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Mulher desliga telefonema da Apple e quase perde prêmio US$ 10 mil
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Rodrigo Vitulli

É fácil entender o caso Gail Davis (foto). Conheço muita gente, inclusive eu, que faria exatamente o que ela fez. Mas o que aconteceu foi realmente cômico. Bem, vamos começar do começo (dã).

Não é novidade que a App Store, a loja de aplicativo da Apple, atingiu, semana passada, a marca de 10 bilhões de aplicativos baixados desde o início. Uma marca considerável desta que é a loja de aplicativos mais famosa do mundo. O prêmio para o “comprador” do aplicativo número 10 bilhões era uma cartão de presentes no valor de US$ 10 mil. Uau!, o ganhador, provavelmente, não gastaria mais um tostão com aplicativos e música durante um bom tempo. Gail, a vencedora, por muito pouco não perdeu a bolada. O mal entendido aconteceu porque ela odeia telemarketing.

Quando sua filha baixou o aplicativo “Paper Glider'', não imaginava que contribuía para uma marca histórica da Apple. Ao receber uma ligação de um representante da empresa, desligou o telefone um tanto irritada, pensando que era um vendedor querendo empurrar um novo plano de banda larga ou qualquer anúncio irritante. Sua filha, um tanto desesperada, confirmou que havia baixado o aplicativo e que possivelmente havia mesmo ganhado o cartão de presentes. Era tarde demais.

Gail tentou ligar para a Apple e reverter a situação, mas dessa vez foi o vendedor da companhia que não acreditou na história (ou resolveu se vingar).

A situação só foi contornada quando Eddy Cue, vice-presidente da iTunes, ficou sabendo do entrave e ligou pessoalmente para Gail. Quaaaase.

Lá do Cult Of Mac
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reprodução


Bafão: bafômetro japonês acusa mau hálito
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Rodrigo Vitulli

Pense na palavra bafômetro no sentido mais essencial: medidor de bafo. “Bafo”, segundo o dicionário Michaelis, também é sinônimo de hálito. Bafômetro = medidor de hálito. Ou mau hálito. Até agora, os bafômetros conhecidos calculavam a quantidade de álcool ingeridas e estimavam a capacidade de reflexo de bebum, mas japoneses desenvolveram um aparelho capaz de dizer se seu hálito está agradável ou precisa de uma escovaçãozinha básica.

O Topland – Etiquette Checker promete dar uma de bom amigo e avisar, utilizando uma escala de um a seis, quando você precisa caprichar na escovação. Para tanto, basta assoprar em uma das extremidades. O nível um da escala (que também corresponde a uma carinha feliz) aponta bom hálito. O cruel resultado oposto é ilustrado por uma carinha triste; quase melancólica. Bafão. Veja aqui um vídeo demonstrativo.

O método utilizado pelo aparelho não foi divulgado, mas o fabricante garante que o aparelhinho pode lhe deixar mais “sociável”. Ah, funciona como bafômetro convencional também. Custa US$ 63 dólares.

Lá do Gizmodo
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reprodução


‘Big Bang Theory’ é aqui: achamos os Sheldons da Campus Party 2011
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Rodrigo Vitulli

Quem já assistiu ao seriado “The Big Bang Theory” sabe muito bem que o personagem Sheldon Cooper é o estereótipo de nerd elevado a enésima potência. O cara, além de físico, é fã de quadrinhos, Halo, RPG, mitologia, e tudo mais que comunidade geek adora. Além disso, ele é tão metódico, que algumas de suas manias podem ser confundidas com transtorno obsessivo compulsivo. Parece ser impossível achar alguém com exatamente esse perfil, mas na Campus Party encontramos alguns vários participantes com algumas das manias de Sheldon.

Conheça Lucas Magon (foto), de 17 anos, um geek com dificuldade para entender a ironia alheia: “Não sei, sou meio lerdo para entender certas piadas. Às vezes me sinto mesmo como Sheldon. Fico tentando analisar o comportamento das pessoas… Quando era pequeno, até achava que era de outro planeta”.

Já Vinícius Naves, de 18 anos, fica louco quando alguém ocupa o seu lugar no sofá: “Cara, quando meu pai senta no meu lugar peço para ele sair na hora. É mania mesmo”.

E quanto à mania de limpeza e arrumação que faz Sheldon arrancar risada dos fã fanáticos pela série? Ok, a gente achou Murilo Cardoso, de 22 anos. Ele não gosta de encostar no corrimão de ônibus: “Se por algum motivo preciso encostar, vou logo lavar a mão. Que nem o Sheldon. Ainda arrumo meus jogos em ordem alfabética e, às vezes, conto piadas que ninguém entende”. Bazzzzzzziiiinga!

