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Categoria : Campus Party 2013

Meu passado fotográfico culinário me condena (ou o que não fazer ao tirar fotos de comida)
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Ana Ikeda

Gabi Butcher é uma especialista em fotos de alimentos. Ela, que já tirou muitas fotos para revistas e campanhas publicitárias, esteve na Campus Party 2013 falando sobre dicas para quem quer se aventurar nessa arte. Enquanto a especialista expunha os “pecados mortais” ao tirarmos fotos de comida, fiz um exame de consciência e admito aqui diante dos leitores do Gigablog: meu passado fotográfico culinário me condena.

Ao menos dois “pecados” citados por Gabi eu já cometi. O primeiro deles é usar flash nas fotos. A especialista diz que na grande maioria dos casos (e principalmente em fotos tiradas com celular ou câmera compacta) a luz intensa e artificial faz os pratos ficarem sem sombra e, consequentemente, sem profundidade. O flash também retira a textura dos alimentos (elemento importante para deixá-los apetitosos).

A prova do meu crime (à esq.) e um exemplo ‘correto’ (à dir.):

A dica da fotógrafa é: use sempre que possível luz natural (fotos tiradas durante o dia, com a iluminação que entra de uma janela, são as melhores). Outra possibilidade é usar “luz quente” (aquela mais amarela, gerada por lâmpadas incandescentes). “Pode levar o abajur do seu quarto para a cozinha. É melhor do que usar luz branca artificial, que deixa as fotos meio verdes”, diz.

Outro pecado segundo Gabi é tirar fotos de pratos que você já atacou. “Você até pode tirar fotos do prato se começou a comer, desde que não mostre que já começou a comer…”, brinca a fotógrafa. O melhor é buscar um ângulo que mostre a sobremesa ainda inteira (por exemplo).

A prova do meu crime (à esq.) e um exemplo ‘correto’ (à dir.):

Outro “crime” comum para quem tira fotos de comida é aplicar filtros – principalmente no caso de quem usa celular – que alteram a textura da comida. Como dissemos lá em cima, alterar a textura do alimento é tirar o que há de apetitoso nele.

Esse crime eu (ainda) não cometi. Bem, não conscientemente… hehe. Mas nessa galeria sobre aplicativos para efeitos em fotos tem um exemplo bom do pecado.

O crime ‘de mentira’ (à esq) e a foto original (à dir.):

Abaixo, um resumo das dicas da Gabi para quem quer se aventurar na arte da fotografia culinária.

Conheça seu equipamento: Seja celular ou câmera profissional, saiba quais são os recursos que você pode usar para deixar suas fotos mais legais. Vale ler o manual da câmera, fuçar no smartphone, alterar configurações e testá-las. “É preciso conhecer os limites do seu aparelho”, diz a fotógrafa.

Capriche no ângulo: A foto mais comum é a tirada do ponto de vista de quem vai degustar o prato (ângulo do comensal). Mas você pode tentar outras posições, como fotos em 90º com a visão de cima do prato ou “na linha do horizonte” do prato.

Cuidado com a composição: Centralizar o prato nem sempre é a melhor solução para uma boa foto. Tente usar a regra dos terços e posicionar o prato nos pontos onde as linhas da grade se encontram.

Capriche na produção: Na hora da foto, outros elementos além do prato são importantes para compor uma foto mais legal. Valem talheres, taças, guardanapos, entre outros itens. A cor dos objetos também é importante. Um prato de cor forte com um alimento de cor neutra, por exemplo, pode ajudar a destacar a comida.

Aproveite a iluminação: Evite sempre que possível usar o flash, principalmente em fotos com o celular ou câmera compacta. Aproveite sempre que possível luz natural ou “quente” (amarela).

Tratamento: Na hora de ajustar nitidez, contraste e saturação da foto com aplicativos (como Photoshop) cuidado para não alterar as características do alimento. Cor e textura devem ser mantidos o mais próximo possível do alimento “natural”.

Aplicativos móveis: Quem usa celular também pode fazer pequenos ajustes “de Photoshop” nas imagens. Dois dos usados por Gabi são: o Snapseed (para iOS e Android) e o Snapster (para iOS), ambos gratuitos.


Lá da Campus Party 2013.

