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Estudo: um entre sete brasileiros envia SMS de ”Feliz Dia dos Namorados” a mais de uma pessoa
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Ana Ikeda

Você já leu o título deste post. Então não adianta o Gigablog tentar convencê-lo, caro leitor, de que o amor é lindo neste Dia dos Namorados. A pesquisa, encomendada pela Acision, empresa de serviços de mensagens móveis, mostrou que 13,6% dos brasileiros entrevistados admitiram que o SMS dizendo “Feliz Dia dos Namorados, morzão” iria para mais de uma pessoa neste ano. Conviva com esse dado.

Além disso, a pesquisa mostra também que sete entre dez dos brasileiros disseram já ter mentido para seu namorado ou namorada em uma mensagem de texto.

Antes que você xingue o Gigablog – não queremos estragar a comemoração de ninguém nesta data tão bonitinha – três entre dez dos entrevistados afirmaram que usarão pela primeira vez o SMS para desejar “Feliz Dia dos Namorados, morzão”.

Mas se você achou meio ''borocochô'' ser felicitado pela data via SMS, saiba que não está sozinho nessa: 60% dos pesquisados disseram que a mensagem por celular era a forma preferida de desejar a alguém “Feliz Dia dos Namorados, morzão”.

Segundo a empresa, 150 brasileiros responderam às questões via redes sociais nos últimos quatro dias.

Lá da Acision.

Imagem: Getty Images.


Quatro entre dez pessoas trocam SMS com quem está outro cômodo da casa, diz estudo
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Ana Ikeda

O jantar ficou pronto e você corre para avisar por SMS o marido (ou mulher) ou para o filho (ou filha). Mas eles não estão fora de casa… apenas em outro cômodo dela. Achou bizarro? O comportamento já é comum, segundo um estudo da Toshiba: quatro entre dez pessoas entrevistadas admitiram fazer isso.

As pessoas estão se acostumando a mandar SMS, ligar ou mandar e-mails para avisar aqueles com quem moram para avisar do jantar porque, normalmente, os outros não escutam o chamado. Foram seis entre dez entrevistados que alegaram ser esse o motivo para a troca de mensagens dentro de casa.

Mas há gente mais sincera que respondeu à pesquisa: três entre dez deles admitiram usar esse tipo de comunicação dentro de casa porque são preguiçosos demais para irem até o outro cômodo para chamar a pessoa.

O estudo, feito no Reino Unido com 2.000 pais, revelou ainda que quatro entre dez deles disseram se comunicar mais com os filhos por SMS ou e-mail do que face a face. Em média, as famílias trocam por ano 1.768 mensagens via celular, 520 e-mails, 468 mensagens no Facebook e Twitter, além de 68 horas em ligações.

Lá do Daily Mail.

Imagem: Getty Images.


Evento para desenvolvedores da Apple tem participante de apenas 13 anos
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Juliana Carpanez

Charlie Hutchison ganhou seu ingresso para o WWDC 2013, evento da Apple realizado em San Francisco (Califórnia), como parte de um programa voltado a estudantes. Eles se inscrevem e, casos selecionados, participariam gratuitamente da disputada conferência (neste ano, as inscrições vendidas a cerca de R$ 3.200 encerraram em 72 segundos).

Charlie Hutchison ganhou um concurso para participar do WWDC 2013

Até aqui, você conclui que Charlie é apenas um estudante sortudo. Mas a história fica (bem) mais impressionante quando se descobre que o garoto de Jackson (Mississipi) tem apenas 13 anos recém-completados.

Respira, que tem mais: seu aplicativo chamado FriendsForFlickr está disponível na App Store há pelo menos um ano.

O garoto conta que tem muitos amigos, fugindo do estereótipo que assombrou outras gerações de nerds. Ainda nessa linha, garante não assistir à série ''The Big Bang Theory'' e conta que joga tênis em seu tempo livre.

Charlie e seu pai, Robert Hutchison, no WWDC 2013, da Apple

O advogado Robert Hutchison, 47, tirou uma semana de folga para acompanhar o filho na viagem a San Francisco, mas não assistirá às palestras da Apple (o ingresso é para uma pessoa apenas).

