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Categoria : Vida digital

‘Simpsons’ mostra como será a vida depois dos óculos inteligentes
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Juliana Carpanez

Homer assiste a vídeos em seus óculos inteligentes; Margie demora para entender a graça do acessório

Homer assiste a vídeos em seus óculos inteligentes; Margie demora para entender a graça do acessório

A família Simpsons abraçou os óculos inteligentes, mostrando como esse acessório poderá transformar sua vida – não necessariamente para melhor. No 11º episódio da 25ª temporada, chamado “Specs and the City”, o empresário Sr. Burns presenteia seus funcionários com o Oogle Goggles para monitorá-los. O programa foi exibido nos EUA no domingo (26).

Homer fica viciado, usando os óculos para tudo

Homer fica viciado, usando os óculos para tudo

Baseado na realidade aumentada, o gadget exibe informações da internet bem na cara do usuário. Assim, Homer Simpson olhou para Sr. Burns e descobriu que o chefe estava “programado” para morrer em 1998. Já os colegas ficaram sabendo que a única atividade física de Homer é puxar a alavanca da máquina de doces. Com o presente, o pai de família também visualizou um avatar enquanto namorava Margie.

O desenho mostra que Homer ficou viciadão nos recursos dos óculos, dependendo do acessório para tudo. Também indica um comportamento irritante, em que ele insiste em falar sozinho (na verdade, está conversando com o Oogle). E revela o choque que levou ao tirar o gadgets do rosto: “Ai, realidade!”.

O arquivo está disponível oficialmente no Hulu, mas não pode ser acessado do Brasil. Isso não é um problema, pois o vídeo abaixo também mostra – sem a participação dos Simpsons – como os óculos inteligentes poderão transformar sua vida. Olha só.

 

Lá do Gizmodo
Fotos: Reprodução/Hulu


Testimonial: o Orkut mudou a minha vida
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Juliana Carpanez

Os dez anos do Orkut colocaram luz em lembranças que estavam escondidas no histórico da minha vida digital. Há muito tempo esta rede deixou de fazer parte do meu cotidiano (tanto que fiquei surpresa, hoje, ao descobrir que tenho um perfil fake ativo). Ainda assim, é preciso ser justa com o aniversariante: o Orkut mudou a minha vida – e isso foi bom.

Para muitos (me inclua nessa!), o Orkut marcou a entrada nas redes sociais: me lembro de tagarelar, em toda e qualquer oportunidade, a teoria dos seis graus de separação. No pacote do pioneirismo, veio uma empolgação incrível e descobertas surpreendentes feitas a cada dia (“gente, dá para voltar a falar com os amigos do jardim 2!”).

O turco Orkut Buyukkokten, funcionário do Google e criador da rede, fez meus olhos brilharem de uma forma que Mark Zuckerberg nunca conseguiu. Em retribuição, registro aqui alguns dos acontecimentos mais legais que testemunhei neste site (pasme: ele ainda recebe a visita de milhões de brasileiros).

Convite
A princípio, só entrava no Orkut quem era convidado (seus amigos deveriam enviar um e-mail, chamando você para a farra virtual). Em 2004, quando esse movimento ganhou força no Brasil, achei se tratar de spam e ignorei os muito e-mails com aquele nome esquisito. Foi só depois de uma explicação offline, de um dos remetentes, que aderi à febre.

Avaliação
Muito antes do Lulu, os usuários do Orkut realmente se importavam pela forma como eram avaliados. Tinha os gelinhos (referentes a “cool” ou “descolado”), os corações, as estrelas, os scraps e os testimonials (depoimentos). Esses últimos eram feitos com muito capricho, criando uma espécie de pedigree colaborativo (“olha como sou importante para esse monte de gente aqui”). Quando cometi orkuticídio, em 2006, o que mais doeu foi deixar para trás essas cartas virtuais (ou e-mails) de recomendação.

A vida é uma festa
De repente, muitos de seus amigos estavam no Orkut. As comunidades pululavam (criei a “eu amo fazer tricô”, que fazia sentido na época). Todos trocavam scraps. Os testimonials faziam você se sentir especial. As discussões bombavam. Casais do passado se reencontravam. Casais do futuro se conheciam.  Tinha como publicar as fotos das férias para todos os amigos verem. Forçando a barra, dá para dizer que era um Woodstock virtual (e brasileiro). Quem viveu curtiu muito – sem o joinha, porque isso é coisa do Facebook.

