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Em uma hora, rasgador de apuração de SP ganha perfil no Twitter e mais de 700 seguidores
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Guilherme Tagiaroli

A apuração do desfile de escolas de samba em São Paulo foi interrompida por um homem de uma agremiação – supostamente da escola Império de Casa Verde –, que invadiu a área do camarote da prefeitura e rasgou as cédulas dos jurados. Faltava apenas a apuração de dois jurados do último quesito. O fato é que o sujeito, conhecido na web como o ''rasgador de notas'', ficou famoso rapidamente na rede.

Em menos de uma hora após a confusão, que ocorreu por volta das 17h30, um perfil falso no Twitter ganhou mais de 700 seguidores apenas por levar o nome @RasgadordeNotas e tirar sarro da situação. (Atualizando: o perfil já está com mais de 1.400 seguidores).

O perfil posta várias mensagens brincando com a bagunça que houve durante a apuração. Segue abaixo algumas delas:

 

 

A ação do rasgador de notas desencadeou em uma série de outros fatos: vários membros de escola destruiram a barreira que protegia os membros da Liga das Escolas de São Paulo, os troféus foram quebrados e um carro da escola de samba Pérola Negra foi queimado.

Segundo a polícia, o rasgador de notas e um outro membro de escola de samba foram presos logo após o ocorrido. Mais informações sobre o caso, veja em UOL Carnaval.

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Imagem: Reprodução/TV Globo.

Tags : twitter


Tá com soninho? Aplicativo para iPhone calcula quantidade “ideal” de cafeína a ser ingerida
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Ana Ikeda

Depois da farra no Carnaval durante o fim de semana (e se está no trabalho), tudo o que você ''quer, precisa e está desesperado por'' é aumentar a ingestão de uma substância velha e conhecida: a cafeína.

O problema é que, se você exagerar na dose, pode ficar alerta “além da conta” e estragar a noite de sono. Caro leitor, seus problemas acabaram: já tem um aplicativo que calcula a dose certa de cafeína a ser tomada.

Criado por pesquisadores da Universidade Penn State, o aplicativo gratuito Caffeine Zone calcula quanta cafeína a pessoa consumiu ou pretende consumir e qual o intervalo ideal entre as doses.

Segundo os cientistas, para um ser humano ficar alerta, necessita de 200 a 400 miligramas de cafeína no sangue; já para poder dormir tranquilo, é preciso que a dose esteja abaixo de 100 miligramas na corrente sanguínea.

Depois de dizer ao aplicativo quanta cafeína você ingeriu, ele mostra um gráfico sobre como ela afeta seu nível de alerta e sono. Caso tente tomar outra xícara de café antes do tempo ideal, o Caffeine Zone avisa que isso não vai ser uma boa ideia.


Lá do Huffington Post.

Imagem: Getty Images/Reprodução.


Tablet já virou babá, professora e amiguinho para brincar das crianças – nos EUA, por enquanto
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Ana Ikeda

Por vezes nos deparamos com pesquisas que comprovam o óbvio ululante. Eis uma delas: sete em cada dez crianças nos Estados Unidos com menos de 12 anos têm tablets em casa e os três usos mais recorrentes que fazem do ultraportátil são jogar, aprender e se divertir enquanto viajam. Em suma, os tablets viraram babá, professora e amiguinho para brincar.

Nas casas onde existem tablets, aponta a Nielsen Wire, a principal atividade da criançada é jogar em aplicativos baixados nos dispositivos (77%). Em seguida, estão os propósitos educacionais (57%) e o entretenimento durante viagens (55%).

Em terceiro, está o hábito de assistir à televisão e filmes (43%), seguido de entretenimento enquanto está no restaurante/evento (41%) e, por último, comunicação com os amigos (só 15%).

A presença cada vez maior desses dispositivos com tela sensível ao toque pode (e, digamos, vai) mudar radicalmente a maneira com que a próxima geração se relaciona com a tecnologia. Se você nunca viu, acompanhe o vídeo abaixo, de um bebê de um ano tenta mexer numa revista… como se fosse um iPad.

