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Cansada de malcriações, mãe obriga filha a postar mensagem humilhante no Facebook
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Guilherme Tagiaroli

Mãe postou mensagem para dar lição à filha, que ficava falando mal dela no Facebook

Em um passado relativamente recente, os pais costumavam punir os filhos lavando a boca deles com sabão quando falavam palavrão, ou fazendo suas crias passarem vergonha ao buscá-las em festas matinê com anúncios do tipo: “Fulano(a), seus pais estão na entrada te esperando”.

Uma mãe americana, cansada com as malcriações da filha de 13 anos nas redes sociais, decidiu utilizar a mesma técnica da filha para revidar. Denise Abbott obrigou Ava Elizabeth, sua filha, a postar uma imagem na capa do Facebook em que aparece a menina com um X na boca. O fato é que Ava utilizava a rede social para falar muito mal da mãe.

Denise Abott, mãe de Ava, explica em entrevista o motivo que a levou a punir a filha

Além da foto nada simpática na capa do Facebook, a Denise escreveu a seguinte mensagem na página da filha: “Eu não sei como manter minha boca fechada. Eu não estou mais autorizada a utilizar o Facebook no meu celular. Por favor, pergunte o motivo. Minha mãe disse que eu tenho que responder a todos que perguntarem.”

Para justificar a ação, a mãe disse que a filha tinha que entender que devemos ser responsáveis pelo que postamos. “Quando você coloca algo no Facebook, você deve perceber que há uma consequência para todas as nossas ações”, disse ela em entrevista à rede de TV americana WKYC.

Mas Denise não foi tão má assim com a filha, pois permite que ela use e-mail. Inclusive, foi dessa forma que a reportagem conseguiu falar com ela. “Eu falei mal dela de forma desrespeitosa na frente dos meus amigos. Isso me fez perceber que eu não queria aquela foto [na capa do meu Facebook], porque todos os meus amigos perguntaram o que aconteceu e o que eu fiz”, disse Ava.

 

E aí, você concorda com o que a mãe de Ava fez?

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Lá da MSNBC

Imagem: Reprodução


Aplicativo no Facebook cria lista de inimigos – sejam eles pessoas, produtos ou empresas
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Ana Ikeda

“Mantenha os amigos perto de você; e os inimigos mais perto ainda.” Para quem acha essa frase “brilhante”, já existe um aplicativo no Facebook que cumpre exatamente esse propósito. O EnemyGraph cria uma lista de desafetos – sejam eles pessoas próximas do seu círculo social, gente famosa… e até mesmo produtos, empresas e instituições.

Depois de montar a sua “lista negra”, o Enemy Graph deixa que você “declare guerra” contra algo ou alguém que deteste. Isso faz com que o desafeto apareça na sua lista pública de inimigos, visível para usuários do aplicativo.

Algo útil, já que o Facebook ainda não lançou o botão “Não Curti”, não é? Mais ou menos. Isso poderia ser perigoso (imagine a quantidade de pessoas preconceituosas e extremistas por aí).

Mas, aparentemente, o aplicativo funciona de forma pacífica. Entre os “inimigos públicos” em alta por lá (como mostra a imagem ao lado) estão o “Racismo” e a Westboro Baptist Church, “igreja” ultrarradical homofóbica. Além deles, tomates, azeitonas e laranjas também figuram na lista. E a série “Crepúsculo”.

O criador do aplicativo, Dean Terry, da Universidade do Texas, disse ao “Mail Online” que o objetivo não é criar desunião, mas sim “conectar e motivar pessoas em torno de coisas que elas não gostem”.

Digamos que a ferramenta tem potencial (e muito) para quem precisa botar a boca no trombone contra produtos, serviços e empresas que desrespeitam os direitos do consumidor — como um “SAC 2.0”.

E você, quem ou o quê colocaria na lista de desafetos?

Leia mais:
Atentas à reputação, empresas adotam redes sociais como o ‘SAC que funciona’

Lá do Mail Online.

Foto: Think Stock/Reprodução.


Mulher se distrai enquanto digitava SMS e cai de costas em lago nos Estados Unidos
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Guilherme Tagiaroli

A americana Bonnie Miller (coitada) caiu em um lago enquanto digitava uma mensagem no celular

A vida não está fácil para ninguém, como costumam dizer alguns usuários desta rede de computadores chamada internet. E sua vida pode ficar mais difícil se você faz algo vergonhoso como, por exemplo, cair em um lago enquanto digitava uma simples mensagem de texto.