Mas não dá para esquecer dos outros personagens, tão nerds quanto. Daniel Martiniano, campuseiro de 20 anos, diz que é muito fã e não perde um episódio da série, mas não se acha parecido com o excêntrico personagem interpretado por Jim Parsons: “Sou mais a cara do Leonard, o amigo dele. Gosto de tecnologia, estou sempre informado, mas não sou tão maluco e egocêntrico.

O fato é que, na Campus Party, de Sheldon e de louco, todo mundo tem um pouco.


Campus Party: conheça o ThinEco, o computador de papelão
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Rodrigo Vitulli

Foi pensando no bem do meio ambiente que os professores André Ruschel e Ricardo Amorim criaram o ThinEco, um protótipo de computador projetado para consumir menos energia e recursos naturais. Seu gabinete é completamente feito de folhas de papelão que, ao serem prensadas, formam uma estrutura capaz de resistir até 80 quilos. O custo total do gabinete é de R$ 30.

O ThinEco assemelha-se a um netbook. Não tem driver de CD e possuí conector para fonte externa. Funciona com uma placa mãe compatíveis com processadores Atom, da Intel, e é cetificada com o selo Green IT, que classifica equipamentos eletrônicos de acordo com o nível de materiais sustentáveis.

Segundo o criador André Ruschel, o ThinEco é uma alternativa barata e amiga do meio ambiente: “Todas as tragédia naturais que estamos vendo é uma resposta do meio ambiente. Cada vez mais as pessoas vão buscar alternativas para minimizar os danos causados pela exploração sem controle. O ThinEco é uma tentativa de tornar o computador cada vez mais sustentável”.

André, à direta, mostrando a versão menor do computador

Imagem: Willians Valente

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Rede de compartilhamento interna da Campus Party tem mais de 87 terabytes em arquivos
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Rodrigo Vitulli

Nem só de torrent vive um campuseiro. A velocidade de 10gbps (gigabits por segundo) é ideal para fuçar na internet um busca de arquivos, mas, dentro da Campus Party,  o torrent simplesmente não compensa. “Ahn? O blogueiro ficou louco?” Não, ainda não. A gente explica.

Boa parte dos campuseiros utiliza uma rede de compartilhamento interno, na qual a velocidade é bem maior, e a variedade de arquivos é tão farta quanto um bom site fonte de torrents. Simples, eles compartilham todos os arquivos do HD com os outros participantes do evento.

Para se ter uma ideia, a velocidade média alcançada pela equipe do UOL Tecnologia em um dos testes foi de 6 Mb/s (megabytes por segundo) para cada usuários que fornece o arquivo. Se diversos arquivos forem baixados de mais de um usuário, a velocidade pode aumentar proporcionalmente. Pasmem!, baixamos um filme de 1.3 GB em 3 minutos!!

Às 10:15 da manhã de hoje, a quantidade de dados compartilhada através da rede interna era de 87 TB (terabytes). O mesmo que 85 mil gigabytes!!! O usuário conhecido na rede interna por “GaloDoido” encabeça a lista de compartilhadores com mais de 17 TB de arquivos. É muito arquivo, e dos mais diversos tipos.

Tentamos localizar o “GaloDoido”, mas ele é um verdadeiro mito por aqui. Todo mundo já ouviu falar, mas seu paradeiro é desconhecido. Alguns dizem que ele tem mais de 15 HDs compartilhados, outros sequer acreditam em sua existência. O fato é que os arquivos estão disponíveis para quem faz parte da rede.

Os usuários de PC utilizam um programa chamado DC++ para compartilhar os arquivos. Já quem tem um Mac, prefere usar o ShakersPeer. Então, já sabe. Se ainda planeja dar uma visitinha na Campus Party, reserve um bom espaço do HD.

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Datablog: campuseiros gostam mais do Facebook; iPhone e Android dividem opinião
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Rodrigo Vitulli

Enquanto Nilmar prefere o Orkut porque ''tem mais amigos'', João acha o Facebook mais organizado

Uma pesquisa do Gigablog mostrou que, dentro da Campus Party, 51% dos campuseiros entrevistados preferem o Facebook ao Orkut, que ficou com 25% da preferência. Já a porcentagem dos sem preferência, ou seja, aqueles que utilizam as duas redes da mesma forma, ficou em 16%.

