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“Computação Depressão” mostra no Facebook as desgraças de quem trabalha com tecnologia
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Ana Ikeda

Quem trabalha com tecnologia sabe bem que lidar com o “usuário” não é fácil. É receber ligação do amigo achando que você é help desk, formatar o PC da mãe depois do almoço de domingo e explicar para o namorado (a) qual smartphone é o mais indicado para ele (ou ela) comprar. E foi justamente mostrando essas e outras dificuldades do cotidiano dos profissionais de TI (Tecnologia da Informação) – principalmente programadores – que a página ”Computação Depressão conseguiu quase 80 mil fãs no Facebook.

Dois jovens estudantes de ciência da computação da Universidade Federal de Tocantins criaram a página (eles pediram para não serem identificados). Além de piadas próprias, o Computação Depressão responde (ou melhor, “trolla”) dúvidas tecnológicas enviadas por fãs e também publica coisas engraçadas achadas pela internet.

Eles dizem que a inspiração para criar a página no Facebook veio da “necessidade” de compartilhar as piadas (muitas altamente nerds) com quem pudesse entender e rir delas. “Nós vivemos de fazer piadas na esperança de sermos engraçados, mas quase ninguém que convive conosco entende. Em especial nossos familiares, que nos acham muito estranhos”, brinca o estudante.

Veja abaixo o bate-papo por e-mail com os criadores do “Computação Depressão“: 

Gigablog – Vocês são programadores, analistas de sistema ou web designers?

Computação Depressão – Atualmente, somos os três. Como nós ainda não somos formados, exercemos de tudo um pouco na “humilde” profissão de estagiários. Desde manutenção de computadores, instalação de impressora, recarga de cartucho, limpar o chão e fazer café na cantina. Mas, atualmente, o nosso alvo é programação (escrava).

Gigablog – A página existe já há algum tempo, por que vocês decidiram criá-la? Já trabalhavam na área na época?

Computação DepressãoA página existe desde outubro de 2011. A ideia de criá-la foi por acaso. Nós vivemos de fazer piadas na esperança de sermos engraçados, mas quase ninguém que convive conosco entende (em especial nossos familiares, que nos acham muito estranhos). Então, em um belo dia eu dei a ideia pro meu amigo de criar uma página no estilo “depressão” para compartilhar nossas piadas até então sem graça.

O mais engraçado é que nós conseguimos encontrar pessoas com nosso mesmo senso de humor estranho (tá, alguns estão lá apenas de poser, mas é isso).

Hoje são quase 80 mil, não era de se esperar esse “sucesso” todo.

Gigablog – Vocês chegam a criar algumas das trollagens, publicam o que recebem dos fãs ou o que vão achando por aí? Como fazem?

Computação DepressãoNo início, nós tentamos focar em piadas nossas, originais mesmo. Mas o nosso estoque de piadas sem graça foi acabando e nós tivemos que pegar piadas prontas na internet. Com a página crescendo, muitas pessoas mandavam dúvidas por Inbox perguntando coisas relacionadas à computação.

Aí veio a ideia de responder às perguntas mais idiotas com respostas sem sentido. Coisas do tipo: “Se eu der boot na minha câmera, corre o risco de estragá-la?” e nós respondemos: “Sim, corre o risco de abrir um buraco negro que vai engolir toda a galáxia”, coisas desse tipo que só geeks e nerds entendem.

Algumas pessoas também enviam suas piadas. Algumas são aproveitáveis (realmente muito boas), outras lembram nós mesmos antes da criação da página.

Gigablog – Com quase 80 mil fãs, como fazem para lidar com tantos comentários (dos muito “nerds” e dos muito “noobs” [novatos])?

Computação DepressãoNós evitamos responder os comentários porque isso já leva para o lado pessoal da coisa. Eu, particularmente, gosto de “trollar” os usuários que se acham os moralistas de internet.

Já o meu colega procurava responder alguns com calma. Ele acabou perdendo a paciência, pois custou a acreditar que realmente existiam pessoas que faziam esse tipo de perguntas idiotas.

Gigablog – Falando sério (ou não), qual é a pior “depressão” na área de TI atualmente? 

Computação DepressãoA pior depressão hoje são os salários. Falta de nivelamento, prostituição de alguns profissionais (corta pra mim, Percival). Mas, se o profissional for qualificado, ele consegue ganhar muito dinheiro. O chato em TI é isso: você nunca vai parar de estudar.

Computação Depressão 2– Concordo com o falado, entretanto acrescento algo a mais: lidar com o “usuário”. Eu sei de todo o “blá-blá-blá” que envolve o usuário na nossa área, mas é difícil você lidar com ele na maioria dos casos. Ocorre frequentemente você chegar com o software pronto, da forma que ele pediu, e ele diz “É, tá legal. Mas sabe que ficaria legal se acrescentasse isso, isso e isso?” (frustração de estagiário?!).