Orgulhoso do filho, ele afirma que o garoto é autodidata e que a família toda o apoia na área de desenvolvimento de software. ''É incrível o que esses jovens podem fazer.''

Robert também tem outro filho, de dez anos, e afirma que espera vê-lo no WWDC em alguns anos.

Questionado se sua pouca idade pode ser um problema para outros desenvolvedores (imagina uma criança na rodinha do café?), Charlie diz que não. ''Se isso tem alguma influência na forma como me tratam, é positiva. Eles me respeitam até mais pela minha idade.''


WWDC 2013: mulheres contam como sobreviver no ambiente masculino da tecnologia
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Juliana Carpanez

Donna Tom (esq.) e Jennifer Giordano, 37, ambas desenvolvedora, chegam para participar do WWDC 2013, evento anual da Apple

A fila de abertura para o WWDC 2013, evento da Apple para desenvolvedores, era composta nesta segunda-feira (14) por público predominantemente masculino. A presença feminina era escassa e algumas das poucas mulheres presentes explicaram, quando abordadas pela reportagem, que estavam lá apenas para fazer companhia a seus parceiros até a entrada.

Algumas das poucas participantes do encontro deram dicas do que as mulheres precisam para sobreviver nesse universo masculino: flexibilidade, firmeza, autoconfiança e também senso de humor.

Há 20 anos na área de tecnologia, a programadora Kristina Sontag, 41, diz já estar acostumada com um ambiente tão masculino. Casada com um fotógrafo e mãe de um menino de 5 anos, ela reconhece que essa área não é das mais fáceis para as mulheres.

''São longas horas de trabalho, o que pode ser difícil quando se tem um filho'', exemplifica, citando o desafio de se organizar uma rotina com essa profissão. Por isso, ela afirma que as mulheres dessa área devem priorizar a flexibilidade. E também o senso de humor – por que não?

Jennifer Giordano, 37, conta que seu marido não tem ciúmes desse tipo de ambiente — sua reação quando a mulher vai para o evento da Apple é de inveja, pois ele também gostaria de participar, segundo ela.

Desenvolvedora de software há 20 anos, ela diz não testemunhar um crescimento na quantidade de desenvolvedoras — assim como Kristina, Jennifer afirma ter a impressão de que esse número vem caindo nos últimos anos. Para as poucas que existem, seu conselho é ter autoconfiança.

Donna Tom, 29, vai na mesma direção. Ela cita um sentimento que pode atingir qualquer profissional, o de não se achar bom o bastante no que faz e temer ser uma farsa. Donna acredita que isso pode ser ainda mais comum entre as mulheres do universo da tecnologia, por serem tão poucas, e dá o seguinte conselho.

''Se você sofrer da síndrome do impostor, é importante parar e pensar em como trabalha, por que chegou onde está e quais suas competências.'' Em muitos dos casos, acredita, a profissional concluirá ser merecedora daquela posição – que, independente de qual seja, no universo da tecnologia geralmente pertence aos homens.

O WWDC 2013 será realizado no centro de convenções Moscone até sexta-feira (14).

*A editora viajou a convite da Apple

 


WWDC 2013: americanos contam perrengue para comprar ingressos do evento da Apple
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Juliana Carpanez

Os ingressos para o WWDC 2013, evento de desenvolvedores da Apple realizado em San Francisco (Califórnia) esgotaram-se neste ano em 72 segundos, segundo o diretor-executivo Tim Cook. A empresa não divulga o número de vagas, mas sabe-se que cada participante desembolsa US$ 1.600 (cerca de R$ 3.200) no ingresso para o evento de quatro dias.

Da esq. para a dir.: Eric Allam, Adam Fortuna e Jon Friskics tiveram problemas na compra do ingresso

Alguns dos desenvolvedores presentes na palestra de abertura (que teve cobertura ao vivo do UOL Tecnologia) disseram ter enfrentado problemas na hora (ou melhor: no minuto) da aquisição online. Cinco norte-americanos ouvidos pela reportagem acharam que ficariam de fora do evento, mas descobriram que haviam garantido seu lugar.