Zoeira
Ainda na fase da “zoeira moleque” (que em alguns casos descambaram para o ciberbullying), um episódio divertido foi registrado em fevereiro de 2006. Na ocasião, uma bancária de Volta Redonda (RJ) foi convidada pelo cantor Bono para subir ao palco do Morumbi (SP), em um show do U2. Com isso, Katilce Miranda foi catapultada à fama e seu perfil no Orkut tornou-se ponto de encontro para (aparentemente todos) os usuários da rede social.

Fosse hoje, caberia o uso da frase “beijinho no ombro pro recalque passar longe” (Popuzuda, Valeska).

Orkut Buyukkokten (o próprio) visitou o Brasil em 2005 (Foto: Picasa)

Orkut Buyukkokten (o próprio) visitou o Brasil em 2005, no auge do sucesso da rede (Foto: Picasa)

Antes de ser excluída, a página da bancária ganhou, informalmente, o nome de “chat da Katilce”. Tinha de tudo por lá: inveja, elogios, bate-papo, piadas e até um serviço de classificados (no qual os usuários tentavam negociar telefones celulares, companhia para o Carnaval e carros). Lembro de acompanhar, durante uma madrugada, a contagem regressiva para 1 milhão de recados no “chat da Katilce” – um momento épico na (minha) história da internet brasileira.

O Orkut em pessoa
No auge do sucesso no Brasil, Orkut Buyukkokten (o próprio) nos deu o privilégio de sua visita. Na ocasião, ele desfilou suas camisas exóticas pelo Rio de Janeiro, sobrevoou o Cristo Redentor de helicóptero, foi a uma churrascaria, passeou de asa delta e concluiu que “guaraná é melhor que Coca”. Felizmente, tudo isso foi registrado e pode ser visto aqui.

Tem alguma lembrança especial do Orkut? Deixe seu scrap nos comentários. 🙂


Histórias de amor vividas em São Paulo são registradas em mapa colaborativo
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Ana Ikeda

Na alameda Santos, vemos três pedidos de casamento. Já nos arredores da vila Madalena são várias as histórias de primeiros encontros. Mas a rua Augusta não fica atrás nesse mesmo quesito. Essas marcações podem ser conferidas no “Mapa do Amor de São Paulo“, site colaborativo feito para comemorar os 460 anos da cidade no próximo dia 25.

mapaamor

Criado pela Imagem, especializada em sistemas de informações geográficas, o mapa online permite que usuários conectem suas contas do Facebook e marquem suas histórias de amor no local onde começaram. Segundo a empresa, cerca de 1.400 pessoas já marcaram os encontros no mapa.

O usuário pode escolher o ícone que descreve melhor sua história: namoro, noivado e casamento, amor de balada (a popular ‘ficada’), gravidez e reencontro. Quem quiser pode inserir fotos e compartilhar o registro com os amigos via Facebook.

Veja abaixo algumas histórias de amor achadas no site:

amor


Lá do Mapa do Amor de São Paulo.

Imagem: Reprodução.


Ciclista ‘pedala’ coração com aplicativo para pedir namorada em casamento
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Ana Ikeda

Um ciclista resolveu pedir a namorada em casamento de uma forma bem criativa: usou o aplicativo Strava, que mapeia a rota percorrida com a bike, para desenhar um coração. O “desenho” foi feito usando as ruas de San Francisco, nos Estados Unidos.

Dentro do coração, Murphy Mack também escreveu em inglês “Case-se comigo, Emily”. No caso, a mensagem era para Emily McLanahan, namorada dele e também ciclista.tec

Para cumprir o trajeto “apaixonado”, Mack percorreu aproximadamente 28 quilômetros em 1h20min – o suficiente para queimar cerca de 749 calorias e ganhar o “sim” de Emily.

casal O Strava é um dos aplicativos mais populares entre ciclistas no mundo. Ele vai gravando a rota percorrida pelo ciclista em um mapa, além de mostrar dados como distância, velocidade, elevação obtida e calorias queimadas.

Ele também funciona como uma rede social e foi comentando o post que a namorada de Mack disse que aceitava o pedido de casamento.

O “Daily Mail” lembra que, além de pedidos de casamento em formato de coração, o aplicativo também tem sido usado para desenhar outros objetos nas rotas, olha só:

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Lá do Daily Mail.

Imagem: Divulgação/Strava e Reprodução.


