Com mandato “anti-Zuckerberg”, indiano acusa dono do Facebook de difamação
Flávio Carneiro
O indiano Pradeep Manukonda, 31, está processando Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, no tribunal da Índia. A acusação contra o americano é de que ele estaria tentando acabar com a reputação de Manukonda (como se alguém soubesse quem é esse cara).
A justificava para o processo (aceita pela corte, por mais incrível que isso pareça) é de que Zuckerberg teria criado uma página falsa na rede social associando o indiano com a organização Al Qaeda.Uma audiência do processo está marcada para a próxima semana.
De acordo com o site de entretenimento “TMZ”, essa história, aparentemente maluca, já tem alguns capítulos – e vale a pena contá-los.
O atrito entre Zuckerberg e o indiano começou no ano passado, após Manukonda encher a caixa de entrada do americano com mensagens eletrônicas, enviar flores e até aparecer na casa dele. Atos dignos de um stalker (tipo de pessoa que vigia a outra).
O resultado dessa perseguição toda, como era de se esperar, foi uma ordem de restrição, em que o indiano não pode chegar a menos de 300 metros do fundador do Facebook.
O documento também valeria para Randi Zuckerberg, irmã do americano e Priscilla Chan, sua mulher. Em um primeiro momento, o “perseguidor” teria aceitado retornar para seu país de origem.
Mas antes de voltar à Índia, Manukonda não desistiu. Afinal, não são todos os dias que se viaja 11.800 quilômetros sobre um oceano.O indiano teria visitado o escritório de Zuckerberg, em Palo Alto, Califórnia, para pedir dinheiro. Na ocasião, a polícia teria liberado o invasor apenas com um aviso.
Depois disso, a perseguição ainda não acabou. O indiano teria enviado diversas outras mensagens digitais e tentado contato até com a irmã de Zuckerberg. Agora é ver até onde esse indiano/stalker pode chegar.