Isso aconteceu nos Estados Unidos com Bonnie Miller. Ela estava passeando com a família em um píer próximo ao lago Michigan e começou a digitar uma mensagem em seu celular. Ela escreveu três palavras, virou de costas para o lago para continuar a digitar, deu um passo em falso para trás e tchibum!

Quinn, filho de Bonnie, só ouviu a mãe dizer “Oh, Deus” e em seguida mergulhar no lago para a fama. O marido de Bonnie e pessoas que estavam no píer pularam no lago para socorrê-la. Eles a ajudaram a voltar para a superfície da água. Com a movimentação, a guarda-costeira e os bombeiros foram chamados e tiraram Bonnie da água.

O que chamou a atenção no caso é que ela quis aparecer após tudo o que aconteceu. O próprio repórter da TV americana ABC 57, para introduzir a matéria, comentou algo do tipo: “A situação é humilhante, mas ela quis dar entrevista para alertar outras pessoas.”.

“Eu não podia deixar o orgulho me impedir de alertas as pessoas de não digitar mensagens enquanto dirige ou caminha. Pode ser muito perigoso”, disse ele à reportagem.

Apesar de toda a vergonha, Miller não teve nenhum ferimento com a queda. Talvez só um pouco do ego.

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Lá da rede de TV americana ABC 57

Imagem: Reprodução


Com foto de bolo de casamento, Facebook ‘apresenta’ ex à atual; marido é processado
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Guilherme Tagiaroli

Imagem mostra foto do perfil da “segunda mulher” do americano Alan O’Neil, por meio dela a  “primeira mulher” descobriu que ele tinha casado de novo

O recurso “Pessoas que você pode conhecer” fez com que a ex-mulher do americano Alan L. O’Neil, 41, descobrisse que ele estava casado com outra e ainda utilizando outro nome. Ao descobrir, a ex-mulher entrou com um processo contra ele por bigamia (quando você está casado com duas pessoas ao mesmo tempo).

[Você pode perguntar-se: oras, mas qual o problema de a ex-mulher saber que o seu antigo companheiro tem outra? Neste caso tem e, já adianto que a história é um pouco complicada.]

A “primeira mulher”, ao acessar o Facebook, encontrou na área de indicações de amizade a imagem de uma mulher comendo um bolo de casamento com um homem. Ao ampliar a imagem, ela viu que o homem com o qual ela tinha casado em 2001 estava comendo um bolo de casamento com outra e ele não era convidado.

Detalhe: a ex-mulher de O’Neil foi presa em 2009 por ter discutido feio com a atual (sim, a que estava comendo bolo de casamento).

O’Neil ficou casado com sua primeira mulher entre 2001 e 2009. Após deixá-la, ele mudou de nome e casou com outra sem se divorciar da primeira mulher.

Ao descobrir isso, a mulher número um ligou para a mãe de seu ex-marido. Em menos de uma hora, ele foi até o apartamento dela (da “primeira mulher”) tentar se explicar.  Após um tempo de conversa, ele confessou: “Nós ainda estamos casados.” Mesmo após se separarem, nenhum dos dois oficializou a papelada do divórcio, segundo documentos do processo que a “primeira mulher” abriu contra ele. O ex-marido mudou o nome em dezembro e após um mês casou com sua “segunda mulher”.

O’Neil pediu a esposa que não dissesse a ninguém sobre a situação ilegal deles e que ele daria um jeito em toda a papelada para a formalização. No entanto, a esposa já havia registrado queixa contra ele.

O nome “original” de O’Neill era Alan Fulk. Ele trabalhou como agente penitenciário por cinco anos. Depois de a “primeira mulher” denunciá-lo, ele foi colocado em licença administrativa e, caso seja condenado por bigamia, pode pegar até um ano de prisão.

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Lá do Washington Post

Imagem: Reprodução/Daily Mail


Site ajuda na difícil tarefa de saber por que ele (ou ela) nunca mais ligou para você
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Ana Ikeda

Parecia tudo perfeito, não é? Vocês saíram, achou o cara (ou a mocinha) bacana, ele (ou ela) pegou o seu número de celular… Mas tudo parou por aí. O dito-cujo (ou a dita) NUNCA mais ligou para você. Fuéin, fuéin, fuéeeeein.

