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Instagram diz ter aumentado combate ao spam na rede social; saiba como denunciar
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Ana Ikeda

A palavra Spam vem de ''presunto condimentado'' em inglês (SPiced hAM)

Usuários assíduos do Instagram, rede social para compartilhamento de fotos comprada pelo Facebook, já devem ter notado um crescimento assustador nos últimos tempos de spams no serviço. A rede social, na última sexta (7), informou em seu site oficial que deve aumentar o combate aos spams. Até que enfim…

As mensagens indesejadas aparecem tanto como imagens postadas por perfis fantasmas (muitos deles como se fossem assinados por usuários de verdade, com nome e sobrenome) ou nos comentários das imagens que você publica adicionando hashtags populares. Quem ainda não foi bombardeado por spams de usuários do tipo “getmorefollowersXPTO33322211” é praticamente um ser em extinção no Instagram.

O Instagram disse “estar trabalhando duro” para que os spams não atrapalhem a experiência dos usuários no serviço. “Não há uma solução rápida, mas temos um time de engenheiros que trabalha todos os dias para atacar o problema e esperamos que vocês notem as melhoras”, diz o post. De fato, em uma busca rápida por algumas hastags (muito) populares, não encontramos mais imagens-spam…

Enquanto isso, veja algumas dicas do próprio Instagram sobre como denunciar o spam.

Denunciar o perfil

1) No perfil do spammer, dê um toque no botão indicado pela seta amarela

2) Nas opções, selecione Spam

3) Uma mensagem sobre a denúncia aparecerá no alto da tela

Apagar comentário-spam

1) Para apagar um spam deixado no comentário (aqui só um exemplo), toque em Comentar

2) Em cima do comentário que quer apagar, deslize o dedo na tela da esquerda para a direita. O ícone da lixeira aparecerá, basta selecioná-lo

Leia mais:

Ricos do Instagram: quem são, o que pensam e como vivem esses jovens endinheirados

E enquanto isso, no mundo dos #rkoi:


Lá do Instagram.

Foto: Reprodução.


Já viu um panda viajar de classe executiva? Só que não…
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Ana Ikeda

Quem costuma de viajar na classe econômica em voos de longa distância sempre sonha com um “upgrade” para a classe executiva. Imagine então viajar por 14 horas da China para os Estados Unidos… cansativo é apelido. O panda abaixo só vai mesmo de executiva. E se tiver bambu no menu do almoço. Só que não…

A cena (fofa ou chocante, dependendo do ponto de vista) circulou na internet, mas para nossa alegria é falsa. O panda é de pelúcia – e mesmo assim convenceu algumas pessoas de que era um animal de verdade (a foto circulou em sites como o BuzzFeed e Jalopnik). Isso porque, junto à foto, havia um texto com jeitão de press release afirmando categoricamente que o bichinho era real. “A China Airlines é uma patrocinadora orgulhosa do santuário de pandas de Cheng Du e recentemente ficou feliz em ajudar na transferência de um jovem panda para um zoológico nos Estados Unidos”, dizia o texto apócrifo.

O panda chamado “Squee Squee”, devido a recomendações de seu veterinário, não poderia viajar no comportamento de carga, prossegue o texto. “A China Airlines concordou em doar assentos na classe executiva para o panda Squee Squee e seu cuidador, Fu Jiang Lang, sentado perto da janela.”

Para quem achava que o absurdo já tinha atingido o ápice até aqui, o texto acrescenta que, preocupados com a higiene do panda (repetindo: do panda), Squee Squee usou durante o voo uma fralda plástica. Para coletar o ''cocô do panda'' .

Se você ainda duvida que o panda acima é de pelúcia, lá vai o tira-teima:

Lá do Daily Mail.