 

E aí, já usou um tablet como babá? o/

Lá da Nielsen Wire.

Imagem: Getty Images.


Pesquisa diz que cada vez mais pessoas têm nomofobia (ou o medo de ficar sem o celular)
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Ana Carolina Prado

Imagine que alguém pegue seu amado celular e tranque o coitado num cofre, dizendo que você não poderá sequer olhar para ele durante uma semana inteira. Qual seria sua reação? Pânico? Choro? Ranger de dentes?

Segundo uma pesquisa feita com 1000 britânicos pela OnePoll para a empresa de segurança SecurEnvoy, cada vez mais pessoas teria uma reação assim: 66% dos entrevistados ficariam extremamente ansiosos caso não pudessem se comunicar usando meios eletrônicos portáteis, contra um índice de 53% há quatro anos.

Esse medo ou angústia ficou tão comum que ganhou até um nome: nomofobia. O termo vem do inglês No-Mo ou No-Mobile, que significa “sem celular” (ou sem qualquer gadget portátil para a comunicação).

Segundo a pesquisa, a coisa é tão séria que 41% dos entrevistados disse carregar um segundo celular só pra ter a garantia de não ficar incomunicável caso perca o primeiro. Além disso, as mulheres parecem sofrer mais de nonofobia: 70% delas se sentiriam ansiosas caso fossem separadas do seu celular, contra 61% dos homens. Em compensação eles são mais propensos a carregar um segundo aparelho.

No ranking da nomofobia, os jovens de 18 a 24 anos ocupam a primeira posição, com 77% deles sofrendo disso. Em segundo lugar estão as pessoas com idade entre 25 e 34 anos e em terceiro, surpreendentemente, vem o pessoal com mais de 55 anos. A dependência do celular aparentemente não faz muita distinção entre as faixas etárias.

E você, também sofre desse mal?

 

Lá do Digital Trends

Imagem: Thinkstock


Não é magia, é tecnologia: aplicativo promete remover pessoas indesejadas de suas fotos
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Juliana Carpanez

Não é magia, é tecnologia. A empresa Scalado ganhou destaque no mundo todo nesta quarta-feira (15) ao prometer excluir itens e pessoas indesejadas de suas fotos. Isso com poucos cliques na própria câmera do celular, sem ter de usar Photoshop ou outras ferramentas de edição de imagem. O programa que realiza a proeza chama Remove e ainda não está disponível.

Se funcionar como promete (veja abaixo), será o fim daquele tiozão desconhecido na sua querida foto das últimas férias. Ou daquele (a) ex-namorado (a) que aparece ao seu lado no parabéns, de quem sua mãe não gosta de lembrar.

A novidade virou notícia após um teste do “Engadget”, que conta como você pode escolher os objetos a serem removidos (o tão tiozão, um carro ou aquela pomba que entrou na foto sem ser convidada). O site afirma que a tecnologia – testada em dois aparelhos com a plataforma Android — captura uma sequência de imagens, analisa todas elas e cria automaticamente uma foto composta na qual o usuário pode excluir alguns elementos.

A novidade, ainda sem data de lançamento, deve ser apresentada oficialmente na feira Mobile World Congress, realizada no final deste mês em Barcelona.

Lá do Engadget 


Carro movido a Facebook levará amigos de SP a Salvador (com 220 mil ‘curtir’)
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Guilherme Tagiaroli

Não há grandes problemas em ir de São Paulo a Salvador de carro – lógico, há dificuldades como o traseiro que perde a forma arredondada para dar lugar ao quadrado. Mas viajar em um automóvel que depende de curtidas no Facebook para se locomover acrescenta um grande problema, sobretudo para quem está dirigindo o veículo.

O fato é que, em função de uma promoção do Guaraná Antarctica, um grupo de três amigos foi desafiado a fazer o trajeto (São Paulo – Salvador) em um carro modificado que só se locomove baseado em inteirações no Facebook. Eles devem cumprir o trajeto até sexta-feira (17), início do Carnaval.

