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No YouTube, montagens em vídeo criam os combates mais inacreditáveis entre personagens famosos
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Guilherme Tagiaroli

Confrontos de personagens como Yoda (do Star Wars) versus Spock (do Star Trek) ou Pai Mei (do filme “Kill Bill”) versus Sr. Miyagi (“Karatê Kid”) são praticamente inviáveis no “mundo real”. Para isso, existe o site Renegados Cast que promove um duelo feito por meio de edição de imagens entre personagens equivalentes e que provavelmente ninguém ainda teve coragem de fazer.

Chamado de URC (sim, é uma referência ao torneio ao UFC), a pancadaria em vídeo é o destaque do estande do Renegados Cast no YouPix Festival. Eles concorrem ao Content Talent, prêmio do evento que vai tornar mais famosa alguma iniciativa feita na internet. Pode ser um canal do YouTube, site ou um podcast.

No caso o Renegados Cast, além de produzir podcasts sobre filmes e elementos da cultura nerd, eles mantêm um site onde postam vídeos com os duelos. Funciona da seguinte forma: os internautas sugerem alguma batalha, eles criam um vídeo reunindo as características de cada um e uma montagem desses personagens baseada em filmes.

Por ser um confronto improvável, a vitória rola “no grito”: eles montam uma enquete e quem for mais votado ganha. O resultado sempre sai na próxima edição do vídeo, que tem frequência quinzenal.

Por mais que não seja possível saber quem ganharia na “vida real”, vale para saber qual personagem ou personalidade tem mais fãs.

Lá do YouPix.

Imagem: Reprodução.


Quarto de luxo na Campus Party 2013 traz regalias, mas lembra “aquário do BBB”
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Ana Ikeda

Dormir em uma barraca pequenininha ou em um quarto com cama e regalias? Uma competição na Campus Party 2013, evento de tecnologia que ocorre em São Paulo até 3 de fevereiro, elege um campuseiro para poder usufruir da segunda opção: um local “VIP”, apelidado de “Quarto de luxo”. O único porém é que o quarto não tem cortinas. Todos podem ver o que se faz ali. Algo bem parecido com o “aquário do BBB”.

O analista de sistemas Bruno Eugênio, 27, ganhou uma noite no quarto de luxo ao participar de uma competição de Street Fighter no estande do Grupo Segurador Banco do Brasil e a Mapfre, responsáveis pela ação.

“Mesmo com todo mundo me vendo, prefiro dormir aqui que na barraca”, diz o “VIP” da noite de terça (29). “A gente sempre dorme pouco mesmo”, completa o veterano, já na quarta participação de edições da Campus Party.

Apesar de todas as regalias do quarto, como TV 3D com home theater e blu-ray, além do PlayStation 3, Eugênio diz que só vai usar o local para dormir mesmo. “Tenho que desenvolver com meus amigos”, diz, referindo-se a uma maratona de desenvolvimento de software que ocorre na arena do evento.

Os itens contidos no quarto de luxo – exceto os filmes e jogos – serão leiloados. Vai ter gente brigando pelo tapetinho de entrada que diz, como no iPhone, “Slide to unlock”.

Tapete que imita mensagem da tela bloqueada do iPhone #todosama

Lá da Campus Party 2013.

Foto: Ana Ikeda/UOL.


Cinco anos depois, casal que diz ter se conhecido em jogo virtual marca encontro “real”
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Ana Ikeda

Chega de notícia chata, feia e violenta: o post aqui é para falar de um encontro S2 (leia: romântico) entre dois jogadores do game Halo nos Estados Unidos. Um vídeo no YouTube mostra o momento em que supostamente os amigos de jogatina online se encontram, cinco anos depois de se conhecerem no mundo virtual.

São poucos os detalhes sobre a identidade do casal. Ela é Cadynow (nome que usa no YouTube) e do Texas. Ele, do Tennessee. Os Estados ficam a cerca de 1.290 km de distância.

O primeiro “encontro” teria ocorrido há cinco anos, em uma sala (virtual, lembrem) do jogo Halo. A partir daí, eles ficaram “amigos”, o que durou três anos, porque foram ficando cada vez mais próximos em outros games, no MySpace e Facebook.

Mas, eis que finalmente resolveram bater-papo cara a cara pelo Skype. Foi amor à primeira vista (virtual, lembrem). Depois de dois anos de namoro (virtual, lembrem), eles marcaram o encontro (real, finalmente).

E após três encontros (reais, finalmente), eles ficaram noivos.

Se a história é real (finalmente), é prova que o amor é um exercício de paciência e de horas a fio jogando Halo online.

*Em tempo: Halo é um jogo de tiro em primeira pessoa para Xbox 360 e nada S2

 

Os nerds também amam

Veja Álbum de fotos


Lá do Daily Mail.

Imagens: Reprodução/YouTube.


MIT oferece aulas de “Charme” a alunos nerds
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Ana Carolina Prado

Com a cultura nerd em alta, ser um deles é considerado legal. Ser um nerd do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), então, nem se fala. Pessoal fica achando que são todos iguais aos fofos de “The Big Bang Theory” e acha isso adorável.

Mas, na prática, a gente sabe que as coisas não são assim. A incapacidade de Sheldon Cooper de sacar ironia pode parecer engraçada e o fato de Raj não conseguir abrir a boca na frente de uma mulher é bonitinho, mas a vida não é nenhum piquenique quando é você que tem problemas de sociabilidade.

