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Categoria : Produtividade

Canal do YouTube incentiva debate democrático entre políticos e cidadãos norte-americanos
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Rodrigo Vitulli

Internet e democracia são palavras que convergem. A maior prova disso é que regimes autoritários temem e combatem a internet.  Porém, mais do que um ambiente em comum, onde são combinados encontros e manifestações (vide os casos de países do Oriente Médio e norte da África), a internet caminha para uma participação efetiva por parte dos cidadãos, inclusive nos países democráticos.

O YouTube inaugurou um canal de vídeos nesta quarta-feira (18) que exemplifica minimamente a participação dos cidadãos na política por meio da web. Ao acessar o YouTube Town Hall, o usuário se depara com dois depoimentos divergentes de políticos quanto a um determinado assunto, que pode ser finanças, educação ou qualquer tópico de interesse público. Os vídeos são feitos e divulgados pelos próprios políticos.

Depois de assistir aos vídeos, o usuário tem a opção de votar (apoiar) na opinião que julga mais adequada para cada tópico. Um detalhe: os usuários só ficam sabendo sobre a orientação política e partido do político em cada vídeo depois do voto (ao menos que os reconheçam previamente, é claro). Os vídeos mais pontuados serão elencados como destaque.

A princípio, os temas dos tópicos são escolhidos pela relevância no canal de notícias do Google e pela frequência em que são buscados no serviço de buscas da empresa. Mas o canal YouTube Town Hall deve abrir espaço para que internautas enviem perguntas diretamente em breve. Aliás, isso já é possível, com a ressalva de que a escolha das perguntas ainda é moderada.

Será mesmo questão de tempo para que possamos votar em leis e tec., sem intermédio de representantes no congresso ou onde quer que seja? Go, Internet. Go!

Lá do Mashable
Imagem:
reprodução


Aplicativo para iPhone permite capturar e editar vídeos de forma colaborativa
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Rodrigo Vitulli

São mais de 330 mil aplicativos disponíveis na App Store. E mesmo assim novos ( e geniais) aplicativos surgem todos os dias. Parece uma fonte infinita de criatividade. Claro, a Android Market não fica atrás, mas o protagonista deste post pode ser encontrado na loja da Apple e foi feito exclusivamente para iPhone.

O CollabraCam não é tão simples de usar e exige que uma ou mais pessoas contribuam para que o resultado fique impecável (vídeo). Entretanto, se bem utilizada pode transformar qualquer um em produtor de cinema. O princípio, ao contrário é muito simples de entender: quem possuir um iPhone com o CollabraCam instalado pode compartilhar as imagens da câmera de vídeo.

O receptor, que também pode captar o sinal de mais três iPhones, poderá escolher entre os diferentes ângulos de filmagem, cada um proveniente de um usuário diferente, fazer os cortes e alternar entre as câmeras quando julgar mais apropriado. Enquanto isso o iPhone estrará gravando tudo em outro vídeo, já editado. O processo é semelhante ao utilizado profissionalmente por emissoras de televisão e produtoras de vídeo.

Os sinais são enviados de um iPhone para outro através de uma conexão Wi-Fi interna chamada de ad-hoc, o que otimiza a velocidade de transmissão.  O investimento é de US$ 6 e só funciona com iPhones 3GS ou superior (ou com um modelo de iPod equivalente).

Imagem: reprodução


Gmail passará a exibir anúncios com imagens, reporta jornal
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Rodrigo Vitulli

A interface minimalista do Gmail pode estar com os dias contados. Isso porque o Google estaria testando novos formatos de anúncio com imagens. Até então, oficialmente, o serviço de e-mail gratuito da empresa exibe pequenos anúncios, geralmente nas bordas superiores ou na lateral direita. De tão discretos, não seria exagero dizer que muitos usuários simplesmente os ignoravam.

Segundo o jornal “The New York Times”, o gerente de produtos do Google, Alex Gawley, confirmou que o Gmail passará a incorporar anúncios por imagens em breve, porém elas serão estáticas e muito mais focadas no interesse do dono da conta.

