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Robô controlado por tablet interage com você – até de mau humor
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Ana Ikeda

Quem diria: se antes nós tínhamos de nos contentar com o Arthur (lembra? Aquele robô da Estrela que depois que você cresceu deve ter ido parar no quartinho das tralhas… ou no lixo?), as crianças em 2010 têm o Emotive Robotic Avatar para se divertirem.

O robozinho, da Hammacher Schlemmer, pode ser controlado remotamente por um tablet PC e combina diferentes expressões e cores para demonstrar seu humor (ou a falta dele). O brinquedo também fala: na verdade, reproduz a voz (modulada) de quem está no controle.

São 19 motores que tentam criar movimentos mais “realísticos”. Um microfone e uma câmera permitem que você “veja e ouça” o interlocutor que interage com o robô.

Agora, acabou a graça: o Emotive Robotic Avatar custa *apenas* US$ 65 mil (cerca de R$ 108 mil).

Saudade do Arthur, viu… R$ 20 lá no site de leilão.

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Lá do Engadget.

Foto: Divulgação.


Monitor anti-cochilo dá alerta para motoristas no volante
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Guilherme Tagiaroli

Motorista, que dirige com certa frequência em estrada, sabe o quanto é animador conduzir um carro cheio de dorminhocos (not!). Sobretudo quando ele, como os passageiros, participou daquele churrasco e está com aquele soninho pós-almoço.

Pensando na sobrevivência dos ocupantes do carro e dos motoristas (e lógico, na continuidade dos churrascos em todo o mundo), o Instituto Fraunhofer, da Alemanha, criou um monitor anti-cochilo no volante, que emite um alerta a cada tentativa de ‘pescada’ do condutor do veículo.

O Eyetracker, como é chamado o dispositivo, é um sistema inteligente composto por duas câmeras, que ficam monitorando os olhos do motorista. O condutor pode configurar um determinado período para que o equipamento emita alertas – aliás, se a cada piscada que o condutor der o dispositivo emitir um barulho, há grandes chances de o motorista dê uma bica nas câmeras.

Além do uso em carros, o instituto ainda cita que o dispositivo pode ser usado durante operações oftalmológicas (pois as câmeras tiram até 200 imagens por segundo), no controle de jogos de computador pelos olhos ou até ser utilizado pelo mercado publicitário, para avaliar o comportamento de como as pessoas visualizam certa propaganda.

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Lá do Instituto Fraunhofer

Foto: Divulgação


Narcisismo nas redes sociais ajuda o Grande Irmão a vigiá-lo nos EUA
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Ana Ikeda


Perdi a conta das vezes que a obra de George Orwell, 1984, já foi citada em vão (pense: é quase certo que você ouviu falar no Grande Irmão na ocasião do lançamento do Google Street View aqui no Brasil).

Mas no mundo das redes sociais, a teoria de que há um governo tudo vê e tudo sabe está ganhando força. Ao menos nos Estados Unidos, quando se trata do Departamento de Segurança Interna, Serviços de Cidadania e Imigração.

Um relatório do órgão federal americano, intitulado “Sites de redes sociais e sua importância para o Escritório de Detecção de Fraude e Segurança Nacional”, dá instruções completas para seus agentes. Desde como entrar nas redes sociais e expandir seus contatos a até detectar casos de falsos casamentos (atrás do “sonhado” Green Card).

“Em geral, as pessoas nesses sites falam honestamente na sua rede porque todos os seus amigos e família estão interagindo com eles via mensageiros instantâneos, blogs, etc”, destaca o relatório.

Outro trecho do documento beira a genialidade: “Tendências narcisísticas nessas pessoas alimentam a necessidade de ter um amplo grupo de amigos e muitas delas aceitam amigos que nem mesmo conhecem. Isso dá à FDNS [sigla do órgão] uma excelente vantagem para observar a vida diária de beneficiários ou peticionários suspeitos de fraudes.”

Aos Orwellianos de plantão, peço aqui licença para dizer que sim, o Grande Irmão está de olho. Lá nos EUA.

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Lá do Ars Technica.

Foto: Getty Images.


