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Categoria : Campus Party 2013

Conexão 4G demonstrada na Campus Party 2013 tem velocidade seis vezes maior que 3G
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Flávio Carneiro

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A Vivo disponibilizou para os visitantes da Campus Party 2013 uma “degustação” do que será (supostamente) a internet 4G. No estande da empresa é possível utilizar smartphones e notebooks com a tecnologia, que foi montada provisoriamente em São Paulo (a previsão oficial de chegada do serviço na capital paulista é em 2014).

Embora a maioria das pessoas estivesse usando os produtos somente para tuitar e concorrer a uns lanchinhos, a reportagem do UOL Tecnologia foi testar (ou se lambuzar com) a velocidade de transmissão de dados da rede oferecida.

O smartphone disponibilizado no estande é um Motorola Razr HD (escolha coerente, já que esse foi o primeiro smartphone 4G no Brasil). Para testar o desempenho da internet, eu instalei o aplicativo “Internet Speed Test”, gratuito para Android.

O aparelho equipado com 4G teve desempenho seis vezes melhor do que o dispositivo que utilizou a internet 3G. Enquanto o primeiro alcançou 4,6 Mbps (megabits por segundo) de velocidade, o segundo (também com conexão Vivo) estacionou em 750 Kbps (kilobites por segundo).

Já o notebook Pavilion da HP foi turbinado com um modem 4 G da Huawei (abaixo) e atingiu a média de 21 Mbps  (megabits por segundo) no teste para medir a velocidade de download.


Computador em formato de robô leva R$ 4.000 e 3.000 horas para ser feito
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Flávio Carneiro

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O artista plástico Alexandre Ferreira, 38, exibe criatividade na Campus Party 2013. Ele é o campuseiro responsável pelo robô ao lado, que funciona como um computador. A peça reproduz um personagem do desenho japonês “Gundam” (o artista também é responsável pelo computador em formato Homem de ferro que aparece no álbum abaixo).

A modalidade, chamada casemod, consiste em customizar computadores – mas Ferreira foi além e construiu a estátua de mais de 3 metros, composta por 38 peças de fibra de vidro e plástico. Ele afirma que, com ajuda de patrocinadores, já investiu mais de R$ 4.000 mil e 3.000 horas de trabalho para desenvolver seu “amigão”.

Além da aparência imponente, a criação “metade máquina, metade estátua” também possui outros recursos. Ela é capaz de mover a cabeça para os lados e reproduzir luzes internas. Como são necessárias mais de duas horas para montar todos os detalhes, na terça-feira (29), segundo dia da Campus Party 2013, o aparelho ainda não estava completamente pronto.


Mochila do “Campuseiro das Galáxias” também tem toalha – e muito mais
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Ana Ikeda

Não importa aonde você vá: leve sua toalha. O conselho célebre no livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams, é especialmente útil para os 4.000 campuseiros que passarão uma semana acampados no Anhembi Parque, onde é realizada a sexta edição Campus Party. Mas, além do item, os fãs de tecnologia não dispensam outros itens… nerds ou não.

Na fila de entrada do camping, pedimos a alguns “Campuseiros das Galáxias” mostrarem o que tinham trazido para aguentar a maratona de palestras, oficinas, downloads, downloads e downloads. Veja no álbum abaixo:

Aqui, um resumo do que encontramos nas mochilas:

–  Toalha (sempre!)

– Comida que não precisa de geladeira (leia: salgadinho e biscoito)

– Colchão inflável (IN-DIS-PEN-SÁ-VEL)

–  Isolante térmico (para o campuseiro não esquentar o chão frio)

– Enxaguante bucal (hálito puro e refrescante para conversar com os colegas campuseiros)

– Desodorante (o calÔOOooooÔOOr dentro da arena pode subir… muito)

– Xampu (meninos não dispensam) e condicionador (meninas não dispensam)

–  Gel (para dar aquela ajeitada no topete de Sonic)

– Café instantâneo (“bebível” na hora da necessidade)

– Roupa íntima (por favor, né)

– Camiseta nerd (charminho + pontos de simpatia = campuseiro 🙂 )

– HD externo (haja download, meu!)

– Travesseiro (quanto menor, melhor… aí cabe na barraca… a dois)

– Fones de ouvido (mais para isolamento acústico – nem sempre você vai querer ouvir todas as 500 horas de palestra)

– Malas e sacolas extras (rolam muitos brindes e, se o campuseiro já chegou com a mala ‘atolada’, fica complicado levar os itens extras de volta pra casa)

E, assim, é dada a largada para uma semana de muita diversão, aprendizagem, downloads, downloads e downloads. ÔOOOOooooÔOOOOoooo…

Lá da Campus Party 2013.

Fotos: Fernando Donasci/UOL.


Campus Party 2013 começa com rigor na segurança, incluindo detector de metais e raio-x
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Flávio Carneiro

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Campuseiros tiveram que passar por raio-x e detector de metais para entrar na Campus Party 2013

Depois de enfrentar as enormes filas (tão habituais nesse tipo de evento), os empolgadíssimos campuseiros tiveram de passar por um esquema de segurança rigoroso para entrar na Campus Party 2013 nesta segunda-feira (28) – o primeiro dia do evento em São Paulo, que vai até dia 3 de fevereiro.

A felicidade de encontrar o portão (depois de uma média de 2 horas de espera na fila) é rapidamente interrompida por um grupo de seguranças, duas esteiras e detectores de metal. O cenário em muito lembra o de um aeroporto na hora do embarque.

Primeiro, todos devem passar as mochilas pelo aparelho de raio-x em uma esteira. Em seguida, um segurança é responsável por conferir o crachá com um leitor de códigos de barras, em que está armazenado o nome, a foto e o RG do visitante.

Enquanto a mochila passa automaticamente pela esteira, o campuseiro precisa cruzar um detector de metais. Nessa hora, você pensa: “ufa, entrei!”. Nada disso. Antes de se deparar com os estandes coloridos, mais um segurança é responsável por uma revista com um detector de metais portátil.


E, aparentemente, esse equipamento é mais preciso do que os usados nos bancos. Isso porque o acessório foi capaz de encrencar até com a fivela do cinto usado por mim (foi preciso inclusive que eu levantasse a camisa para mostrar que o metal encontrado não era nenhuma arma mortal).

Depois de ter superado tantas barreiras (em nome da segurança, claro), chega a hora de marcar todos os equipamentos eletrônicos trazidos para o evento. Na área de cadastramento, os funcionários adicionam uma etiqueta ao produto, contendo a descrição dele (em um código de barras). A pergunta mais inusitada feita pela equipe de cadastramento é: “Tem alguma marca que você consegue identificar o seu objeto? Algo como um risco ou defeito”.  Tudo isso para curtir o evento.

Na hora de ir embora, não é fácil sair. Quem está com equipamentos e mochilas deve repetir o processo da entrada, passando pela esteira. Além disso, é preciso checar se os eletrônicos estão cadastrados no crachá que cada um carrega (ou pelo menos deveria) no pescoço.

No ano passado, participantes da feira afirmaram que diversos gadgets foram furtados (mais informações você pode ler aqui e aqui). Agora, é esperar para ver se os procedimentos de seguranças vão impedir que aconteçam furtos novamente – assim como impediram meu cinto “assassino” de passar desapercebido.