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Arquivo : abril 2013

Série ‘Friends’ antecipou Facebook (e a trollagem na rede) em 2003
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Juliana Carpanez

Em 2003, Eduardo Saverin conheceu Mark Zuckerberg na Universidade de Harvard. Naquele mesmo ano, antes de essa dupla criar qualquer projeto (o fim da história você conhece), os personagens de “Friends” já falavam de um site para conectar ex-alunos da faculdade. E mais: nesse mesmo episódio chamado “The One with the Memorial Service”, liberado há dez anos, os personagens já praticavam a trollagem via internet. “Precursores” define.

No 17º episódio da nona temporada de “Friends”, Ross apresenta a Chandler um site voltado para alunos da faculdade onde os dois estudaram 15 anos antes. Nele, explica Ross, é possível postar mensagens, contar como você está e também descobrir o que os colegas estão fazendo (uma garota que esnobou Ross, por exemplo, se deu mal quando sua empresa de internet quebrou).

Sarcástico, Chandler define que é uma ótima forma de contar para todos que está desempregado e não tem filhos.

Definido na série o conceito de rede social – que por lá nunca ganhou este nome –, Chandler parte para a zoeira. Ele escreve no perfil de Ross que o paleontólogo namora com um dinossauro (“melhor sexo do mundo”). Ross rebate, criando uma página na qual anuncia que Chandler é gay (a brincadeira tem até uma montagem com Photoshop, quando você ainda usava Paint!). E Chandler revida anunciando no site a morte de Ross. Trollagem da pura, amigos, nos primórdios das redes sociais.

Resta saber se Zuckerberg, então com 19 anos, assistia a “Friends”. Se a resposta for sim, vale reescrever a história do Facebook, mencionando o paleontólogo Ross Geller como uma grande inspiração para o projeto.

Atualização: o Orkut só surgiu em 2004, antes de o episódio acima ir para o ar. Em 2003, as redes existentes (e das quais você provavelmente já ouviu falar) eram LinkedIn, MySpace e Hi5.

Lá do Huffington Post


Maçã do amor: estudo diz que usuários de iPhone têm mais encontros amorosos
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Juliana Carpanez

Oi, quer TC?

Se a vida amorosa anda meio parada, um dos motivos pode ser seu telefone celular (isso, aquele que nunca toca). Um estudo feito pelo site de encontros Match.com indica que os donos de iPhone, smartphone da Apple, têm mais encontros amorosos do que os usuários de outros aparelhos. Para o levantamento, foram entrevistados 5.000 homens e mulheres nos Estados Unidos — todos solteiros.

Segundo dados do da pesquisa divulgados pelo “Mashable”, 49% dos solteiros donos de iPhone tiveram ao menos um encontro amoroso no ano passado – apenas primeiros encontros, aqueles geralmente cheios de constrangimento, foram considerados. A porcentagem foi de 46% entre usuários de Windows Phone, 44% entre os donos de aparelhos Android e 42% entre os que têm Blackberry.

Apenas 27% daqueles que usam aparelhos muito simples, chamados de feature phones, tiveram um primeiro encontro no ano passado. O número cai para 18% se considerados os solteiros que não têm telefone celular (segundo o estudo, eles existem).

Apesar dos números, não há uma análise mais aprofundada do que eles realmente representam. Na dúvida, pode valer apostar no smartphone da Apple, que com o estudo ganha status de maçã do amor. S2

Lá do Mashable


Escritora cria sistema com GPS para localizar seu gato fujão, e história vira livro
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Juliana Carpanez

A ilustradora Wendy (esq) e a escritora Caroline criaram um livro baseado nas aventuras de Tibia

A escritora Caroline Paul, de San Francisco (Califórnia), se recuperava em casa de um acidente de avião quando seu gato Tibia desapareceu. Caroline e sua namorada, Wendy, viveram o luto da perda até que, algumas semanas depois, o felino reapareceu.

“Suas donas ficaram muito alegres. Mas também se sentiram enciumadas e traídas. Para onde seu gato doce e ansioso havia ido? Ele havia se tornado um gato aventureiro? Amava outro alguém? Suas donas estavam determinadas a descobrir”, diz a apresentação de um livro lançado nesta semana chamado “Lost Cat: A True Story of Love, Desperation, and GPS Technology” (Gato perdido: uma história verdadeira de amor, desespero e tecnologia GPS, ainda sem tradução para o português). A publicação da editora Bloomsbury tem preço sugerido de US$ 20 (R$ 40).