Fotos: @anaikeda (Instagram)


Vendedor de empilhadeiras diz ter aumentado estoque quase 20 vezes após sucesso no YouTube
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Juliana Carpanez


Essa história começa em junho de 2011, quando o fanfarrão Maurício Cid postou em seu blog, o Não Salvo, uma propaganda de empilhadeiras em que o vendedor anunciava seus produtos no ritmo de “Funiculí, Funiculá”.

Na época, o vendedor/cantor tinha um estoque com quatro empilhadeiras na sua loja em São Paulo. Hoje com 78 máquinas, o diretor comercial Andrigo Cremiatto, 28, credita boa parte do sucesso aos vídeos postados na internet. E também à zoeira de Cid, que acaba tornando esse conteúdo popular – uma espécie de Midas virtual, se abraçarmos aqui a pieguice.

Andrigo Cremiatto, caracterizado como o cantor Psy

Nos últimos dois anos, o currículo extraoficial de Cremiatto como cantor ganhou diversos vídeos no Youtube, incluindo uma paródia cons-tran-ge-do-ra do pop sul-coreano “Gangnam Style” (apesar de não ser oriental, ele engana bem como o cantor Psy). Esse vídeo – idealizado, produzido e protagonizado pelo vendedor de empilhadeiras – bombou no início de janeiro, novamente com um empurrãozinho do Não Salvo.

À reportagem, Cremiatto garantiu já colher os frutos de seu novo hit: “nosso faturamento cresceu 400% neste mês”. E ele estava na Campus Party justamente para aprender a tornar contínuo o sucesso de seus vídeos na internet, que acabam impactando seus negócios.

O diretor comercial diz que ainda não está rico. Mas, tal qual os emergentes de Seul retratados na música sul-coreana, afirma que sua condição financeira melhorou — “a ponto de poder dar um iPad para a filha de um ano e meio”, exemplifica. Grandes poderes, grandes responsabilidades: Cremiatto não sabe como conseguiu tempo para ir à Campus Party 2013, onde desfilava com seu cosplay de cantor sul-coreano.

Na sexta edição do evento nerd em São Paulo, nesta semana, teve a oportunidade de conhecer Cid pessoalmente. Saíram para jantar em um rodízio de sushi e Cremiatto pagou a conta. “Se um dia ele precisar de uma empilhadeira, também empresto”, garantiu o grato vendedor.

Foto: Juliana Carpanez/UOL


Garotas contam na Campus Party como conciliar a nerdice do casal em um relacionamento
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Juliana Carpanez

Sobre o palco, quatro mulheres nerds — e de nerds. Por causa dessas características, elas foram protagonistas de uma palestra realizada na quinta-feira (31) na Campus Party 2013.

Com clima de clube da Luluzinha (2.0, claro), elas contaram, entre outras coisas, como conciliar a nerdice entre o casal. É o que acontece, por exemplo, quando apenas um dos dois adora “Star Wars”, Linux, “World of Warcraft” ou algo do gênero. Abaixo, a opinião de cada participante da mesa, que teve como mediadora Raquel Gompy (centro), criadora do blog e podcast Monalisa de Pijamas.

Da esq. para a dir.: Laura Buu, Ana De Cesaro, Raquel Gompy, Maira Moraes e Giovana Penatti

Maira Moraes, do site Papo de Gordo
Em sua opinião, o casamento é como um banco. “Ele gosta de uma coisa, você de outra. Se ele faz algo para agradar você, ganha créditos. Com isso [crédito], você fará algo para agradá-lo também.” Ou seja: se ele viu “Star Wars” com você, nada mais justo do que acompanhá-lo em “Senhor dos Anéis”. A trilogia, é claro.

Giovana Penatti, do blog Garotas Geeks 
Para Giovana, a nerdice é apenas uma das características do par – ou de uma das pessoas. Mas o relacionamento tem muitas outras características, então isso não deve ser levado tão a sério. “Não é porque os dois são nerds que ficam em casa trancados, tirando pó de action figures [bonecos]”, brinca.

Ana De Cesaro, do blog  Tá e daí?! 
Ana contou sobre um relacionamento problemático que teve, no qual ela e o namorado competiam para ver quem sabia mais de tecnologia. “Era ridículo”, afirmou, dizendo para as/os nerds tomarem cuidado com isso. Outro perigo é o de ficarem os dois no sofá: ele no PC, ela no celular (ou vice-cersa). Para fugir dessa armadilha, sugere que se estabeleçam dias da semana para atividades diferentes. Como o Sheldon, de “Big Bang”, segundo ela comparou.

