Com foto de bolo de casamento, Facebook ‘apresenta’ ex à atual; marido é processado
Guilherme Tagiaroli
Imagem mostra foto do perfil da ''segunda mulher'' do americano Alan O'Neil, por meio dela a ''primeira mulher'' descobriu que ele tinha casado de novo
O recurso “Pessoas que você pode conhecer” fez com que a ex-mulher do americano Alan L. O’Neil, 41, descobrisse que ele estava casado com outra e ainda utilizando outro nome. Ao descobrir, a ex-mulher entrou com um processo contra ele por bigamia (quando você está casado com duas pessoas ao mesmo tempo).
[Você pode perguntar-se: oras, mas qual o problema de a ex-mulher saber que o seu antigo companheiro tem outra? Neste caso tem e, já adianto que a história é um pouco complicada.]
A ''primeira mulher'', ao acessar o Facebook, encontrou na área de indicações de amizade a imagem de uma mulher comendo um bolo de casamento com um homem. Ao ampliar a imagem, ela viu que o homem com o qual ela tinha casado em 2001 estava comendo um bolo de casamento com outra e ele não era convidado.
Detalhe: a ex-mulher de O’Neil foi presa em 2009 por ter discutido feio com a atual (sim, a que estava comendo bolo de casamento).
O’Neil ficou casado com sua primeira mulher entre 2001 e 2009. Após deixá-la, ele mudou de nome e casou com outra sem se divorciar da primeira mulher.
Ao descobrir isso, a mulher número um ligou para a mãe de seu ex-marido. Em menos de uma hora, ele foi até o apartamento dela (da ''primeira mulher'') tentar se explicar. Após um tempo de conversa, ele confessou: “Nós ainda estamos casados.” Mesmo após se separarem, nenhum dos dois oficializou a papelada do divórcio, segundo documentos do processo que a ''primeira mulher'' abriu contra ele. O ex-marido mudou o nome em dezembro e após um mês casou com sua ''segunda mulher''.
O’Neil pediu a esposa que não dissesse a ninguém sobre a situação ilegal deles e que ele daria um jeito em toda a papelada para a formalização. No entanto, a esposa já havia registrado queixa contra ele.
O nome “original” de O’Neill era Alan Fulk. Ele trabalhou como agente penitenciário por cinco anos. Depois de a ''primeira mulher'' denunciá-lo, ele foi colocado em licença administrativa e, caso seja condenado por bigamia, pode pegar até um ano de prisão.
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Lá do Washington Post
Imagem: Reprodução/Daily Mail