Linhas em rosa mostram a movimentação do gato

Com texto de Caroline e ilustrações de Wendy, o livro conta como elas desenvolveram um sistema baseado em GPS, câmeras e internet para monitorar a localização dos bichanos (Tibia viveu de 1994 a 2012 e, atualmente, elas têm três felinos). Dá para ver gratuitamente na Amazon uma prévia do conteúdo – para deixar você com muita vontade de comprar o livro.   o/

No site oficial da publicação (uma graça), elas dão dicas para os donos monitorarem seus felinos com o uso de câmeras, GPS e até drones (aqueles objetos voadores que podem ser controlados por celular). As sugestões são boas, mas ainda insisto no telefone: meus gatos só sairão de casa no dia em atenderem o celular. 😉

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Facebook Home: veja como seria uma casa inspirada na rede social
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Juliana Carpanez

Facebook Home (o verdadeiro, não a casa) quer transformar a rede na página inicial do Android

Na semana passada, o Facebook apresentou uma família de aplicativos chamada Home (“casa”, em inglês), que pretende transformar a rede na página inicial de telefones Android. Os responsáveis pelas tirinhas Joy of Tech pegaram carona no nome da novidade e mostraram como seria uma casa do Facebook. Basicamente, ela teria:

– Banheiro com diversas privadas, encorajando os usuários a postar muita… é, é isso.

– Sobre a mesa da cozinha, a luminária seria integrada com o Instagram – assim, fotos dos pratos iriam direto para a rede social.

– Porta dos fundos aberta, para o Facebook entrar a conferir como está o morador — sempre que ele assim quiser.

– Túneis para as casas dos vizinhos, conectando o morador às pessoas em volta dele.

– Cortinas sempre abertas (o mecanismo para fechá-las ficaria no porão).

– Paredes transparentes, para garantir a diversão dos vizinhos.

– Mural típico do Facebook em todas as paredes da casa.

– Máquina de lavar que joga a roupa para fora (assim, a roupa suja não se lava em casa).

– Desenvolvedores de aplicativos escondidos no sótão, xeretando e ocasionalmente atacando sua geladeira.

Veja abaixo a casa do Facebook criada pelo Joy of Tech (em inglês)

Lá do Mashable 


Estudo relaciona uso de redes sociais à (boa!) produtividade de funcionários
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Juliana Carpanez

Eis aqui uma daquelas pesquisas que fazem você se sentir melhor, mesmo perdendo horas por dia no Facebook. Segundo uma empresa chamada Evolv, funcionários que recebem por hora e usam redes sociais tendem a ser mais produtivos. E – pasme! — essa produtividade seria proporcional à quantidade de redes: quanto mais, melhor.

O levantamento divulgado pelo “Mashable” diz que os empregados pagos por hora trabalhada, com perfis em redes sociais, tendem a fechar mais vendas e atender mais clientes do que seus colegas desconectados. Os resultados seriam ainda melhores entre aqueles que usam cinco ou mais redes (ou seja: daria até para matar a saudade do Orkut sem qualquer ônus para sua produtividade).

“Então devemos concluir que mais redes sociais tornam você melhor no trabalho? Não necessariamente. A Evolv afirma que isso pode ser apenas um indicador de sua habilidade com o computador”, afirma o “Mashable”, que não divulga o número de pessoas entrevistadas ou metodologia do estudo. Outra hipótese é a de que pessoas mais sociais (inclusive na internet) são melhores nas vendas e no atendimento aos clientes.

Lá do Mashable 


Empresa de marketing relaciona filtro do Instagram com personalidade do usuário
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Juliana Carpanez

A empresa de marketing Marketo publicou um levantamento que relaciona o tipo de pessoa que você é ao filtro do Instagram que usa – há tudo isso com um certo exagero e bom humor. Confira abaixo quem é quem nessa história, com base nas imagens divulgadas na rede social de fotos (comprado pelo Facebook, o Instagram diz ter 100 milhões de usuários ativos por mês, 40 milhões de novas fotos por dia, 8.500 “curtir” e 1.000 comentários por segundo).

