Blog do UOL Tecnologia

Arquivo : janeiro 2012

Anúncio cobra US$ 5 por namorada no Facebook (mas só por dez dias)
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Juliana Carpanez

A personagem do dia na internet (ou pelo menos das últimas horas) é Cathy, uma loira bonita que publicou na web a seguinte proposta : “Serei sua namorada no Facebook por dez dias a US$ 5”. O anúncio foi feito no Fiverrr, um site onde os internautas propõem as mais diversas esquisitices que fariam por cincão (“tomarei uma decisão difícil por você”, “analisarei seu sonho” e por aí vai). Pouca zoeira?

A real identidade de Cathy01 é desconhecida. É capaz de, em alguns dias, uma garota chamada Debra (ou Maria, Camilla, Sarah…) usar o Facebook para dizer que, na verdade, ela é aquela garota loira da foto acima. Enquanto isso não acontece, a gente fica com as informações associadas ao perfil da jovem: 23 anos, estudante, mora em Nova York.

Se o pagante quiser, ela ainda se propõe a escrever algumas mensagens (no máximo 3) no perfil dele para deixar alguém com ciúme. Com o sucesso do anúncio, Cathy (ou a pessoa por trás da foto) já pode até inflacionar o serviço.

Lá do Washington Post
Foto: Reprodução/Fiverrr


Música escancara a realidade com refrão ‘Gosto mais de você no Facebook’
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Juliana Carpanez

A atriz e comediante Livia Scott sabe exatamente o que você pensa sobre aquela pessoa su-per (!) bacana do Facebook: que ela é muito mais legal nas redes sociais. “Uau, mas como ela sabe?” Com base nessa premissa, a sabichona criou o descolado clipe “I Like You Better On Facebook” (eu gosto mais de você no Facebook; disponível aqui embaixo), contando como ela curtia os “curtir” de um fulano possivelmente fictício e repostava seus posts. Tudo lindo, pura curtição, até que ela conheceu o cara numa festa (uma festa do clipe, que fique claro) e tudo degringolou.

Na vida real, o bacanão das redes sociais é convencido, irritante, pretencioso e em nada se parece com aquelas fotos que postou no Facebook. #fail. Ou feio, se preferir. Na música, Livia conta o drama (porque #classemediasobre) da pessoa que teve de ir embora antes mesmo de a festa acabar, tamanha a inconveniência do sujeito. Mas a história não acaba aí, porque o mala ainda continuou comentando seus comentários, é claro. Por isso, ela diz que gostava mais dele quando não era uma pessoa real. Espia só aí embaixo.

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/12417987[/uolmais]

 

Atenção: qualquer semelhança do clipe com fatos reais é pura… realidade.


Aplicativo promete dinheiro a quem for para academia; se faltar, terá de pagar
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Juliana Carpanez

O aplicativo Gym Pact promete que este ano será diferente. Com uma ideia que parece ter de fundo o slogan “seus problemas acabaram”, o software cria um bom motivo para você realmente ir à academia, conforme previsto na resolução de Ano Novo. O motivo (deveria, mas) não é um corpo sarado e sim dinheiro: você paga sempre que deixar de ir à academia e recebe se frequentar o local com a frequência planejada. Opa, interessou, né?

Funciona assim. Você instala o aplicativo gratuito no celular (por enquanto disponível somente para iPhone) e assume o compromisso de quantas vezes irá à academia na semana. Define também quanto terá de pagar via cartão de crédito cada vez que faltar (de US$ 5 a US$ 50; ou cerca de R$ 9,20 a R$ 92). Toda vez que chegar ao estabelecimento você deve dar check-in, tendo o GPS como testemunha de que está lá.

No final da semana, o dinheiro de todos aqueles que não honraram o compromisso será dividido entre as pessoas que mantiveram sua palavra, segundo o aplicativo.

O site oficial diz que qualquer pessoa pode usar o Gym Pact, mesmo fora dos Estados Unidos – se sua academia não estiver na lista, basta acrescentá-la. A página afirma também que o programa estará disponível para Android e outras plataformas nos próximos meses.

A ideia é boa, mas como saber se todo o montante recebido pela empresa será realmente dividido entre os usuários ponta firme? A outra dúvida, de quem já deu muito olé em academia, é: se um simples check in basta, vale ir ao local da malhação só para dar um oi e depois correr para a pizzaria ao lado, não?