Microsoft: Windows Phone 7 vai “salvá-lo” de seu próprio telefone
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Juliana Carpanez

Você, usuário de smartphone, é um insensível. Deixou de curtir tudo a sua volta e não tira mais os olhos do aparelho nem para andar de bicicleta, tomar banho, correr, curtir a balada, mergulhar ou para uma noite romântica. Em casos extremos, médicos usuários de smartphones chegam a operar enquanto conferem as últimas notícias e noivas geeks — ah, essas insensíveis! — entram na igreja com seus telefones em punho. Caso você não tenha testemunhado todas essas situações, saiba que elas existem, sim: aparecem no vídeo de lançamento do Windows Phone 7.

Oh, yeah. Em um mercado dominado pelos sistemas operacionais BlackBerry OS (RIM), iOS (Apple) e Android (Google), a Microsoft inverte o jogo. Na propaganda — bem simpática, é preciso admitir –, a gigante leva a crer que nem queria mesmo ter usuários viciados em smartphones, daqueles que tuítam até na praia. O bacana agora, segundo a empresa, é ter um aparelho que “nos salve” de nossos próprios telefones e nos “devolva à vida” (nota do editor: vida esta roubada pelo iPhone e pelo Android. Huahuahua).

Por trás disso tudo está a proposta do Windows Phone 7, que é “simplificar e organizar as informações e aplicativos”. Mas peraí. Se a plataforma realmente cumprir o que promete, seus usuários gastarão menos tempo com o smartphone ou ficarão ainda mais dependentes de seus celulares, como aquele pessoal do vídeo? #ficaduvida

Lá do Huffington Post
Foto: Divulgação/Microsoft


Ser ‘ignorado’ no Twitter é normal, aponta estudo
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Guilherme Tagiaroli


Bebê chora ao perceber que suas mensagens no Twitter não recebem reply ou retweet

Se você, ao postar no Twitter, fica triste quando não recebe nenhum reply (resposta) ou retweet, saiba que ser ignorado na rede social é algo completamente normal. Ao menos é isso o que diz um estudo feito pela Sysomos, que indica que 71% das mensagens postadas não recebem nenhum tipo de interação pelos usuários.

Em comparação, 29% dos tuítes recebem algum tipo de interação (6% são retuitados e 23% recebem algum tipo de resposta). Quem tiver conversas na rede social que durem mais de três replies, saiba que você é EXCEÇÃO, pois na rede social a maioria das interações não passa disso. O normal é que, quando há reply, haja apenas um.

Outra constatação do estudo é que a maioria das interações das mensagens ocorre na primeira hora após ser postada. Ou seja, após isso, o tuíte já virou peça de museu.

A empresa analisou 1,2 bilhão de tweets postados em julho e agosto.

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Lá da Sysomos

Fotos: Getty Images


Internautas ainda preferem e-mail a redes sociais para compartilhar conteúdo
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Ana Ikeda

Se você é do tipo que não vive mais sem redes sociais – principalmente quando quer enviar coisas pros amigos – saiba que você é uma minoria nesse mundo vasto. Ou está ficando velho.

Uma pesquisa americana revelou que o e-mail continua a ser o meio favorito para as pessoas compartilharem conteúdo com os amigos. Já as redes sociais, que na teoria são perfeitas para esse fim, ficam no topo da preferência apenas dos mais jovenzinhos.

Cerca de 86% dos entrevistados pela Chadwick Martin Bailey afirmaram que o usam e-mail, entre vários outros meios para compartilhar conteúdo. Apenas 49% disseram utilizar o Facebook, por exemplo, para a mesma tarefa.

Em todas as faixas etárias estudadas o e-mail ganha do Facebook, exceto para a que vai de 18 a 24 anos.

Outro dado interessante da pesquisa revela que os motivos para compartilhar conteúdo são relativamente egoístas: as pessoas querem mostrar mais seus próprios pensamentos do que enviar informações relevantes ou que possam ajudar seus amigos. É para pensar…

E você… prefere o Twitter? O Facebook? Ou seu bom e velho e-mail?

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Lá do eMarketer.

Foto: Getty Images.


Foto deletada no Facebook pode ficar até 16 meses nos servidores da rede
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Guilherme Tagiaroli


Foto de Jacqui Cheng demorou mais de um ano para ser apagada dos servidores do Facebook

O Facebook já teve um monte de problemas envolvendo privacidade — de casos de pedófilos que já cometeram crimes, baseado em informações divulgadas na rede a países que bloquearam o serviço, por acharem que o Facebook oferece riscos. Porém, de acordo com o blog americano Gawker, a rede acaba de adicionar mais um problema à lista.