A mudança seria parte do programa de aperfeiçoamento de anúncios do Gmail, anunciado no final de março. Segundo o “The New York Times”, as imagens serão mostradas no canto superior direito (ilustração do post) e relacionarão não apenas palavras chaves que constam na mensagem de e-mail, mas também no histórico de navegação e perfil do usuário. Por exemplo: se um usuário costuma abrir e-mails sobre academias em São Paulo e notícias sobre o bairro Perdizes, anúncios de academias em perdizes lhe serão mostrados.

Nada muito diferente do que já é feito hoje, mas com uma pitada de cor e imagens.

A gente espera que o serviço de publicidade seja mesmo comedido e relevante para o usuário, tal qual reporta o jornal “The New York Times”. De acordo com a entrevista do jornal com Alex Gawley, o Google estaria preocupado com a relevância dos anúncios. Para isso, deseja passar a impressão de que a publicidade foi meticulosamente selecionada para cada usurário.

Ainda há a especulação de que a mesma estratégia seja estendida para outros serviços, como Google Docs, Calendar e outros.

Os anúncios serão suficientes para usuários migrem para outros serviços ou para uma conta paga? Só o tempo dirá…

Lá do “The New York Times”
Imagem: reprodução NYT


Envelope permite gravar e reproduzir mensagens em áudio
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Rodrigo Vitulli

Você consegue se lembrar de quando foi a última vez que mandou uma carta para alguém? Não é de estranhar se você não se lembrar. A moda caiu em desuso há muito tempo. Mais precisamente no começo do século 21, quando a internet propagou-se massivamente.

Bom, desuso em partes. As empresas continuam reinventando maneiras de deixar acesa a velha chama das cartas analógicas (brega essa frase). Claro, desconsidere aqui as inúmeras correspondências que recebemos todos os dias, sejam encomendas, contas ou telegramas.

A empresa Sound Expressions desenvolveu um envelope com um dispositivo eletrônico que permite gravações em áudio de até 10 segundos. Uma carta falante. Para gravar, segure um botão por alguns segundos e narre a mensagem. Toda vez que o envelope for aberto, a mensagem será reproduzida. Simples assim. O áudio poderá ser regravado quantas vezes for necessário.

O custo de cada envelope é de US$ 4,75. E, se o pedido for de quantidades acima de US$ 100, o fabricante envia para qualquer lugar do mundo.

Em tempos de e-mail, uma carta pode ser o diferencial.

Lá do Gizmodo US
Imagem: divulgação

 


Google aprimora busca por imagens com filtro por assunto
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Rodrigo Vitulli

O Google adicionou, para usuários dos Estados Unidos, uma funcionalidade que promete ajudar na busca por imagens. A partir desta segunda-feira, é possível filtrar os resultados das buscas de imagens por assunto ou categoria.

Trocando em miúdos, se o usuário buscar por imagens de cachorros, terá a opção de filtrar por assuntos mais comentados, como “Golden Retriever” (uma raça canina), vira-latas, coleiras etc; tudo relacionado ao universo dos cães e elencado por relevância.

Algoritmos do Google procuram por imagens semelhantes ao requisitado pela busca, levando em conta cores, formatos, tags (palavras chaves) e agrupam de acordo com o assunto indicado.

A expectativa é que o serviço esteja disponível para usuário no Brasil (e no resto do mundo) na próxima semana.

Lá do Mashable
Imagem:
reprodução

 


Pesquisa aponta Google como a empresa mais bem conceituada nos EUA
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Rodrigo Vitulli

Uma pesquisa conduzida com mais de 30 mil norte-americanos mostra que o Google é a empresa mais bem conceituada nos Estados Unidos. Entre as 20 primeiras (de um total de 60), figuram outras empresas de tecnologia, como Apple Intel, Sony e Microsoft.

Para chegar ao resultado, a empresa de consultoria Harris Interactive perguntou aos entrevistados que impressão tinham sobre algumas qualidades básicas envolvendo as empresas. Dentre as qualidades destacam-se o desempenho financeiro, responsabilidade social, liderança, pioneirismo e apelo emocional.

