Blog do UOL Tecnologia

Arquivo : campus party 2013

Sem noção: o que você deve fazer para se queimar com seu (futuro) chefe nas redes sociais
Comentários Comente

Guilherme Tagiaroli

 A internet já está cheia de tutoriais e avisos dando dicas de como as pessoas devem se comportar nas redes sociais. Mesmo assim, há muita gente que continua a utilizar Facebook, Twitter, Orkut (in memoriam) e outras redes de forma sem noção.

Durante a Campus Party 2013, Gustavo Guanabara (foto abaixo), professor universitário e analista de mídias sociais, falou, basicamente, tudo que já é conhecido sobre cuidados básicos. A abordagem, no entanto, foi: o que fazer na internet para se ferrar no trabalho ou no emprego que você ainda nem arranjou.

Apesar de o próprio Facebook afirmar que a rede não vasculha a vida dos candidatos, uma pesquisa da consultoria Reppler/Ibope de 2012 indica que 76% das empresas dizem consultar no Facebook o perfil de quem busca uma vaga. Twitter e Linkedin também são consultados por 63% e 58% das companhias, respectivamente.

Enfim, por mais que os perfis sejam “pessoais”, eles se tornam públicos por estarem na internet. Veja abaixo, segundo o palestrante, o que fazer na internet para conseguir um emprego — só que ao contrário.

– Não use Linkedin
Por mais que o Facebook seja o lugar mais procurado para conhecer o perfil do candidato, é no Linkedin que muitas empresas buscam seus próximos funcionários. Aliás, a rede social é feita exatamente para isso.  Logo, não usar o Linkedin é uma grande dica para quem quer ficar desempregado ou continuar na mesma empresa para sempre.

– Poste fotos de biquíni em redes sociais.
A não ser que o trabalho da pessoa envolva mostrar o corpo (o que imagino ser o caso de uma minoria), fotos íntimas podem queimar o filme de um candidato a uma vaga.

– Poste fotos constrangedoras.
Foi ao banheiro e está fazendo o número 2? É a situação perfeita para colocar uma foto no Facebook e conseguir vários “curtis”. É tudo que seu próximo chefe espera que você coloque na internet (novamente: só que não).

– Aquela foto com copo de bebida alcoólica sempre pega super bem.
Não há nenhum problema em beber. Mas tem gente que parece gostar de pagar de “nossa, quando eu bebo fico loucão”.  O problema deste tipo de imagem é quando ela é a principal do perfil. A queimação de filme já começa na primeira impressão do empregador, ao ver a página do candidato.

– Enfatize bastante os dias da semana.
Frases como “Uhul! Hoje é sexta” ou “M…, já é segunda-feira” são constantes nas redes sociais. O problema é que quem posta (e tem o chefe como amigo) acaba  se esquecendo da má impressão que passa. Fica parecendo que a pessoa odeia o que faz.

– Trabalho tá ruim? Fale mal do chefe e do seu trabalho.
Reclamar de funcionários da companhia e do chefe (independe de ser amigo nas redes sociais ou não) é sempre embaraçoso. Fazendo isso, o funcionário se queima com a companhia e com seus futuros empregadores, pois quem garante que após ser contratado a pessoa não vai fazer o mesmo?

– Jogue no horário de trabalho.
Muitas empresas liberam que usuários acessem redes sociais. O problema é que o Facebook sempre os denuncia. Basta só dar uma olhada no registro de atividades que fica no lado direito superior. Se você consegue ver as atividades dos outros, seu chefe (que pode ser amigo na rede social)  também consegue.

Lá da Campus Party 2013

Imagem: Guilherme Tagiaroli/UOL


Com preços altos, campuseiros apelam para a venda paralela de comida e bebida
Comentários Comente

Guilherme Tagiaroli


Que os participantes da Campus Party são adeptos ao comércio paralelo não é novidade. Em edições passadas, havia até venda de itens de hardware como placa de vídeo, HD, memória e até placa-mãe.

Na edição de 2013 ainda há um tímido comércio à la Santa Ifigênia (região do centro de São Paulo conhecida pelo comércio de eletrônicos). Porém, neste ano, os campuseiros têm apelado para o comércio de comida e bebida. Não à toa, pois o evento, além de oferecer opções caras, fica em uma região com pouco comércio.

Uma das opções mais pop de comida alternativa da Campus Party 2013 é a venda de Cup Noodles (macarrão instantâneo). Para concorrer com as lanchonetes do evento, o copinho com macarrão instantâneo é vendido (pronto) por R$ 6,00.  Segundo os campuseiros responsáveis pela venda, eles já venderam 30 copos de Cup Noodles desde o início do evento na segunda-feira.

O item de alimentação mais barato nas lanchonetes da Campus Party custa R$ 6,00 e é uma coxinha. As bebidas também não estão com preços muito acessíveis: a água custa R$ 4,50, enquanto uma lata de refrigerante custa R$ 6,00.

Outros campuseiros (na área próxima ao palco principal) aproveitaram o alto preço do refri para vender latas por R$ 4,00. Apesar do valor baixo, os vendedores disseram que não estão tendo muito sucesso, pois “não estão divulgando muito”. Só venderam 5 até agora. 🙁

Lá da Campus Party 2013.