Os desenvolvedores Jon Friskics, Adam Fortuna e Eric Allam trabalham juntos e, no minuto em que abriram as inscrições, tentaram fazer a compra sem sucesso — cada um em seu computador, eles tiveram o mesmo problema. ''O carrinho atualizava, mostrando que não tínhamos selecionado os ingressos'', relata Allam. Ao tentar novamente fazer a compra, aparecia a mensagem de que as inscrições estavam esgotadas.

John Hare (esq.) e Jay Kerr receberam mensagens de erro e, na sequência, viram no site que as vendas tinham sido encerradas

Cerca de seis horas depois, no entanto, cada um deles recebeu uma ligação da Apple confirmando a compra.

O mesmo aconteceu com os desenvolvedores Jay Kerr e John Hare. Eles receberam mensagens de erro e, na sequência, viram no site que as vendas tinham sido encerradas. Horas depois — ou no dia seguinte, no caso de Hare — foram informados via telefone que estavam inscritos.
Nós aqui do Gigablog não vimos, mas acreditamos que a reação deles à notícia deve definir o que é a alegria de um nerd. LOL.

PS: Caso você se pergunte ''mas quem paga essa fortuna para assistir a um evento de tecnologia?'', todos os entrevistados tiveram a participação custeada por suas empresas.

*A reportagem viajou a convite da Apple

Lá do WWDC 2013.

Imagens: Juliana Carpanez/UOL.

Tags : apple wwdc


“Nerds são mais tímidos”, diz modelo em evento para desenvolvedores da Apple
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Juliana Carpanez

Angela Salides (dir.), 29, na porta da fila do evento da WWDC 2013, da Apple, realizado em San Francisco (Califórnia)

Nesta segunda-feira (10), a modelo Angela Salides, 29, trabalhou na porta da fila do evento da WWDC 2013, da Apple, realizado em San Francisco (Califórnia). Entregando cartões de uma empresa de tecnologia – com a promessa do sorteio de um MacBook Pro! (assim, com exclamação) –, ela interagiu com os desenvolvedores que pagaram US$ 1.600 (cerca de R$ 3.422) cada para participar do evento.

Acostumada a lidar com o público, ela oficializa algo que você provavelmente já sabia: ''Os nerds são mais  tímidos''. Prova disso é que durante o tempo em que entregou cartões na manhã desta segunda, não ouviu nenhuma gracinha.

E olha que, seguindo o manual do clichê, a bonitona estava devidamente ''fantasiada'' de nerd, com óculos de hastes grossas.

*A reportagem viajou a convite da Apple

Lá do WWDC 2013.

Foto: Juliana Carpanez/UOL

Tags : apple wwdc


Britânica escolhe homens pelo Facebook para criar falsa acusação de estupro
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Ana Ikeda

Tentativas desesperadas de manter um relacionamento nem chegam aos pés da história inventada por Linsey Attridge, 31. A britânica inventou ter sido estuprada por dois homens que teriam invadido a sua casa para que o namorado na época, Nick Smith, 32, ficasse com pena dela e não terminasse o “romance”. Detalhe: ela usou o Facebook para escolher, aleatoriamente, dois perfis e acusar falsamente os homens pelo estupro que nunca ocorreu.

Segundo o “Daily Mail”, Linsey, moradora de Aberdeen, teria passado três dias procurando perfis de homens em redes sociais para acusá-los do falso estupro. Para tornar a farsa mais “real”, ela teria batido no próprio rosto e rasgado a própria roupa antes de prestar queixa na polícia.

O incidente ocorreu em 2011 e a polícia, sem achar provas para sustentar a versão de Linsey, encerrou o caso dois meses após o início das investigações.

Segundo o ex-namorado dela, o tempo foi suficiente para tornar um inferno a vida dos dois homens escolhidos aleatoriamente no Facebook. Os dois supostos suspeitos foram presos, interrogados e passaram por exames forenses. “Eu sinto pena deles. Não sei quem são, ela simplesmente os escolheu no Facebook”, disse em entrevista.


