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Facebook remove usuário que publicou pintura (de 145 anos!) com nu feminino
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Juliana Carpanez

Matthew Weinstein é um pintor e escultor que mostra seu trabalho na galeria Sonnabend, em Nova York, há duas décadas. Tudo ia bem em sua vida digital até ele postar no Facebook uma pintura de nu feminino criada em 1866 por Gustave Courbet. Sim, porque após ser retirada da rede social, a imagem “L'Origine du monde” (origem do mundo), com 145 anos de idade, fez com que o perfil de Weinstein fosse removido do Facebook na semana passada.

E se o Facebook expulsou, não queremos correr riscos aqui no Gigablog. Daí a tarja na imagem acima, que pode ser vista aqui na versão original.  

Depois de perceberem o que tinham feito, os funcionários do site de relacionamento devolveram o perfil ao artista e permitiram que ele voltasse a postar a obra de Courbet – o original está exposto no Musée d'Orsay, em Paris. Na mensagem publicada no mural de Weinstein, a funcionária Krista Kobeski desculpou-se pelo ocorrido, reconhecendo que a imagem não violava os termos do site. Courbet agradece!

Lá do “Huffington Post”
Foto: Divulgação/ Musée d'Orsay


Americano diz ter perdido o emprego e o casamento por causa de obsessão pelo Twitter
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Juliana Carpanez

Esta é a (triste) história de Larry Carlat, um profissional de mídia online que relatou ao “New York Times” como o Twitter detonou (ou ajudou a detonar) sua vida em três anos. Um pio por vez. Carlat diz ter perdido o emprego e também o casamento depois começou a tuitar alucinadamente “de 20 a 30 vezes por dia, sete dias por semana”. Com tanta dedicação (ou obsessão), ele conseguiu atrair 25 mil seguidores para sua conta de não celebridade.

“Comecei tentando fazer alguns poucos amigos rirem. Não tinha ideia de quão rápido o Twitter me consumiria (…). Postei diariamente por três anos com uma única exceção: o dia em que meu sogro morreu”, relata Carlat. E se fosse a sogra? Bom, deixa pra lá…

Segundo ele, sua vida inteira passou a se basear no Twitter: ele parou de ler, de ouvir música ou de assistir à TV. Quando saía com os amigos, escapava para o banheiro com seu iPhone. Tuitava enquanto dirigia, em intervalos das partidas de tênis, no cinema. Quando não estava no Twitter, ficava pensando no que escreveria mais tarde, no microblog. “Era uma obsessão. E, como a maioria das obsessões, não trouxe bons resultados.”

Carlat foi demitido oito meses após começar a tuitar de uma empresa no ramo de música (a Sony, como mostra seu LinkedIn). Até aí, nenhuma ligação direta com o Twitter. Conseguiu um novo emprego em uma revista (a “Men’s Health”, diz o LinkedIn) e, meses depois, foi chamado pelo chefe para falar justamente sobre o microblog. Seus tuítes violavam as políticas da empresa e ele tinha duas opções: deixar o cargo ou deletar sua conta. Adivinha?

Desempregado (sim!), ele tinha ainda mais tempo para tuitar. Foi quando, um mês após deixar o emprego, separou-se da mulher. Escreveu então algo que considerou uma brincadeira (algo como “eu levaria uma bala por minha mulher, mas agora preferiria ser aquele que puxa o gatilho”) e realmente magoou seu filho. “Ele ameaçou parar de me seguir no Twitter. Deletei o post imediatamente”, contou Carlat. A partir de então, começou a sentir a pressão de satisfazer uma audiência tão grande de seguidores.

Há cerca de um mês, colocando tudo isso na balança, ele cometeu twittercídio (pois é, já existe o termo). E diz que hoje desliga seu iPhone antes de dormir e, ao acordar, faz café em vez de digitar. Já é um bom começo!

Leia também:
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Lá do New York Times
Foto: Linkedin


Juiz obriga ex-mulher a compartilhar senha do Facebook com ex-marido
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Rodrigo Vitulli

Divórcio. Cada um vai para um lado. Tem sempre a parte difícil da partilha:

– A casa da praia fica comigo.

– Pode deixar o espelho da sala de jantar onde está! Foi um presente da minha madrinha.

– O Rex e as crianças ficarão comigo aos finais de semana.

– Ok, mas pode deixar aí anotada a senha do seu Facebook.