Jacqui Cheng, do site americano Ars Technica, apagou uma imagem de seu álbum no Facebook em maio de 2009. O normal seria que imediatamente a imagem ficasse inacessível. No entanto, a imagem de Cheng ainda estava disponível em um link, nos servidores do Facebook até hoje no período da manhã, segundo o Gawker.

Alguns meses após deletar a imagem, um porta-voz da rede social chegou a responder para ela, dizendo que a imagem seria apagada “em um período razoável”. Porém, apenas 16 meses após o ocorrido que a foto saiu dos servidores do Facebook.

A sorte de Cheng é que a foto não era comprometedora: ela apenas fazia um biquinho (pose clássica em álbuns da internet). Agora,  imagine se fotos comprometedoras como a de Kevin Colvin, que faltou ao trabalho por uma “emergência familiar” (que pode ser comprovada pela foto abaixo, postada no Facebook no dia em que faltou), fiquem mais de um ano circulando pela rede? No mínimo, o cara teria que mudar de nome e fazer um transplante facial para arranjar um emprego novo.

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Lá do Gawker

Imagens: Reprodução/Gawker


É Dia da Criança: Nintendo DS ganha visual da Vila Sésamo
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Ana Ikeda

Uma novidade lançada nos Estados Unidos tem tudo para agradar muitas crianças (e talvez alguns adultos saudosistas)… e vem a calhar com a data de hoje (para os mais desligados, o Dia da Criança). Um Nintendo DS com a cara da Vila Sésamo. Com Elmo & companhia.

A dreamGear criou uma linha de acessórios inspirada na série de TV, com canetas stylus (US$ 12,99), adesivos (US$ 12,99), capas protetoras (US$ 16,99) e fones de ouvido (US$ 24,99; a serem lançados ainda).

Não há previsão de lançamento no Brasil, mas desconfiamos que a linha faria sucesso. E não só com a criançada.

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Lá do Mashable.

Foto: Divulgação.


Case em formato de pelúcia protege iPhone de crianças destruidoras
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Guilherme Tagiaroli

E daí que você comprou um iPhone 4. Seu sobrinho mais novo foi até sua casa e jogou ele no chão. Na mesma hora, o primeiro pensamento que vem à sua cabeça é %$#$%¨$%*&. A provável segunda ideia que você vai ter é “mais de mil reais jogados fora!”. Enfim, suposições à parte, não vai ser algo que vai deixar o dono do iPhone muito feliz.

Uma alternativa para prevenir esse tipo de choque é o case de pelúcia Woggie, da Griffin Technology. Com cinco braços e uma capinha para o smartphone de plástico, a proteção é ideal para quem tem criança em casa ou recebe muitas visitas de pequenos destruidores — apesar de ser uma solução um pouco vergonhosa para os adultos.

Brincadeiras à parte, o Woggie é um produto voltado para a criançada e vem com suporte para encaixar um fone de ouvido. Tem até um aplicativo específico do iPhone chamado Woogie Sesame Street Sampler, que tem episódios da “Vila Sésamo”. Também compatível com iPod, o case é vendido nos Estados Unidos por US$ 20.

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Lá do Mashable

Imagem: Reprodução


Quer adotar um eco pet? Tente essa “baratinha solar”
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Ana Ikeda

Na onda da série “Para que raios serve isso?”, o Gigablog excepcionalmente apresenta mais um gadget que não revolucionará sua vida: a barata movida por energia solar.

Os insetos da vida real já são nojentos e repugnantes o bastante para queremos o máximo de distância deles. Mas por mistérios que desafiam nossa vã filosofia, alguém resolveu criar a Solar Cockroach.

O inseto de mentira serve (ahã) de eco pet, pesa 5 gramas e custa US$ 15. E, bem lembrado pelo Ubergizmo, é a única barata que realmente sobreviverá a uma hecatombe nuclear. a barata de mentira não sobreviverá a uma hecatombe nuclear porque o sol ficará encoberto por nuvens e deixará de alimentá-las.

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Lá do Ubergizmo.

Foto: Divulgação.