O Google encabeça a lista com a marca de 84.05 em reputação, em uma escala em que 80 é considerado “excelente”. Todas as 20 primeiras receberam notas acima de 80 (acompanhe no gráfico).

Na lanterna, como menos confiáveis, figuram os bancos e outras instituições financeira, companhia aéreas, refinadoras de petróleo. Entre as menos conceituadas está a British Petroleum (BP), que há pouco mais de um ano protagonizou um dos vazamentos de resíduos mais graves no Golfo do México e no mundo.

E você, confia no Google?

Lá do Mashable
Imagem:
reprodução/ Harris Interactive


Jornalista utiliza gordura de bacon para ensinar pássaros a tuitar (ou “O verdadeiro tuíte”)
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Rodrigo Vitulli

Você sabe por que o símbolo do Twitter é um pássaro? A versão de Jack Dorsey, um dos criadores da rede, (e mais chatinha) é a de que os tuítes seriam curtos, diretos, sem direção e se propagariam facilmente, tal qual o piar do mais humilde passarinho.  Mas a versão não oficial e mais divertida de contar é a de que os pássaros adoram tuitar e por isso foram homenageados.

Duvida? Então conheça a história de Voldermars Dudum , jornalista, cidadão da Letônia e criador de pássaros. São os bichos dele que gostam de espalhar 140 caracteres por aí. “@hungry_birds: l//l//l///22222222222222222ueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrttttt2”, disse um deles nesta segunda-feira (02).  Profundo, né?

Mas nenhum pássaro sai tuitando por aí sem mais nem menos. Voldermars os incentiva adicionando pequenos pedaços de gordura de bacon em um teclado customizado. Cada vez que um deles ciscar para comer um pedaço, um letra é pressionado. Uma refeição completa resulta em um tuíte, como o que mostramos acima.

“Pode parecer estúpido [a ideia], mas se você analisar o que algumas pessoas postam na rede, então as mensagens dos pássaros ainda são OK”, defende-se Voldermars. Algúem pode contestá-lo?

Se quiser seguir os sábios pássaros de Voldermars, acesse @hungry_birds. Não confundir com “Angry Birds”, personagens do jogo homonimo. Esses daí, se pudessem  falar/tuitar, sairia, no mínimo, um punhado de palavrões.

Clique para assistir a um depoimento de Voldermars sobre sua ideia.

Lá da Wired
Imagem: reprodução/Youtube

 


Site dá sugestões de músicas para ouvir durante a prática de exercícios físicos
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Rodrigo Vitulli

A pesquisa ultrainformal do Gigablog comprova: a maioria das pessoas faz exercício físico ouvindo música. E quem não faz está perdendo tempo e produtividade. De acordo com um estudo da Brunel University (Inglaterra), escutar música apropriada pode aumentar a eficiência do exercício em até 15%.  Mas “música apropriada” é um termo extremamente subjetivo.

Jog.fm é o nome do site que pretende solucionar o problema da subjetividade. O conceito é muito simples: você posta informações sobre o seu exercício e a rede lhe retribui com sugestões de músicas apropriadas para você encarar a maratona com mais vigor.

Por exemplo: ao colocar a taxa de batimentos cardíacos que você normalmente atinge durante uma corrida, assim como a distância que normalmente percorre, o site prepara uma playlist especial para que você tire o melhor proveito do exercício. O Jog.fm combina a taxa de batimentos cardíacos com o a velocidade da música e entrega a melhor opção.

Além disso, outros usuários podem preparar playlists especiais e compartilhar com os amigos na rede. Além de prático e divertido, é estimulante.

Lá do LifeHacker
Imagem: reprodução


iPad em 1994? Vídeo antigo mostra conceito de tablet e editoração digital
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Rodrigo Vitulli

Ok, a Apple é inovadora e bla, bla bla bla. Ninguém tira o mérito de Steve Jobs e sua trupe por terem revolucionado e, por que não?, inaugurado o mercado de tablets. Mas é importante frisar: o mercado, e não o tablet em si. A Microsoft, por mais estranho que possa parecer, já pensava no conceito muito antes do iPad existir e adicionou, ainda em 2001, funcionalidades sensíveis ao toque para Windows XP, visando aparelhos que funcionassem com o sistema operacional.