 

Fotos: Reprodução/Gym Pact


Depois de sushi e drenagem, sites de compras coletivas oferecem viagem ao espaço
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Juliana Carpanez

Neste ano, os sites de compras coletivas fizeram a alegria dos internautas que conseguiram grandes descontos para comer sushi e fazer drenagem linfática. Fizeram também a tristeza daqueles que compraram itens com qualidade aquém da prometida. Numa prova de que o céu é o limite para esses produtos e serviços negociados online no atacado, um site anunciou uma viagem para o espaço com 27% de desconto: de US$ 130 mil por US$ 95 mil. Isso mesmo.

O anúncio – que até a tarde desta segunda (28) tinha zero compradores – promete uma viagem a 55 km acima da Terra e duas vezes a velocidade do som. Intrigado com a oferta (podemos usar a palavra “surreal” aqui, produção?), o Gigablog entrou em contato com a agência We Love Travel, por trás do anúncio, que confirmou as informações.

O desconto, no entanto, não é tão grande como o divulgado (ah, esses sites de compras coletivas e suas ofertas maravilhosas…). O voo pela Xcor Aerospace, a mesma empresa que levaria os internautas ávidos por economia à órbita terrestre, custa US$ 95 mil. O voucher do site ainda inclui cinco diárias em um resort em que a diária mais cara custa US$ 199).

Ou seja: não precisa decidir nada com pressa. Se perder a oferta que encerra ainda nesta segunda, você conseguirá criar por cerca de US$ 96 mil seu próprio pacote. #ficadica


Especialista em sono: tem quem mande mensagem de texto até dormindo
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Juliana Carpanez

Vem aí mais um motivo para você se preocupar (oba?). O especialista australiano em sono David Cunnington revelou ao jornal “Daily Mail” o estranho – e felizmente incomum — hábito que algumas pessoas têm, de enviar mensagens de texto enquanto dormem. “É uma dessas coisas que acontecem, mas é algo raro”, afirmou Cunnington, do Centro de Distúrbios do Sono de Melbourne, deixando assim a gente dormir em paz.

Semelhante aos bêbados, essas pessoas não têm a menor ideia do que estão escrevendo antes de apertar o botão “enviar”. Para os digitadores acometidos pelo problema, o especialista aconselha deixar o celular fora do quarto.

Segundo o médico, esse é um sintoma de que a pessoa está muito sobrecarregada. “Ela tem tanto para fazer durante o dia que pode se sentir ‘de plantão’ à noite”, afirmou. “Como é muito comum receber e-mails e notificações dos smartphones constantemente, ficou mais difícil separar os períodos de nossas vidas em que estamos acordados e em que dormimos.”

Ainda não há estudos sobre o caso. Mas há — pasme! — uma pesquisa de 2008 sobre pessoas que enviavam e-mails também enquanto dormiam (e você aí, cheio de pendências no seu Outlook…). A Universidade de Toledo relatou à época o caso de uma mulher que escrevia mensagens aparentemente dormindo e, quando acordada, não se lembrava de nada. #tenso

Lá do Daily Mail
Foto: ThinkStock


Facebook remove usuário que publicou pintura (de 145 anos!) com nu feminino
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Juliana Carpanez

Matthew Weinstein é um pintor e escultor que mostra seu trabalho na galeria Sonnabend, em Nova York, há duas décadas. Tudo ia bem em sua vida digital até ele postar no Facebook uma pintura de nu feminino criada em 1866 por Gustave Courbet. Sim, porque após ser retirada da rede social, a imagem “L’Origine du monde” (origem do mundo), com 145 anos de idade, fez com que o perfil de Weinstein fosse removido do Facebook na semana passada.

E se o Facebook expulsou, não queremos correr riscos aqui no Gigablog. Daí a tarja na imagem acima, que pode ser vista aqui na versão original.  

Depois de perceberem o que tinham feito, os funcionários do site de relacionamento devolveram o perfil ao artista e permitiram que ele voltasse a postar a obra de Courbet – o original está exposto no Musée d’Orsay, em Paris. Na mensagem publicada no mural de Weinstein, a funcionária Krista Kobeski desculpou-se pelo ocorrido, reconhecendo que a imagem não violava os termos do site. Courbet agradece!