Antes de terminar o namoro que durou 18 meses, Smith conta ter consolado durante semanas a namorada — achando que ela de fato havia sido estuprada enquanto ele estava fora jogando futebol com os amigos.

Linsey foi indiciada por falso testemunho e condenada pela Justiça britânica no início deste mês a cumprir 200 horas de trabalho comunitário. “Achei a sentença ridícula. Saí da corte assim que ouvi isso. Acho que o sistema judiciário falhou”, declarou Smith.

Lá do Daily Mail.

Foto: Reprodução/Daily Mail.


“Computação Depressão” mostra no Facebook as desgraças de quem trabalha com tecnologia
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Ana Ikeda

Quem trabalha com tecnologia sabe bem que lidar com o “usuário” não é fácil. É receber ligação do amigo achando que você é help desk, formatar o PC da mãe depois do almoço de domingo e explicar para o namorado (a) qual smartphone é o mais indicado para ele (ou ela) comprar. E foi justamente mostrando essas e outras dificuldades do cotidiano dos profissionais de TI (Tecnologia da Informação) – principalmente programadores – que a página ''Computação Depressão'' conseguiu quase 80 mil fãs no Facebook.

Dois jovens estudantes de ciência da computação da Universidade Federal de Tocantins criaram a página (eles pediram para não serem identificados). Além de piadas próprias, o Computação Depressão responde (ou melhor, “trolla”) dúvidas tecnológicas enviadas por fãs e também publica coisas engraçadas achadas pela internet.

Eles dizem que a inspiração para criar a página no Facebook veio da “necessidade” de compartilhar as piadas (muitas altamente nerds) com quem pudesse entender e rir delas. “Nós vivemos de fazer piadas na esperança de sermos engraçados, mas quase ninguém que convive conosco entende. Em especial nossos familiares, que nos acham muito estranhos”, brinca o estudante.

Veja abaixo o bate-papo por e-mail com os criadores do ''Computação Depressão'': 

Gigablog – Vocês são programadores, analistas de sistema ou web designers?

Computação Depressão – Atualmente, somos os três. Como nós ainda não somos formados, exercemos de tudo um pouco na ''humilde'' profissão de estagiários. Desde manutenção de computadores, instalação de impressora, recarga de cartucho, limpar o chão e fazer café na cantina. Mas, atualmente, o nosso alvo é programação (escrava).

Gigablog – A página existe já há algum tempo, por que vocês decidiram criá-la? Já trabalhavam na área na época?

Computação DepressãoA página existe desde outubro de 2011. A ideia de criá-la foi por acaso. Nós vivemos de fazer piadas na esperança de sermos engraçados, mas quase ninguém que convive conosco entende (em especial nossos familiares, que nos acham muito estranhos). Então, em um belo dia eu dei a ideia pro meu amigo de criar uma página no estilo “depressão” para compartilhar nossas piadas até então sem graça.

O mais engraçado é que nós conseguimos encontrar pessoas com nosso mesmo senso de humor estranho (tá, alguns estão lá apenas de poser, mas é isso).

Hoje são quase 80 mil, não era de se esperar esse “sucesso” todo.

Gigablog – Vocês chegam a criar algumas das trollagens, publicam o que recebem dos fãs ou o que vão achando por aí? Como fazem?

Computação DepressãoNo início, nós tentamos focar em piadas nossas, originais mesmo. Mas o nosso estoque de piadas sem graça foi acabando e nós tivemos que pegar piadas prontas na internet. Com a página crescendo, muitas pessoas mandavam dúvidas por Inbox perguntando coisas relacionadas à computação.

Aí veio a ideia de responder às perguntas mais idiotas com respostas sem sentido. Coisas do tipo: ''Se eu der boot na minha câmera, corre o risco de estragá-la?'' e nós respondemos: ''Sim, corre o risco de abrir um buraco negro que vai engolir toda a galáxia'', coisas desse tipo que só geeks e nerds entendem.

Algumas pessoas também enviam suas piadas. Algumas são aproveitáveis (realmente muito boas), outras lembram nós mesmos antes da criação da página.

