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South Park caçoa de Steve Jobs e cria o ‘HumancentiPad’
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Rodrigo Vitulli

O episódio de estreia da nova temporada de South Park, aquele desenho animado sacana que já tirou sarro de muitos famosos, terá uma participação mais do que especial, ninguém menos que Steve Jobs. E o CEO da Apple estará em seu melhor estilo: em cima de um palco e apresentando um novo e “extraordinário”, e “amazing”, e “awesome”, e revolucionário produto.  Só que de glamouroso o anúncio não tem nada…

Os produtores do desenho, que já chega a 15ª temporada nesta quarta-feira (27), idealizaram um tal de ''HumancentiPad''. Bom a descrição é quase impossível de ser feita, mas, de acordo com o vídeo que foi divulgado como propaganda da série, é quase uma “centopeia humana” formada por três gatos pingados, sendo que o último da fila tem de prender um iPad no traseiro e o primeiro, um iPhone na testa (sim, a gente também não entendeu bulhufas e fez essa mesma cara de tacho).

Mas só pela caricatura que fizeram de Jobs, o post já vale a pena. Acompanhe no vídeo abaixo (em inglês):

ATUALIZAÇÃO: graças a nosso leitores, sempre antenados, ficamos sabendo que o HumancentiPad é uma alusão tosca ao filme igualmente tosco ''The Human Centipede'', cuja a sinopse nos recusamos a reproduzir. Obrigado, senhores leitores!

Lá do The Huffington Post
Imagem: reprodução

 

 


iPad em 1994? Vídeo antigo mostra conceito de tablet e editoração digital
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Rodrigo Vitulli

Ok, a Apple é inovadora e bla, bla bla bla. Ninguém tira o mérito de Steve Jobs e sua trupe por terem revolucionado e, por que não?, inaugurado o mercado de tablets. Mas é importante frisar: o mercado, e não o tablet em si. A Microsoft, por mais estranho que possa parecer, já pensava no conceito muito antes do iPad existir e adicionou, ainda em 2001, funcionalidades sensíveis ao toque para Windows XP, visando aparelhos que funcionassem com o sistema operacional.

Na verdade, até o Hans Donner, o famoso ilustrador da Globo, é creditado por ter inventado o iPad (hehehe. É brincadeira, gente).

Talvez a mais impressionante evidência de que a ideia de um tablet já era presente há pelo menos 17 anos seja o vídeo da Knight-Ridder(clique para assistir), produzido em 1994. Um dos autores do vídeo, o visionário Roger Fidler, explica como o conceito de tablet que criou funciona. E pasmem!, a ideia é muito semelhante com o que a gente considera, hoje, tecnologia de ponta.

Roger Fidler demonstra o funcionamento de um computador de mão, com a espessura de um livro e dimensões de uma revista, poder de processamento necessário para reproduzir conteúdo multimídia, tela sensível ao toque, atualização periódica de conteúdo midiático, gráficos interativos, transmissão de dados sem fio e praticamente tudo que faz um marmanjo babar por um iPad. Tudo isso em uma época em que acessar a internet era uma tarefa árdua, caríssima e tão lenta quanto um modem de 14.4Kbps (kilobits por segundo) de velocidade.

De fato, a visão de Roger “Nostradamus” Fidler ia além da ideia tablet e tentava prever como seria o futuro dos grandes jornais, algo que até hoje ainda está indefinido. Ao que tudo indica, ele estava certo, e as principais publicações vão mesmo migrar totalmente para o digital em breve. Vide o jornal “The Daily”, exclusivo para iPad, e outros que abandonaram o papel definitivamente.

“Novas formas de comunicação tendem a herdar características dos meios antigos por um período. Com o passar do tempo, claro, eles evoluem e adquirem características próprias. Eu acredito que o mesmo acontecerá com a transição do papel para plataformas digitais, seja um jornal, uma revista ou um livro. No começo, eles manterão as características básicas dos produtos antigos…  E isso é absolutamente compreensível; nós não queremos importunar ninguém com manuais sobre como ler jornais”, disse Fidler no vídeo (de 1994), quase que prevendo o futuro.

