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Arquivo : fevereiro 2012

Se largar o cigarro é difícil, ficar longe do Twitter e Facebook pode ser ainda pior
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Ana Carolina Prado

Você sofre quando precisa ficar longe das redes sociais? Pois saiba que não está sozinho. Apesar de o álcool e o tabaco levarem a fama, é à tentação do Twitter e do Facebook que as pessoas mais têm problemas em resistir. Essa foi a conclusão de um estudo da Booth Business School da Universidade de Chicago publicado no jornal científico “Psychological Science”, que analisou cerca de 8.000 relatórios sobre os desejos e impulsos cotidianos de 250 pessoas.

O levantamento revelou que sono e sexo eram as duas coisas a que as pessoas mais ansiavam durante o dia. Mas checar as redes sociais foi considerado o impulso mais difícil de resistir – pior do que fumar e beber, inclusive.

Como as redes sociais vivem nos enviando notificações tentando chamar nossa atenção enquanto tentamos nos concentrar em nossos afazeres, deixá-las de lado acaba se tornando um desafio. Segundo os pesquisadores, os constantes esforços para resistir a uma tentação podem minar a força de vontade das pessoas e fazer com que os desejos voltem ainda mais fortes, aumentando as chances de falhar.

Foto: Getty Images

Lá do: The Telegraph 


Comercial em Taiwan “ressuscita” Steve Jobs para promover tablet Android
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Ana Ikeda

Algumas pessoas vão achar engraçado; outras julgarão a ideia péssima. Mas já caiu na internet: o comediante Ah-Ken, “especializado” em imitar Steve Jobs, cofundador da Apple que morreu em outubro de 2011, aparece vestido de anjo (ou alminha, como queira) para fazer um comercial. De um tablet que usa sistema Android.

O ultraportátil, da Action Electronics, aparece nas mãos do ator de Taiwan, que tem asinhas e até auréola em cima da cabeça, parodiando a célebre apresentação do iPad feita por Jobs em janeiro de 2010.

Uma das frases ditas pelo Steve Jobs fake é “Graças a Deus, finalmente posso brincar com outros tablets”. Sem comentários! Assista ao vídeo abaixo:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/12484411[/uolmais]

 

Segundo a porta-voz da empresa, Chelsea Chen, a escolha da figura de Jobs para o comercial foi “natural”. “Steve Jobs sempre promoveu coisas que eram boas para as pessoas, produtos da Apple, então a sua imagem pode promover outras coisas que são boas”, disse à “Reuters”.

Mas que sacada genial, Chelsea! (#not #not #not)

Ela afirmou ainda que não teme nenhuma reação da Apple, afinal a Action Electronics não usa o nome do cofundador da Apple e é só uma imitação.

Já a reação do público, em comentários no YouTube, fica bem clara… 500 não curtiram o vídeo diante; 300 gostaram.

“A Apple usou imagens de Gandhi e Jackie Robinson [jogador americano de beisebol]. Parece uma reviravolta justa, não”, alfineta um dos comentaristas.

Mas essas não é a primeira história de empresas querendo aproveitar a popularidade post mortem de Steve Jobs… teve a história do lançamento do boneco (que foi cancelado após pressão da Apple); veja

Boneco super-realista de Steve Jobs

Veja Álbum de fotos

Lá da Reuters.

Imagem: Arte/UOL


Músico Neil Young afirma que Steve Jobs (aquele do iPod) gostava de ouvir discos de vinil
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Juliana Carpanez

Steve Jobs transformou a forma como ouvimos música com o iPod, o tocador digital mais vendido em todo o mundo. Mas em sua casa, ele gostava mesmo era de ouvir discos de vinil (ou LPs). Isso segundo o roqueiro Neil Young (foto), que fez uma apresentação nesta terça (31) no evento D: Dive Into Media, na Califórnia.

Deve-se ter cautela com a informação. Primeiro, claro, porque Jobs não poderá desmenti-lo. Segundo porque o roqueiro está justamente trabalhando em um formato de músicas mais “puro” que os arquivos compactados. E, segundo Young, o cofundador da Apple gostava mais desse tipo de som no qual ele está trabalhando. #coincidência?

“Conversei com Steve sobre o projeto. Estávamos trabalhando nele. Se ele tivesse vivido mais, teria tentado o que estou tentando fazer”, disse, segundo o “Daily Mail”. Seu projeto consiste em um novo formato que não altere a qualidade das canções. “Vivemos em uma era digital e, infelizmente, ela está degradando nossa música.”

Por conta do tamanho dos arquivos, um tocador seria capaz de armazenar somente 30 álbuns. Além disso, cada canção levaria 30 minutos para ser baixada. Será mesmo que Steve Jobs gostaria da ideia?

Foto: Getty Images

Lá do: Daily Mail