Jovem de Nova York ganha título de ‘bunda mais famosa do Instagram’
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Juliana Carpanez

Jen Selter, 20, criou um perfil fitness no Instagram em março de 2012

Jen Selter, 20, criou um perfil fitness no Instagram em março de 2012

A bola da vez na rede social de fotos Instagram atende pelo nome de Jen Selter (instagram.com/jenselter). A jovem de 20 anos mora em Nova York, é adepta a uma vida saudável e conquistou quase 2 milhões de seguidores na rede social principalmente por causa de sua… bunda. Por isso, a imprensa norte-americana vem chamando-a de a bunda mais famosa do Instagram.

Sua popularidade ganhou gás quando, no dia 2 de janeiro, o “New York Post” publicou uma entrevista com Jen – desde então, ela ganhou cerca de 600 mil seguidores (entre elas, garante a jovem, a cantora Rihanna).

Jen nega uso de Photoshop e cirurgias; a única plástica que fez, segundo ela, foi no nariz

Jen nega uso de Photoshop e cirurgias; a única plástica que fez, segundo ela, foi no nariz

Com a fama do perfil fitness criado em março de 2012, ela decidiu não ir para a faculdade: o patrocínio de suplementos alimentares e empresas desse gênero garantem seu sustento. A jovem não revela quanto ganha, mas o guarda-roupa indica um bom montante. Ao “New York Post”, ela revelou ter mais de 150 calças de ginástica e disse faturar “muito mais do que ganharia se tivesse feito faculdade”.

Às recalcadas, que falam em Photoshop e procedimentos cirúrgicos, Jen garante que seu corpo é natural. Ela admite ter feito plástica apenas no nariz, que era muito grande. Não que isso realmente importe: “Não coloco muitas fotos de meu rosto. Geralmente, faço selfies do meu corpo. Não ligo para o que as pessoas pensam […], mas eles não querem ver meu rosto”, admitiu aquela que dá voz à bunda mais famosa do Instagram.

Jen afirma que a cantora Rihanna está entre os seguidores, que tem quase 2 milhões de pessoas

Jen afirma que a cantora Rihanna está entre os seguidores, que tem quase 2 milhões de pessoas

Fotos: Instagram
Lá do: “New York Post”


Aplicativo para Facebook evita vergonha separando posts para pais e amigos
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Guilherme Tagiaroli

Thinkstock

Estudos recentes informaram que jovens têm usado outros serviços (como WhatsApp, Snapchat e Instagram) para substituir o Facebook. A maior razão para a perda de relevância da rede social entre os jovens, segundo os levantamentos, é que quase toda a família deles já está no Facebook. Isso faz com que um simples post vire fórum entre tias ou pais e, algumas vezes, a situação pode ser vexatória.

Para tentar solucionar esse problema, um usuário da rede social Reddit criou um aplicativo para Facebook chamado Family Matters (Família importa, em tradução livre).

Todo em inglês, o aplicativo permite que o usuário publique dois posts para grupos distintos. O primeiro fica visível apenas para familiares, enquanto o segundo aparece para todos os amigos, menos o grupo de parentes.

familymatters

A ideia do aplicativo é esconder a interação familiar ou evitar que seus parentes sejam zoados por seus amigos.

Para que o aplicativo funcione, é necessário antes adicionar seus parentes ao grupo “Família” no Facebook.

grupofamilia

A solução não é a melhor possível, pois se há parentes no grupo de amigos, eles também verão as postagens. Porém, tem seu mérito, pois faz automaticamente o trabalho de selecionar para qual grupo determinado post aparecerá.


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Lá do Huffington Post

Imagens: Thinkstock e Reprodução

Tags : facebook


Site propõe doação de US$ 1 a cada selfie publicado na internet
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Juliana Carpanez

Site Selfie Police diz que seu objetivo é transformar vaidade em caridade

Site Selfie Police propõe doação e diz que seu objetivo é transformar vaidade em caridade

Se Justin Bieber aderir à proposta, o cantor canadense ficará vários dólares mais pobre. O mesmo acontecerá com as cantoras Beyoncé, Lady Gaga, Rihanna e Miley Cyrus, entre muitas outras celebridades e anônimos. Isso porque a tal proposta consiste em doar US$ 1 (cerca de R$ 1,36) a cada selfie postado na internet. Junte toda a produção de autorretratos da turma mencionada acima e você terá – fácil, fácil – o valor cobrado no Brasil por um iPhone 5s. De 64 GB, é claro.

A proposta, segundo o site Selfie Police (polícia do selfie), é transformar vaidade em caridade. “Pelo bem da humanidade, você será multado em US$ 1 por selfie, como punição pela auto-obsessão. Todo o dinheiro será destinado à educação para jovens que não podem pagar a faculdade, muito menos um aparelho de autoindulgência que custa US$ 600”, diz a página, que é bem feitinha.  Há inclusive uma seção dos “mais procurados”, cheio de famosos que exageram no carão.

