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Internauta confunde imagem no Google Earth de píer molhado com cena de assassinato
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Ana Ikeda

Uma imagem achada no Google Earth deixou intrigado um usuário do Reddit, site agregador de notícias e compartilhamentos, e logo se tornou viral. Um píer na cidade de Almere, na Holanda, visto de cima, parecia estar ensanguentado e foi compartilhada com a legenda:  “Um assassinato perto da minha casa.” Mas, imbuídos do espírito “C.S.I”, pretensos “peritos internautas” logo resolveram caso.

Suposta cena de assassinato em Almere, Holanda, em imagem do Google Earth

Segundo o “Huffington Post”, os próprios usuários do Reddit, onde a foto originalmente foi publicada, viram que ao dar zoom na imagem o máximo possível as supostas manchas de sangue viravam marcas molhadas no piso de madeira do píer.

Marcações na foto sugerem que, na verdade, pessoas aparecem em pé perto de um cão

O tabloide “The Sun” foi além: entrevistou a suposta “vítima” do “assassinato flagrado” no Google Earth. Jacquelina Koenen, 52, disse ao jornal que ao ver a imagem, reconheceu a cena. “É meu cachorro. Ele ama água.”

Jacquelina disse que a atividade predileta de seu cão peludo, Rama, é correr até o final do píer e pular na água. Depois, ele nada de volta à margem para repetir a diversão. De tanto fazer isso, ele acabou deixando as marcas – de água, e não sangue – no local.

Rama, o suposto autor das manchas -de água, e não sangue- no píer

Mas se você gosta mesmo é de uma teoria da conspiração, não fique triste com o desfecho da história acima. Abaixo você vai encontrar lugares que o Google Earth não quer que você veja…

Lá do Huffington Post e The Sun.

Foto: Reprodução/Google Earth e Reprodução/The Sun.


Programador nos EUA “terceiriza” o próprio trabalho para passar o dia em redes sociais
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Ana Ikeda

Esqueça tudo o que você aprendeu sobre trabalho remoto. A história a seguir vai “ampliar” bastante esse conceito. Um programador de software da Verizon, operadora de telecomunicações americana, contratou uma consultoria na China para fazer seu próprio trabalho – e assim ter tempo para passar o dia no Facebook, eBay, Reddit, LinkedIn… e assistindo a vídeos de gatos.

A história foi publicada pela própria Verizon, em um post no blog sobre segurança da empresa. O funcionário, identificado apenas como Bob, acabou sendo desmascarado depois de a equipe de segurança da empresa ser notificada sobre acessos à rede interna que tinham origem chinesa, mais especificamente da cidade de Shenyang.

Bob, que ganhava um “salário de seis dígitos”, gastava menos de 1/5 de seus ganhos para pagar essa consultoria chinesa. A empresa enviava os códigos de software que o programador tinha de escrever – Bob era até mesmo elogiado por eles serem “limpos, bem escritos e enviados dentro do tempo estipulado”.

Com tempo livre, Bob criou um rotina diferente de “trabalho”, descoberta a partir dos registros do histórico do navegador. Olhem só:

9h da manhã: Chegava ao trabalho e navegava no Reddit (site que reúne notícias indicadas por usuários) por algumas horas. Assistia a vídeos de gatos.

11h30: Almoçava.

13h: Navegava no eBay (site de leilões).

14h: Atualizava o Facebook e LinkedIn (rede social de empregos).

16h30: Lia e respondia e-mails.

17h: Hora de ir para casa.

Farsa revelada

A equipe de segurança investigava a hipótese de que hackers na China tinham de alguma forma obtido acesso à rede da operadora, que precisava de senhas geradas por um token (aparelho eletrônico como aquele que você usa para usar seu banco na internet) para ser utilizada.

Ao analisar a origem da conexão (do computador de Bob para a China e da China para o computador de Bob), os investigadores acabaram encontrando as ordens de serviço para a empresa chinesa de consultoria no computador dele. Depois, descobriram o “pulo do gato”: Bob enviou seu token pessoal via FedEx para a empresa chinesa.

Lá do The Next Web.

Foto: Getty Images.


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