O carro é movido a gasolina, mas apenas se locomove baseado em interações no Facebook: a cada curtida, o carro pode percorrer 10 metros; a cada comentário, 20 metros. O trajeto é de 2,2 mil km e deve ser cumprido até sexta. No fim das contas, eles vão precisar de aproximadamente 220 mil “curtir” para passar o Carnaval em Salvador. Curtiu?

O estudante de zootecnia Marcos Carlos, 23 (o de camiseta branca na foto ao lado direito), sorteado pela marca, escolheu dois amigos para acompanhá-lo. Para incentivar que as pessoas curtam, todos eles contam com um smartphone e um iPad com conexão à internet. “Ficar pelado não é uma má ideia [para incentivar as pessoas votarem], mas apenas pedirei votos na cara dura”, disse.

O problema mesmo é se não rolarem as curtidas: o carro simplesmente para (sim, pode acontecer no meio da estrada). Pior ainda se não chegarem até a data estipulada, pois perderão o acesso a um camarote VIP do carnaval baiano. “Não sei o que fazer. Dependendo de onde a gente estiver, passamos [o Carnaval] por lá mesmo”, finalizou Carlos.

Em tempo, Marcos Carlos, que ganhou uma promoção por sugerir um novo slogan para a marca, conta que alguns amigos ficaram nervosos por terem sido “preteridos”. “Só escolhi quem não trabalhava e poderia vir”. Pode surgir daí um possível problema: a campanha contra de quem não foi escolhido.

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Imagem: Divulgação.

Tags : facebook


Facebook monta playlist com as músicas que as pessoas mais ouvem no começo e fim de namoro
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Ana Carolina Prado

Aplicativo Spotify, que permite ouvir música no Facebook

Que música você costuma ouvir quando termina um relacionamento? E quando começa um novo? Na vibe do dia dos namorados (comemorado em muitos países no dia 14 de fevereiro), o Facebook pegou dados de usuários norte-americanos para descobrir o que eles  estavam ouvindo com o aplicativo Spotify no dia em que mudaram seu status na rede social para “em um relacionamento sério” ou “solteiro”.

O resultado virou duas playlists – uma com as dez músicas mais ouvidas por quem acabou de começar um namoro e outra com as músicas mais recorrentes após um pé no traseiro. Tudo bem eclético: tem de Britney Spears a Foster the People – sem deixar a Adele, rainha dos corações partidos, de fora.

Só não tem nenhuma brasileira (os gringos curtem Michel Teló, mas “Ai, se eu te pego” funciona mais para a época pré-namoro, não?), então fica a pergunta: que músicas você mais ouve nessas duas ocasiões? Comente aí e nós poderemos fazer uma lista brasileira.

As músicas que as pessoas mais ouvem quando começam um namoro

1.''Don't Wanna Go Home'' de Jason Derulo
2.''Love On Top'' de Beyoncé
3.''How to Love'' de Lil Wayne
4.''Just The Way You Are'' de Bruno Mars
5.''Good Feeling'' de Flo Rida
6.''It Girl'' de Jason Derulo
7.''Stereo Hearts'' de Gym Class Heroes e Adam Levine
8.''Criminal'' de Britney Spears
9.''No Sleep'' de Wiz Khalifa
10.''Free Fallin''' de John Mayer

As músicas que as pessoas ouvem quando terminam um namoro

1.''The Cave'' de Mumford and Sons
2.''Crew Love'' de Drake
3.''All of the Lights'' de Kanye West
4.''Rolling in the Deep'' de Adele
5.''Take Care'' de Drake
6.''It Will Rain'' de Bruno Mars
7.''We Found Love'' de Rihanna & Calvin Harris
8.''Call It What You Want'' de Foster the People
9.''Love You Like a Love Song'' de Selena Gomez e the Scene
10.''Without You'' de David Guetta e Usher


