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Estudo: metade dos americanos termina namoro por SMS, e-mail ou rede social
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Ana Ikeda

choraSMS

Paradoxalmente, a mesma pesquisa mostrou que três em cada quatro entrevistados ficariam aborrecidos se alguém terminasse o namoro com eles digitalmente

Você pode achar terrivelmente mal-educado terminar um relacionamento por meios tecnológicos, mas a prática é cada vez mais comum, segundo um estudo feito nos Estados Unidos. Ele afirma que cerca de 56% das pessoas entrevistadas acabou um relacionamento amoroso no último ano via mensagens de texto de celular, e-mail ou por redes sociais.

A pesquisa foi feita com 2.712 pessoas entre 18 e 30 anos pela Vouchercloud.net, empresa de cupons de desconto online. O objetivo da pesquisa era saber qual o papel da tecnologia na vida das pessoas. Pelo jeito, ele tem sido cada vez maior, a ponto de mediar um processo tão delicado entre casais.

A maioria das pessoas entrevistadas (duas em cada três) disse ter terminado o relacionamento. Das que fizeram isso via SMS, mais da metade (55%) disse que o ato tornou o processo de término “menos estranho” (ah, vá!).

Já para as que deram um basta ao namoro via redes sociais, a maioria (61%) alegou ter feito isso porque deletou ou bloqueou o número de celular do parceiro. Teoricamente, não tinham outro meio de contato (muito teoricamente… amigos em comum solucionariam o problema informando o tal número, não?).

No caso de quem terminou via e-mail, o motivo alegado pela maioria dos entrevistados (58%) foi poder explicar em texto “todas as razões” que levaram ao rompimento. Okay, agora fez sentido (só que não… escreve “tudo”, mas não consegue dizer o mesmo cara a cara com ele ou ela).

Paradoxalmente, a mesma pesquisa mostrou que três em cada quatro entrevistados ficariam aborrecidos se alguém terminasse o namoro com eles digitalmente.

Quando perguntados sobre o porquê da chateação, eles disseram que isso seria “muito impessoal”. A máxima do “não faça com os outros aquilo que não gostaria que fizessem com você” passou TO-TAL-MEN-TE em branco.

A Vouchercloud.net não divulgou a margem de erro do estudo.

Lá do Daily Mail.

Imagem: Getty Images.


Pesquisa: quatro entre dez traem parceiro que dá atenção demais ao celular
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Ana Ikeda

É melhor pensar duas vezes antes de ficar pendurado no smartphone durante o jantar romântico com seu “amorzão”. Uma pesquisa britânica revelou que cerca de 45% das pessoas já traíram ou pensam em trair o parceiro para se vingar da atenção excessiva dispensada ao “parceiro digital” (sim, estamos falando do celular).casal

A pesquisa, conduzida pelo site de namoro Victoria Milan, foi feita com 6.000 usuários. Mulheres entre 30 e 50 anos foram maioria ao responder que traíram ou pensavam em trair o parceiro autor do phubbing –– termo em inglês que une “phone” (telefone) e “snubbing” (esnobar).

Entre as situações irritantes citadas, estavam checar o aparelho durante refeições, enquanto assistem a um filme, no meio de uma conversa importante ou imediatamente depois da relação sexual. Ui! o.O

“É um comentário previsível, embora lamentável, que o uso moderno da tecnologia tenha levado a uma espécie de isolamento social – um ‘estar sozinho’ no espaço com muitos outros”, disse ao “Daily Mail” Sigurd Vedal, diretor-executivo da Victoria Milan.

“Quando nos sentimos insatisfeitos nas nossas relações cotidianas, isso acaba levando a procurar conexões com outras pessoas. De uma forma ou outra [pela internet ou na vida real], precisamos achar uma conexão.”


Lá do Daily Mail.

Imagem: Getty Images.


