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Categoria : Aconteceu

23 mil usuários de torrent serão intimados por download ilegal de ‘Os Mercenários’ nos EUA
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Rodrigo Vitulli

Esta é provavelmente a ação mais audaciosa e inusitada da justiça norte-americana contra usuários que compartilham conteúdo online utilizando torrents. Um juiz deu permissão ao grupo US Copyright Group, conhecido pelas sucessivas investidas contra compartilhadores online, o direito de intimar servidores de internet a divulgar nomes de quem realizou o download ilegal do filme “Expendables”, exibido no Brasil como “Os Mercenários”. Estima-se que o número de usuários ultrapasse 23 mil.

Se os usuários forem processados, este será o caso com maior número de processos individuais envolvendo compartilhamento ilegal de conteúdo digital.

A prática de intimar milhares de pessoas não é vista com bons olhos por parte da corte norte-americana. Isso porque a pessoa tem a opção de pagar US$ 3.000 e evitar ir a julgamento, o que poderia resultar em uma multa de US$ 150 mil. Parte dos advogados considera esse tipo de estratégia um abuso; uma forma de conseguir dinheiro inadvertidamente.

É talvez o Sylvester Stallone, astro do filme, no auge de seus 64 anos, não valha tudo isso.

Lá da Wired
Imagem: divulgação

 


Criminoso aciona ‘sem querer’ ligação de emergência no celular, narra assalto e é preso
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Ana Ikeda

Isso já deve ter acontecido com você: você coloca o celular no bolso sem travá-lo e acaba ligando para alguém — o mais comum é acionar o número de emergência. Mas no caso de um ladrão, fazer isso pode ser considerado a coisa mais estúpida possível.

Aqui no Gigablog já cogitamos criar uma nova categoria de posts – a dos meliantes mais atrapalhados da face da Terra – e lá vai mais uma contribuição: nos EUA, um assaltante ao entrar no carro com o celular no bolso, ligou sem querer para o 911 (o 190 de lá). Sem perceber, continuou conversando com outros dois comparsas, planejando arrombamentos que fariam em Nova York. Com a telefonista da polícia ouvindo toda a conversa.

O grupo acabou fornecendo seus planos de arrombamento e a descrição do local onde estavam. A telefonista então contatou a patrulha do condado de Onondaga, que parou o carro do grupo.

No carro estavam ferramentas roubadas de uma empresa. Os três homens foram presos sob a acusação de furto e roubo.

Outros casos bizarros:

Bônus! Conheça outros casos de criminosos que não contaram com a astúcia da tecnologia:

Lá do Huffington Post.

Imagem: Getty Images.


Pesquisa aponta Google como a empresa mais bem conceituada nos EUA
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Rodrigo Vitulli

Uma pesquisa conduzida com mais de 30 mil norte-americanos mostra que o Google é a empresa mais bem conceituada nos Estados Unidos. Entre as 20 primeiras (de um total de 60), figuram outras empresas de tecnologia, como Apple Intel, Sony e Microsoft.

Para chegar ao resultado, a empresa de consultoria Harris Interactive perguntou aos entrevistados que impressão tinham sobre algumas qualidades básicas envolvendo as empresas. Dentre as qualidades destacam-se o desempenho financeiro, responsabilidade social, liderança, pioneirismo e apelo emocional.

O Google encabeça a lista com a marca de 84.05 em reputação, em uma escala em que 80 é considerado “excelente”. Todas as 20 primeiras receberam notas acima de 80 (acompanhe no gráfico).

Na lanterna, como menos confiáveis, figuram os bancos e outras instituições financeira, companhia aéreas, refinadoras de petróleo. Entre as menos conceituadas está a British Petroleum (BP), que há pouco mais de um ano protagonizou um dos vazamentos de resíduos mais graves no Golfo do México e no mundo.

E você, confia no Google?

