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CaloooÔoooooÔoooor na Campus Party: participantes fazem sauna e ficam “na seca”
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Ana Ikeda

Se o campuseiro nunca fez sauna na vida, pode ter certeza que a sensação é bem parecida com a que se tem na Arena onde é realizada a 5ª edição da Campus Party. Com a temperatura máxima na cidade de São Paulo chegando aos 33°C nesta quarta (8), o abafamento dentro do pavilhão do evento beira o insuportável – principalmente quando o sol está a pino lá fora. Tá muito caloooÔoooooÔoooor, gritariam os campuseiros…

A organização garante que o espaço possui 260 ventiladores fixos (localizados no teto do pavilhão nas áreas de exposição, camping e arena), mas nem eles foram suficientes para garantir uma temperatura minimamente suportável. Então, foram providenciados mais 34 ventiladores móveis para a arena. O problema é que eles foram posicionados na extremidade de cada bancada: quem está sentado na parte do meio da arena não sente nem mesmo uma brisa leve…

O jeito é improvisar: muitos campuseiros trazem seus próprios ventiladores de casa. É o caso de João Pedro, 18, que trouxe 20 kg em equipamentos do bairro de Higienópolis em São Paulo, exceto o item praticamente indispensável na Campus Party. “Quando percebi o calor que estava aqui, pedi para minha mãe trazer o ventilador de casa pra mim.”

Outro que estava aproveitando um ventinho particular era Rodrigo Vincentini, 33. Ele diz ter ficado assustado quando o gabinete do seu “Super PC” esquentou. Detalhe: a máquina usa um sistema de resfriamento com água (watercooling), um dos mais eficientes disponíveis e que a mantém sempre fresquinha. “É a terceira vez que venho à Campus Party, mas essa edição tá bem mais quente que as outras”, reclama. Vale lembrar que o evento mudou de casa neste ano: no ano passado, foi realizado no Centro de Exposições Imigrantes.

“Tá muito quente, mais até que em Recife”, protesta Roselis Fraga, 30, que está em São Paulo para sua primeira Campus Party. O pessoal da caravana disse que até o chuveiro nessas horas não tem ajudado. “Sai água bem quente e não dá para regular a temperatura. Saio suando do banho”, diz Mariana Duque, 23.

Sorte teve quem escolheu ficar do lado da bancada onde foram instalados os ventiladores móveis. “Olha, talvez eu até fique mais tempo aqui na bancada do que nas outras áreas do evento”, brinca Luiz Henrique Placides, 23. O grupo, que veio do Espírito Santo, tem também um ventilador particular. Falei para eles doarem o aparelho para alguém no extremo oposto da bancada. “Não, não”, recusaram os companheiros de caravana.

Bebeu água? Tá com sede?
Olha a água mineral: R$ 4 nas barraquinhas de lanche na arena (garrafa de 500 ml) ou R$ 3,50 na praça de alimentação. Prefere refrigerante? Desembolse a quantia módica de R$ 5 por uma latinha de 330 ml. Os preços, segundo a assessoria de imprensa da Campus Party, são de responsabilidade dos próprios estabelecimentos, e não da organização. #ChoraCampuseiro

Campuseiros fazem fila em um bebedouro, enquanto outra dezena de aparelhos ficam vazios

“O preço da água tá um absurdo. E a água que sai dos bebedouros é quente, cheia de pressão”, lamenta Vincentini. A solução, dizem os campuseiros, é fazer um revezamento para buscar água. Apesar de existirem 12 bebedouros na arena (segundo a organização do evento), as pessoas têm feito fila em frente ao aparelho instalado perto do restaurante.

Para quem tem tempo (e pode se ausentar da arena), a solução é comprar água fora da Campus Party. #FicaDica: os ambulantes na entrada do evento vendem 2 garrafinhas de 500 ml por R$ 5. Enquanto durarem os estoques 😛

#FicaDica2: a praça de alimentação é um dos lugares mais frescos (mas não tem conexão)

Está na Campus Party? Conte para gente quais são as suas táticas para driblar o “Efeito Estufa” na arena.

Lá da Campus Party.

Imagem: Ana Ikeda/UOL


Facebook ajuda famílias que perderam casas em incêndio antes do Natal – no Brasil e Inglaterra
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Ana Ikeda

Além de presentes, a família Woodburn conseguiu um lar temporário, oferecido por um médico da cidade

O Facebook é palco de demonstrações bizarras, mas de vez em quando também é usado para o bem. A história de hoje é a de Sam Woodburn, mãe de 6 crianças, que teve a casa incendiada em Thurcroft (Inglaterra). Além de destruir a imóvel, o fogo acabou com os presentes que foram comprados para o Natal. A história de hoje também é sobre as famílias que perderam suas casas no incêndio na favela Moinho, em São Paulo. Veja a seguir.

Na Inglaterra, colegas de escola das crianças Woodburn, que tem idades entre 3 e 14 anos, montaram uma página no Facebook, fazendo um apelo para “salvar o Natal” da família. Em menos de 24 horas, mais de 500 voluntários ofereceram ajuda.

Estranhos doaram roupas e presentes de Natal para as crianças. Um médico da cidade ofereceu uma casa para que a família more, de graça, até achar outro lar. “Eu não sabia o que ia fazer. Seria um Natal miserável para mim e para as crianças, mas todos têm sido brilhantes”, agradece Sam.

“O apoio que tivemos de amigos, família e até estranhos é inacreditável. Em poucas horas, o apelo do Facebook funcionou e várias coisas foram oferecidas”, disse Ian Woodburn, pai das crianças.

O caso da família inglesa tem paralelo com a de centenas de famílias que ontem perderam suas casas num incêndio na favela Moinho, em São Paulo, também às vésperas no Natal. Também no Facebook, dois eventos foram criados para angariar doações para os moradores. Mais informações nos links abaixo:

Ajuda a Alunos e familiares da Favela Moinho

Incêndio atinge Favela do Moinho no centro de São Paulo


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