Normal
Segundo a Marketo, essa é uma opção dos extremos: aqueles que não sabem muito bem como mexer no aplicativo ou “fotógrafos” que arrumam as imagens em outras ferramentas e as publicam no Instagram com a hashtag #nofilter. “Você não está enganando ninguém”, brinca a publicação. Nota do editor do Gigablog: também serve para gatos (como este ao lado), devido ao alto teor fotogênico. 

Earlybird
Com visual retrô, esse filtro é adotado por aqueles que tiram fotos de seus toca-discos. “Esses fotógrafos adoram criticar tudo o que é moderno”, define. Ainda segundo o levantamento, fotos com Earlybird (como essas ao lado) são típicas daqueles que gostam de manter amigos com visual dos anos 70.

X-Pro II
O usuário dessa alternativa é um otimista (esse sentimento vale até para registrar fotos de lixo, como esta ao lado). Eles veem o mundo com cores mais vivas e, no caso de chuva, registram as gotas caindo sobre o para-brisa. Depois, basta aplicar o filtro e fazer dessa linda foto seu papel de parede.

Valencia
Adotado por pessoas que parecem sensíveis à luz, o filtro faz a foto parecer desbotada. “Não sabemos se eles estão permanentemente com dor de cabeça, mas os usuários do Valencia optam sempre por um tom abaixo”, afirma a Marketo. Ao lado, uma prancha de surf tristonha, no clima Valencia.

Rise
Esta é uma opção comum entre os artistas preguiçosos, como define o levantamento. “Esses usuários querem filtros em suas fotos, mas não querem visualizar todas as opções. Assim como querem fotos iluminadas, mas não querem aprender a fazê-las. O Rise, posicionado de forma conveniente entre as cinco primeiras opções, é a resposta.”

Hefe
Os loucos por cores optam pelo Hefe: eles querem transformar todas as suas fotos em obras de arte vibrantes, mesmo que se trate de um chinelo na areia (algo na pegada da foto ao lado). “Cuidado com as fotos de pôr-do-sol, a não ser que você queira ficar cego”, adverte o levantamento.

Amaro
Favorita entre os usuários com perfil de coruja, essa é a opção para fotos que não estão iluminadas — seja por uma condição do ambiente ou incompetência do “fotógrafo”. “O Amaro salva aquelas fotos escuras do bar”, diz.

Hudson
Os frios de coração, que parecem ver o mundo como um lugar “vivo demais”, geralmente optam por esse filtro. Isso porque o filtro Hudson dá uma aparência de frieza a qualquer registro – especialmente capas de livros clássicos que o “fotógrafo” está lendo.

Brannam
O filtro de quem abandonou a faculdade de Artes (mas a mantém no coração). “Eles querem fotos muito dramáticas, sem se importar em quão chato pode ser um prato de comida, uma árvore ou um banco no parque”, define. A imagem “brannamiana” aí ao lado diz tudo.

Nashville
Quem é descolado e não se esforça muito nos cliques (o que os torna ótimos) usa esse filtro em suas fotos. É como aquele amigo que vai bem na prova sem estudar. “Eles tiram a foto perfeita e pegam leve com o filtro.”


Vídeo simula como seria sua vida sem a internet
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Juliana Carpanez

O site Uproxx fez um vídeo que simula o mundo sem internet. Na produção, um computador antigão guia o nerd em um universo 100% offline, cheio de atividades físicas, dedicação ao trabalho, interações (reais) entre pessoas, noites de jogos com amigos, jantares para conhecer um pretendente (sem interrupções do celular, lembra?) e pessoas que encontram o caminho sem mapas digitais.

Esse universo também pode ter algumas agruras, como não poder encerrar uma discussão procurando no Google a informação certa. Se você tiver mais cinco minutos para gastar no ambiente virtual (você tem, que eu sei), vale assistir ao vídeo abaixo. Está em inglês, mas você pode encontrar no Google o significado de palavras desconhecidas. 😉

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14330399[/uolmais]
Aqui, você vê como seria na vida real o estilo Facebook de curtir a vida:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/11914253[/uolmais]


Grumpy cat: participação de gata ‘mal-humorada’ em evento cultural gera protestos no Twitter
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Juliana Carpanez

Grumpy cat ganhou fama de mal-humorada por causa de seu visual peculiar

Foi polêmica a participação da Grumpy Cat, a gata mais famosa da internet, no evento cultural SXSW, realizado em Austin (Texas). Com fama de mal-humorada – seus donos garantem que ela é uma doçura –, a gatinha foi exposta em um estande, como parte de uma parceria entre o site “Mashable” e a marca de ração Friskies. A ação gerou críticas na internet, pois muitos consideraram uma crueldade com o bicho.