Aplicativo de namoro online Twine sugere pretendentes sem mostrar fotos deles
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Ana Ikeda

Há quem pense que uma foto caprichada seja o segredo para atrair mais pretendentes em aplicativos de namoro online. Uma guru da área já disse que uma descrição de si mesmo bem feita vale até mais e, agora, um aplicativo também vem reforçar a tese de que a aparência não deveria ser o mais importante na busca do seu “amor”. O Twine sugere perfis para um “namoro às cegas moderno”: sem mostrar as fotos deles.

Ao se cadastrar no aplicativo gratuito, o Twine vai indicar três possíveis pretendentes por dia, baseado na compatibilidade dos interesses descritos nos perfis do Facebook deles aos seus. O usuário então pode conversar via chat com a outra pessoa – a foto do perfil fica desfocada e o nome completo não é mostrado.

O Twine vem ainda com um recurso pitoresco, o “Ice breaker”, que como o nome em inglês sugere, é para “quebrar o gelo” nas conversas. Ele sugere tópicos para a pessoa abordar no chat com o pretendente, baseado nos interesses a partir do Facebook.

Se a conversa avançar, é possível escolher então revelar a foto e nome completo ao interlocutor.

Será que esse método vai ter sucesso? Em todo caso, o aplicativo, desenvolvido pela Sourcebits, está disponível para iOS e Android.


Lá do Daily Mail.

Imagem: Divulgação.


Estudo: Uma em cada dez pessoas é ameaçada pelo ex de ter dados pessoais expostos na web
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Ana Ikeda

Se nunca ninguém disse isso a você, então preste atenção: pense duas vezes antes de compartilhar fotos, vídeos, textos e quaisquer outros dados íntimos com seu parceiro (a). Isso porque um dia, quando o amor acaba (acaba, viu), esse conteúdo pode virar uma arma contra você mesmo. Ah, não? Olha só o que diz uma pesquisa feita pela McAfee: uma em cada dez pessoas já foi ameaçada pelo ex de ter seus dados expostos na internet.

A pesquisa, conduzida nos Estados Unidos, revela que o hábito de compartilhar “conteúdos íntimos” é comum por lá. Metade dos entrevistados admitiu ter compartilhado fotos e vídeos desse tipo com parceiros. Os homens – e não as mulheres – são os que mais fazem isso. Cerca de 53% deles compartilha conteúdo “íntimo” com elas.

Do total de pessoas que ameaçaram publicar fotos/vídeos/textos íntimos dos parceiros, conforme citado no começo deste texto, seis em dez cumpriu o prometido. Óh ow… o.O

Entre os principais motivos citados para a “vingança” contra o ex estão: mentira (45,3%), traição (40,6%), rompimento da relação (26,6%), recusa de pedido de casamento (14,1%), publicação de fotos de outra pessoa (12,5%).

Se você ainda não está convencido de que manter sua privacidade dentro do relacionamento é importante, lá vai mais um dado. Mais da metade dos entrevistados admitiu compartilhar senhas com parceiros. E oito em cada dez deles teve de sair trocando várias senhas de serviços na internet depois de terminar o relacionamento. Imagina o estrago…

Porque, não custa repetir, o amor um dia acaba (antes o pessimismo do que a vergonha pública na internet, a internet que nada esquece).


Lá da CNET.

Foto: Think Stock.


Espionar celular do parceiro é principal forma de descobrir traição, diz pesquisa
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Ana Ikeda

Se você tem o costume de bisbilhotar o celular do seu parceiro (a) em busca de “evidências” de uma traição, saiba que você está procurando no lugar certo. Ao menos é o que indica uma pesquisa feita no Reino Unido: quatro em cada dez dos entrevistados disse ter achado no celular dele ou dela a prova de que estava sendo traído.

A pesquisa, feita com 2.400 adultos pela Mobile Insurance, empresa de seguros para dispositivos móveis, revelou ainda que o segundo meio mais comum de descobrir uma traição são redes sociais como o Facebook — dois em cada dez entrevistados disseram ter flagrado parceiros dessa forma.

Em terceiro lugar, estão os computadores e tablets. Um em cada dez entrevistados descobriu que era traído bisbilhotando esses dispositivos dos companheiros.