Lá do “Huffington Post”
Foto: Divulgação/ Musée d’Orsay


Americano diz ter perdido o emprego e o casamento por causa de obsessão pelo Twitter
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Juliana Carpanez

Esta é a (triste) história de Larry Carlat, um profissional de mídia online que relatou ao “New York Times” como o Twitter detonou (ou ajudou a detonar) sua vida em três anos. Um pio por vez. Carlat diz ter perdido o emprego e também o casamento depois começou a tuitar alucinadamente “de 20 a 30 vezes por dia, sete dias por semana”. Com tanta dedicação (ou obsessão), ele conseguiu atrair 25 mil seguidores para sua conta de não celebridade.

“Comecei tentando fazer alguns poucos amigos rirem. Não tinha ideia de quão rápido o Twitter me consumiria (…). Postei diariamente por três anos com uma única exceção: o dia em que meu sogro morreu”, relata Carlat. E se fosse a sogra? Bom, deixa pra lá…

Segundo ele, sua vida inteira passou a se basear no Twitter: ele parou de ler, de ouvir música ou de assistir à TV. Quando saía com os amigos, escapava para o banheiro com seu iPhone. Tuitava enquanto dirigia, em intervalos das partidas de tênis, no cinema. Quando não estava no Twitter, ficava pensando no que escreveria mais tarde, no microblog. “Era uma obsessão. E, como a maioria das obsessões, não trouxe bons resultados.”

Carlat foi demitido oito meses após começar a tuitar de uma empresa no ramo de música (a Sony, como mostra seu LinkedIn). Até aí, nenhuma ligação direta com o Twitter. Conseguiu um novo emprego em uma revista (a “Men’s Health”, diz o LinkedIn) e, meses depois, foi chamado pelo chefe para falar justamente sobre o microblog. Seus tuítes violavam as políticas da empresa e ele tinha duas opções: deixar o cargo ou deletar sua conta. Adivinha?

Desempregado (sim!), ele tinha ainda mais tempo para tuitar. Foi quando, um mês após deixar o emprego, separou-se da mulher. Escreveu então algo que considerou uma brincadeira (algo como “eu levaria uma bala por minha mulher, mas agora preferiria ser aquele que puxa o gatilho”) e realmente magoou seu filho. “Ele ameaçou parar de me seguir no Twitter. Deletei o post imediatamente”, contou Carlat. A partir de então, começou a sentir a pressão de satisfazer uma audiência tão grande de seguidores.

Há cerca de um mês, colocando tudo isso na balança, ele cometeu twittercídio (pois é, já existe o termo). E diz que hoje desliga seu iPhone antes de dormir e, ao acordar, faz café em vez de digitar. Já é um bom começo!

Leia também:
Você consegue ficar um mês inteiro fora das redes sociais? Eu (quase) consegui
‘Excesso de tecnologia esgota o cérebro’, diz especialista em viciados na web

Lá do New York Times
Foto: Linkedin


Banda promete mais de 40 modinhas da internet em um só vídeo. Conhece todas?
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Juliana Carpanez

A banda The Gag Quartet (que, apesar do “quarteto” no nome, é composta por três pessoas) criou um vídeo no qual promete reunir mais de 40 memes – como são chamadas as modinhas da internet. Tem o Nyan Cat, a carinha Forever Alone, uma nova versão do já saudoso Tró-ló-ló e… bom, o resto você tenta descobrir sozinho. O vídeo está abaixo e, se precisar, o álbum de virais do UOL Tecnologia pode ajudar.

Não assistir é uma puta falta de sacanagem! 🙂

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/12264417[/uolmais]

 


Relato de blogueiro mostra versão ‘fora dos palcos’ de Steve Jobs
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Juliana Carpanez

Se você gosta de Steve Jobs ou dos produtos por ele criado, é provável que tenha passado os últimos dias assistindo e lendo todo o conteúdo com o qual se deparou sobre sua morte (e vida). Assim foi com a gente aqui do UOL Tecnologia. E, de tudo o que eu li, esse foi um dos textos que mais gostei. Porque mostra Steve Jobs longe dos palcos e fora do papel de gênio. Revela o lado bem humorado e também a versão “p da vida” desse cara que fez a revista “Time” literalmente parar as máquinas, pela primeira vez em 20 anos, para noticiar a morte de um executivo.

