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Facebook e SMS prejudicam desempenho acadêmico; e-mail não parece atrapalhar
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Ana Carolina Prado

Você é do tipo que costuma estudar sempre de olho no celular para responder mensagens e acompanhar atualizações no Facebook? Melhor repensar seus hábitos.

Um estudo das Universidades do Alabama e de Lock Haven, a ser publicado no periódico Computers & Education, perguntou a mais de 1800 estudantes universitários dos Estados Unidos sobre seus hábitos envolvendo o multitasking (ou aquilo de fazer várias coisas ao mesmo tempo), notas no colégio, uso de internet e quantidade de tempo dedicado ao estudo.

Eles também tiveram que informar sobre a frequência com que usavam serviços de mensagens instantâneas, e-mail, buscas no Google e conversas por telefone enquanto faziam seus deveres de casa, entre outras coisas. Mas somente o Facebook e a troca de mensagens de celular pareceram prejudicar a performance acadêmica, estando ligados a notas globais menores. “Empenhar-se nessas duas atividades enquanto se tenta completar tarefas escolares pode atrapalhar o processamento cognitivo e impedir um aprendizado mais profundo”, diz o estudo.

Já é fato conhecido que o cérebro humano não é capaz de se sair bem ao executar várias tarefas simultaneamente – estudos anteriores determinaram, por exemplo, que dirigir e falar ao celular ao mesmo tempo pode ser tão ou mais perigoso quanto dirigir depois de tomar umas cervejas.

Assim, surpreende a descoberta de que nem toda tecnologia atrapalha na hora dos estudos, como o e-mail. Por que só o Facebook e as mensagens SMS são os vilões da vida acadêmica? Para os pesquisadores, isso pode ter algo a ver com a forma como os estudantes estão usando essas ferramentas. Eles podem estar mais propensos a usar o e-mail e as buscas para fins acadêmicos do que para socializar e se distrair, por exemplo. Nesse caso, não haveria tanto problema. Com o celular e a rede social, talvez ocorra o oposto – e é aí que o bicho pega.

Então, fica a dica: na hora de estudar, nada de querer dar aquela olhadinha de dois minutos no Facebook nem ficar trocando mensagem de texto com os amigos. Esses hábitos poderão cobrar seu tributo mais tarde na forma de um boletim com notas baixas.

 

Estudo disponível aqui.

Imagem: Arte/UOL


Homem é condenado a 20 anos de prisão por enviar SMS difamando rei da Tailândia
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Guilherme Tagiaroli

A vida não está fácil para quem vive na Tailândia. Além de estarem com problemas sérios de alagamento desde setembro, os cidadãos do país asiático não podem nem reclamar da família real, mesmo na “esfera privada”, sob o risco de serem presos.

Uma das vítimas desta lei do país foi o motorista aposentado Ampon Tangnoppakul, 61. Ele foi condenado a 20 anos de prisão nesta quarta-feira (23) por ter trocado quatro SMS – 5 anos de detenção por cada mensagem.

O conteúdo? Ele, supostamente, difamou e ameaçou o rei Bhumibol Adulyadej (imagem ao lado) e sua esposa em uma troca de mensagens com um funcionário do Governo.

“Ele insiste que nem sabe como enviar uma mensagem. Ele ainda disse que ama o rei”, disse o motorista preso, por telefone, ao seu advogado.  As mensagens não foram divulgadas pelo juiz do caso.

Além disso, o juiz que decidiu a sentença de Ampon recusou o argumento dele de que na época do envio (maio deste ano), o aparelho estava em manutenção. Esta época coincidiu com uma série de protestos de cidadãos contra a monarquia no país.

No início do ano, segundo o jornal “The New York Times”, o governo tailandês iniciou uma guerra contra sites que insultavam a família real. Em muitos casos, as autoridades do país chegaram a restringir o acesso às páginas.

Já pensou se isso acontece no Brasil? Se tivesse uma lei que impedisse a gente de “falar mal” dos políticos?

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Lá do The New York Times

Imagem: AP/Thai Royal Household.


Mulher envia SMS errado, tenta vender drogas para xerife e é presa
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Guilherme Tagiaroli

A americana Amy Leigh Brown (moça da foto ao lado) – provavelmente, não muito adepta aos meios eletrônicos – resolveu modernizar seu modus operandi e enviou um SMS para um de seus clientes oferecendo drogas. “Oi, é a Amy. Você quer fazer negócios nesta noite?”.

Porém, por ironia do destino (ou não), eis que Amy, ao errar um número, acabou enviando a mensagem para o xerife MacDowell, de Marion, na Carolina do Norte (EUA). O xerife respondeu a mensagem da moça que, prontamente, disse que ela tinha alguns “bones” –  comprimidos de Xanax (Alprazolam), um medicamento de tarja preta utilizado para tratamentos de distúrbio de ansiedade e de agorafobia (medo de estar em espaços abertos com uma multidão).

O xerife, sem se identificar, pediu dez comprimidos a ela e marcou um encontro para pegar sua encomenda.

Amy chegou ao local combinado e percebeu que “É uma cilada, Bino!” era uma armadilha. Malandra, ela apagou as mensagens do aparelho e disse que não sabia o que estava acontecendo.

O capitão responsável pela operação achou 25 comprimidos de Xanax com Amy e, para tirar um barato provar que ela estava mentindo, ligou, na hora, para o celular dela.

Amy Leigh Brown foi presa por posse e comercialização de medicamentos controlados.

Bendita seja a inclusão digital!

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Lá do Daily Mail

Imagem: Reprodução/Daily Mail