Foto: Reprodução


Com vídeo musical (fofo!) no YouTube, casal anuncia fim da relação de cinco anos
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Juliana Carpanez

Taí uma forma civilizada (e fofa!) de anunciar na internet o fim de um namoro. Em vez de simplesmente pararem de se seguir no Twitter e se bloquearem no Facebook (convenhamos: geralmente é assim), Jonathan Mann, 30, e Ivory King, 31, fizeram uma música para avisar aos amigos sobre o término. Publicaram o vídeo (fofo!) no YouTube na quarta-feira (5) e o resultado é este abaixo, com quase 100 mil cliques na sexta-feira (7).

 

Na descrição do vídeo, Mann (que posta diariamente uma nova música no YouTube, há mais de 1.400 dias), diz: “É verdade. Eu eu Ivory estamos terminando. É triste. Muito triste […]. Mas sei que é a decisão certa e que seremos mais felizes no final.”

Na música “We've Got To Break Up” (temos que terminar), eles falam do conflito que levou ao fim (ele quer filhos, ela, não) e reconhecem que é uma situação difícil. Pedem a ajuda dos amigos e avisam que não será preciso escolher de que lado ficar. “Convidem a gente para suas festas, daremos um jeito. Não se sintam estranhos, amamos vocês todos.”

Em entrevista ao “Daily News”, Mann disse achar que essa seria a melhor forma de dar a notícia aos amigos. “Não queria simplesmente postar algo no Facebook. E também não queria ter de explicar várias vezes para as pessoas, porque é muito doloroso. Achei que seria catártico [purificador] fazer isso juntos, uma espécie de ato final”, explicou.

Veja abaixo casos de pessoas que, ao contrário de Mann e Ivory, perdem a linha na internet.

Lá do Daily News


Playground virtual: braços robóticos permitem brincar na internet com gatos abandonados
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Juliana Carpanez

Eis aqui o site que vai mudar sua vida (para pior, no ponto de vista de seu chefe): iPet Companion. A página para fãs de gatos mostra vídeos ao vivo capturados em dez  abrigos nos Estados Unidos, além de permitir que você brinque com os felinos que aparecem nas imagens.

''Os gato pira'' na brincadeira; painel à direita controla câmera e também a varinha no abrigo

Para isso, é necessário escolher o abrigo (o nosso aqui foi o Oregon Home Society) e esperar em uma fila virtual (nosso tempo foi de oito minutos, durante os quais mantivemos a produção do site a todo vapor, chefe). Passado esse tempo, você consegue controlar a câmera (escolhendo qual imagem todos os usuários verão) e também movimentar remotamente um brinquedo enquanto aperta um botão.

Numa espécie de Big Brother felino, site mostra dez abrigos de animais nos EUA em tempo real

Desculpa aí, mas o primeiro bichano me amou. Sério. Antes de eu comandar a varinha, ele estava se lambendo, no maior clima #foreveralone. Durante meus dois minutos de controle (tempo máximo permitido), pirou no brinquedo. Quando fui destituída do cargo, deu as costas para a interatividade e sumiu da visão da câmera.

Que fique claro: essa foi a reação do primeiro gato, que aparece na foto acima. Já o segundo, da Humane Society of South Mississippi, esnobou todas as minhas tentativas virtuais de amizade. Não a toa, não existe tempo de espera para brincar com esse gato #chatiado.

O site foi desenvolvido pela Reach-In, uma empresa de Idaho que comercializa as câmeras e os braços robóticos para a brincadeira. Segundo a empresa, a iniciativa da qual já participaram internautas de 172 países aumentou em 67% as adoções nesses abrigos e em 295% as contribuições financeiras. A empresa, claro, vende o kit do site a partir US$ 350 (cerca de R$ 700) nos EUA – por esse preço, é melhor continuar brincando com os gatinhos dos abrigos, mesmo. 🙂


Fuga de John McAfee: confira os detalhes mais esquisitos desta história
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Juliana Carpanez

Recentemente, a gente publicou aqui no UOL Tecnologia uma história que tem como protagonista John McAfee, 67, o fundador da empresa de antivírus. Resumindo tudo em 140 caracteres: McAfee fugiu após a morte do vizinho, da qual é suspeito. Ele nega. Usa a imprensa e seu próprio blog para afirmar que é um alvo do governo. Update: após três semanas foragido, McAfee foi preso na Guatemala.

