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Facebook permite que usuários editem vídeo de retrospectiva do “Look Back”
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Ana Ikeda

Para comemorar seus dez anos, o Facebook lançou a ferramenta Look Back  para criar uma retrospectiva em vídeo da história do usuário na rede social. Embora alguns usuários tenham se emocionado com o resultado final de posts e fotos que pareciam ''selecionados a dedo'', outros ficaram decepcionados com o conteúdo pego automaticamente (sabe aquela piada que quase cem amigos seus curtiram?). Se você é um desses '#chatiados', seus problemas acabaram.

Agora dá para editar o vídeo, a opção fica ao lado do botão Compartilhar. Acesse o Look Back e clique em Editar:

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Basta selecionar as fotos e posts que você desejar (entre aqueles pré-selecionados pelo Facebook, okay… mas ainda é melhor que nada, não é?).

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Depois, é só correr para o abraço e selecionar ''Atualizar'' lá em cima (onde estava o botão ''Compartilhar'').

O mais curioso é que a ferramenta apareceu logo depois que Mark Zuckerberg divulgou seu vídeo gerado pelo Look Back — com conteúdo incrivelmente “perfeitinho” em resumir a história de vida dele na rede social. Agora entendemos tudo, Marquinho.

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 Lá do Facebook.

Imagens: Reprodução.


Vídeo mostra como seria o Instagram nos anos 80
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Guilherme Tagiaroli

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O canal Squirrel Monkey do YouTube imagina como seriam sites ou produtos atuais se tivessem sido inventados há algumas décadas na série “Wonders of World Wide Web” (“Maravilhas da internet”, em tradução livre). Para dar veracidade ao exercício de imaginação, o holandês Jo Luijten, idealizador do canal, cria uma propaganda (com direito até a narração brega) explicando como o gadget/serviço funcionaria sem internet.

bola da vez escolhida por Lujiten foi imaginar o Instagram  como se a rede social tivesse sido inventada na década de 80. O comercial, abaixo, está todo em inglês e conta com os problemas de imagem próprios da época.

 

Como as pessoas mal tinham celular, o usuário do Instagram teria de tirar fotos com uma câmera convencional, preencher um formulário (disponível no posto de gasolina mais próximo de você!) e enviar o filme fotográfico pelo correio. Após algumas semanas (!!!), o usuário receberia as imagens em disquete ou cassete (na década de 80, havia fitas cassetes que podiam guardar arquivos).

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Na década de 80 era comum o uso de fitas cassetes para armazenar arquivos

O Instagram da década de 80 tem filtros (sépia, monochrome, blurry e ocean), que são pré-estabelecidos no formulário, e permite que o dono das imagens escreva alguma mensagem sobre a foto.

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E para compartilhar as imagens? É fácil: basta distribuir disquetes ou cassetes entre amigos. Mais prático impossível!

O próximo vídeo da série “Maravilhas da Internet” será sobre o Google Glass, os óculos inteligentes que podem se conectar ao seu celular. Só pela foto (abaixo) é possível imaginar a facilidade em carregar um trambolho desses.

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Lá do Mashable

Imagens: Reprodução


Animação coloca fim à ditadura de gatos extraordinários da internet
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Juliana Carpanez

Uma animação postada nesta semana no YouTube coloca fim à ditadura dos gatos extraordinários que você vê pela internet. O “Cat Song” (música do gato) conta a história da dona que se conforma em ter um gato comum. Com isso, aceita também o fato de que o felino não renderá bons vídeos para a internet. Simples assim.

Todo trabalhado na fofura, o vídeo musical (em inglês) é da Animation Domination, uma produtora alternativa da “Fox”. Entre suas boas sacadas está uma referência a Maru, o gato que adora uma caixa de papelão, soma mais de 244 milhões de visualizações no YouTube e teria deixado seus (anônimos) donos japoneses ricos.

O “regular, okay cat” (algo como “gato normal”), que nem nome tem, não se mexe quando a dona pega o celular para filmá-lo. Ele também não brinca, não é engraçado, não se impressiona com lasers e não tem um miado diferente. Mas gosta de olhar para a parede e espirra quando chega perto da cortina – algo que talvez o popstar (catstar ?) Maru não faça.

De tão comum, o gatinho sem graça definitivamente merece sua atenção.

Lá do Animation Domination


Facebook cria vídeo com história do usuário na rede social
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Juliana Carpanez

Lookback usa conteúdo postado pelo próprio usuário e faz uma retrospectiva

Lookback usa conteúdo postado pelo próprio usuário

“Nos dez anos do Facebook, quem faz a festa é você.” Este slogan típico de supermercado obviamente não foi divulgado pela rede social, mas está de acordo com a proposta de uma nova ferramenta. Lançado nesta terça-feira (4), dia em que o Facebook completa dez anos, o LookBack cria um vídeo com a história ''virtual'' do usuário.