Laura Buu, do site Pink Vader 
Laura também é da opinião que ser nerd não define quem uma pessoa é: “Equivale a ser baladeiro, é apenas uma característica”, compara. Portanto, nada de dramas se ele gostar mais de Android e você, de iPhone.

Foto: Juliana Carpanez/UOL


Professora participa da Campus Party 2013 com a filha de quatro meses
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Juliana Carpanez

A professora e jornalista Bianca Santana, 29, participa da Campus Party 2013 com sua filha, Cecília, de apenas quatro meses. O plano é ir de dois a três dias desta semana ao evento, realizado em São Paulo, para participar de atividades específicas e encontrar ativistas de cultura livre, segundo a mãe. Isso tudo com a pequena, claro.

Cecília, de quatro meses, participa da Campus Party com sua mãe, Bianca

Bianca não cogitou acampar no local, como fazem milhares de participantes, mas não vê muito problema nisso. “Acho que isso seria possível. Se a mãe estiver confortável e segura, a filha vai ficar bem também”, contou em entrevista por e-mail.

A participação na Campus Party com um bebê não é novidade para Bianca. Mãe de Lucas, 4, e Pedro, 2, ela sempre levou seus filhos a reuniões de trabalho e eventos – inclusive neste com presença em peso de nerds de todo o país. “Em 2011 levei o Pedro, então com três meses de idade, e participei de uma mesa. Teve muitos comentários sobre ‘a mulher que tirou o peito para fora enquanto dava uma palestra pra amamentar o filho’”, lembra.

Ela amamenta em público, sim, e também troca fraldas em seu próprio colo, apoiando o bebê nas pernas. “Nunca deixei de fazer nada que fosse importante para mim por ter filhos pequenos, sempre levei comigo. Nessa idade, eles precisam de peito e colo. Se estiverem sentindo o cheiro e o calor da mãe e mamando quando têm vontade, eles ficam bem em qualquer lugar”, defende.

Lá da Campus Party 2013.
Foto: Camila Cunha/Indicefoto/Divulgação.


Sem noção: o que você deve fazer para se queimar com seu (futuro) chefe nas redes sociais
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Guilherme Tagiaroli

 A internet já está cheia de tutoriais e avisos dando dicas de como as pessoas devem se comportar nas redes sociais. Mesmo assim, há muita gente que continua a utilizar Facebook, Twitter, Orkut (in memoriam) e outras redes de forma sem noção.

Durante a Campus Party 2013, Gustavo Guanabara (foto abaixo), professor universitário e analista de mídias sociais, falou, basicamente, tudo que já é conhecido sobre cuidados básicos. A abordagem, no entanto, foi: o que fazer na internet para se ferrar no trabalho ou no emprego que você ainda nem arranjou.

Apesar de o próprio Facebook afirmar que a rede não vasculha a vida dos candidatos, uma pesquisa da consultoria Reppler/Ibope de 2012 indica que 76% das empresas dizem consultar no Facebook o perfil de quem busca uma vaga. Twitter e Linkedin também são consultados por 63% e 58% das companhias, respectivamente.

Enfim, por mais que os perfis sejam “pessoais”, eles se tornam públicos por estarem na internet. Veja abaixo, segundo o palestrante, o que fazer na internet para conseguir um emprego — só que ao contrário.

– Não use Linkedin
Por mais que o Facebook seja o lugar mais procurado para conhecer o perfil do candidato, é no Linkedin que muitas empresas buscam seus próximos funcionários. Aliás, a rede social é feita exatamente para isso.  Logo, não usar o Linkedin é uma grande dica para quem quer ficar desempregado ou continuar na mesma empresa para sempre.

– Poste fotos de biquíni em redes sociais.
A não ser que o trabalho da pessoa envolva mostrar o corpo (o que imagino ser o caso de uma minoria), fotos íntimas podem queimar o filme de um candidato a uma vaga.

– Poste fotos constrangedoras.
Foi ao banheiro e está fazendo o número 2? É a situação perfeita para colocar uma foto no Facebook e conseguir vários “curtis”. É tudo que seu próximo chefe espera que você coloque na internet (novamente: só que não).