Lá do Mashable
Imagem:
reprodução/ Harris Interactive


Facebook: 300 mil confirmam presença na falsa churrascada de William e Kate
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Rodrigo Vitulli

“Gentem, se aprocheguem-se. Hoje tem churrascada na laji pra comemorá o casório de sua santidade, o Príncipe William, com sua dingníssima noiva Kate Middleton. Homens, tragam duas caixas de cerveja. Mulheres, refrigerante. Vai ter rifa, videokê e banana na brasa com canela e leite condensado. E se prepare porque vai bombar. Mais de 310 mil já confirmaram. É nois, tamo junto”.

Brincadeira, né gente. Está rolando há alguns dias no Facebook um convite público para um falso churrasco em comemoração ao casamento do príncipe William. Sucesso total; a cada “refresh” na página, novos adeptos se mostram mais e mais interessados. Segundo o “Olhar Digital”, no dia 18 de abril eram apenas 8.000 participantes. Ow!

Se quiser participar, fique atento a algumas regras muito bem estabelecidas: “ATENÇÃO! É EXPRESSAMENTE proibida a entrada de Tupperwares para forrá-la de sobras de carnes para alimentação doméstica de animais de estimação fora do evento e logo por cima docinhos para camuflagem” ou “Vovó Queen Beth proíbe caixinhas de fósforos como batuques oficiais na hora do pagodão”.

E para quem não quer perder nenhum detalhe do casamento, a gente apresenta o perfil no Twitter (falso também) de ninguém menos que a própria noiva, a Princesa Kate, a princesa do povo.

Da redação


Livro sobre insetos chegou a custar US$ 23 milhões na Amazon (um erro, claro)
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Rodrigo Vitulli

Livros de ciência custam caro, justamente pelo grau de dificuldade e o tanto de trabalho que dá escrever um bom, confiável e aprovado pela comunidade científica. Mas quanto? Uns US$ 23 milhões está de bom tamanho? Justo não é mesmo? Pois esse foi o preço que o livro “The Making of a Fly”, sobre biologia e insetos, alcançou no último 19, na Amazon. U$23.698.655,93 + US$ 3,99 do frete (!), para ser mais exato.

Quem primeiro notou a “inflação” foi o biólogo Michel Eisen, que narrou tudo em seu blog. Segundo Michael, no primeiro momento que notou algo incomum, livro estava à venda pela bagatela de US$ 1,7 milhão. Mas, à medida que o biólogo recarregava a página do livro, o preço subia mais e mais. Até que, no auge, chegou ao absurdo dito no primeiro parágrafo.

Mas a confusão, como notou Michel Eisen em seu blog, tem uma explicação racional, mas ainda assim difícil de engolir: somente duas livrarias possuem o livro, bastante cobiçado por sinal. As concorrentes ajustaram um algoritmo que faria o preço de seu produto aumentar automaticamente em relação ao preço do livro na outra livraria. Ou seja, as duas lojas concorreram como se disputassem um leilão às avessas – tudo controlado por um computador, claro.

Ainda segundo Eisen, em algum momento, uma das lojas percebeu o erro e corrigiu manualmente o valor do livro. Quer dizer, mais ou menos. A única cópia à venda na Amazon (100% nova) custa US$976. O valor é quase 10 vezes maior do que o preço de um exemplar usado.

É a inflação digital, minha gente. Lei da oferta/procura (não necessariamente nessa ordem…).

Lá da CNN/ It’s Not Junk
Imagem: reprodução/It’s Not Junk

 


Vídeo mostra iPad sendo arremessado de avião (e ainda ‘sobrevive’)
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Rodrigo Vitulli

Alguém consegue explicar porque existe essa fixação por destruir aparelhos eletrônicos novinhos em folha, principalmente os produtos da Apple? Ou vai dizer que você nunca viu a série “Will it blend?”, na qual um maluco, para provar a “fúria” de seu produto, um liquidificador, tritura iPhones, iPads e derivados? Se não, dá só uma olhada nesse vídeo aqui.