É difícil dizer em que momento a ideia de Fidler se perdeu. Talvez o mundo não estivesse preparado para a novidade, ou a estrutura que o gadget demandaria era sofisticada demais para a época. Mas uma coisa é certa: grandes jornais, não digam que não foram avisados sobre a derrocada do papel.

Lá do Techland
Imagem: reprodução

 


Facebook: 300 mil confirmam presença na falsa churrascada de William e Kate
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Rodrigo Vitulli

“Gentem, se aprocheguem-se. Hoje tem churrascada na laji pra comemorá o casório de sua santidade, o Príncipe William, com sua dingníssima noiva Kate Middleton. Homens, tragam duas caixas de cerveja. Mulheres, refrigerante. Vai ter rifa, videokê e banana na brasa com canela e leite condensado. E se prepare porque vai bombar. Mais de 310 mil já confirmaram. É nois, tamo junto”.

Brincadeira, né gente. Está rolando há alguns dias no Facebook um convite público para um falso churrasco em comemoração ao casamento do príncipe William. Sucesso total; a cada “refresh” na página, novos adeptos se mostram mais e mais interessados. Segundo o “Olhar Digital”, no dia 18 de abril eram apenas 8.000 participantes. Ow!

Se quiser participar, fique atento a algumas regras muito bem estabelecidas: “ATENÇÃO! É EXPRESSAMENTE proibida a entrada de Tupperwares para forrá-la de sobras de carnes para alimentação doméstica de animais de estimação fora do evento e logo por cima docinhos para camuflagem” ou “Vovó Queen Beth proíbe caixinhas de fósforos como batuques oficiais na hora do pagodão”.

E para quem não quer perder nenhum detalhe do casamento, a gente apresenta o perfil no Twitter (falso também) de ninguém menos que a própria noiva, a Princesa Kate, a princesa do povo.

Da redação


Facebook é o serviço da web que mais gasta energia com servidores, diz pesquisa
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Rodrigo Vitulli

O Facebook lançou mês passado um programa para livre troca de conhecimento sobre servidores e tecnologias para baratear e tornar mais ecologicamente correto o armazenamento de dados. Pudera!, a rede social de Mark Zuckerberg é de longe o serviço da web cujos servidores mais consomem energia, segundo a pesquisa realizada pela empresa Peer 1 Hosting. Não é espanto nenhum que eles invistam mesmo em tecnologias mais baratas.

“Mas eles superam o Google?”. Em partes. Note, pelo gráfico, que a pesquisa desmembrou os serviços do Google. O Gmail foi para um lado, o Maps para o outro; o mesmo aconteceu com o buscador (não mencionaram o Orkut).  Se somarmos, a empresa Google consome mais energia em servidores do que o Facebook, mas mesmo assim o duelo é “pau a pau”. E, considerando o curto tempo de vida e a ascensão da rede social, podemos dizer “te cuida, Google”.

O buscador também requisita o título de servidor mais eficiente do mundo quando o assunto é energia, o que explicaria o consumo reduzido mesmo com uma gama de serviços maior. Mesmo assim, a disputa é realmente intrigante.

Confira outros dados da pesquisa.

Lá do Boing Boing / Peer 1 Hosting,

Imagem: divulgação

 


Livro sobre insetos chegou a custar US$ 23 milhões na Amazon (um erro, claro)
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Rodrigo Vitulli

Livros de ciência custam caro, justamente pelo grau de dificuldade e o tanto de trabalho que dá escrever um bom, confiável e aprovado pela comunidade científica. Mas quanto? Uns US$ 23 milhões está de bom tamanho? Justo não é mesmo? Pois esse foi o preço que o livro “The Making of a Fly”, sobre biologia e insetos, alcançou no último 19, na Amazon. U$23.698.655,93 + US$ 3,99 do frete (!), para ser mais exato.

