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Arquivo : setembro 2011

Internautas ganham escultura de bala devolvida ao mercado após #mimimi em redes sociais
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Juliana Carpanez

O molde e o busto de Diego eBarrabas; escultura tm o equivalente a 5.000 balas, segundo fabricante

O molde e o busto de Diego Barrabas; escultura tem o equivalente a 5.000 balas, segundo fabricante

O operador de tráfego em uma obra de Jacarepaguá (RJ) Diego Barrabas, 23, usou recentemente o Orkut para incitar uma manifestação – mas nada de marcha da maconha, marcha contra a corrupção ou churrasco de gente diferenciada. O que ele queria mesmo era a volta de uma bala que havia parado de ser vendida em agosto de 2010. “Temos que fazer uma rebelião, fazer placas e cartazes e ir na fábrica das balas Halls fazer protestos e exigir que eles voltem a fabricar balas de uva verde o mais rápido possível”, escreveu o jovem de São João do Meriti.

Chupa que é de uva! (NOT) Apesar de levar a matéria-prima da bala, a escultura não é comestível

Seu protesto juntou-se ao coro de outros fãs e ecoou na fábrica da Kraft Foods, que voltou a comercializar o produto em agosto.

Diego conseguiu sua bala favorita de volta e, por conta da mensagem no Orkut, também foi homenageado com um busto de Halls de uva verde, em uma ação de marketing da Kraft. Ele e mais dois internautas que, segundo a agência Espalhe, são os participantes mais emblemáticos da campanha pela volta do produto. Uma quarta pessoa será escolhida via Facebook para ganhar essa estátua de Halls com as feições de seu rosto.

O busto que ficará na sede da Kraft, em São Paulo, equivale a 5.000 balas, mas não é comestível. Além da matéria-prima líquida, triturada e da própria bala, foram usados outros produtos que impedem o consumo da escultura. O molde de Diego foi feito em São Paulo, em sua primeira visita à cidade e também primeira viagem de avião. “Jogaram uma massa gelada no meu rosto”, contou ao Gigablog, relatando a parte ruim da experiência. “E gravei um vídeo com duas modelos lindíssimas”, contrapõe.

O operador de tráfego se considera, sim, um dos principais responsáveis pela volta da bala ao mercado. “Escrevi de uma maneira emblemática, queria chamar atenção, mas não tinha noção do resultado. Quando entrei na comunidade [do Halls de uva verde no Orkut] vi que as pessoas estavam conformadas com o fim das vendas e senti a necessidade de fazer algo.” Ir para a frente da fábrica, como ele propôs, ninguém foi. Mas também não precisou.

Satisfeito com o resultado de sua campanha de um post, Diego agora protesta também no Orkut contra o fim das vendas de um suco importado no Brasil. E brinca, dizendo que espera ficar famoso com o vídeo que fez para a campanha da bala de uva: “Agora é passar de 1 milhão de cliques para ir ao Jô, ao programa da Hebe Camargo”.

Ao fundo, na parede, foto de Diego Barrabas. Na imagem acima, os escultores do busto


Criadora do site ‘Huffington Post’ quer que você durma longe do celular
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Juliana Carpanez

Arianna Huffington defende que os internautas não fiquem o tempo todo zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Arianna Huffington é dona do site “Huffington Post”, que produz conteúdo próprio e também dá link para diversas outras fontes, quando assim considera interessante. A dona da página comprada pela AOL por US$ 315 milhões tem três Blackberrys e não tirou o olho de um deles nem durante sua palestra no evento info@trends, nesta sexta-feira (2), em São Paulo. Apesar do perfil ultraconectado, o conselho dela é: durma com o celular sempre longe da cama (nem que aquela seja a última tomada da casa, acrescenta o Gigablog).

Isso porque a mulher ultraconectada defende (e muito) momentos offline para “podermos nos conectar com nós mesmos”. E se o telefone estiver perto da cama, diz Arianna, ele vai prejudicar seu sono. Você vai usá-lo até dormir e pode até acordar para dar uma olhada na timeline do Twitter, que toma bons rumos na madrugada. “Hoje eu presenteio meus amigos com aqueles despertadores antigos [sem dock para carregar celulares]”, brincou a executiva de origem grega (marca que ainda carrega no forte sotaque).

A defensora do sono disse ter descoberto que a vida 100% online não vale a pena depois de um acidente causado por noites em claro, conectada. Durante uma viagem, enquanto procurava a universidade onde sua filha estudaria, ela deixou de entrar na internet de dia para realizar todas suas atividades online à noite. Até que, ao voltar para casa, acabou desmaiando de exaustão sobre sua mesa de trabalho. Quebrou o maxilar e teve de tomar alguns pontos na região do olho.