Imagens: Guilherme Tagiaroli/UOL e Fernando Donasci/UOL.


Salve-se quem puder: distribuição de brindes na Campus Party vira correria (sempre)
Comentários Comente

Ana Ikeda

De repente, começa um corre-corre na arena da Campus Party. Dez, vinte, trinta pessoas passam desesperadas todas na mesma direção. Assustado (no meu caso, assustada :P), você vai conferir o que que está acontecendo.  Tumulto? Briga? Webcelebridade chegando? Não. É brinde.

A cena ocorrida na tarde de terça (29) foi gerada pela distribuição de mochilas. No dia anterior, uma fila que “virava o quarteirão” do evento se formou para quem queria “faturar” um quimono de graça. Se você avista uma fila no evento – que não a do raio-x – pode ter certeza: tem algo de graça sendo distribuído ali.

O fenômeno não é exclusivo da arena, onde os participantes que pagaram até R$300 estão. Na zona expo, gratuita, também tem fila para tentar “pescar” pelúcias e pegar salgados de graça.

Uma campuseira chegou a me dizer que é preciso levar malas extras para o evento para conseguir acomodar todos os brindes distribuídos.

E você aí achando que a conexão de 30 Gbps tava arrasando na Campus Party.

Lá da Campus Party.


Quarto de luxo na Campus Party 2013 traz regalias, mas lembra “aquário do BBB”
Comentários Comente

Ana Ikeda

Dormir em uma barraca pequenininha ou em um quarto com cama e regalias? Uma competição na Campus Party 2013, evento de tecnologia que ocorre em São Paulo até 3 de fevereiro, elege um campuseiro para poder usufruir da segunda opção: um local “VIP”, apelidado de “Quarto de luxo”. O único porém é que o quarto não tem cortinas. Todos podem ver o que se faz ali. Algo bem parecido com o “aquário do BBB”.

O analista de sistemas Bruno Eugênio, 27, ganhou uma noite no quarto de luxo ao participar de uma competição de Street Fighter no estande do Grupo Segurador Banco do Brasil e a Mapfre, responsáveis pela ação.

“Mesmo com todo mundo me vendo, prefiro dormir aqui que na barraca”, diz o “VIP” da noite de terça (29). “A gente sempre dorme pouco mesmo”, completa o veterano, já na quarta participação de edições da Campus Party.

Apesar de todas as regalias do quarto, como TV 3D com home theater e blu-ray, além do PlayStation 3, Eugênio diz que só vai usar o local para dormir mesmo. “Tenho que desenvolver com meus amigos”, diz, referindo-se a uma maratona de desenvolvimento de software que ocorre na arena do evento.

Os itens contidos no quarto de luxo – exceto os filmes e jogos – serão leiloados. Vai ter gente brigando pelo tapetinho de entrada que diz, como no iPhone, “Slide to unlock”.

Tapete que imita mensagem da tela bloqueada do iPhone #todosama

Lá da Campus Party 2013.

Foto: Ana Ikeda/UOL.


Mochila do “Campuseiro das Galáxias” também tem toalha – e muito mais
Comentários Comente

Ana Ikeda

Não importa aonde você vá: leve sua toalha. O conselho célebre no livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams, é especialmente útil para os 4.000 campuseiros que passarão uma semana acampados no Anhembi Parque, onde é realizada a sexta edição Campus Party. Mas, além do item, os fãs de tecnologia não dispensam outros itens… nerds ou não.

Na fila de entrada do camping, pedimos a alguns “Campuseiros das Galáxias” mostrarem o que tinham trazido para aguentar a maratona de palestras, oficinas, downloads, downloads e downloads. Veja no álbum abaixo:

Aqui, um resumo do que encontramos nas mochilas:

–  Toalha (sempre!)

– Comida que não precisa de geladeira (leia: salgadinho e biscoito)

– Colchão inflável (IN-DIS-PEN-SÁ-VEL)

–  Isolante térmico (para o campuseiro não esquentar o chão frio)

– Enxaguante bucal (hálito puro e refrescante para conversar com os colegas campuseiros)

– Desodorante (o calÔOOooooÔOOr dentro da arena pode subir… muito)

– Xampu (meninos não dispensam) e condicionador (meninas não dispensam)

–  Gel (para dar aquela ajeitada no topete de Sonic)

– Café instantâneo (“bebível” na hora da necessidade)

– Roupa íntima (por favor, né)

– Camiseta nerd (charminho + pontos de simpatia = campuseiro 🙂 )

– HD externo (haja download, meu!)

– Travesseiro (quanto menor, melhor… aí cabe na barraca… a dois)

– Fones de ouvido (mais para isolamento acústico – nem sempre você vai querer ouvir todas as 500 horas de palestra)

– Malas e sacolas extras (rolam muitos brindes e, se o campuseiro já chegou com a mala ‘atolada’, fica complicado levar os itens extras de volta pra casa)

E, assim, é dada a largada para uma semana de muita diversão, aprendizagem, downloads, downloads e downloads. ÔOOOOooooÔOOOOoooo…

Lá da Campus Party 2013.

Fotos: Fernando Donasci/UOL.


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>