A história, desde sempre bem estranha, passou para o campo do surreal quando McAfee criou um blog para dar sua versão sobre o caso. Abaixo, listamos os detalhes mais esquisitos dessa trama, que inclui acusações de paranoia, fugas com caixa de papelão na cabeça e um disfarce de turista alemão bêbado.

1 – Para começar, registremos aqui a estranheza de um fugitivo manter um blog atualizado sem ninguém rastreá-lo. O blog foi criado após a fuga e é atualizado mais de uma vez ao dia (um amigo chegou a publicar um post, mas a maioria é assinada pelo próprio John McAfee). Tem também o Twitter oficial de McAfee, com posts escritos em primeira pessoa.

2 – Após Gregory Faull ter sido encontrado morto, a polícia foi até a casa de McAfee, que era vizinho da vítima na ilha de Ambergris Caye. McAfee (que se diz alvo das autoridades belizenhas, sem especificar o motivo) afirma ter escapado se enterrando na areia, com uma caixa sobre a cabeça para poder respirar. Imagine a cena.

3 – Apesar de estar foragido, McAfee contou à “Wired” um de seus disfarces, quando ele pintou seu cabelo, sobrancelha, barba e bigode de preto. “Provavelmente ficarei parecido com um assassino, infelizmente.” Aí fica a dúvida: se o disfarce é revelado, continua sendo um disfarce?

4 – Ainda sobre disfarces, o foragido usou seu blog para dar detalhes de outras transformações – um turista alemão bêbado, por exemplo. “Aos 67 anos, foi um espetáculo”, comentou em seu blog.

John McAfee, em foto postada em seu Facebook

5 – McAfee afirma que, em outra ocasião quando estava disfarçado durante a fuga, quase vendeu uma escultura de golfinho para um repórter da Associated Press em Belize. Segundo ele, o repórter acabou se afastando após receber um telefonema urgente. Um golfinho, gente!

6 – Em seu blog, ele ''ajuda'' as autoridades com dicas sobre onde procurá-lo: “durante mais da metade do meu exílio, estou morando em uma árvore”. A quem possa interessar, neste mesmo post ele conta que todos os seus telefones celulares (sim, no plural) cheiram a urina, que está cheio de picadas de mosquitos,  que dorme menos de duas horas por noite. Também diz ter sido picado duas vezes por escorpiões e que come carne crua de iguana e de peixe.

7 – McAfee anunciou — em seu blog, claro — a criação de uma história em quadrinhos chamada “Hinterland”, em que o desenhista Chad Essley contará sua amizade com o “rei do antivírus”. Essley é administrador do blog de McAfee e envia neste mesmo site recados para o empresário (“John, me ligue assim que possível. Acabei de receber uma ligação do [programa] Good Morning America”).

8 – Apesar de ser procurado pela polícia de Belize, McAfee afirmou à revista “Wired” que não tem planos de se apresentar às autoridades nem de deixar a ilha. Não que a gente conheça Belize, mas existe essa opção de viver foragido em uma ilha?

9 – Um repórter da revista “Wired”, que foi a Belize em junho entrevistar McAfee, contou à Folha de S.Paulo que “o empresário vivia atualmente com cinco mulheres belizenhas em seu rancho de 10 mil metros quadrados. Todas aparentavam ter menos de 20 anos, e uma delas, uma prostituta de 17 anos, andava armada e já atirara contra o próprio McAfee”.

10 – O primeiro-ministro de Belize, Dean Barrow, chamou McAfee de maluco e paranoico. Ele respondeu, dizendo que maluco é o premiê. Mas, em outra declaração, afirmou: “Você pode dizer que sou paranoico, mas eles vão me matar”.