A cena insólita descrita acima já é realidade. Um juiz do estado de Connecticut, região norte dos Estados Unidos, obrigou um casal em vias de se separar a compartilhar as respectivas senhas do Facebook e sites de relacionamentos.

Stephen Gallion, ao utilizar o computador que compartilhava com a futura-ex-mulher, Courtney Gallion, notou indícios de que Courtney não seria uma boa mãe caso a guarda de seus filhos fosse destinada à ex-mulher, entre outras coisas nada agradáveis. A desconfiança culminou em um processo judicial. O juiz, por fim, decretou que as informações privadas das redes sociais de ambos deveriam ser abertas aos antigos companheiros.

Segundo informações divulgadas pelo site da revista “Forbes”, Courtney relutou em um primeiro momento, mas cedeu após aconselhamentos de advogados. Minutos após revelar a senha aos advogados do ex-marido, Courtney teria ligado a amigos e pedido para que removessem algumas mensagens de seu próprio perfil.

O juiz, apesar de obrigá-los a dividir as senhas, os proibiu de publicar mensagens ou interagir com outras pessoas fingindo ser o outro.  A ordem de revelar a senha a terceiros vai de encontro às condições e regras de privacidade do Facebook.

Lá da Forbes
Imagem: Getty Images


Narrador só percebeu ser a ‘voz’ do iPhone 4S ao assistir comercial da Apple
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Guilherme Tagiaroli

Jon Biggs acabou reconhecendo sua  própria voz em um comercial da Apple

O Siri foi a principal novidade apresentada pela Apple no iPhone 4S. O recurso é um sistema inteligente de reconhecimento de voz e execução de tarefas. Para você ter ideia, se você perguntar ao Siri “devo levar o guarda-chuva hoje”, ele, automaticamente, consultará a previsão do tempo.

Uma vez explicado o recurso, o fato curioso é que o jornal britânico “The Telegraph” descobriu quem é a voz do Siri na versão do programa para usuários do Reino Unido.  Trata-se do ex-jornalista de tecnologia Jon Biggs (foto no início do post).

Apesar de o recurso ter sido lançado apenas em outubro deste ano, a gravação de voz foi feita há uns seis anos para uma empresa chamada Scansoft, que após alguns anos passou por um processo de fusão com a Nuance que, no fim das contas, foi adquirida pela Apple.

O interessante, conta o jornal, é que ele descobriu por acaso que a voz usada no Siri é a dele. Jon estava vendo TV quando passou um comercial do iPhone 4S demonstrando o recurso. “Eu ganhei uma boa grana por este trabalho”, disse.

A Apple havia pedido ao Jon que mantivesse segredo sobre o fato de ele ser “a voz do Siri”. Porém, pelo fato de nunca ter feito um contrato com a empresa, ele se sentiu à vontade para falar que a “voz misteriosa” do recurso é dele.

“Eu fiz essas gravações há uns cinco ou seis anos para serem usadas em serviços de voz. Na época, gravei 5 mil sentenças em três semanas, faladas de uma forma particular e uniforme”, disse Jon Biggs ao jornal.

Além de estar no Siri da Apple, a voz de Jon Biggs também é usada em aparelhos GPS da TomTom e Garmin e nos sistemas inteligentes de carros Jaguar, Land Rover, Audi e Porsche. Se você quiser ouvir a voz de Jon no iPhone 4S, clique aqui para ver um vídeo que mostra o funcionamento do Siri (não estranhe a voz metalizada saindo do telefone).

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Lá do ''The Telegraph''

Imagem: Reprodução/The Telegraph


Banda promete mais de 40 modinhas da internet em um só vídeo. Conhece todas?
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Juliana Carpanez

A banda The Gag Quartet (que, apesar do “quarteto” no nome, é composta por três pessoas) criou um vídeo no qual promete reunir mais de 40 memes – como são chamadas as modinhas da internet. Tem o Nyan Cat, a carinha Forever Alone, uma nova versão do já saudoso Tró-ló-ló e… bom, o resto você tenta descobrir sozinho. O vídeo está abaixo e, se precisar, o álbum de virais do UOL Tecnologia pode ajudar.

Não assistir é uma puta falta de sacanagem! 🙂

 


Veja fotos do Instagram mais votadas na enquete do UOL
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Guilherme Tagiaroli

Na semana retrasada, publicamos a entrevista com Mike Krieger (ou Michel, em bom português), que é o brasileiro cofundador do Instagram – aplicativo para iPhone que coloca filtros em imagens clicadas com o smartphone. Na reportagem, pedimos para os internautas enviarem suas fotos do Instagram que considerassem mais bonitas. Recebemos cerca de 150 imagens com a hashtag #InstagramUOL.