Gigablog – Com quase 80 mil fãs, como fazem para lidar com tantos comentários (dos muito “nerds” e dos muito “noobs” [novatos])?

Computação DepressãoNós evitamos responder os comentários porque isso já leva para o lado pessoal da coisa. Eu, particularmente, gosto de “trollar” os usuários que se acham os moralistas de internet.

Já o meu colega procurava responder alguns com calma. Ele acabou perdendo a paciência, pois custou a acreditar que realmente existiam pessoas que faziam esse tipo de perguntas idiotas.

Gigablog – Falando sério (ou não), qual é a pior “depressão” na área de TI atualmente? 

Computação DepressãoA pior depressão hoje são os salários. Falta de nivelamento, prostituição de alguns profissionais (corta pra mim, Percival). Mas, se o profissional for qualificado, ele consegue ganhar muito dinheiro. O chato em TI é isso: você nunca vai parar de estudar.

Computação Depressão 2– Concordo com o falado, entretanto acrescento algo a mais: lidar com o “usuário”. Eu sei de todo o ''blá-blá-blá” que envolve o usuário na nossa área, mas é difícil você lidar com ele na maioria dos casos. Ocorre frequentemente você chegar com o software pronto, da forma que ele pediu, e ele diz ''É, tá legal. Mas sabe que ficaria legal se acrescentasse isso, isso e isso?'' (frustração de estagiário?!).

Gigablog – Windows, MacOS ou Linux? 

Computação DepressãoMeu colega prefere MacOS. Eu prefiro Linux. Nós dois usamos Windows também, somos viciados em PES, FIFA, CoD, Rise of Nations, entre outros. 

Computação Depressão 2É importante frisar que minha fase de ''fanboy'' da Apple passou. Não tenho preconceito com SOs [sistemas operacionais], busco utilizar cada um usufruindo da sua vantagem e, claro, achar os defeitos para fazer piadas (é isso que fazemos, ou pelo menos o que achamos que fazemos). Enfim, utilizo os três, mas meu coração pende para o lado da Maçã =P

Gigablog –iOS ou Android?

Computação DepressãoEu prefiro Android. Meu colega prefere iOS. Como vocês puderam perceber, eu sou pobre e não tenho nada da Apple. Mas ele esbanja riqueza e paga pau pro Steve Jobs. Fazer o que né?!

Computação Depressão 2É, né, seu ''amigo'' o queima desse jeito. Vou adotar a neutralidade nesse assunto, mas digamos que posso adaptar parte do discurso sobre os SOs de desktop.

Gigablog –Java, C ou Python?

Computação Depressão: Apesar de nós gostarmos muito de C, ele tem um lugar no lado esquerdo do peito, como diria aquela música do Milton (o Nascimento, não o Neves, que deve programar tão bem quanto pintar com Lukscolor). Mas hoje, Python é o poder. Java é só mais uma linguagem qualquer. Desculpem-me, Java Boys, mas vocês já sabem disso =D

Computação Depressão 2Nesse ponto concordamos, e muito. A não aceitação do Java em nossas vidas. Apesar de já ter realizado (e realizar!) alguns trabalhos com ele, não é preferência para nenhum de nós.

Lá do Facebook.

Foto: Reprodução.


YouTube sai do ar no Tadjiquistão depois de vídeo mostrar presidente do país dançando
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Ana Ikeda

Emomali Rahmon, presidente do Tadjiquistão, aparece em vídeo no YouTube dançando e cantando

Quando aquele seu amigo resolve publicar no YouTube um vídeo de você dançando “como se ninguém estivesse olhando”, sua vontade na hora é que um raio caia no serviço do Google e impeça a sua vergonha pública. Isso, claro, se você não for o presidente do Tadjiquistão. Após um vídeo mostrar Emomali Rahmon dançando e cantando no casamento do filho, o YouTube ficou inacessível (coincidentemente) durante uma semana no país, segundo informações do “Daily Mail”.

O presidente do Tadjiquistão aparece em uma gravação muito (muito mesmo) ruim. Mal dá (mas dá) para reconhecer o vulto rodopiante na pista de dança. Ao fundo, aparecem os noivos, que se casaram em uma cerimônia em 2007 (o vídeo só apareceu no YouTube em 18 de maio deste ano).