Por mais adorável que Tardar Sauce seja (esse é seu verdadeiro nome), é improvável que ela tenha gostado de interagir com diversas pessoas, que queriam fotos com a figura popularizada na internet — muitas até a pegaram no colo. Por isso, diversos blogs protestaram e criou-se a hashtag #freegrumpycat (libertem a grumpy cat) para criticar a ação.

“Se eu fosse uma gata mal-humorada, o último lugar que eu gostaria de estar seria uma festa realizada 24 horas por dia, durante vários dias, onde uma multidão de bêbados espera na fila pela chance de tirar uma foto comigo. Deus sabe que eu já acho difícil estar perto deles como humano, capaz de pensar racionalmente. Quem pode imaginar como é essa situação para um pobre gato?”, escreveu Mike Isaac, do site All Things Digital.

Foi ele quem começou com o movimento Free Grumpy Cat, no sábado (9), pedindo que ninguém tirasse foto com o bicho – logo no início do texto, Isaac diz não ser um ativista das causas animais.

A história repercutiu no Twitter, mas não impediu que a ação de marketing fosse levada adiante – a aparição da gata estava agendada para sexta, sábado e domingo. A “CNN” informa que os participantes do evento em Austin esperavam cerca de 90 minutos na fila para passar 30 segundos ao lado do bichano.


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Desenhista mostra como perfil dos gatos muda de acordo com as redes sociais
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Juliana Carpanez

Um desenhista norte-americano identificado como Devin publicou em seu site uma série de desenhos sobre os donos da internet: os gatos. As imagens mostram como os internautas usam diferentes estilos para apresentar seus felinos em diversas redes sociais. Espia.

Facebook. Aqui estão sete álbuns das atividades diárias do meu gato. Curta se acredita em Jesus. Não curta se quiser ir para o inferno.

Youtube. Assista a esse vídeo de um gato babando enquanto dorme. Meu deus, que incrível, olhe esses 15 milhões de views.

Twitter. Insira um artista sem talento gabando-se de como seu gato fofo quebrou o iPhone 5.

Instagram. Fotos do meu gato com todos esses filtros vintage. Muito hipster!

Tumblr. Um GIF do meu gato andando de patinete. 123456 reblogs, meu deus!

Pinterest. Eis aqui um tutorial que ensina a vestir seu gato como um gentleman.

Bônus:

Lá do: According to Devin 

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Organização dos EUA propõe que internautas fiquem desconectados por 24 horas
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Juliana Carpanez

Matt C, da foto acima, diz que ficará desconectado para mostrar a seus filhos que pode fazer isso

Se você está lendo este post no dia 1º de março é possível que não tenha aderido ao Dia Nacional da Desconexão (o “nacional” refere-se aos EUA, criando uma boa desculpa para você, brasileiro, continuar conectado). Realizado anualmente, o evento propõe que os internautas fiquem offline por um período de 24 horas, que tem início no pôr do sol do dia 1º. Não por acaso, a ideia é inspirada no shabat (dia de descanso dos judeus, feito durante esse mesmo período de tempo).

“Você tem vários telefones celulares? Leva seu iPad para a praia durante as férias? Acha difícil chegar até o fim de uma conversa sem postar uma atualização no Facebook? Seu computador está sempre ligado?”, questiona a página da Reebot, organização judia responsável pela proposta offline. Eles pregam que esses hábitos – como você provavelmente deve ter se dado conta – fazem com que percamos momentos importantes de nossas vidas, com os narizes enfiados em nossos iPhones e Blackberries.

No site da iniciativa, é possível baixar um cartaz no qual você explica o que fará enquanto estiver desconectado. Depois, é só tirar uma foto e enviar para o Reboot, que ela será publicada. Na internet, é claro.