11 – Depois de preso na Guatemala, McAfee continuou atualizando sem blog. De dentro da prisão, claro, porque nada aqui é convencional. Em um dos posts, ele contou: “Estou usando o computador de um dos guardas […]. Ele é um homem doce e educado […]. Ele faz café para mim e me conta histórias sobre sua vida. É uma boa companhia”, escreveu McAfee, que agora tem um novo amigo.


Reality show mostra a dura vida de quem trabalha postando fotos de gatos na web
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Juliana Carpanez

Ben Huh (de braços cruzados, ao centro) é o CEO da empresa Cheezburguer. Climão: trabalhamos

Imagine que legal ser funcionário de um site onde a principal matéria-prima de seu trabalho sejam fotos (fo-fas!) de gatos. E onde seu foco seja acrescentar frases divertidas a essas imagens. Mais: uma companhia que tenha como missão fazer as pessoas felizes cinco minutos por dia. Essa empresa existe. Sério. Chama-se Cheezburger, fica em Seattle e tem cerca de 90 funcionários para cuidar de diversos sites (entre eles a página dos gatos, a I Can Has Chezburguer). Mas, ao contrário do que parece, a vida lá pode não ser muito divertida. Sério.

Gatinho do I Can Has Chezburguer diz: ''Quando crescer, vou sentar na mesa dos adultos''

É isso o que mostra um novo reality show da Bravo TV, chamado LOL Work, que tem como cenário a sede da Cheezburguer e usa os funcionários da empresa como personagens. A primeira temporada mostra um ambiente de trabalho onde a diversão só aparece, basicamente, no produto final (na internet, com os gatos que falam uma língua própria). No dia a dia, tortas de climão são servidas com frequência, principalmente sobre a mesa de reuniões.

O diretor-executivo Ben Huh, que comprou em 2007 o site dos gatos, gosta por exemplo de colocar pessoas sem afinidade para trabalharem juntas. Se A não gosta de B, a dupla será formada justamente por essas duas figuras. E ele deixa com frequência a cartilha de RH de lado, criando ou reforçando situações de conflito entre seus funcionários. Estes, por sua vez, aproveitam a ação das câmeras para fazerem caras e bocas, mostrando que desaprovam os comentários, atitudes ou opiniões de seus colegas. E dá-lhe mais torta climão saindo do forno.

Sejamos justos: trata-se de uma primeira impressão da série, pois ela está apenas no terceiro episódio (que conta, a propósito, com uma competição na qual os funcionários devem comer em um potinho de gato). E também não estamos falando aqui de casos tão extremos como os da cozinha de Gordon Ramsay (aquele de outra série, a “Hell’s Kitchen”). Mas para uma empresa moderninha de internet, que prega acima de tudo a diversão de seus clientes, a vida dos funcionários da Cheezburguer poderia ser mais fácil. Nem que fosse apenas  por cinco minutos a cada dia.


Com nome de “Sam Sung”, funcionário da Apple Store se torna viral na web
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Flávio Carneiro

Um funcionário de uma Apple Store da cidade de Vancouver, no Canadá, se tornou viral na internet nos últimos dias. O motivo? O nome dele: “Sam Sung”. Isso mesmo, primeiro nome “Sam” e sobrenome “Sung”. Um tanto irônico, né?

Cartão de visitas de Sam Sung, funcionário da Apple Store

A história começou quando o usuário @jdalrymple, do Twitter, tirou uma foto do cartão de visitas de Sung e postou na rede social (tudo para provar a existência do rapaz e não perder a piada).

Depois que o episódio se espalhou pela internet, o site “The Huffington Post” foi até a loja e confirmou as informações. O rapaz que carrega o nome da empresa sul-coreana realmente existiria e trabalha na Apple Store.

De acordo com o site, a existência do rapaz e o fato de ele trabalhar na Apple Store também podiam ser constatadas na rede social Linkedln. No entanto, a conta de Sung teria sido excluída da página momentos depois da fama na web.

Em meio às enormes brigas judiciais entre a Apple e a Samsung, apenas a coincidência entre o nome do rapaz e o fato dele trabalhar em uma Apple Store já foram o suficiente para gerar um ''boom'' na internet.

