fase beta), mas será que o desempenho também se assemelha?

Faça o teste e tire as próprias conclusões. Sério, comparar os navegadores não tem nada de chato, pelo contrário, pode ser divertido.

A Microsoft disponibilizou um monte de pequenos testes para que o usuário comum possa comprovar a performance de todos os browser. Cada teste exige o máximo de poder de processamento do computador e, consequentemente, do navegador. Dá para escolher entre comparar a velocidade, capacidade gráfica e até o desempenho na nova tecnologia HTML5 (compatível apenas com as versões mais recente dos navegadores).

Os testes variam entre joguinhos, interfaces com gráficos bastante detalhados (para desempenho de vídeo) e um editor de imagens online. Tem até uma criançada soletrando o alfabeto… quanto mais rápido elas completarem todas as letras, mais veloz é o navegador.

Todos os testes trazem os detalhamentos técnicos do desempenho, como a taxa de quadros por segundo e o tempo de duração da atividade em milissegundos. Não tem erro.

Nos testes informais deste blogueiro, o IE9 foi ligeiramente mais rápido que o Chrome no teste das crianças cantantes. Faça você mesmo e mostre o resultado para nós (clique)!

Teste das crianças: quanto mais rápido elas cantarem o ABC, mais potente é seu navegador

Imagens: reprodução

Serio, dizer que o Kinect foi hackeado é tão manjado quanto dizer que o UOL tem o melhor conteúdo: todo mundo sabe :-)! A gente já perdeu a conta de quantos malucos adaptaram o acessório da Microsoft para fazer um monte de coisa além de jogar (ver álbum abaixo).

Vira e mexe surge alguém que realmente está preocupado em fazer algo útil com o sensor do Kinect. O exemplo mais recente são os pesquisadores do HCI Group, na Universidade de Konstanz, na Alemanha. Eles adaptaram o acessório a um capacete o conectaram a um software que reconhece obstáculos e os comunica em voz alta. A intenção é ajudar deficientes físicos a terem uma noção mais precisa do ambiente que os cerca.

O experimento chamado de NAVI, como podem ver no vídeo abaixo, ainda é muito insipiente, mas é um primeiro passo. Para conseguir o efeito desejado, a saída foi adaptar um compartimento de notebook e bateria em um cinto que vibra quando um obstáculo se aproxima. O sistema também é capaz de reconhecer placas e outros objetos.

Tudo isso só é possível porque o Kinect enviam raios infravermelhos que conseguem reconhecer profundidade. Caso contrário funcionaria como um câmera comum.

Lá do Engadget

Sempre que a gente posta alguma informação envolvendo o vício em jogos eletrônicos, chove e-mails e comentários dizendo é só uma questão de autocontrole. Alguns alegam que nem de longe é possível comparar o efeito dos games com a dependência em drogas químicas.

Quem já sofreu com o mal, como Susie Hampton, sabe que a coisa é séria. A empresária ficou tão viciada em “World of Warcraft” que engordou 25 kg e quase terminou o noivado.

Nesses casos, o Mike Tyson, aquele lutador de boxe bastante popular e polêmico dos anos 90, tem uma tática quase infalível. Mas a gente avisa: nunca, nunca, jamais, em hipótese alguma jogue Andry Birds do lado dele; caso contrário seu gadget corre perigo.

Veja só o que ele faz com o franzino rapaz que se diz viciado em Angry Birds:

O vídeo foi produzido pelo canal de esportes norte-americano ESPN e logo se espalhou pela web. No auge de sua dicção, Tyson exclama: “Seu vício por Angry Birds está arruinando sua vida? Gostaria de parar, mas não consegue? Eu posso curar seu vício em três passos…. Ou melhor, em apenas um”.

Cara carinhoso.

Lá do Technolog