Publicamos então o conteúdo enviado pelos usuários do Instagram de duas formas: uma galeria com 30 imagens, na qual os usuários podiam votar (que você pode ver no fim deste post),  e em um álbum com 122 imagens. Após pouco mais de uma semana de votação e quase 107 mil votos, eis as três imagens mais votadas:

Imagem enviada pelo usuário Sardinha17 teve 25% dos votos

Imagem enviada pela usuária elisgonzalez teve 21% dos votos

Imagem enviada pelo usuário sergiomarques teve 15% dos votos

Veja abaixo a galeria de imagens com todas as 30 fotos:

Fotos transformadas com o Instagram

Veja Álbum de fotos


Site ‘vende’ discos e livros que inspiraram Steve Jobs; renda é destinada a pesquisas com câncer
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Rodrigo Vitulli

A juventude de Steve Jobs foi, no mínimo, conturbada. Pouco antes de fundar da Apple, Jobs era um autêntico hippie; um expoente da contracultura disposto a questionar o sistema monetário do país. Sim, também um aspirante a filosofo nas horas vagas. Entre drogas psicodélicas e ausência de banho (o sujeito, em sua juventude, banhava-se de uma a duas vezes por semana), Jobs inspirava-se com seus cantores e autores favoritos.

Indiretamente, a biografia de Steve Jobs, escrita pelo jornalista Walter Isaacson, revela detalhes sobre as músicas que mais inspiraram o cofundador da Apple. Todo o acervo intelectual que ajudou a moldar a personalidade marcante de Jobs pode ser achado em um site chamado Steve's Favorite, que reúne links das obras para a loja virtual iTunes. A iniciativa de reunir as obras é da produtora de jogos Villain. A empresa pretende doar a renda gerada com a cota das vendas das obras para pesquisas em combate ao câncer, doença que vitimou Steve Jobs.

Entre os principais artistas estão Bob Dylan, The Rolling Stones, Beatles, Joni Mitchell. Além disso, os principais livros sobre Zen Budismo, que influenciaram a busca espiritual de Jobs em sua peregrinação por autoconhecimento também estão na lista. Ao clicar em qualquer obra, o site exibe o trecho da biografia em que é citada.

Infelizmente, a maioria do conteúdo disponível no site(e no iTunes) não pode ser consumido por brasileiros (no Brasil). Isso porque a loja virtual da Apple ainda não deus as caras por aqui (confira mais sobre as restrições da iTunes no Brasil).

A biografia guarda detalhes curiosos e sórdidos sobre Steve Jobs. Confira a seleção de alguns trechos mais interessantes.

Lá do The Next Web
Imagem: reprodução

Um em cada três jovens considera internet tão importante quanto comida, ar e água
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Rodrigo Vitulli

Um desafio: tente conversar com um jovem por um longo período de tempo sem que ele tente se conectar na internet usando o celular ou qualquer outro gadget. De acordo com a Cisco System, isso é praticamente impossível.

Em uma pesquisa divulgada pela empresa em setembro, o resultado foi impressionante: um em cada três estudantes ou jovens profissionais (entre 18 e 30 anos) considera a internet tão crucial quanto os elementos básicos à vida ar, água e comida.

Para ser mais exato, 55% dos 1.400 estudantes (entre 18 e 23 anos) e 62 % de 1.400 jovens já empregados (de 24 a 30 anos) entrevistados declararam que não conseguiriam viver sem internet e a classificaram como parte de suas vidas.

Em outra questão 40% dos estudantes disseram que a internet é mais importante que carros, namoro ou festas. Entre os que já trabalham, o número ficou em 27%.

Jornal em baixa: enquanto mais da metade das duas categorias julga tablets e smartphones como itens de tecnologia mais importante em suas vidas, apenas 4% do total de jovens disseram ler jornais (físicos, de papel).

Lá do Gawker
Imagem: Getty Images

 


Irmã biológica de Steve Jobs revela detalhes íntimos da vida do cofundador da Apple
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Rodrigo Vitulli

Em um discurso acalorado, a irmã biológica de Steve Jobs, Mona Simpson, descreve em poucas palavras uma das mais emocionantes e íntimas homenagens ao cofundador da Apple Steve Jobs. A íntegra do texto, originalmente lido pela própria irmã no funeral de Jobs, foi publicada neste domingo (30) no jornal norte-americano “The New York Times”.