Gigablog – Windows, MacOS ou Linux? 

Computação DepressãoMeu colega prefere MacOS. Eu prefiro Linux. Nós dois usamos Windows também, somos viciados em PES, FIFA, CoD, Rise of Nations, entre outros. 

Computação Depressão 2É importante frisar que minha fase de “fanboy” da Apple passou. Não tenho preconceito com SOs [sistemas operacionais], busco utilizar cada um usufruindo da sua vantagem e, claro, achar os defeitos para fazer piadas (é isso que fazemos, ou pelo menos o que achamos que fazemos). Enfim, utilizo os três, mas meu coração pende para o lado da Maçã =P

Gigablog –iOS ou Android?

Computação DepressãoEu prefiro Android. Meu colega prefere iOS. Como vocês puderam perceber, eu sou pobre e não tenho nada da Apple. Mas ele esbanja riqueza e paga pau pro Steve Jobs. Fazer o que né?!

Computação Depressão 2É, né, seu “amigo” o queima desse jeito. Vou adotar a neutralidade nesse assunto, mas digamos que posso adaptar parte do discurso sobre os SOs de desktop.

Gigablog –Java, C ou Python?

Computação Depressão: Apesar de nós gostarmos muito de C, ele tem um lugar no lado esquerdo do peito, como diria aquela música do Milton (o Nascimento, não o Neves, que deve programar tão bem quanto pintar com Lukscolor). Mas hoje, Python é o poder. Java é só mais uma linguagem qualquer. Desculpem-me, Java Boys, mas vocês já sabem disso =D

Computação Depressão 2Nesse ponto concordamos, e muito. A não aceitação do Java em nossas vidas. Apesar de já ter realizado (e realizar!) alguns trabalhos com ele, não é preferência para nenhum de nós.

Lá do Facebook.

Foto: Reprodução.


“Brincadeira” no Twitter: jovens enviam SMS a pais sugerindo ter comprado drogas
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Ana Ikeda

O que você vai ver a seguir é uma ótima receita para deixar pais irados. Pelo Twitter, um comediante nos Estados Unidos (Nathan Fielder) sugeriu que seus seguidores – a maioria jovem – enviassem duas mensagens de texto via celular aos pais ou mães e depois tuitasse um print da tela do celular com a resposta deles.

Mensagem #1: “Consegui 2 gramas por $40.”

Mensagem #2: “Desculpe, ignore a mensagem. Não era para você.”

A reação, obviamente, não poderia ser outra: pais possessos. Uns dizendo que estavam a ponto de ter um ataque cardíaco, outros chamando os filhos pelo nome completo (comportamento MUNDIAL típico ao dar uma bronca). Teve até quem ameaçasse o filho a fazer exame antidoping. Mas alguns pais que nem deram muita bola e, logo que os pimpolhos mudaram de assunto, pararam de perguntar sobre o SMS “suspeito”.

Abaixo, algumas mensagens:

#1

Pai: “PQP. VOCÊ VAI PRA REABILITAÇÃO. NÃO TÔ BRINCANDO, SUA MÃE E EU ESTAMOS INDO TE BUSCAR NA FACULDADE HOJE À NOITE.”

#2

Mãe: “Austin Robert Schweitzer, já era o seu teste pra tirar carta de motorista… e qualquer esperança de ter um carro. Indo à farmacia, então se prepare pra fazer xixi num copo” [fala o nome completo do rebento e sugere um teste antidoping]

#1

Mãe: “Espero que você esteja brincando”

Filho: “Apenas ignore. O Jeopardy já começou?” [Desconversa e pergunta se o programa de TV tá passando]

Mãe: “Só às 6h40”

#2

Mãe: “Para quem então?”

Filho: “Deixa pra lá, não é nada”

Mãe: “Ok”

Filho: “Te amo!!!”

Mãe: “Eu também”

Agora, a melhor de todas:

Pai: “RESPONDE!”

Filho: “Minha boca tá cheia”

Pai: “Ai meu Deus, isso é brincadeira?”

Filho: “Pai, me deixa em paz. Eu não queria enviar SMS pra você”

Pai: “E eu não queria ter tido você!”

=====

É, crianças, não repitam isso em casa.

Lá do Mashable.

Imagens: Reprodução.