“É importante desconectar-se para recarregar as energias”, afirmou Arianna para uma plateia completamente equipada de notebooks, iPads e celulares em atividade. #ficadica pessoal!


Rehab para viciados no Facebook permite só dois acessos por dia. Curtiu?
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Juliana Carpanez

Curtir, compartilhar e cutucar são vícios e você já não fica mais de um dia (uma hora?) sem colocar em ação esses verbos do Facebook. Sabemos bem como é. Dan Peguine e Siavosh Arasteh também e, por isso, criaram uma planilha pública que vai controlar durante duas semanas quantas vezes ao dia o viciado entra na rede social. Numa espécie de rehab do Facebook, a proposta é que esse número de acessos não passe de dois (celular também conta, não vale roubar!). Repetindo: a planilha é pública, então qualquer um pode tentar. No, no, no?

O projeto iniciado no dia 25 de julho vem ganhando cada vez mais adeptos, e a dupla criou um site oficial: FaceAnonymous. Além de um blog e de uma explicação sobre a reabilitação, a página conta com um botão “curtir”, do próprio Facebook (é pura tentação, minha gente!). Se os usuários estiverem mesmo relatando a verdade, a iniciativa pode ter funcionado para alguns deles. Rachel S., por exemplo, começou acessando a página 666 vezes ao dia e o número caiu para 11. Jakob C foi de 500 para 3.

Eu curti e você?

Foto: Reprodução
Lá do Social Times


Humorista leva cabra para passear e pede pizza em loja (original) da Apple
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Juliana Carpanez

As lojas da Apple têm servido de cenário para ações bastante inusitadas – como dancinhas estranhas e visitas de cachorro –, devidamente divulgadas na internet. Depois de assistir a essas imagens, o humorista Mark Malkoff quis testar até onde vai a permissividade desses estabelecimentos e de seus funcionários. A resposta: vai longe, muito longe, como mostra o vídeo abaixo (o conteúdo é em inglês, mas o constrangimento é universal).

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/11874377[/uolmais]

Com a cara de pau que só os comediantes têm, ele visitou diferentes lojas de Nova York, nos EUA, e fez o impensável – algumas vezes. Pediu uma pizza, que comeu ali mesmo. Organizou um jantar romântico em outra Apple Store, com música ao vivo, e dançou no meio do público. Vestido de Darth Vader, foi a outro estabelecimento para consertar seu iPhone. Por fim, levou uma cabra ao santuário dos applemaníacos, já que cachorros são para os fracos. “A cabra é Mac ou PC?”, perguntou a um dos funcionários.

Aparentemente pode-se tudo na Apple Store. Mas desde que ela seja original: se for uma cópia chinesa, os funcionários podem facilmente perder a paciência. Olha aí embaixo quanta classe na versão pirata do estabelecimento:

Lá do Gawker
Foto: Reuters


Com foto de trânsito, Justin Bieber bate recorde na rede social Instagram
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Juliana Carpanez

Você provavelmente segue alguém que reclama do trânsito nas redes sociais. Se não for você o próprio reclamão, é possível que ache esse comportamento beeeeem chato. Mas isso é para os mortais! O cantor Justin Bieber postou na noite de quinta (21) sua primeira foto no Instagram reclamando justamente do trânsito de Los Angeles – com uma foto “X” para ilustrar seu drama. O conteúdo foi divulgado em seu perfil no Twitter, com mais de 11 milhões de seguidores, e o site de compartilhamento de fotos veio abaixo. Ou quase.

O “TechCrunch” entrou em contato com os responsáveis pela rede social (veja aqui como funciona o Instagram), que confirmaram: os servidores registraram um acesso muito acima do normal com a chegada virtual do astro pop. E sua reclamação sobre o trânsito. E sua foto “X”.

Segundo Kevin Systrom, cofundador do Instagram, o perfil ganhou cerca de 50 seguidores por minuto e um comentário a cada dez segundos – números sem precedentes no site que tem cerca de 7 milhões de usuários.  Systrom afirmou que a postagem de Bieber foi espontânea: o astro não estaria participando de qualquer campanha para divulgar o site.

A gente, aqui do Gigablog, realmente espera que Bieber não estivesse dirigindo quando fez o clique do terrível (!) trânsito (!) de Los Angeles. Ou quando postou a foto. Isso porque recentemente o jovem – já com idade para dirigir nos EUA — colocou o capuzinho de bom moço e passou a fazer campanha contra o uso do telefone celular ao volante. Força na campanha, Bieber.