– Aquela foto com copo de bebida alcoólica sempre pega super bem.
Não há nenhum problema em beber. Mas tem gente que parece gostar de pagar de “nossa, quando eu bebo fico loucão”.  O problema deste tipo de imagem é quando ela é a principal do perfil. A queimação de filme já começa na primeira impressão do empregador, ao ver a página do candidato.

– Enfatize bastante os dias da semana.
Frases como “Uhul! Hoje é sexta” ou “M…, já é segunda-feira” são constantes nas redes sociais. O problema é que quem posta (e tem o chefe como amigo) acaba  se esquecendo da má impressão que passa. Fica parecendo que a pessoa odeia o que faz.

– Trabalho tá ruim? Fale mal do chefe e do seu trabalho.
Reclamar de funcionários da companhia e do chefe (independe de ser amigo nas redes sociais ou não) é sempre embaraçoso. Fazendo isso, o funcionário se queima com a companhia e com seus futuros empregadores, pois quem garante que após ser contratado a pessoa não vai fazer o mesmo?

– Jogue no horário de trabalho.
Muitas empresas liberam que usuários acessem redes sociais. O problema é que o Facebook sempre os denuncia. Basta só dar uma olhada no registro de atividades que fica no lado direito superior. Se você consegue ver as atividades dos outros, seu chefe (que pode ser amigo na rede social)  também consegue.

Lá da Campus Party 2013

Imagem: Guilherme Tagiaroli/UOL


Com preços altos, campuseiros apelam para a venda paralela de comida e bebida
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Guilherme Tagiaroli


Que os participantes da Campus Party são adeptos ao comércio paralelo não é novidade. Em edições passadas, havia até venda de itens de hardware como placa de vídeo, HD, memória e até placa-mãe.

Na edição de 2013 ainda há um tímido comércio à la Santa Ifigênia (região do centro de São Paulo conhecida pelo comércio de eletrônicos). Porém, neste ano, os campuseiros têm apelado para o comércio de comida e bebida. Não à toa, pois o evento, além de oferecer opções caras, fica em uma região com pouco comércio.

Uma das opções mais pop de comida alternativa da Campus Party 2013 é a venda de Cup Noodles (macarrão instantâneo). Para concorrer com as lanchonetes do evento, o copinho com macarrão instantâneo é vendido (pronto) por R$ 6,00.  Segundo os campuseiros responsáveis pela venda, eles já venderam 30 copos de Cup Noodles desde o início do evento na segunda-feira.

O item de alimentação mais barato nas lanchonetes da Campus Party custa R$ 6,00 e é uma coxinha. As bebidas também não estão com preços muito acessíveis: a água custa R$ 4,50, enquanto uma lata de refrigerante custa R$ 6,00.

Outros campuseiros (na área próxima ao palco principal) aproveitaram o alto preço do refri para vender latas por R$ 4,00. Apesar do valor baixo, os vendedores disseram que não estão tendo muito sucesso, pois “não estão divulgando muito”. Só venderam 5 até agora. 🙁

Lá da Campus Party 2013.

Imagens: Guilherme Tagiaroli/UOL e Fernando Donasci/UOL.


Com espaço para 6.000 campistas, sobram barracas na Campus Party 2013
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Flávio Carneiro


Em sua sexta edição, a Campus Party oferece 5.000 barracas (algumas delas duplas) para até 6.000 pessoas acamparem no evento. A taxa de camping custa R$ 75, além dos R$ 300 cobrados por sete dias de acesso à Arena — onde fica a conexão de 30 Gbps (gigabits por segundo) e são realizadas diversas palestras e oficinas. Apesar da estrutura, o camping não encheu: no terceiro dia de evento, ainda é possível ver blocos inteiros de barracas desocupadas.

A organização não informa quantos campistas há no local, mas a previsão era de que 4.000 pessoas fossem passar as noites na Camus Party, realizada no Parque do Anhembi. Um voluntário responsável pelo credenciamento, que não quis ter o nome divulgado, afirma que cerca de 2.000 barracas estão vazias.

Ele afirmou ainda que, de acordo com sua experiência em outros anos, poucos devem chegar para acampar nos próximos dias. A Campus Party teve início na segunda-feira (28) e vai até domingo (3).