Chubby Checker processa HP em US$ 500 mi por usar seu nome em aplicativo de medir pênis
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Ana Ikeda

Chubby Checker dança “The Twist ” em abril de 2012 durante uma apresentação em Detroit (EUA)

Você pode não conhecer Chubby Checker, músico americano sucesso nos anos 60, mas com certeza já ouviu (e curtiu) os hits “The Twist” e “Let’s Twist Again”. Pois bem, aos 71 anos, Checker está aqui neste post no Gigablog, caro leitor. Por quê? A Hewlett-Packard resolveu lançar o “Chubby Checker”, aplicativo para rapazes medirem o órgão sexual masculino. Em inglês, “chubby” é uma gíria para pênis.

Os advogados do músico pedem uma indenização de US$ 500 milhões (R$ 983 milhões) e alegam que a HP usou o nome de Chubby Checker sem a sua autorização para lançar o aplicativo. Eles dizem ainda que o software “afeta negativamente a marca Chubby Checker e seu valor e vai manchar a imagem que ele trabalha para manter nos últimos 50 anos”.

“Essa ação é para preservar a integridade e o legado que um homem que passou anos trabalhando duro na área musical e ganhou uma posição entre os maiores artistas musicais de todos os tempos”, disse Willie Gary, advogado de Chubby Checker, à “AFP”.

A propósito: o aplicativo Chubby Checker está disponível para dispositivos Palm e dizem revelar o tamanho do órgão sexual masculino a partir do tamanho do sapato que ele usa. Pois é….


Lá da AFP.

Foto: Duane Burleson/AP.


Artista usa tela engordurada do iPhone para criar “pinturas a óleo” nos EUA
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Ana Ikeda

Ei, você aí, esperando o lançamento do iPhone 5. Ei, você aí, com smartphone tela touch. Ei, você aí, com estômago forte. Saibam que em Nova York, berço dos mais variados artistas no mundo, um deles decidiu criar “pinturas a óleo” (diferentes das tradicionais) na tela do iPhone. Que óleo? O do próprio rosto engordurado. E-C-A-T-I.

JK Keller esfrega a tela do iPhone no próprio rosto e depois movimenta o óleo que ficou nela para criar padrões e desenhos, que podem ser vistos quando a luz bate no aparelho, informa o “Mashable”. “Mesmo que você tenha nojo, acho legal observar as mudanças dos reflexos de luz anisotrópica enquanto movimento o celular”, diz o “artista”. Veja abaixo:

 

Esse não é o primeiro projeto de Keller envolvendo gordura corporal. Pois é. Em “Echoes”, o artista substituiu o mousepad por uma folha de papel absorvente para mostrar a sujeira que uma pessoa acumula usando o computador.

Sim, é uma boa ideia você correr agora para limpar a tela do seu smartphone, computador, notebooktouchpad e afins. E-C-A-T-I.

Lá do Mashable.

Fotos: Divulgação.


Em “pegadinha” na TV, pessoas elogiam iPhone 4S pensando ter em mãos um iPhone 5
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Ana Ikeda

Um programa de TV nos Estados Unidos, apresentado pelo comediante Jimmy Kimmel, usou o lançamento do iPhone 5 para fazer uma pegadinha com pessoas (aparentemente não eram atores contratados… mas sempre #FicaADúvida) nas ruas de Los Angeles. Foi algo bem simples… Foi mostrado um iPhone 4S como se ele fosse o celular recém-lançado pela Apple. Resultado: muitas pessoas elogiaram o “novo aparelho”, sem perceberem que se tratava do modelo anterior.

iPhone 5 (esq.) ao lado de um iPhone 4S durante evento de lançamento do smarpthone pela Apple

Entre os comentários de louvor sobre o “iPhone 5” (na verdade, o 4S), estavam frases como:

– “Nossa, muito melhor!”

– “Parece um pouco mais fino. E a tela um pouco maior.”

– “É, é um pouco mais rápido.”

– “Mais rápido. Mais leve.”

“Parece um pouco mais fino. E a tela um pouco maior”, diz o homem com um iPhone 4S na mão

– “Muuuuito mais leve. E mais rápido também.”

– “Definitivamente mais rápido.”

– “Sinto que é bem mais leve. Parece ter qualidade melhor também.”

– “Quando você jogar, parece que não vai quebrar, como este aqui [homem fala mostrando seu próprio iPhone.”

E o vídeo (veja aqui em inglês) termina com o melhor de todos os comentários:

– “Ah, eu tenho um 4S. Estou sempre aberto para um novo celular.”

Se você não quer passar pela mesma situação, fique por dentro das principais novidades do iPhone 5. Ainda com dúvida? Veja aqui as fotos do novo “bichinho” da Apple:

Apple apresenta nova versão do iPhone

Veja Álbum de fotos

Lá da CNET.

Foto: Glenn Chapman/AFP e Reprodução.


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