Presentão, vai?

A página puxa informações do usuário que está logado nela. Bem no clima de retrospectiva, reúne diversas fotos que você mesmo postou na rede. Com uma edição simples, mostra seus primeiros momentos, as publicações mais curtidas e as fotos que você compartilhou. O vídeo exibido nos nossos testes estava em português – ele possivelmente mantém a escolha da língua do perfil. Bem legal, olha aí embaixo.

 


Tinderella: animação retrata conto de fadas na era do aplicativo Tinder
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Juliana Carpanez

Do título aos detalhes, o vídeo “Tinderella” é genial. Criado pelo site “College Humor”, ele insere o aplicativo de pegação Tinder em uma versão moderninha de “Cinderela”. E ainda conta (em inglês) a história usando um ritmo característico dos contos de fadas. Inclui rimas.

 

A animação mostra a linda protagonista tatuada e entediada, usando o Tinder (ela é conhecida por “passar o dedo na tela, da direita para esquerda, o dia inteiro”). Ao seu lado, uma garrafa de vinho e dois passarinhos azuis – estes últimos, e apenas eles, bem típicos da Disney. A cerca de três quilômetros dela, largado em um quarto de solteiro, está o príncipe. Tatuado, entediado e no Tinder.

Os dois se gostam, trocam freneticamente mensagens de uma palavra (às vezes escritas pela metade) e combinam um encontro. Para agonia do espectador, a bateria da protagonista acaba logo que ela chega ao bar. Assim, o bonitão tenta encontrar Cinderela mesmo ela estando offline – é ou não é um herói dos tempos modernos? O resto da história você, se for maior de idade, confere no vídeo acima.


‘Simpsons’ mostra como será a vida depois dos óculos inteligentes
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Juliana Carpanez

Homer assiste a vídeos em seus óculos inteligentes; Margie demora para entender a graça do acessório

Homer assiste a vídeos em seus óculos inteligentes; Margie demora para entender a graça do acessório

A família Simpsons abraçou os óculos inteligentes, mostrando como esse acessório poderá transformar sua vida – não necessariamente para melhor. No 11º episódio da 25ª temporada, chamado “Specs and the City”, o empresário Sr. Burns presenteia seus funcionários com o Oogle Goggles para monitorá-los. O programa foi exibido nos EUA no domingo (26).

Homer fica viciado, usando os óculos para tudo

Homer fica viciado, usando os óculos para tudo

Baseado na realidade aumentada, o gadget exibe informações da internet bem na cara do usuário. Assim, Homer Simpson olhou para Sr. Burns e descobriu que o chefe estava “programado” para morrer em 1998. Já os colegas ficaram sabendo que a única atividade física de Homer é puxar a alavanca da máquina de doces. Com o presente, o pai de família também visualizou um avatar enquanto namorava Margie.

O desenho mostra que Homer ficou viciadão nos recursos dos óculos, dependendo do acessório para tudo. Também indica um comportamento irritante, em que ele insiste em falar sozinho (na verdade, está conversando com o Oogle). E revela o choque que levou ao tirar o gadgets do rosto: “Ai, realidade!”.

O arquivo está disponível oficialmente no Hulu, mas não pode ser acessado do Brasil. Isso não é um problema, pois o vídeo abaixo também mostra – sem a participação dos Simpsons – como os óculos inteligentes poderão transformar sua vida. Olha só.

 

Lá do Gizmodo
Fotos: Reprodução/Hulu


De dogão a miojo: campuseiros encaram preço alto para não perder palestras
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Ana Ikeda

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A venda paralela de macarrão instantâneo na Campus Party 2014 não é à toa: comer em um  evento com 500 horas de palestras e 8.000 participantes exige muito jogo de cintura. Para evitar filas e não perder as apresentações, lanches rápidos viram solução (não tão saudável, os campuseiros reconhecem).  O problema é que nem sempre o útil, já pouco saboroso, é barato.

Rodrigo Guerra, 20, veterano já na quarta participação na Campus Party, elogiou a mudança dos estandes de comida para dentro da arena de computadores e a maior variedade das barraquinhas. “Isso ajudou, porque antes tinha de passar pela fila do raio-X [o controle de segurança] para chegar à praça de alimentação [na área gratuita externa]. A gente perdia muito tempo”, disse entre uma mordida e outro num cachorro quente que custou R$ 20.