Até agora, o valor arrecadado teria chegado a US$ 1.403 (cerca de R$ 3.310). Não sabemos se esse dinheiro vai mesmo para instituições de caridade ou para fins de autoindulgência envolvendo os criadores do site (não identificados). Na dúvida, não precisa nem doar: o simples ato de dar uma maneirada nos autorretratos já representa um bem para a humanidade. A internet agradece.


Zuckerberg usa aplicativo de dúvidas para identificar aranha achada em casa
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Ana Ikeda

O Jelly, desenvolvido pelo cofundador do Twitter Biz Stone, tinha estreado discretamente na semana passada até Mark Zuckerberg, criador do Facebook, ser pego ao volante usando o aplicativo de perguntas e respostas. E Zuckerberg parece estar bastante entusiasmado com o lançamento. Agora ele usou Jelly para identificar a espécie de uma aranha (pavorosa) achada no banheiro de sua casa em Palo Alto, Califórnia (EUA).

O funcionamento do Jelly é simples: a pessoa posta uma foto junto com uma pergunta. No caso de Zuckerberg a questão foi: “Que tipo de aranha é essa e tudo bem eu deixá-la viver no meu banheiro?”

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Foi o próprio chefe de operações do Jelly que respondeu à dúvida do criador do Facebook. Kevin Thau disse que a (assustadora) aranha é uma Phidippus johnsoni.

“Você provavelmente deveria levá-la para fora de casa”, completou, enviando o link da Wikipedia sobre o bicho. A aranha é comumente encontrada nos Estados Unidos e, apesar de não ser venenosa, pula e tem uma mordida dita “dolorosa” na enciclopédia virtual.

Biz Stone mais tarde brincaria com a situação no Twitter. “Primeira vida salva pelo Jelly! (A da aranha, não do Zuck).”



Lá do Daily Mail.

Imagem: Reprodução.


Designer reúne um ano de ‘selfies’ em uma única imagem GIF
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Ana Ikeda

O norte-americano Kyle Warfield, 23, demorou um ano para completar um projeto bem curioso, que batizou de “Ano Passado de Selfies”. Ele tirou um autorretrato (conhecido em inglês como “selfie”) por dia durante 2013. Depois, reuniu todas as 365 fotos em uma única imagem em formato GIF.

Segundo Warfield, que é da cidade de Denver, o GIF foi produzido para criticar a “fome por atenção” das pessoas que passam horas posando na tentativa de tirar a foto “selfie” perfeita. “Ao fazer isso, elas produzem inconscientemente uma fachada de si mesmas”, comenta o norte-americano.

“Não é assim que elas aparentam ser no dia-a-dia, e está bem longe de ser algo autêntico. Para meu projeto, tentei o oposto fazendo as piores caretas possíveis”, completa Warfield.

Para produzir os autorretratos, o designer usou uma câmera Nikon presa a um tripé e, posteriormente, um comando no Photoshop para mover a imagem de modo a deixar seus olhos sempre alinhados perfeitamente em todas as fotos.

Outra norte-americana, Sarah Bloom fez um projeto parecido, também com 365 autorretratos, mas reuniu todos em um vídeo no YouTube.


Lá do Daily Mail e Reddit.

Imagem: Reprodução/Kyle Warfield.


Ao ver celular flip, assaltante desiste de roubo nos Estados Unidos
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Ana Ikeda

flip_sadCelulares do tipo “flip” já tiveram seus tempos de glória até poucos anos atrás – o Startac, por exemplo, era um dos queridinhos. Mas, definitivamente, eles foram ultrapassados pelos (vários) smartphones no mercado. A ponto de um assaltante nos Estados Unidos desistir do roubo e devolver o modelo “antigão” à vítima.

Segundo o “New York Post”, Kevin Cook, 25, passeava no último sábado (28) pelo Central Park, em Nova York, quando foi abordado por um homem armado.

Ao entregar o celular ao assaltante, veio a surpresa. “Que m**** é essa?”, teria dito o ladrão, que em seguida devolveu o aparelho a Kevin e fugiu.

Kevin, que trabalha como vendedor, afirma que se trata de um modelo de Windows Phone com três anos de idade.

“Acho que ele pensou que não conseguiria nada pelo aparelho”, disse a vítima ao jornal.


Lá do New York Post.

Foto: Arte/UOL.