Na verdade, até o Hans Donner, o famoso ilustrador da Globo, é creditado por ter inventado o iPad (hehehe. É brincadeira, gente).

Talvez a mais impressionante evidência de que a ideia de um tablet já era presente há pelo menos 17 anos seja o vídeo da Knight-Ridder(clique para assistir), produzido em 1994. Um dos autores do vídeo, o visionário Roger Fidler, explica como o conceito de tablet que criou funciona. E pasmem!, a ideia é muito semelhante com o que a gente considera, hoje, tecnologia de ponta.

Roger Fidler demonstra o funcionamento de um computador de mão, com a espessura de um livro e dimensões de uma revista, poder de processamento necessário para reproduzir conteúdo multimídia, tela sensível ao toque, atualização periódica de conteúdo midiático, gráficos interativos, transmissão de dados sem fio e praticamente tudo que faz um marmanjo babar por um iPad. Tudo isso em uma época em que acessar a internet era uma tarefa árdua, caríssima e tão lenta quanto um modem de 14.4Kbps (kilobits por segundo) de velocidade.

De fato, a visão de Roger “Nostradamus” Fidler ia além da ideia tablet e tentava prever como seria o futuro dos grandes jornais, algo que até hoje ainda está indefinido. Ao que tudo indica, ele estava certo, e as principais publicações vão mesmo migrar totalmente para o digital em breve. Vide o jornal “The Daily”, exclusivo para iPad, e outros que abandonaram o papel definitivamente.

“Novas formas de comunicação tendem a herdar características dos meios antigos por um período. Com o passar do tempo, claro, eles evoluem e adquirem características próprias. Eu acredito que o mesmo acontecerá com a transição do papel para plataformas digitais, seja um jornal, uma revista ou um livro. No começo, eles manterão as características básicas dos produtos antigos…  E isso é absolutamente compreensível; nós não queremos importunar ninguém com manuais sobre como ler jornais”, disse Fidler no vídeo (de 1994), quase que prevendo o futuro.

É difícil dizer em que momento a ideia de Fidler se perdeu. Talvez o mundo não estivesse preparado para a novidade, ou a estrutura que o gadget demandaria era sofisticada demais para a época. Mas uma coisa é certa: grandes jornais, não digam que não foram avisados sobre a derrocada do papel.

Lá do Techland
Imagem: reprodução

 


Facebook é o serviço da web que mais gasta energia com servidores, diz pesquisa
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Rodrigo Vitulli

O Facebook lançou mês passado um programa para livre troca de conhecimento sobre servidores e tecnologias para baratear e tornar mais ecologicamente correto o armazenamento de dados. Pudera!, a rede social de Mark Zuckerberg é de longe o serviço da web cujos servidores mais consomem energia, segundo a pesquisa realizada pela empresa Peer 1 Hosting. Não é espanto nenhum que eles invistam mesmo em tecnologias mais baratas.

“Mas eles superam o Google?”. Em partes. Note, pelo gráfico, que a pesquisa desmembrou os serviços do Google. O Gmail foi para um lado, o Maps para o outro; o mesmo aconteceu com o buscador (não mencionaram o Orkut).  Se somarmos, a empresa Google consome mais energia em servidores do que o Facebook, mas mesmo assim o duelo é “pau a pau”. E, considerando o curto tempo de vida e a ascensão da rede social, podemos dizer “te cuida, Google”.

O buscador também requisita o título de servidor mais eficiente do mundo quando o assunto é energia, o que explicaria o consumo reduzido mesmo com uma gama de serviços maior. Mesmo assim, a disputa é realmente intrigante.

Confira outros dados da pesquisa.

Lá do Boing Boing / Peer 1 Hosting,

Imagem: divulgação