Antes que você coloque esses dados em seu trabalho de faculdade, vamos deixar algo claro. A pesquisa não tem qualquer valor de amostragem científica: o blogueiro que aqui escreve saiu pelo evento entrevistando cem participantes para fazer o levantamento e publica aqui as conclusões com base no que os cem entrevistados disseram.

João Fernando, de 21 anos, faz parte dos adeptos do Facebook. Para ele o layout e a desorganização do Orkut são um problema: ''Depois que mudaram a interface do site, ficou uma bagunça, perdeu a identidade. O Facebook é mais organizado, principalmente na hora de compartilhar conteúdo'', explica. Tem gente que discorda. Nilmar de Souza, de 21 anos, é um deles: ''Conheço o Facebook, mas meus amigos estão no Orkut. Não posso simplesmente mudar''.

A pesquisa Gigablog (uia!) indica ainda que 57% dos campuseiros entrevistados utilizam smartphones. Do total de usuários, a briga entre Android e iPhone é acirrada. O sistema operacional do Google leva uma pequena vantagem em relação ao telefone da Apple com 16% ante a 15%. O sistema Symbian, da Nokia, ficou em terceiro lugar com 11% da preferência. Em último, com 1%, o sistema Blackberry, da RIM.

Se para muita gente, a conexão de 10Gbps (gigabits por segundo) da Campus Party é sinônimo de download, para 28% dos campuseiros isso não acontece. Eles disseram não utilizar nenhum tipo de compartilhamento P2P (peer to peer). Do total de participantes do evento que disseram compartilhar arquivos, 71% baixam filmes e séries, enquanto 22% preferem jogos (computador ou console) ou programas de computador.

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Ministro “tuiteiro” participa de debate na Campus Party
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Ana Ikeda

Paulo Bernardo, novo ministro das Comunicações, é um tuiteiro assíduo. Apenas para comparar, o ator americano Ashton Kutcher, que tem mais de 6 milhões de seguidores, publicou 6.426 tuítes desde que inaugurou sua conta no microblog. Bernardo, por sua vez, já escreveu 6.544 posts.

Cada mensagem direta é respondida – diariamente, diga-se de passagem – sempre acompanhada de um alegre “Bom dia!” (e às vezes “Boa Noite!”). Bernardo tem ainda o costume de cumprimentar todos que retuitaram algum post dele ao longo do dia. Não falha, podem testar.

Eu, que utilizo o serviço de tuíte por SMS da minha operadora de celular, fui acordada duas vezes nesta semana, às 6h55, com as mensagens de bom dia do ministro (uma por um RT – retuíte, outra por uma DM – direct message).

Nesta quinta (20), o ministro das Comunicações estará na Campus Party para um debate sobre os Desafios do crescimento, tecnologia e comunicação no Brasil. Certo que, em meio a 6.800 campuseiros, Bernardo vai ganhar muitos seguidores. E sem usar script!


Campus Party pela manhã é a prova que nerd dorme tarde e acorda tarde
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Rodrigo Vitulli

Pela manhã, o ambiente é completamente silencioso, nem parece aquele lugar agitado do qual eu fui embora por volta das 22hrs. do dia anterior. Às sete horas e 53 minutos desta quinta-feira, o sol não adentra ao saguão principal da Campus Party, e gotas de orvalho não caem nos PCs em estado de hibernação. Mesmo assim, a calmaria parece a de um domingo em feriado prolongado no inverno.

Alguns derradeiros estenderam a jogatina até mais tarde (até de manhã, na verdade) e continuam acordados para mais um dia de eventos, jogos, ooOOOooôos, palestras, oficinas e MUITO torrent. Um deles destaca-se entre as cadeiras vazias. Vamos chamá-lo (atendendo a pedidos) de “Carlos”.  Ele não quis identificar-se porque ouvia axé, em volume bem alto,  às oito horas manhã, quebrando o silêncio matutino, e achou que seria meio queima-filme dizer o nome, se é que vocês me entendem.

Eu: cara, essa energia toda logo de manhã! Que horas você acordou?
Carlos: que nada, to varadaaaço. Dormi nada…
Eu: mas ficou fazendo o que a madrugada toda?
Carlos: jogando…. Black Ops e Modern Warfare 2 (Call of Duty).
Eu: e tem energia para o dia todo?
Carlos: ooOOOôo, se tenho!

No repertório que ''Carlos'' ouvia logo de manhã tocava “Carrinho de Mão”, do Terra Samba, “Ragatanga”, do Rouge, “Dança da Manivela”, do Asa de Águia, entre outros. Vindo aqui de manhã a gente aprende uma lição: nerd acorda tarde ou não dorme.