Agora vem a parte mais curiosa da pesquisa (e o motivo dela ter sido feita por uma seguradora): um décimo dos entrevistados admitiu que teve o celular quebrado  como um resultado direto de uma discussão  do casal, seja ao terminar a relação com o outro ou levar um fora do parceiro. Isso inclusive é citado em vários sinistros na seguradora — embora a empresa não peça esse nível de detalhamento nos processos.

John Lammerton, diretor da Mobile Insurance, cita o recurso de pré-visualização de mensagens do iPhone como um dos “vilões” das brigas de casal (logo ao receber uma mensagem, o início dela é mostrado na tela do aparelho, mesmo bloqueado). “Ver referências à pré-visualização de imagens no iPhone [nos processos da seguradora] não foi surpresa para nós. Tenho certeza que várias pessoas já passaram por situações difíceis por causa desse recurso”, disse ao “Daily Mail”.

Veja abaixo mais pesquisas curiosas sobre comportamento.


Lá do Daily Mail.

Imagem: Think Stock.


Deixar celular em cima da mesa durante encontro causa má impressão, diz estudo
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Ana Ikeda

Psicólogos da Universidade de Essex conduziram um estudo para mostrar que o hábito de deixar o celular em cima da mesa durante um encontro passa uma impressão negativa ao outro. Ok, mais um daqueles estudos para alguém torcer o nariz e dizer “Ah, mas precisava de pesquisa para isso?”. O Gigablog diz: precisava, sim, porque agora você pode virar para seu amigo enquanto vocês conversam e dizer “véi, guarda aê esse celular, tem um estudo que diz que isso é ruim, sério”. 

Em outras palavras: guarde o celular no bolso ou na bolsa se quiser que seu amigo (a) ou namorado (a) não se sinta ofendido e tenha uma imagem melhor sobre sua pessoa.

Segundo os pesquisadores, a simples presença do celular na mesa, à vista do seu interlocutor, já reduz o nível de empatia e de compreensão ao conversar face a face. “Encontramos evidências de que os celulares têm efeito negativo na proximidade, conexão e qualidade da conversa”, disse Andrew Przybylski, psicólogo-chefe do estudo, ao “Daily Mail”.

Przybylski explica que a presença do celular pode orientar os indíviduos a pensaram nas pessoas fora daquele contexto social imediato. “Fazendo isso, eles desviam a atenção da experiência interpessoal ocorrendo naquele momento para se concentrar em uma infinidade de preocupações e interesses”, alertou.

Para o estudo, foram formados 37 pares de pessoas que não se conheciam. Foi pedido a elas que passassem 10 minutos conversando sobre algum evento interessante que havia ocorrido em suas vidas no último mês. Metade dos pares conversou com um celular em cima da mesa, próximo a uma das pessoas; a outra metade ficou com um notebook, posicionado no mesmo lugar que o aparelho do outro grupo.

Depois do encontro, as pessoas tiveram de responder a um questionário sobre seus pares. Aqueles que conversaram com o celular visível em cima da mesa fizeram comentários menos positivos sobre a pessoa com que se encontraram do que o outro grupo de teste.

Depois, foram formados outros 34 pares, também em grupos com notebooks e celulares em cima da mesa. Mas a conversa agora foi dividida em assuntos irrelevantes e aquilo que de mais importante havia ocorrido no último ano em suas vidas.

Para aqueles com o notebook à mesa, houve um maior sentimento de proximidade e confiança no par que conversou sobre algo importante. Mas o mesmo não ocorreu em relação ao grupo com o celular à vista.

“Os resultados mostram que o celular pode interferir nas relações humanas, com efeito mais claro quando indivíduos discutem tópicos pessoalmente importantes”, escreveram os pesquisadores.

Dito isso, #FicaDica: Vai fazer DR com o namorado? Pedir um conselho importante a um amigo? Pedir aumento para o chefe? Guarde o celular durante o café, almoço, jantar, happy hour e afins.

Lá do Daily Mail.

Foto: Getty Images.


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