Guerra e o amigo Geraldo Júnior, 20, confessaram que em vez do lanche prefeririam “comida de verdade” (o tradicional arroz e feijão) como servida no catering do evento. Esse pacote de alimentação (três refeições durante os dias de evento no valor de R$ 273) é comprado previamente, mas eles não quiseram fazer isso. “Você acaba ficando preso: os horários [em que são servidas as refeições] são muito fixos e nem sempre dá para conciliar com os das palestras que você quer ver”, explicou Guerra.

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Apesar da praticidade dos estandes de comida, o 'preço padrão' de eventos fechados é muito alto

O preço alto, padrão em eventos fechados, é a desvantagem citada por eles (baita desvantagem: eu mesma paguei R$ 27 por um prato pra lá de modesto de macarrão + refri). “Você acaba pagando mais caro para ter flexibilidade nos horários. Ou faz isso ou pede comida fora [pizza é campeã na preferência], que é o que a maioria acaba fazendo.”

Outros campuseiros que encaravam os preços mais altos dos estandes de comida eram os estudantes Pedro Mota, 24, e Rafael Grillo, 22, ambos participando pela segunda vez do evento. “Uma pizza que você pagaria R$ 10 acaba saindo por R$ 15. Se for comer duas, já são R$ 30 em uma refeição”, lamentou Mota. “Você acaba comendo mal para economizar”, avaliou Grillo.

No lado oposto ao das barraquinhas de lanches na arena, uma opção mais em conta é o marmitex “com farofa e salada”, que sai por R$ 15. Infelizmente, não encontramos campuseiros que experimentaram a opção para comentá-la.

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Opção mais barata: marmitex “com farofa e salada” por R$ 15

Por fim, se o que resta mesmo é encarar o macarrão instantâneo (vendido pronto para comer por R$ 5), uma opção para barateá-lo é comprar só o potinho (por R$ 2,40) e usar um dos três micro-ondas (grátis) para preparar a iguaria.

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Outra opção barata: micro-ondas grátis para quem vai encarar um miojão

Passa fome só quem… não curte miojo.

Lá da Campus Party 2014.

Imagens: 1- Junior Lago/UOL; 2 e 3- Ana Ikeda/UOL.


Testimonial: o Orkut mudou a minha vida
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Juliana Carpanez

Os dez anos do Orkut colocaram luz em lembranças que estavam escondidas no histórico da minha vida digital. Há muito tempo esta rede deixou de fazer parte do meu cotidiano (tanto que fiquei surpresa, hoje, ao descobrir que tenho um perfil fake ativo). Ainda assim, é preciso ser justa com o aniversariante: o Orkut mudou a minha vida – e isso foi bom.

Para muitos (me inclua nessa!), o Orkut marcou a entrada nas redes sociais: me lembro de tagarelar, em toda e qualquer oportunidade, a teoria dos seis graus de separação. No pacote do pioneirismo, veio uma empolgação incrível e descobertas surpreendentes feitas a cada dia (“gente, dá para voltar a falar com os amigos do jardim 2!”).

O turco Orkut Buyukkokten, funcionário do Google e criador da rede, fez meus olhos brilharem de uma forma que Mark Zuckerberg nunca conseguiu. Em retribuição, registro aqui alguns dos acontecimentos mais legais que testemunhei neste site (pasme: ele ainda recebe a visita de milhões de brasileiros).

Convite
A princípio, só entrava no Orkut quem era convidado (seus amigos deveriam enviar um e-mail, chamando você para a farra virtual). Em 2004, quando esse movimento ganhou força no Brasil, achei se tratar de spam e ignorei os muito e-mails com aquele nome esquisito. Foi só depois de uma explicação offline, de um dos remetentes, que aderi à febre.

Avaliação
Muito antes do Lulu, os usuários do Orkut realmente se importavam pela forma como eram avaliados. Tinha os gelinhos (referentes a “cool” ou ''descolado''), os corações, as estrelas, os scraps e os testimonials (depoimentos). Esses últimos eram feitos com muito capricho, criando uma espécie de pedigree colaborativo (“olha como sou importante para esse monte de gente aqui”). Quando cometi orkuticídio, em 2006, o que mais doeu foi deixar para trás essas cartas virtuais (ou e-mails) de recomendação.

A vida é uma festa
De repente, muitos de seus amigos estavam no Orkut. As comunidades pululavam (criei a “eu amo fazer tricô”, que fazia sentido na época). Todos trocavam scraps. Os testimonials faziam você se sentir especial. As discussões bombavam. Casais do passado se reencontravam. Casais do futuro se conheciam.  Tinha como publicar as fotos das férias para todos os amigos verem. Forçando a barra, dá para dizer que era um Woodstock virtual (e brasileiro). Quem viveu curtiu muito – sem o joinha, porque isso é coisa do Facebook.