Lá do TechCrunch
Foto: Reprodução (Justin que tirou)


Justin Bieber – versão bom moço — faz campanha contra celular ao volante
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Juliana Carpanez

A versão bom moço do cantor Justin Bieber não quer que você use o celular enquanto dirige. “Tenho 17 anos e sei das inúmeras distrações para os adolescentes ao volante (…). Já perdemos muitos jovens que escreviam enquanto dirigiam e minha esperança (…) é que a gente aumente a consciência sobre o assunto, além de criar condições mais seguras para todos no trânsito.” Já o Bieber comercial (e talvez mais real) associa a tocante declaração ao software PhoneGuard – pertencente a uma empresa da qual o cantor tem ações. O software (adivinha?) desabilita funções do telefone quando o aparelho está em movimento, a mais de 10 km/h.

A campanha foi anunciada na segunda (11), dias depois de Justin Bieber ter postado em seu Twitter algo que não combina com a causa defendida – chegamos agora à versão adolescente do cantor. Na semana passada, ele riu e indicou um vídeo do YouTube em que um homem aparece tomando sorvete de casquinha de ponta cabeça… enquanto dirige. Boa, Bieber!

As ações do empresário Justin Bieber pertencem à desconhecida empresa de tecnologia OPMG (Options Media Group Holdings), responsável pela distribuição do PhoneGuard. Segundo o site “Gawker”, o ex-presidente da companhia foi afastado por ligação com um grupo de roubo de carros. Em 2010, a OPMG reportou perdas de US$ 10 milhões.

Lá do Gawker
Foto: 26.jun.11/ Chris Pizzello/AP


Mulher é presa após usar site de anúncio para oferecer sexo com sua rival
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Juliana Carpanez

Natasha W. Larson, 35, não precisava ter começado uma nova amizade com a ex-mulher de seu atual marido, ok. Mas ela foi para o outro extremo da situação quando, segundo o jornal “Herald Tribune” usou o site de Craiglist para literalmente anunciar a ex. Na página, insinuou que a mulher estava em busca de sexo com estranhos, além de dar o telefone e endereço da rival. Por isso, foi detida pela polícia de Bradenton (Flórida) que, de quebra, ainda divulgou toda a história. #carão

O “Herald Tribune” conta que a vítima começou a receber ligações e mensagens de texto de desconhecidos no dia 18 de fevereiro. Desconhecidos também chegaram a ir até sua casa. Ao fazer contato, eles explicavam que estavam respondendo ao anúncio do Craiglist. O texto dizia que a mulher tinha um namorado, mas que ele não tinha muita habilidade na cama. Por isso, ela procurava alguém para realizar seus desejos (clichê ou o quê?). Em seguida, vinha o endereço da vítima — endereço físico mesmo, daqueles com rua e número que a gente vê nos mapas.

“Ela não colocou só minha vida em risco, mas também a segurança das crianças ao mandar esses estranhos para a minha casa. Ela colocou em perigo os filhos de seu marido”, escreveu a vítima ao jornal. As autoridades então trabalharam com o Google e Verizon para identificar de onde o anúncio havia sido postado e chegaram até Natasha. A polícia disse que a atual admitiu ter anunciado a ex, além de divulgado suas informações. O “Herald Tribune” não informa se Natasha continua presa.


Homem busca dono de câmera (e das fotos) que teria ficado 4 anos no mar
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Juliana Carpanez

Peter Govaars, morador da cidade californiana de Aptos, tem a missão de achar o dono de uma câmera digital com fotos tiradas em 2007. O eletrônico completamente destruído apareceu, segundo ele, perto da praia onde mora após dois dias de chuva muito forte, em março deste ano – na ocasião, o mar levou muito lixo para a areia. Govaars ficou curioso com aquele pedaço de plástico e, ao pegá-lo, descobriu se tratar do esqueleto de uma câmera destruída. Dentro ainda havia um cartão de memória SD (foto abaixo) cheio de areia que, depois de limpo, exibiu 104 imagens.

“Todas foram tiradas em um período de suas semanas, em junho de 2007. Isso significa que a câmera pode ter ficado boiando na Baía de Monterrey por quatro anos”, publicou o “Santa Cruz Sentinel”. Em entrevista a esse jornal local, o homem comparou seu achado a uma cápsula do tempo (menos, Sr Govaars, menos). “Podem ser as últimas fotos tiradas daquele avô ou avó”, continuou o pseudo-paleontologista.