Visualmente, é fácil constatar que há uma grande quantidade de barracas vazias: isso porque a maioria das ocupadas tem uma toalha por cima. O acessório é usado para marcar a localização da “casa” de cada pessoa, uma vez que as barracas são todas iguais. É possível encontrar toalhas coloridas, com desenhos e também times de futebol, como o Corinthians e Bahia.


Manhãs na Campus Party são de marasmo e participantes dormindo pelos sofás
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Flávio Carneiro

Cordei, kd Campus Party?

Meia dúzia de computadores ligados. É dessa forma que amanhece a Campus Party 2013, evento de tecnologia em São Paulo que oferece conexão de internet com 30 Gbps (gigabits por segundo). O que se vê pela arena, área geralmente vibrante, é muita gente dormindo nos sofás (que provavelmente são mais confortáveis do que o chão duro das barracas).

A agitação dos campuseiros é substituída pela manutenção realizada nos equipamentos pelos voluntários, equipes de limpeza e patrulha dos seguranças. Os poucos campuseiros que estão acordados, na maioria das vezes, estão jogando algo sozinhos.

O barulho, que durante o dia é formado por cornetas e muita bagunça (hábito que rendeu o apelido de “CarnaParty” ao evento), dá lugar ao silêncio e aos ecos de “testando, testando”, quando algum voluntário regula os microfones dos palcos.


Salve-se quem puder: distribuição de brindes na Campus Party vira correria (sempre)
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Ana Ikeda

De repente, começa um corre-corre na arena da Campus Party. Dez, vinte, trinta pessoas passam desesperadas todas na mesma direção. Assustado (no meu caso, assustada :P), você vai conferir o que que está acontecendo.  Tumulto? Briga? Webcelebridade chegando? Não. É brinde.

A cena ocorrida na tarde de terça (29) foi gerada pela distribuição de mochilas. No dia anterior, uma fila que “virava o quarteirão” do evento se formou para quem queria “faturar” um quimono de graça. Se você avista uma fila no evento – que não a do raio-x – pode ter certeza: tem algo de graça sendo distribuído ali.

O fenômeno não é exclusivo da arena, onde os participantes que pagaram até R$300 estão. Na zona expo, gratuita, também tem fila para tentar “pescar” pelúcias e pegar salgados de graça.

Uma campuseira chegou a me dizer que é preciso levar malas extras para o evento para conseguir acomodar todos os brindes distribuídos.

E você aí achando que a conexão de 30 Gbps tava arrasando na Campus Party.

Lá da Campus Party.


Quarto de luxo na Campus Party 2013 traz regalias, mas lembra “aquário do BBB”
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Ana Ikeda

Dormir em uma barraca pequenininha ou em um quarto com cama e regalias? Uma competição na Campus Party 2013, evento de tecnologia que ocorre em São Paulo até 3 de fevereiro, elege um campuseiro para poder usufruir da segunda opção: um local “VIP”, apelidado de “Quarto de luxo”. O único porém é que o quarto não tem cortinas. Todos podem ver o que se faz ali. Algo bem parecido com o “aquário do BBB”.

O analista de sistemas Bruno Eugênio, 27, ganhou uma noite no quarto de luxo ao participar de uma competição de Street Fighter no estande do Grupo Segurador Banco do Brasil e a Mapfre, responsáveis pela ação.

“Mesmo com todo mundo me vendo, prefiro dormir aqui que na barraca”, diz o “VIP” da noite de terça (29). “A gente sempre dorme pouco mesmo”, completa o veterano, já na quarta participação de edições da Campus Party.

Apesar de todas as regalias do quarto, como TV 3D com home theater e blu-ray, além do PlayStation 3, Eugênio diz que só vai usar o local para dormir mesmo. “Tenho que desenvolver com meus amigos”, diz, referindo-se a uma maratona de desenvolvimento de software que ocorre na arena do evento.

Os itens contidos no quarto de luxo – exceto os filmes e jogos – serão leiloados. Vai ter gente brigando pelo tapetinho de entrada que diz, como no iPhone, “Slide to unlock”.

Tapete que imita mensagem da tela bloqueada do iPhone #todosama

Lá da Campus Party 2013.

Foto: Ana Ikeda/UOL.