Até ser tirado do ar, o vídeo tinha alcançado 300 mil visualizações no YouTube. Além do YouTube ter ficado inacessível, o canal asiático K+, que originalmente publicou o vídeo, também saiu do ar no Tadjiquistão. Ambos os serviços já retornaram a funcionar.

O corte no acesso foi confirmado pelo Ministério das Comunicações do país, que tem cerca de 8 milhões de habitantes, mas órgão governamental não deu explicações sobre o motivo.

Como a internet não perdoa, ainda é possível assistir à performance musical de Rahmon no próprio YouTube.

Mesmo com qualidade ruim, é possível identificar Rahmon (à dir., ele participa de visita oficial à China)

Lá do Daily Mail.

Foto: Reprodução/YouTube e Ng Han Guan/Reuters.


“Catfish”: reality show revela a verdade (ou a mentira) sobre os namoros pela internet
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Guilherme Tagiaroli

O americano Nev Schulman se apaixonou por uma mulher pelo Facebook chamada Meagan. Seu irmão quis gravar o encontro real com a moça, o que originou o documentário “Catfish”. O resultado da reunião não poderia ser outro: Megan era na verdade Angela, uma mulher de 40 anos que usava fotos de uma moça mais jovem na internet. O documentário teve grande repercussão nos Estados Unidos (inclusive negativa, pois um monte de gente considera a história pouco verídica) e acabou originando o programa “Catfish, a série”, exibida no Brasil pela MTV.

Nev Schulman (e) e Max Joseph (d), apresentadores do ''Catfish'', posam para foto durante evento da MTV nos Estados Unidos

O reality show, gravado nos Estados Unidos, recebe histórias de pessoas que mantêm relacionamentos online e querem ter um encontro real com os “namorados virtuais” pela primeira vez.

O problema é que na maioria dos doze episódios da primeira temporada o resultado não foi bom para os solicitantes. Sempre há mentira por parte dos parceiros virtuais: de fotos enviadas a outras informações pessoais como o estado civil ou o sexo (em um dos episódios, há uma mulher que finge ser um homem travestido de mulher!).

O que chama a atenção no reality são as “técnicas” de Nev e Max Joseph, os “apresentadores do reality”, para investigarem se um perfil é falso ou não. Não há nada de muito novo, mas elas quase sempre funcionam, pois as vítimas acabam se envolvendo de verdade e não se preocupam em saber se determinada pessoa está se passando por outra. E é justamente nisso que elas acabam se dando mal.

Abaixo seguem algumas das técnicas mais utilizadas pelos apresentadores do reality para descobrir se o perfil é falso:

– Procurar o nome da pessoa em buscadores

Para o bem ou para o mal, é quase impossível que não haja uma menção ao nome de alguém na internet. Seja por ter passado em um concurso ou por ter perfil em alguma rede social. Em casos de namoro virtual, é sempre bom dar uma averiguada se a história contada bate com a realidade.

– Utilizar a busca de imagens do Google

É comum que algumas pessoas criem perfis falsos para se passarem por outras. Para tirar a limpo a história, uma alternativa é fazer uma busca por imagens no Google. Se a foto aparecer com o nome de outra pessoa, há grande chance de o “namorado virtual” ser mentiroso.

– Fazer uma videoconferência

Nos casos do reality show “Catfish”, a maioria dos “parceiros virtuais ocultos” sempre diziam estar ocupados para fazer uma videoconferência ou não ter conhecimento de como fazer uma. Em todas as ocasiões era mentira. Portanto, usar Skype ou ferramentas como o Hangout, do Google, podem ajudar a esclarecer muitas dúvidas.

Serviço

“Catfish” é exibido toda segunda-feira às 22h. É também possível ver os episódios da primeira temporada diretamente no site da “MTV Brasil”.  A segunda temporada do reality deve começar a ser exibida nos Estados Unidos no fim de junho. Segundo a MTV americana, outros países devem começar a exibir em setembro de 2013.

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Imagens: Reprodução e Scott Gries/Invision/AP Images