Para os aficionados por destruição, uma má notícia: o produtor de uma capa protetora para iPad teve a brilhante ideia de jogar o tablet de um avião devidamente protegido, a mais de 150 metros de altitude. Felizmente (para nós, que amamos tecnologia S2), de acordo com um vídeo demonstrativo, o tablet não sofreu um arranhão.  Mesmo assim dá muito dó.

Veja:

 


Protagonista do hit ‘Bed Intruder’ é preso por porte de maconha nos EUA
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Rodrigo Vitulli

Foi um verdadeiro choque para mim, um fã incrédulo e incondicional de um dos artistas-sensação de 2010, cujo hit chegou a figurar entre a lista das 100 músicas mais populares da Billboard em 2010. Antoine Dodson, o gênio por trás do sucesso “Bed Intruder” foi preso no estado do Alabama (EUA) por porte ilegal de maconha. Jamais passaria em meus pensamentos que um sujeito tão eloquente e racional quando Dodson pudesse fazer uso de drogas ilícitas (!!!, o que a gente presume que ele faça, né. Dadas as circunstâncias…).

O fato aconteceu no último sábado (23). Dodson foi parado por policiais, que constataram a droga com o rapaz de 24 anos. Ele foi solto ainda no sábado depois de pagar US$ 1.340 de fiança.

Logo após ser liberado, Dodson resolveu contar, em primeira mão, o ocorrido aos seus mais de 30.000 seguidores do Twitter: “Deixe eu ser o primeiro a contar! Eu acabei de sair da cadeia depois de uma acusação branda. Fui parado com meu Benz e eles me pegaram. Droga! I nunca estive na cadeia, exceto por aquela vez no ginásio. Vocês lembram!”. Sinceridade é tudo.

Para quem acha que a gente está falando grego (Dodson quem?), conheça um pouco da história do rapaz. Ele ficou superfamoso na internet ano passado depois de conceder uma entrevista a um canal de televisão norte-americano sobre um suposto invasor que teria violado a janela de seu apartamento e tentando violentar sua irmã.

A reportagem, que era para ser séria e preocupante, virou piada devido ao modo de falar de Dodson, um tanto peculiar. Tanto que dois irmãos, Evan e Michael Gregory, fizeram uma música com as falas do rapaz, a mesma mencionada no começo do post. O sucesso da canção foi tanto, que por dias foi a amais baixada no iTunes e até hoje tem uma posição de destaque.

Pudera, é genial. Confira:

Lá do Msnbc

 


Facebook reconhece que errou ao deletar foto de beijo gay
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Rodrigo Vitulli

“A foto em questão”

“A foto em questão não viola nosso Termo de Direitos e Responsabilidade e sua remoção foi um erro.” Esse foi o “pedido de desculpas” do Facebook por ter removido uma foto considerada ofensiva pelos administradores da rede.

A imagem que o Facebook retirou erroneamente mostra um casal gay (dois homens) se beijando. Ela ilustra uma página criada pelo apresentador de televisão britânico Richard Metzger que convoca gays a um “beijaço” em protesto contra a expulsão de dois homens de um pub. Testemunhas alegaram que os rapazes tiveram que se retirar do estabelecimento por conta, justamente, de um beijo.

Depois do reconhecimento do erro, o Facebook publicou a foto novamente, mas não sem antes causar a ira de comunidades homossexuais, as quais alegaram que a foto não tinha nenhum conteúdo sugestivo.

Inúmeras outras páginas com o título de “Making Out” (algo como amasso, em inglês) ou “Kissing” (beijando) mostram beijos heterossexuais, o que abre margem para interpretações sobre o motivo pelo qual a foto foi considerada ofensiva.