Afinal, não é todo dia que se pode dizer que “Sam Sung trabalha para a Apple”.

Lá do The Huffington Post


Para adotar gato, pai exige mil “curtir” no Facebook; filhos superam os 110 mil
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Juliana Carpanez

A proposta era irrecusável: você curtia no Facebook a foto acima e com isso ajudava os irmãos Evelyn, 1, e Remy,7, a ganhar um gato. Ninguém resistiu, e os mil “curtir” exigidos pelo pai das crianças em troca do bichano acabaram superando a marca de 20 mil cliques. Em um dia. Nesta terça-feira (13), uma semana após a publicação, a imagem da família norte-americana já foi curtida mais de 110 mil vezes e compartilhada 104,8 mil vezes. E as crianças, é claro, já ganharam seu gato. Ou melhor, uma gata.  #finalfeliz

Remy,7, em foto tirada logo após a adoção da gata Hairyette Pawturr

A imagem foi postada no perfil de Marisa Papile Urbano, mãe das crianças e mulher de Dan Urbano (o pai exigente). No texto, ela dizia: “Dan acha que não há como conseguirmos isso [os mil cliques]. Eu acho que sim. Ajudem a gente. Realmente queremos um gato chamado Hairy Pawturrr”. Na foto (essa acima, uma versão do apelo toda trabalhada na fofura), as crianças exibiram na lousa uma mensagem (em inglês) parecida com a da mãe.

Em um post, o pai explicou que teve essa ideia para adiar a chegada do gato. “Vi que tinha me ferrado quando a foto chegou aos 400 curtir, e a Marisa ainda estava tentando torná-la pública no Facebook”, explicou Urbano. A família adotou o gato no domingo (11) e participou até do programa de TV “Good Morning America”.

O pai deu o braço a torcer em relação à gata (que acabou ganhando o nome de Hairyette Pawturr), mas decretou em seu blog: nos livraremos de todos os peixes. Isso, claro, até que seus filhos façam uma nova campanha no Facebook.


No dia de finados, tuiteiros estabelecem dia do Orkut e homenageiam rede social
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Guilherme Tagiaroli

Reprodução da página inicial do Orkut de 2004; tuiteiros lembram com nostalgia da rede social

 

A internet muda (muito) em pouco tempo. No início dos anos 2.000, quase todo mundo tinha o ICQ. Após algum tempo, todo mundo esqueceu o ICQ e foi para MSN Messenger (atual Windows Live Messenger). E a provável próxima vítima de esquecimento, para muitos internautas, parece ser o velho Orkut – fundado no longínquo ano de 2004.

A rede social fundada pelo turco Orkut Büyükkökten está sendo homenageada durante o feriado de finados com a hashtag #diadoorkut no Twitter. O termo ficou entre os mais citados no Brasil nesta sexta-feira (2). O que chama a atenção ao ver os comentários sobre a rede social é o saudosismo. Por mais que a opinião geral aponte para a “desertificação” do Orkut, vários usuários relembram com certa saudade dos recursos da rede.

Um dos comentários mais comuns no Twitter sobre a rede neste feriado é: “Pelo menos no Orkut eu sabia quem estava me stalkeando”. O recurso em questão mostrava exatamente quem tinha visitado o seu perfil. Aliás, em função disso, muita gente mantinha perfis falsos só para poder dar uma olhadela cuidar da vida dos outros em perfis de amigos.

Outras características clássicas lembradas pelos internautas são os scraps (recados), a briga de alguns para sempre aparecerem em primeiro nos depoimentos enviados a alguém, as comunidades com discussões raivosas e intermináveis, os jogos sociais (Colheita Feliz e afins) e até o Buddy Poke (aplicativo em que era possível criar um avatar animado).

Sem contar a fase em que era necessário convite para entrar. Na época, havia uma grande expectativa de que a rede liberasse, o quanto antes, novos convites aos usuários para, em seguida, serem distribuídos a outros amigos.