As fotos da câmera destruída e também algumas das imagens encontradas no cartão foram publicadas em seu Flickr.  A quem possa interessar, ele afirma que adoraria devolver os arquivos para seu dono, “depois de quatro anos no mar”.

Atualização: Peter Govaars conseguiu encontrar o dono da máquina, ou melhor, a dona. Em uma mensagem publicada no Flickr, Govaars agradece aos usuários que “bancaram o detetive” na tentativa de encontrá-la e diz que o cartão de memória foi devidamente devolvido. Segundo a mensagem, a dona da câmera teria deixado cair o aparelho no mar no cais de Santa Cruz, estado da Califórnia (EUA), enquanto fotografava leões marinhos. Valeu o esforço ;-)!

Lá do Daily Mail e do Santa Cruz Sentinel
Foto: Reprodução/Daily Mail


Ex-vendedores relatam quais as palavras proibidas nas lojas da Apple
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Juliana Carpanez

Destino turístico dos brasileiros em férias no exterior, as lojas da Apple têm funcionários atenciosos, produtos espalhados para os curiosos mexerem e até o chamado Genius Bar — espaço onde especialistas tiram dúvidas mais técnicas dos usuários. Nos bastidores desse ambiente estão peculiaridades como palavras proibidas de serem mencionadas, termos que devem ser falados, política antifofoca e muita pornografia nos computadores dos clientes. Ao menos é o que divulga o “Gawker”, em uma reportagem na qual ex-vendedores relatam como é trabalhar nas lojas da Apple (não confundir com as revendas que estão disponíveis no Brasil). Confira os destaques.

Um ex-vendedor contou que a palavra “infelizmente” é proibida – não deve ser usada, por exemplo, quando um produto não está disponível.

“Isso não é recomendado” deve ser dito sempre que o cliente apresentar uma situação absurda (em que “isso é ridículo” for a melhor resposta). Exemplo relatado pelo Gawker: “Fui nadar com meu iPod e agora ele não funciona”. A resposta: “Isso não é recomendado”.

“Problema” é outra palavra que está fora do dicionário dos vendedores. Em seu lugar usa-se “issue”, um sinônimo mais leve.

Na contramão, há as frases que devem ser usadas. “Quais as suas dúvidas?” entra no lugar de “você tem alguma pergunta?”. Segundo um ex-vendedor, é uma estratégia para soar mais aberto aos questionamentos.

Um especialista que trabalhou dois anos na Apple afirma ter visto muita pornografia ao transferir dados dos clientes – ao levar o conteúdo de um Mac velho para um novo, por exemplo. “Vi pessoas sendo demitidas apenas por olhar os álbuns de fotos dos usuários, para verificar se a foto havia sido transferida”, contou.

Há relatos, ainda, de que funcionários da empresa fazem buscas na internet para evitar fofocas daqueles que trabalham ou já trabalharam na empresa

Abaixo, uma loja da Apple de mentira, criada para o primeiro de abril

Lá do Gawker
Foto: Daniel Barry/Getty Images/AFP


Veja o que acontece quando ‘universo Facebook’ migra para o offline
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Juliana Carpanez

“Oi, posso ser seu amigo?”, pergunta um estranho a pessoas que encontra na rua ou em um parque. Cara de paisagem. Esse mesmo homem pergunta para a mulher da loja se pode escrever na vitrine (que ele chama de wall): “escrevo na dos meus amigos”, explica. Não. Abre um álbum de fotos para desconhecidos e explica que aquela é sua ex e que agora ele mudou seu status. Silêncio. Depois fica segurando um papel com a palavra “single” (solteiro) no meio da multidão. Ãh? Diz para alguém que para na rua: “Gosto de sua jaqueta e de seus óculos escuros”. Sorriso. Pergunta qual o nome de uma mulher no Twitter, diz que vai segui-la e sai andando atrás dela. Susto. O homem, que você pode ver em ação no vídeo abaixo (em inglês), só está representando no mundo offline o que acontece na vida online. Pois é!

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/11701973[/uolmais]

O conteúdo faz parte do marketing da ópera Two Boys, apresentada em Londres pela ENO (ópera nacional inglesa), que fala sobre o lado sombrio da internet. A trama tem um jovem esfaqueado, outro mais velho capturado pelas câmeras de vigilância e uma investigação envolvendo salas de bate-papo, sexo virtual e identidades misteriosas na internet. De novo: isso tudo em uma ópera. As apresentações vão até 8 de julho no London Coliseum.

Lá do Neatorama