Lá do The Huffington Post
Imagem: reprodução/Facebook

 

 


Político norte-americano diz que iPad é responsável pelo desemprego nos EUA
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Rodrigo Vitulli

Uma das críticas seculares contra a sociedade pós Revolução Industrial, e principalmente a capitalista, é que o avanço tecnológico é inversamente proporcional à quantidade de vagas de empregos disponíveis. Ora, parece lógico que, quanto mais as máquinas ficam sofisticadas, mais elas substituirão o trabalho humano.

He! Discutir isso é recorrente e divide países em partidos até hoje. Até HOJE. Só que em vez de máquinas a vapor, o motivo da discórdia é o iPad. O (aparentemente) inocente iPad.

Na última sexta-feira (15), Jesse Jackson Jr., membro do partido Democrata de Illinois (EUA), exaltou-se em um inflamado discurso na Câmara dos Representantes daquele país. Para ele, o iPad – e o Sr. Steve Jobs – são os grandes responsáveis pelo desemprego moderno.

“[…] este novo aparelho [iPad] é provavelmente o responsável por eliminar milhares de empregos nos Estados Unidos. Agora, a [livraria online] Borders está fechando lojas porque não precisamos mais ir às lojas. Por que você precisaria ir à Barnes & Noble? Compre um iPad e faça o download de um jornal, de um livro, uma revista…”, disse Jesse (que, por sinal, tem um iPad) em seu discurso.

Jesse termina sua fala alegando que os tablets, que supostamente estariam roubando o emprego dos norte-americanos, são produzidos na China, o que desequilibraria ainda mais a economia dos Estados Unidos. Ao finalizar, Jesse convoca colegas de parlamento para tentar mudar a situação que, segundo ele, não protege a indústria nacional.

Talvez Jesse esteja ignorando os milhares de empregos criados nas inúmeras fábricas que produzem periféricos para os tablets. Sem contar os inúmeros programadores que já criaram mais de 60 mil aplicativos… bom… essa discussão vai looonge…

Lá do Mashable
Imagem: reprodução/Youtube

 


Histórico do Google Maps dá pistas à polícia sobre suposto assassino nos EUA
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Guilherme Tagiaroli

A gente já falou diversas vezes dos problemas de privacidade do Google (seja aqui no Brasil com assuntos referentes ao Orkut ou do Street View na Europa). Porém, graças ao histórico do Google Maps (serviço de mapas da companhia acessado via web) um assassinato ocorrido há dois anos ganha novas evidências.

O fato é que Chris Chappell, da força-tarefa do FBI para assuntos cibernéticos, descobriu no computador de Brad Cooper, 37, que ele havia feito pesquisas a um endereço nos EUA um dia antes do desaparecimento de sua esposa, Nancy Cooper. O tal endereço buscado é o mesmo em que sua esposa foi encontrada morta.

Após sair para correr em 12 de julho de 2008, Nancy Cooper desapareceu e foi encontrada enterrada apenas em outubro daquele ano. A autópsia indicou que ela morreu estrangulada.

Chris Chappell disse em depoimento que o histórico do computador do Brad mostrava que ele, por várias vezes, fez buscas pelo CEP 27518 no Google Maps no dia 11 de julho de 2008– um dia antes do desaparecimento de sua esposa – enquanto estava no trabalho.

Na época, várias testemunhas falaram em juízo que o casal passava por uma crise e que eles brigavam muito. Porém, nada foi esclarecido sobre o caso. A conclusão do investigador Chappell é uma das maiores evidências que ligam Brad à morte de sua esposa.

Em depoimento, também na época do crime, Brad Cooper disse desconhecer a área em que sua esposa foi encontrada e que só ficou sabendo da existência do lugar após o ocorrido.

A defesa de Brad alega que a polícia não investigou as evidências dadas pelo seu cliente e que a polícia americana violou informações no notebook de Brad.

Bônus: Aprenda (com os maus exemplos) como se comportar bem na web

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Lá do NewsObserver via Gizmodo US
Imagem: Getty Images