O Orkut só fez sucesso no Brasil e na Índia – a liderança do site foi tomada pelo Facebook nos dois países, segundo pesquisas. Porém, a rede vai ficar na memória de quem já ficou na “fissura” esperando o recebimento de um scrap ou de um depoimento. Nenhum site, pelo menos no Brasil, forneceu tantos recursos de interação sociais na época de sucesso da rede.

Apesar de o Facebook ter recursos mais complexos, há ainda quem defenda que o Orkut é a rede social que melhor lida com a privacidade do usuário e que não tem um monte requisições de aplicativos chatos.

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Lá do Twitter

Imagem: Reprodução

Tags : orkut


Estudo associa uso intenso do Facebook a (mais) peso e (menos) dinheiro
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Juliana Carpanez

batman robin facebook dinheiro e peso Saia do Facebook e emagreça! Deixe as redes sociais e fique rico! As ofertas – com tom de exagero, claro – baseiam-se em um estudo acadêmico, segundo o qual as redes sociais aumentam a autoestima de seus usuários (bom!), fazendo assim com que eles tenham menos autocontrole (ruim!). A pesquisa associa o uso intenso do Facebook à massa corporal mais alta e também a um índice maior de dívidas com cartões de crédito (muito ruim!).

O estudo conduzido por Keith Wilcox (professora de marketing da Columbia Business School) e Andrew T. Stephen (professor assistente de administração na Universidade de Pittsburgh) será publicado em 2013 no “Journal of Consumer Research”, segundo seus autores. Suas afirmações são baseadas em cinco experimentos, segundo os quais o aumento momentâneo de autoestima — causado pelos amigos nas redes sociais – leva a toda essa bagunça aí do começo do texto.

Confira abaixo um resumo de cinco descobertas feitas pelo estudo. Você também pode ver aqui a pesquisa completa, inclusive com a forma como foram feitos esses levantamentos.

1 – Redes sociais e autoestima
Após testes com cem voluntários (57% mulheres), os pesquisadores concluíram que navegar por redes sociais melhora a autoestima daqueles que têm laços fortes de amizade com outras pessoas nesses sites – no caso do estudo, o Facebook. O mesmo não acontece com quem tem um círculo fraco de amigos no ambiente online.

2 – Espelho, espelho meu
Testes com 180 voluntários mostraram que o aumento da autoestima mencionado no primeiro estudo está associado à forma como as pessoas se mostram no ambiente virtual. Aqueles estimulados a prestar atenção na forma como se exibem na rede apresentaram melhor autoestima durante o estudo que o segundo grupo (concentrado não nas informações que divulgavam, mas naquelas que recebiam de seus amigos virtuais).

3 – Autocontrole. Ou não
Para essa etapa do estudo, foram feitos testes com 84 voluntários, com o objetivo de relacionar o uso das redes sociais ao autocontrole, considerando comida – ou como a navegação pode influenciar escolhas não saudáveis na alimentação. A conclusão é: o aumento da autoestima diminui o autocontrole entre esses usuários que têm laços fortes de amizade no Facebook (sempre eles). Nesse contexto, é mais provável que acabem fazendo escolhas pouco saudáveis na hora de comer.

4 – Reforço
Aqui, o objetivo era confirmar a seguinte fórmula, já mencionada. O uso do Facebook aumenta a autoestima entre aqueles com laços fortes de amizades na rede, que por isso acabam apresentando menos autocontrole.

5 – Peso e dinheiro 
Na última etapa, os pesquisadores contaram com 541 voluntários para relacionar o uso do Facebook à redução do autocontrole nas áreas de peso (massa corporal) e finanças. E existe mesmo essa relação (quanto mais tempo no Facebook, mais a pessoa come sem pensar na saúde; quanto mais usam a rede social, mais devem ao cartão). No entanto, não dá para dizer que o Facebook é a origem desses problemas, que podem ter começado (muito) antes de o usuário conhecer as redes sociais.