Segundo Mona, partiu de Jobs a iniciativa de procurá-la. Certo dia, há cerca de 27 anos, Mona recebeu um telefonema de um advogado dizendo que ela teria um irmão biológico rico e influente, mas recusou-se a dizer o nome. Por ter ascendência Síria, Mona logo pensou em atores famosos de origem árabe, como o ator Omar Sharif.

“O advogado recusou-se a me dizer o nome. Então, meus amigos ficaram tentando adivinhar quem seria. O candidato favorito ao posto era John Travolta”, diz Mona em seu discurso. O homem que viria a conhecer, entretanto, era Steve Jobs.

“Mesmo sendo uma feminista, passei a minha vida toda à espera de um homem para amar e que pudesse me amar. Por décadas, achei que esse homem pudesse ser meu pai. Quando eu tinha 25 anos, eu conheci esse homem e ele era meu irmão”, relembra Mona em uma das partes mais significativas do discurso. “Quando o conheci, ele tinha a minha idade, usava jeans, aparentava ser meio judeu, meio árabe e era ainda mais bonito do que Omar Sharif.”, completa.

Veja curiosidades sobre Steve Jobs relevada por sua Biografia autorizada

Veja Álbum de fotos

 

Insanamente lindo

Em uma das conversas iniciais entre os dois irmãos, relata Mona, ela revelou a Jobs a vontade de comprar um computador, mas que, por conta de uma indecisão, estava esperando para realizar a compra. Jobs, como de costume, tentou persuadi-la em comprar um de seus produtos: “Você fez muito bem em esperar. Nós estamos trabalhando em algo insanamente lindo”. Por um acaso, ele se referia ao primeiro Macintosh.

Dor

Em outra passagem, Mona lembra o quanto ter saído da Apple logo após o lançamento do Macintosh foi doloroso para Steve Jobs: “Ele me disse algo a respeito de um jantar entre os 500 líderes do Vale do Silício e o presidente dos Estados Unidos; evento para o qual ele não havia sido convidado. Ele estava ferido, mas ainda trabalhava todos os dias”.

Romântico

Mesmo em sua biografia autorizada, escrita pelo jornalista Walter Isaacson, Jobs é pintado como um romântico inveterado. Mona também citou essa característica em seu discurso, dizendo que Jobs era extremamente sentimental e gostava de falar sobre amor: “Seu amor por Laurene [sua esposa] o sustentou. Ele acreditava que o amor podia nascer em qualquer lugar, a qualquer momento.

Últimas palavras

Quando Jobs ligou para sua irmã dias antes de falecer, seu tom de voz de uma pessoa que estava preparada para enfrentar uma longa viagem, mas que estava extremamente pesaroso em deixar todos, relata Mona. Ele a convocou para visita-lo em sua casa em Palo Alto, na Califórnia.

No ponto alto do discurso, Mona disse que “a morte não aconteceu para Steve Jobs, ele simplesmente a conquistou”. Jobs morreu cercado por familiares, e suas últimas palavras foram: ''Oh wow. Oh wow. Oh wow. ''

Lá do The New York Times
Imagens: Matt Dunham/ Reuters

 


Case para iPhone traz homenagem póstuma a Steve Jobs
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Rodrigo Vitulli

Os fãs mais saudosos que o “S” do iPhone 4S é uma homenagem a Steve Jobs. Se essa foi realmente a intenção da Apple será muito difícil de comprovar. Ainda mais porque a Apple já havia utilizado a letra para designar versões prévias do iPhone (3GS). Mas, para estes mesmos fãs, não importa a intenção. O fato é que a nova versão do smartphone é, sim, o aparelho derradeiro de Jobs. E pode ficar ainda mais especial com este case não oficial em homenagem ao ex-CEO.

Ele é vendido no site K.O Store por US$ 23,90 e traz a imagem que ficou muito famosa após a morte de Jobs. Ela representa o logo da Apple com a silhueta de seu criador no lugar onde ficaria a mordida e teria sido criada por um estudante de design chinês (conheça a história controversa).  Abaixo estão as datas de nascimento e morte de Jobs.

Antes de comprar, o usuário deve atentar às instruções dadas no próprio site sobre como substituir a antiga capa traseira pela nova, com ferramentas especiais etc. Ainda assim, o resultado é bem legal.

O acessório é compatível com os modelos 4 e 4S do iPhone.

Lá do The Next Web
Imagem: reprodução