O texto que recomendo (pode ir lá: não haverá mágoas se você abandonar agora mesmo este post) mostra a relação do blogueiro de tecnologia Brian Lam com Jobs. De como Jobs podia ser muito agradável, engraçadão até. E de como ele ficou (muito!) bravo quando o pessoal do blog “Gizmodo” – onde Lam trabalhava – não quis devolver amigavelmente o iPhone 4, que havia sido  encontrado em um bar antes do anúncio oficial do produto. Foi isso que azedou a relação entre os dois, fez com que o blogueiro parasse de escrever quase por completo (não só sobre a Apple) e fez com que Lam desejasse, às vezes, “nunca ter encontrado esse telefone”.

Caso você tenha chegado até aqui (obrigada!), lá vão os destaques dessa história bem comprida que revelam um outro lado de Steve Jobs. Não o gênio que fez você querer comprar um iPad, mas o cara que ligava para um blogueiro de tecnologia pedindo o protótipo de seu novo telefone celular de volta.

>>> Quero meu telefone de volta
No dia 19 de abril de 2010, o “Gizmodo” revelou como seria o iPhone 4. O telefone de Brian Lam tocou e ele pensou que era da assessoria de imprensa da Apple. Mas não. “Oi, é o Steve. Eu realmente quero meu telefone de volta.” O tom, segundo Lam, era de um pedido, não de uma ordem. “Fico feliz que vocês tenham se divertido com ele e não estou bravo com vocês, mas com o funcionário que o perdeu. Mas precisamos do aparelho de volta para que ele não caia nas mãos erradas.” Lam ficou de conversar com sua equipe e, antes de desligar, Jobs perguntou: “O que você achou dele [do celular]?”

>>> Negociação
Lam concordou em devolver o protótipo do iPhone 4, mas queria que a Apple confirmasse que o aparelho era da empresa. Ou isso ou a companhia teria de fazer o pedido pela Justiça, o que também confirmaria a origem do smartphone. “Ele disse que não queria fazer isso para não afetar as vendas do modelo atual [na época, o 3GS]”, relatou o blogueiro. “Talvez fosse pelo dinheiro, talvez não. Eu senti que ele não queria que alguém lhe dissesse o que fazer e eu também não queria que me dissessem o que fazer (…). Eu estava na posição de dizer o que Steve Jobs deveria fazer e não iria desperdiçá-la”, contou Lam, que depois se arrependeu.

>>> Lado negro da força
Jobs estava sendo compreensivo nas conversas e até engraçadão (“Oi, Bryan. É sua mais nova pessoa favorita do mundo”, teria dito em uma das ligações para o blogueiro, com quem estava caminhando para um conflito). Quando Lam não cedeu e manteve a decisão de só entregar o aparelho com a Justiça envolvida, ele conta que as coisas ficaram feias. Lam não relata os detalhes, mas esta reportagem da revista “Wired” mostra o lado tirano de Jobs que não foi lembrado durante as homenagens desta semana.

>>> De bem?
Brian Lam afirma que pensou sobre o dilema durante um ano e meio. Foi então que, há três semanas, decidiu escrever um e-mail pedindo desculpas a Steve Jobs, desejando que as coisas tivessem sido diferentes. A resposta não veio, mas o blogueiro diz se sentir sortudo por ter tido a “chance de dizer a um homem bom, antes que fosse tarde demais, que eu estava arrependido de ter sido um idiota”.


Seus amigos do Facebook viraram desenho (alguns deles, para protestar)
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Juliana Carpanez

É provável que, nos próximos dias, você não reconheça a foto de muitos amigos no Facebook. Em comemoração ao dia das crianças, os internautas estão trocando a imagem que ilustra suas contas por personagens de desenhos animados. Com isso, Denise virou Miss Pig, Jana é o Papa-Léguas, Thiago ganhou a cabeçona de Bob (aquele do mundo fantástico), Dolores é o Pica-Pau e Karina, a Mulher Maravilha. Pelo menos foi o que aconteceu em minha timeline aí em cima…

Muitos fizeram a troca só pela brincadeira. Outros aproveitam para dar um ar de protesto em “uma campanha com muitos objetivos”, contra a pedofilia e abuso do trabalho infantil, por exemplo.

A organização Melhor da Vida se autointitula a criadora no Brasil da modinha da campanha que incentiva a troca de fotos no combate à violência infantil – algo que, certamente, nem todos os adeptos sabem. A campanha sugere que o avatar com um personagem infantil seja mantido até dia 12 de outubro (dia das crianças). “Lançada na tarde de 4 de outubro, em menos de 24 horas no ar, a campanha conquistou mais de 50 mil usuários, que também multiplicarão o objetivo da ação”, afirmou a organização em comunicado.