Lá do Facebook

Imagem: Reprodução


Campuseiros detonaram 2 toneladas de batatas fritas; veja dados curiosos do evento
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Ana Ikeda

Depois de uma semana de “muita conexão” (e calor em São Paulo), finalmente acabou a Campus Party. Há quem esteja estranhando o silêncio diante do computador dentro do quarto e sentindo saudade de toda aquela agitação; também tem aqueles que deram um beijinho extra na mamãe pelo arroz com feijão caprichado no almoço (uma semana à base de comida de restaurante, salgadinho e Cup Noodles não é fácil). Sem mais delongas, veja alguns números curiosos do mega acampamento deste ano:

O coração vai bem?
– Cerca de 2 toneladas de batatas fritas foram consumidas no refeitório da Campus Party; no total, 42 mil refeições foram servidas lá.

As mina pira
– Sete em cada dez participantes do evento são do sexo masculino.

Muita gente ‘xóvem’
– Oito em cada dez participantes têm idade entre 18 e 29 anos.

Emaranhado de fios
– Aquele pontinho de rede ligado no seu computador era o final de mais de 40 mil metros de cabo de rede; outros 40 mil metros de cabos de fibra óptica garantiram 20 Gbps para os campuseiros.

Gringoland
– Além de brasileiros, evento teve presença de pessoas de 20 países, entre eles Espanha, Estados Unidos, Colômbia, Reino Unido, Chile, Alemanha, México, Japão (!!!), Itália, Equador e Argentina.

Orra, mêu!
– Quatro em cada dez campuseiros são paulistas; Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco são os demais Estados com mais representantes.

Tá ligado?
– Com 5.500 computadores sendo usados (sem contar demais aparatos, como ventiladores, aparelhos de som, luzes etc), o consumo elétrico foi de 5150 kWh (Quilowatt-hora). Tipo, na sua casa o consumo está provavelmente entre 51 e 300 kWh…

Money, Money. Money!
– Investimento no evento, segundo a organização, foi de R$ 18 milhões.

Cada teclada é um flash
– Foram 1.040 profissionais de imprensa cobrindo mais de 500 horas de conteúdo, 400 atividades e otras cositas más.

Os mano pira
– Em uma semana de evento, ao menos 30 gatas circularam por lá. Dá só uma olhada:

Evento de nerds em São Paulo também reúne gatas

Veja Álbum de fotos

Lá da Campus Party.

Imagem: Yasuyoshi Chiba/AFP.


Americanos confundem Whitney Houston com Oprah no Facebook e lamentam a morte errada
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Ana Carolina Prado

Como sempre acontece, a morte da diva da música Whitney Houston neste sábado (11) provocou uma enxurrada de lamentos nas redes sociais. Como sempre acontece também, muita gente perdida se confundiu ao prestar homenagem e acabou matando a apresentadora de TV americana Oprah Winfrey.

A coisa virou piada e muita gente postou só de brincadeira (como já aconteceu outras vezes, inclusive com Steve Jobs), mas não duvidamos de que muita gente estava falando sério quando trocou as bolas. O site BuzzFeed listou vários posts assim coletados no Facebook. Quais desses você acha que eram sérios?

– Descanse em paz, Whitney Houston
– Tommy, essa é a Oprah…

– Aparentemente, esta é a verdadeira Whitney Houston. Foi mal.

 

– OMG Oprah Whitney (?!) morreu!!!!! Descanse em paz :´(

– Descanse em paz, Whitney Houston 🙁

 

– Não acredito que Oprah E Whitney morreram. Descansem em paz, voem com os anjos.

 

– A Oprah morreu?

– Descanse em paz, Whitney Houston

– Essa aí era a Oprah, na última vez que chequei.

– Oh…

– Descanse em paz, Whitney

– Você tá ligado que essa foto é da Oprah, certo?

– Esta é Opera

 

Quem nunca, né, gente?

Em tempo: Oprah está vivona.