Quem primeiro notou a “inflação” foi o biólogo Michel Eisen, que narrou tudo em seu blog. Segundo Michael, no primeiro momento que notou algo incomum, livro estava à venda pela bagatela de US$ 1,7 milhão. Mas, à medida que o biólogo recarregava a página do livro, o preço subia mais e mais. Até que, no auge, chegou ao absurdo dito no primeiro parágrafo.

Mas a confusão, como notou Michel Eisen em seu blog, tem uma explicação racional, mas ainda assim difícil de engolir: somente duas livrarias possuem o livro, bastante cobiçado por sinal. As concorrentes ajustaram um algoritmo que faria o preço de seu produto aumentar automaticamente em relação ao preço do livro na outra livraria. Ou seja, as duas lojas concorreram como se disputassem um leilão às avessas – tudo controlado por um computador, claro.

Ainda segundo Eisen, em algum momento, uma das lojas percebeu o erro e corrigiu manualmente o valor do livro. Quer dizer, mais ou menos. A única cópia à venda na Amazon (100% nova) custa US$976. O valor é quase 10 vezes maior do que o preço de um exemplar usado.

É a inflação digital, minha gente. Lei da oferta/procura (não necessariamente nessa ordem…).

Lá da CNN/ It's Not Junk
Imagem: reprodução/It's Not Junk

 


Vídeo mostra iPad sendo arremessado de avião (e ainda ‘sobrevive’)
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Rodrigo Vitulli

Alguém consegue explicar porque existe essa fixação por destruir aparelhos eletrônicos novinhos em folha, principalmente os produtos da Apple? Ou vai dizer que você nunca viu a série “Will it blend?”, na qual um maluco, para provar a “fúria” de seu produto, um liquidificador, tritura iPhones, iPads e derivados? Se não, dá só uma olhada nesse vídeo aqui.

Para os aficionados por destruição, uma má notícia: o produtor de uma capa protetora para iPad teve a brilhante ideia de jogar o tablet de um avião devidamente protegido, a mais de 150 metros de altitude. Felizmente (para nós, que amamos tecnologia S2), de acordo com um vídeo demonstrativo, o tablet não sofreu um arranhão.  Mesmo assim dá muito dó.

Veja:

 


Protagonista do hit ‘Bed Intruder’ é preso por porte de maconha nos EUA
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Rodrigo Vitulli

Foi um verdadeiro choque para mim, um fã incrédulo e incondicional de um dos artistas-sensação de 2010, cujo hit chegou a figurar entre a lista das 100 músicas mais populares da Billboard em 2010. Antoine Dodson, o gênio por trás do sucesso “Bed Intruder” foi preso no estado do Alabama (EUA) por porte ilegal de maconha. Jamais passaria em meus pensamentos que um sujeito tão eloquente e racional quando Dodson pudesse fazer uso de drogas ilícitas (!!!, o que a gente presume que ele faça, né. Dadas as circunstâncias…).

O fato aconteceu no último sábado (23). Dodson foi parado por policiais, que constataram a droga com o rapaz de 24 anos. Ele foi solto ainda no sábado depois de pagar US$ 1.340 de fiança.

Logo após ser liberado, Dodson resolveu contar, em primeira mão, o ocorrido aos seus mais de 30.000 seguidores do Twitter: “Deixe eu ser o primeiro a contar! Eu acabei de sair da cadeia depois de uma acusação branda. Fui parado com meu Benz e eles me pegaram. Droga! I nunca estive na cadeia, exceto por aquela vez no ginásio. Vocês lembram!”. Sinceridade é tudo.

Para quem acha que a gente está falando grego (Dodson quem?), conheça um pouco da história do rapaz. Ele ficou superfamoso na internet ano passado depois de conceder uma entrevista a um canal de televisão norte-americano sobre um suposto invasor que teria violado a janela de seu apartamento e tentando violentar sua irmã.