É por isso que o MIT lançou um curso de “Charme” que habilitará os nerds a, bem, esbanjarem charme por aí. São miniaulas de 15 minutos que valem créditos especiais (são os “charm credits”). Com oito deles, você ganha a formação de “mestre” no charme. Com dez, vira um doutor.

Além de aulas de etiqueta e com dicas para aliviar o stress, algumas parecem bem divertidas:

– Como contar a uma pessoa algo que ela não quer ouvir

– Construindo uma rede de relacionamentos com graça e charme

– Como manter conversas casuais

– Como dar uma primeira impressão charmosa

– Lendo as entrelinhas (Sheldon Cooper iria aproveitar bem essa)

“Apesar de muitos chegarem ao MIT tendo aprendido essas habilidades em casa, todo mundo, independentemente da idade, tem algo a aprender”, diz o site do curso. Ninguém é perfeito. Os caras podem desenvolver pesquisas com a NASA, mas ainda têm problemas para iniciar uma conversa.

O curso foi providenciado por uma organização de alunos da universidade e, é claro, o “doutorado” ou “mestrado” no charme não são diplomas de verdade. Os créditos obtidos com essas aulas também não têm valor real no currículo.


CaloooÔoooooÔoooor na Campus Party: participantes fazem sauna e ficam “na seca”
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Ana Ikeda

Se o campuseiro nunca fez sauna na vida, pode ter certeza que a sensação é bem parecida com a que se tem na Arena onde é realizada a 5ª edição da Campus Party. Com a temperatura máxima na cidade de São Paulo chegando aos 33°C nesta quarta (8), o abafamento dentro do pavilhão do evento beira o insuportável – principalmente quando o sol está a pino lá fora. Tá muito caloooÔoooooÔoooor, gritariam os campuseiros…

A organização garante que o espaço possui 260 ventiladores fixos (localizados no teto do pavilhão nas áreas de exposição, camping e arena), mas nem eles foram suficientes para garantir uma temperatura minimamente suportável. Então, foram providenciados mais 34 ventiladores móveis para a arena. O problema é que eles foram posicionados na extremidade de cada bancada: quem está sentado na parte do meio da arena não sente nem mesmo uma brisa leve…

O jeito é improvisar: muitos campuseiros trazem seus próprios ventiladores de casa. É o caso de João Pedro, 18, que trouxe 20 kg em equipamentos do bairro de Higienópolis em São Paulo, exceto o item praticamente indispensável na Campus Party. “Quando percebi o calor que estava aqui, pedi para minha mãe trazer o ventilador de casa pra mim.”

Outro que estava aproveitando um ventinho particular era Rodrigo Vincentini, 33. Ele diz ter ficado assustado quando o gabinete do seu “Super PC” esquentou. Detalhe: a máquina usa um sistema de resfriamento com água (watercooling), um dos mais eficientes disponíveis e que a mantém sempre fresquinha. “É a terceira vez que venho à Campus Party, mas essa edição tá bem mais quente que as outras”, reclama. Vale lembrar que o evento mudou de casa neste ano: no ano passado, foi realizado no Centro de Exposições Imigrantes.

“Tá muito quente, mais até que em Recife”, protesta Roselis Fraga, 30, que está em São Paulo para sua primeira Campus Party. O pessoal da caravana disse que até o chuveiro nessas horas não tem ajudado. “Sai água bem quente e não dá para regular a temperatura. Saio suando do banho”, diz Mariana Duque, 23.

Sorte teve quem escolheu ficar do lado da bancada onde foram instalados os ventiladores móveis. “Olha, talvez eu até fique mais tempo aqui na bancada do que nas outras áreas do evento”, brinca Luiz Henrique Placides, 23. O grupo, que veio do Espírito Santo, tem também um ventilador particular. Falei para eles doarem o aparelho para alguém no extremo oposto da bancada. “Não, não”, recusaram os companheiros de caravana.

Bebeu água? Tá com sede?
Olha a água mineral: R$ 4 nas barraquinhas de lanche na arena (garrafa de 500 ml) ou R$ 3,50 na praça de alimentação. Prefere refrigerante? Desembolse a quantia módica de R$ 5 por uma latinha de 330 ml. Os preços, segundo a assessoria de imprensa da Campus Party, são de responsabilidade dos próprios estabelecimentos, e não da organização. #ChoraCampuseiro

Campuseiros fazem fila em um bebedouro, enquanto outra dezena de aparelhos ficam vazios

“O preço da água tá um absurdo. E a água que sai dos bebedouros é quente, cheia de pressão”, lamenta Vincentini. A solução, dizem os campuseiros, é fazer um revezamento para buscar água. Apesar de existirem 12 bebedouros na arena (segundo a organização do evento), as pessoas têm feito fila em frente ao aparelho instalado perto do restaurante.

Para quem tem tempo (e pode se ausentar da arena), a solução é comprar água fora da Campus Party. #FicaDica: os ambulantes na entrada do evento vendem 2 garrafinhas de 500 ml por R$ 5. Enquanto durarem os estoques 😛

#FicaDica2: a praça de alimentação é um dos lugares mais frescos (mas não tem conexão)

Está na Campus Party? Conte para gente quais são as suas táticas para driblar o “Efeito Estufa” na arena.

Lá da Campus Party.

Imagem: Ana Ikeda/UOL


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