 

Lá do: BuzzFeed


Militantes dão dicas de ‘ativismo digital’ e diminuem papel das redes sociais em revoluções
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Ana Ikeda

Se na série “Guia do Mochileiro das Galáxias” a toalha é um item indispensável, no “Manual do Revolucionário da Internet” o celular tomaria o seu lugar… ou algo assim. Representantes de movimentos que usaram as redes sociais para “fazerem muito barulho” no mundo estiveram na tarde desta sexta (10) na Campus Party para falar um pouco de suas experiências – e até deram dicas de como levar adiante protestos.

“Mudar o mundo é muito mais legal que ficar jogando online. Quantas pessoas passam o tempo atirando em coisas que simplesmente não existem”, brincou Charles Lenchner

Apesar de considerarem as redes sociais como uma ferramenta fundamental para articulação dos movimentos, os ativistas rechaçam a ideia de que elas são ator principal dentro das revoluções. “É ofensivo dizer que a tecnologia é que permite uma revolução, quando temos pessoas morrendo por causa disso”, disparou Leila Nachawati, espanhola de ascendência síria e ativista pelos direitos de liberdade de expressão.

Para ela, as redes sociais são mais ferramentas usadas dentro de um cenário propício para manifestações sociais do que propriamente o seu estopim. “Imagine um país como a Síria, onde não há mídia livre e o regime usa o silêncio para dominar as pessoas. O celular e o YouTube são meios muito poderosos para que os cidadãos quebrem esse muro do silêncio”, explicou.

“É ofensivo dizer que a tecnologia é que permite uma revolução, quando temos pessoas morrendo por causa disso”, disparou Leila Nachawati

Charles Lenchner, representante do movimento Occupy Wall Street, acredita que a internet acaba com a figura do gatekeeper – quem distribui a informação em massa – permitindo que qualquer pessoa seja uma fonte sobre injustiças no mundo. “Sejam agentes livres, o poder de vocês é maior que o das organizações contra as quais vocês lutam”, instigou o ativista.

Revolução: faça você mesmo
O tom dos palestrantes, que falaram para uma plateia das menos lotadas do palco principal da Campus Party, era o de instrução: como as pessoas podiam atuar como “cidadãos globais” e ajudar movimentos sociais em outros continentes e, além disso, como elas mesmas podiam protestar contra o que consideram injusto.

Leila pediu solidariedade ao povo sírio, que sofre com a censura do regime autoritário de Bashar al-Assad. “Vocês são cidadãos globais e esse é um assunto que diz respeito a todos”, frisou a ativista espanhola. Entre as ações possíveis, citou a doação de celulares para cidadãos sírios e a pressão via mensagens no Twitter em governantes que possuem perfis no microblog.

Olmo Gálvez, do movimento do 15-M e Acampada de Sol, que reuniu milhares de jovens espanhóis em acampamentos espalhados em 60 cidades do país no ano passado, destacou o uso de métodos não-violentos de protesto, livres de parcerias e apoio de partidos políticos, colaborativos e abertos. “É preciso formar uma rede de pessoas, depois redes das redes e ir para a rua”, incitou o espanhol.

Gálvez, no entanto, disse que é preciso tomar cuidado com a mídia, “que da mesma forma que pode promover, também pode destruir um movimento”, e com líderes políticos. “Faça o que julga legítimo e compartilhe seu conhecimento”, aconselhou o ativista.

Lenchner, do movimento Occuppy Wall Street, destacou que não existe uma fórmula certa para levar uma manifestação à frente, mas enfatizou ações simples como o uso de histórias e experiências reais de pessoas atingidas por um problema, muito mais do que mostrar fatos isolados; de páginas com links para que pessoas possam enviar suas reclamações diretamente aos representantes de governos e corporações; além do foco maior no sentimento das pessoas, e não no impacto que o movimento causará.

“Mudar o mundo é muito mais legal que ficar jogando online. Quantas pessoas passam o tempo atirando em coisas que simplesmente não existem?”, brincou.

Lá da Campus Party.

Fotos: Divulgação.