Campus Party 2013 começa com rigor na segurança, incluindo detector de metais e raio-x
Flávio Carneiro
Depois de enfrentar as enormes filas (tão habituais nesse tipo de evento), os empolgadíssimos campuseiros tiveram de passar por um esquema de segurança rigoroso para entrar na Campus Party 2013 nesta segunda-feira (28) – o primeiro dia do evento em São Paulo, que vai até dia 3 de fevereiro.
A felicidade de encontrar o portão (depois de uma média de 2 horas de espera na fila) é rapidamente interrompida por um grupo de seguranças, duas esteiras e detectores de metal. O cenário em muito lembra o de um aeroporto na hora do embarque.
Primeiro, todos devem passar as mochilas pelo aparelho de raio-x em uma esteira. Em seguida, um segurança é responsável por conferir o crachá com um leitor de códigos de barras, em que está armazenado o nome, a foto e o RG do visitante.
Enquanto a mochila passa automaticamente pela esteira, o campuseiro precisa cruzar um detector de metais. Nessa hora, você pensa: “ufa, entrei!”. Nada disso. Antes de se deparar com os estandes coloridos, mais um segurança é responsável por uma revista com um detector de metais portátil.
E, aparentemente, esse equipamento é mais preciso do que os usados nos bancos. Isso porque o acessório foi capaz de encrencar até com a fivela do cinto usado por mim (foi preciso inclusive que eu levantasse a camisa para mostrar que o metal encontrado não era nenhuma arma mortal).
Depois de ter superado tantas barreiras (em nome da segurança, claro), chega a hora de marcar todos os equipamentos eletrônicos trazidos para o evento. Na área de cadastramento, os funcionários adicionam uma etiqueta ao produto, contendo a descrição dele (em um código de barras). A pergunta mais inusitada feita pela equipe de cadastramento é: “Tem alguma marca que você consegue identificar o seu objeto? Algo como um risco ou defeito”. Tudo isso para curtir o evento.
Na hora de ir embora, não é fácil sair. Quem está com equipamentos e mochilas deve repetir o processo da entrada, passando pela esteira. Além disso, é preciso checar se os eletrônicos estão cadastrados no crachá que cada um carrega (ou pelo menos deveria) no pescoço.
No ano passado, participantes da feira afirmaram que diversos gadgets foram furtados (mais informações você pode ler aqui e aqui). Agora, é esperar para ver se os procedimentos de seguranças vão impedir que aconteçam furtos novamente – assim como impediram meu cinto ''assassino'' de passar desapercebido.