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Garrafinha de água fica 50% mais cara em 24 horas na Campus Party 2011
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Ana Ikeda

Em 24 horas, uma garrafa mineral ficou R$ 1 (ou 50%) mais cara — e não estamos mais no tempo da inflação galopante. No primeiro dia da Campus Party 2011, era possível comprar água por R$ 2 na praça de alimentação do evento. Na mesma barraca, no segundo dia, o preço subiu para R$ 3 (abaixo, os recibos). Foram 3 garrafas na segunda e outras três na terça: com a diferença, daria para comprar uma garrafa a mais no dia em que ela já estava mais cara.

A explicação do vendedor é que, a pedido da própria organização do evento, o preço foi encarecido. Mario Teza, diretor do evento, nega. Ele disse ter considerado o aumento abusivo e afirmou ao UOL Tecnologia que vai investigar o motivo da diferença dos preços.

Quem circulou na Campus Party 2011 também viu vendedores ''ambulantes'' dentro do pavilhão principal vendendo garrafas a R$ 4 — preço bem salgado para módicos 500 ml, vendidos a R$ 1 no supermercado. Pelo menos restam os bebedouros… pelo menos essa água é de graça.


‘OooooOOOOOOÔÔÔÔÔÔ’, o grito enigmático (ou canto de acasalamento?) da Campus Party
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Rodrigo Vitulli

Eduardo e Tiago têm a teoria mais coerente: seria um canto de acasalamento nerd?

A coisa não tem hora para acontecer. E vem assim, de repente… E da mesma forma que veio, vai. Um breve grito ‘OooooOOOOOOÔÔÔÔÔÔ’, esse é o som mais comum da Campus Party. Enigmático. Não importa em qual mesa, ambiente ou palestra você esteja, vai escutar o ‘OooooOOOOOOÔÔÔÔÔÔ’.  A repetição do ‘OooooOOOOOOÔÔÔÔÔÔ’ é proposital. Neste exato momento, enquanto escrevo este post, escuto nerds gritando ao fundo e, em questão de segundos, o grito contagia muita gente. Curioso é que quem grita nunca está do seu lado.

O faro nerd/jornalístico deste repórter não se aquietou enquanto não encontrou um resposta satisfatória para a origem do ‘OooooOOOOOOÔÔÔÔÔÔ’ (sim, acabei de ouvir mais um). Talvez tenha encontrado a teoria que mais se aproxima da verdadeira, mas o fato é que nunca vamos saber, com certeza, que mente diabólica iniciou o que é hoje uma verdadeira marca registrada do evento.

Há  pouco, com um bloquinho na mão, saí cutucando geek por geek que encontrei pelo caminho. Todos eles, sem exceção, participam do coro.  É unânime, também, a cara de interrogação deles quando pergunto por que gritam: “Não tenho a mínima ideia. Eu grito porque todo mundo grita”, disse Carlos, de 19 anos. Victor, de 20 anos, respondeu a mesmíssima coisa: “Não sei, eu só grito”.  Hmmmmm parece uma pandemia nerd, algo incontrolável e inconsciente OooooOOOOOOÔÔÔÔÔÔ (Ôops, esse foi sem querer. Preocupante esse negócio :-/).

Depois de procurar por uma resposta incessantemente, o mistério começou a fazer sentido. Alan, 27 anos, freqüentador do evento desde a primeira edição, me disse, com olhar saudoso, que a mania começara na primeira Campus Party e desde então é tradição: “A galera espera o ano inteiro para vir aqui e gritar que nem idiota. Vai ver nem tem um por quê”. De fato, não faz sentido algum. Aqui não tem horário para acontecer, mas dentro do camping, onde a gente dorme, o pessoal respeita. Lá não tem esse tipo de bagunça”.

Após muita conversa e muita caminhada, um dos participantes do evento pareceu ter a teoria mais plausível para o bizarro fenômeno. Eduardo Fornaro, 43 anos, campuseiro desde a segunda edição deu a luz: “Essa mania começou há muito tempo. Quando passava uma menina bonita perto do pessoal que estava no computador. Não é mesmo, Tiago?”, disse Eduardo, chamando o amigo de 24 anos. “É verdade, era algo do tipo ‘ooOOÔ saúde ein’ quando viam uma menina bonita. Ficou, né?”

Então tá. Com essa explicãooooooOOOôoo eu voltei e comecei a escrever…

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