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Em evento de cultura de internet, “jogos analógicos” são os que mais chamam a atenção
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Guilherme Tagiaroli

O YouPix Festival se define como o evento em que reúne a internet, só que fora da internet. No entanto, os destaques da área de jogos são nada (ou pouco) relacionados com o mundo virtual. São eles: o pebolim e o Angry Birds da vida real (com direito a estilingada de passarinhos nos porcos — ambos de pelúcia, viu Peta?). Em todos eles havia fila, diferente dos videogames e dos joguinhos de dança.

Participantes do YouPix jogam pebolim, enquanto alguns esperam a próxima vez

No pebolim, tinha uma dupla que não largava o osso: Guilherme Neves, 23, e Dalton Ribeiro, 23. Eles dizem ter ganhado 15 partidas seguidas e perdido apenas uma (o blogueiro só presenciou três).  “É a única coisa em que sou bom”, brincou Neves. Já Ribeiro, disse que, apesar do status do YouPix, o papel da internet nisso tudo é servir de plataforma para encontrar as pessoas na vida real.

Porquinhos de pelúcia do Angry Birds são alvo em jogo ”analógico” no YouPix

O Angry Birds da vida real, apesar de ser bem parecido com a versão virtual, é um grande balde de água fria para quem se acha bom no jogo. Só o tempo que leva para ajeitar o pássaro no estilingue, um jogador mediano já passou umas duas fases no game.

Um dos que se arriscaram na versão da vida real foi Afonso Pereira, 24. Após quatro tentativas de derrubar os porquinhos, ele conseguiu a louvável marca de quatro estilingadas para longe dos bichos.

“Meu negócio é Star Wars. Não jogo muito isso”, se justificou. Beleza, Afonso, a gente acredita em você.

Afonso Pereira, 24, joga ”Angry Birds da vida real”

Lá do YouPix.

Imagens: Guilherme Tagiaroli/UOL.


Derrube a Adele das paradas de sucesso em uma versão pop do jogo “Angry Birds”
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Ana Carolina Prado

A cantora Adele foi para as paradas de sucesso e não saiu mais de lá. Com o mundo inteiro só falando nela, como é que ficam as outras divas pop, como Lady Gaga, Britney Spears, Beyoncé, Nicki Minaj e Katy Perry?

O site stan-wars.com permite aos fãs dessas cantoras renegadas fazerem algo. No jogo, você usa um estilingue para derrubar a Adele do seu pedestal – usando como arma não pássaros raivosos, mas a cabeça da sua cantora preferida.

Mas não se engane pelo apelo pop: o jogo é difícil!

 

Imagens: Mario Anzuoni/Reuters; Reprodução


Aplicativo “Angry Brides” denuncia cobrança de dotes por casamento (e joga sapatos nos noivos)
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Ana Ikeda

O nome não poderia ser mais adequado: o aplicativo “Angry Brides” (Noivas Nervosas) é inspirado em “Angry Birds”, jogo da Rovio que virou febre no mundo. Mas além da diversão, o objetivo do game é fazer um alerta social: denunciar a prática ilegal de cobrança de dotes por casamentos – lá nos países do sul asiático (principalmente, na Índia).

Segundo a “Reuters”, uma tradição antiga nessa região é a entrega de presentes da família da noiva para o noivo (joias, roupas, carros e dinheiro) para que ele cuide direitinho da moça.

Proibido há mais de 50 anos, o costume ainda é recorrente e o problema é que acaba virando extorsão. A família do noivo continua exigindo mais presentes e dinheiro depois da cerimônia de casamento, abusando física e psicologicamente da mulher. Muitas delas acabam cometendo suicídio… Há casos em que as recém-casadas são assassinadas (!!!).

Mesmo com o intuito para lá de nobre, o Angry Brides é um jogo bom para… descontar a raiva nos noivos.

Você escolhe a arma (quatro tipos de sapatos) e arremessa nos pretendentes. Se acertar, ganha dinheiro. Você vai acumulando a quantia (que é descontada do dote) e depois publica no perfil do Facebook.

Você pode não morar na Índia, mas vai querer jogar uns sapatos neles… Acesse aqui o link para o jogo no Facebook.

Lá da Reuters.

Imagens: Reprodução


Perda de tempo com “Angry Birds” teria causado prejuízo de US$ 1,5 bi à economia dos EUA
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Guilherme Tagiaroli

O jogo “Angry Birds” é uma graça: tem passarinhos bonitinhos e os porquinhos, mesmo vilões, são também muito fofos. No entanto, o inofensivo e viciante jogo criado pela finlandesa Rovio já teria causado um rombo estimado de US$ 1,5 BILHÃO na frágil economia americana, em função de jogadores compulsivos que utilizam o horário do expediente para destruir alguns porquinhos.

O levantamento que chegou a esse valor absurdo foi feito pela revista americana “The Atlantic”. A publicação se baseou em um estudo da empresa de pesquisa AYTM, que informou que os americanos gastavam 200 milhões de minutos jogando “Angry Birds” por dia.

Tente acompanhar abaixo a linha de raciocínio usada pela “The Atlantic”:

– 200 milhões de minutos por dia gastos jogando “Angry Birds” equivalem a 866,6 milhões de horas por ano.

– Se os usuários norte-americanos gastam 5% dessas horas durante o expediente, o número de horas jogadas por ano vai para 43,3 milhões. Ou seja, das 866,6 milhões de horas gastas, 43,3 milhões são, supostamente, jogadas no trabalho.

– Segundo outro estudo, da empresa de pesquisa Pew Research Center, usuários de smartphone nos Estados Unidos ganham em média US$ 35 por hora de trabalho.

– Logo, multiplicando o valor da hora de trabalho de usuários de smartphone (US$ 35) pelo número de horas gastas de usuários que jogam o game no horário de expediente (43,3 milhões de horas), a “The Atlantic” estimou que, por ano, os viciados em “Angry Birds” causaram um rombo de US$ 1,5 BILHÃO na economia americana.

O levantamento da “Atlantic” só considerou usuários americanos e de smartphone. Porém, imagine se for feito um cálculo que considere pessoas de todo o mundo e que ainda some as horas gastas na versão do Angry Birds para o Google Chrome. Imagine o tamanho do estrago…

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Lá do The Atlantic
Imagem: Reprodução


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