A reportagem, que era para ser séria e preocupante, virou piada devido ao modo de falar de Dodson, um tanto peculiar. Tanto que dois irmãos, Evan e Michael Gregory, fizeram uma música com as falas do rapaz, a mesma mencionada no começo do post. O sucesso da canção foi tanto, que por dias foi a amais baixada no iTunes e até hoje tem uma posição de destaque.

Pudera, é genial. Confira:

Lá do Msnbc

 


Policiais usam gadget para colher dados de celular em blitz nos EUA
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Ana Ikeda

Seu celular, sua vida: dentro do aparelho dá para guardar e-mails, contatos, SMS, páginas da internet que você acessou, histórico de ligações (e bônus: se usa iPhone, dados exatos de onde você esteve e quando). Agora, já pensou em ser parado numa blitz e ter o smartphone acoplado a um dispositivo que suga todas as informações que estão dentro dele?

Em Michigan, nos Estados Unidos, patrulhas da polícia estadual começaram a utilizar o Cellebrite UFED, um aparelho que consegue extrair dados de uma vasta gama de celulares – inclusive os com sistema Android do Google e iOS da Apple. São vários modelos de dispositivos, o da foto abaixo é o Physical Pro:

Com ele, os policiais têm acesso rápido a informações como e-mails, histórico de navegação web, ligações, mensagens instantâneas, localização, contatos (Ops! Tudo aquilo que citei no início do texto). E todas essas evidências podem ser usadas contra você num tribunal.

Quem não gostou da novidade, além dos “meliantes”, foi a União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês). A entidade enviou recentemente uma carta ao diretor da Polícia do Estado de Michigan, afirmando que se trata de busca e apreensão “injustificadas”. Se o cidadão não recebeu “voz de prisão”, não teria a obrigação de entregar o celular ao policial. Mas se fosse uma agenda de papel dentro do carro sendo revistado, não poderia ser checada pela patrulha?

A polêmica vai longe. Nos Estados Unidos, ao menos.

Lá do Popular Mechanics

Imagem: Reprodução


Convite de casamento funciona como vitrola de papel e reproduz música dos noivos
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Rodrigo Vitulli

Existem convites de casamento. E existem convites de casamento que viram uma vitrola (sim, uma vitrola!) portátil e analógica. “Gigablog, não exgere. Como um convite de casamento pode ser uma vitrola?” Se não acredita, dê só uma olhada no vídeo abaixo.

O casal Karen Michele Sandler e Michael Scott Tarantino abusou da criatividade e compôs uma canção que ilustra o convite de casamento. Estranho dizer isso, mas o convite de casamento tem um disco flexível com pequenos sulcos que, ao serem tocados por uma fina agulha, reproduzem a música composta pelo casal. É o mesmo princípio dos velhos toca-discos, mas absurdamente renovado.

Bom, o vídeo explica por si:

Se quiserem saber mais sobre o casal, vale a pena visitar o site oficial sobre o casamento. Lá tem, inclusive, a música em MP3 que ilustra o convite.

Tem gente que casa. Tem gente que casa com estilo.

Lá do Gizmodo

 


Pendrive em forma de filme fotográfico armazena quatro poses…. Ooops, quatro gigabytes
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Rodrigo Vitulli

Crianças, pouco tempo antes de vocês nascerem, os adultos usavam um filme fotográfico. Um rolinho parecido com esse aqui da foto, de onde saía uma película meio escura. Essa película era colocada em uma máquina fotográfica e servia para registrar os momentos mais marcantes (oh!). Na verdade alguns fotógrafos ainda usam o filme em determinadas situações, mas já é quase peça de museu.

Agora vou falar com os adultos: senhores, se quiserem relembrar os velhos tempos das “poses”, a loja virtual Etsy tem um pendrive em formato de case de filme fotográfico 35mm com quatro gigabytes de capacidade. Bacana, mas nem tão barato. Qualquer um dos modelos sai por US$ 23,99. Fazendo a conversão de dólar para real, mais impostos, mais frete….

Mais pendrives bizarros:

Lá do CrunchGear
Imagem: divulgação