Zoeira
Ainda na fase da “zoeira moleque” (que em alguns casos descambaram para o ciberbullying), um episódio divertido foi registrado em fevereiro de 2006. Na ocasião, uma bancária de Volta Redonda (RJ) foi convidada pelo cantor Bono para subir ao palco do Morumbi (SP), em um show do U2. Com isso, Katilce Miranda foi catapultada à fama e seu perfil no Orkut tornou-se ponto de encontro para (aparentemente todos) os usuários da rede social.

Fosse hoje, caberia o uso da frase “beijinho no ombro pro recalque passar longe” (Popuzuda, Valeska).

Orkut Buyukkokten (o próprio) visitou o Brasil em 2005 (Foto: Picasa)

Orkut Buyukkokten (o próprio) visitou o Brasil em 2005, no auge do sucesso da rede (Foto: Picasa)

Antes de ser excluída, a página da bancária ganhou, informalmente, o nome de ''chat da Katilce''. Tinha de tudo por lá: inveja, elogios, bate-papo, piadas e até um serviço de classificados (no qual os usuários tentavam negociar telefones celulares, companhia para o Carnaval e carros). Lembro de acompanhar, durante uma madrugada, a contagem regressiva para 1 milhão de recados no “chat da Katilce” – um momento épico na (minha) história da internet brasileira.

O Orkut em pessoa
No auge do sucesso no Brasil, Orkut Buyukkokten (o próprio) nos deu o privilégio de sua visita. Na ocasião, ele desfilou suas camisas exóticas pelo Rio de Janeiro, sobrevoou o Cristo Redentor de helicóptero, foi a uma churrascaria, passeou de asa delta e concluiu que “guaraná é melhor que Coca”. Felizmente, tudo isso foi registrado e pode ser visto aqui.

Tem alguma lembrança especial do Orkut? Deixe seu scrap nos comentários. 🙂


Histórias de amor vividas em São Paulo são registradas em mapa colaborativo
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Ana Ikeda

Na alameda Santos, vemos três pedidos de casamento. Já nos arredores da vila Madalena são várias as histórias de primeiros encontros. Mas a rua Augusta não fica atrás nesse mesmo quesito. Essas marcações podem ser conferidas no ''Mapa do Amor de São Paulo'', site colaborativo feito para comemorar os 460 anos da cidade no próximo dia 25.

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Criado pela Imagem, especializada em sistemas de informações geográficas, o mapa online permite que usuários conectem suas contas do Facebook e marquem suas histórias de amor no local onde começaram. Segundo a empresa, cerca de 1.400 pessoas já marcaram os encontros no mapa.

O usuário pode escolher o ícone que descreve melhor sua história: namoro, noivado e casamento, amor de balada (a popular ‘ficada’), gravidez e reencontro. Quem quiser pode inserir fotos e compartilhar o registro com os amigos via Facebook.

Veja abaixo algumas histórias de amor achadas no site:

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Lá do Mapa do Amor de São Paulo.

Imagem: Reprodução.


Cura, velocidade ou força? Perfil no Facebook mostra qual é seu superpoder
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Flávio Carneiro

Mais uma da série: como passar o tempo livre (ou matar o trabalho) na internet.  A maioria de nós tinha o sonho de ter um superpoder quando era criança. Bem, tem gente que continua com esse desejo depois de adulto. Para quem cultiva o sonho, o site Legião de Heróis criou um aplicativo que analisa os dados do perfil do Facebook e diz qual seria o poder especial da pessoa. Na prática, esse recurso não serve para muita coisa, mas nem por isso deixa de ser legal.

Na análise do meu perfil, por exemplo, saiu o poder “fator de cura”.  As descrições são bem humoradas – não teria nem porque levar essa brincadeira a sério, né? O poder de cura é descrito assim: “A capacidade de curar ferimentos e restaurar a saúde em alta velocidade […] Poxa vida! Se você soubesse disso antes não teria passado tanto tempo sofrendo com merthiolate”.

Poder escolhido pelo site vem com a foto do usuário

Poder escolhido pelo site vem com a foto do usuário

Os poderes, que são inspirados em heróis de quadrinhos, ainda contam com vantagens e desvantagens (bem divertidas, por sinal). O ponto forte do poder de cura é economizar com colete a prova de balas (não que isso seja útil, afinal, quem anda por aí com um colete a prova de balas?). A desvantagem é “amigos bêbados vão ficar te mutilando só pela diversão”.

No fim, é possível compartilhar o resultado no Facebook. Se você (ficar com vergonha) não gostar, é só fazer de novo até sair um poder que agrade, como absorção de poderes, pirocinese, toque da morte e outros.

Agora, você pode gastar um pouco do seu tempo livre (do trabalho) em outros sites que também não servem para quase nada. Esse aqui simula um Photoshop e esse cria GIFs animados.