Minha cara (ou meu caro), seus problemas “acabaram”: o site WotwentWrong diz que vai ajudar na difícil de tarefa de investigar, como indica o nome em inglês, o que é que deu errado.

Segundo o vídeo explicativo que está no site, o objetivo é que você “saiba a verdade de um jeito socialmente aceitável” (leia: sem parecer deselegante, sociopata ou mala). Uma mensagem é mandada para a pessoa com quem você saiu via e-mail ou SMS, solicitando um “retorno” de como foi o encontro. Quando recebe esse tipo de explicação, a teoria do site é que você desapegue e siga em frente.

O melhor é que você não precisa quebrar a cabeça pensando no que vai escrever ao cara (ou mocinha), nem no que responder a ela (ou ele). Existem vários templates de mensagens, basta preencher o seu nome e o do destinatário; o retorno pode ser dado selecionando algumas respostas prontas como “você fala demais” ou “achei você superficial”. Claro, há um espaço extra de texto caso queira dar alguma explicação extra…

Os “feedbacks” dados são recompensados, embora o site não deixe claro como isso acontece. O WotWentWrong também pode ser usado por quem não teve uma ligação retornada ou levou um pé na bunda — ato subdividido em pessoalmente, por telefone ou SMS/e-mail (veja acima).

A novidade, gratuita, está disponível apenas em inglês.

BÔNUS! Quer saber como fazer DE FATO um “follow up” com seu pretenso pretendente? Aprenda com Mike: Homem é rejeitado por mulher e envia e-mail gigante dando a ela uma segunda chance.

Lá do Huffington Post.

Imagem: Reprodução


Cofundador da Apple “desconhecido” vive recluso em cidade no deserto dos EUA
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Guilherme Tagiaroli

Ronald Wayne participou da fundação da Apple, mas deixou a companhia após ouvir os planos de Steve Jobs

Quando se ouve falar de Apple, basicamente dois nomes são citados: Steve Jobs e Steve Wozniak, que criaram no fundo da garagem o Apple I, considerado um dos primeiros computadores pessoais. No entanto, há uma terceira figura que participou da fundação da empresa. Poucas pessoas conhecem, mas Ronald Wayne era o “adulto responsável” pelas finanças da empresa e o autor do primeiro manual técnico do Apple I.

Um dos episódios mais conhecidos da história de Wayne relacionados à Apple foi o fato de ter vendido suas ações. Na época, os jovens Steve Wozniak e Steve Jobs, que tinham cerca de 20 anos, deram  ao “velho Wayne” (com 30 anos na época) 10% da Apple. No entanto, Wayne, após ouvir os planos de Jobs em pedir empréstimos, ficou assustado, pois era o único dos três que tinha bens. Logo, caso houvesse falência, tudo que ele tinha seria usado como pagamento.

Por ter “vendido” sua parte, ele recebeu US$ 2.300 na época. Se em 2010 ele ainda tivesse os 10% da empresa, ele teria uma fortuna estimada na ordem de US$ 2,6 bilhões (!!!!!!!!!!!!!!!).

Wayne, segundo a reportagem, vive em Pahrump – uma cidade no meio do deserto e próxima à Las Vegas (EUA), que tem vários cassinos.  Ele leva uma vida simples [com um salário de aposentado nos EUA] e já até escreveu uma autobiografia chamada “Adventures of an Apple Founder” (As aventuras de um fundador da Apple, em tradução livre). Discreto, as pessoas da cidade mal sabem que entre eles há um dos participantes da construção da empresa de tecnologia mais valiosa do mundo.

Na reportagem, ele conta que Steve Wozniak  escreveu a introdução do livro. Já Steve Jobs, que sempre foi estrela [se você duvida, clique aqui], respondeu por e-mail da seguinte forma a solicitação para participar do livro feita por Ron Wayne: “Eu não acho que você é um fundador da empresa”, respondeu Jobs em 2000.

Independente de Jobs achar ou não, dê uma olhada abaixo nos nomes que constam no contrato de fundação da Apple. A assinatura do Ronald é a terceira [Detalhe: o contrato abaixo foi a leilão e foi vendido por US$ 1,6 milhão]:

Lá do Engadget

Imagem: Reprodução/Engadget e Efe/Sotherby’s