O sonho de muitos aspirantes a celebridade no Twitter acaba de chegar ao fim. A equipe técnica do site avisou, através do perfil @Support, que os selinhos azuis que indicam autenticidade, fama e uma carreira cheia de conquistas deixarão de ser distribuídos entre os usuários. “Estamos encerrando o programa de verificação para construir um sistema melhor para os usuários”, diz o tuíte.

O selinho azul, símbolo de status para alguns, garantia de autenticidade para quem precisa saber o que gente importante vem dizendo, foi criado para autenticar contas de pessoas famosas, evitando que os usuários fossem confundidos por usuários “fakes” tentando se passar por alguma celebridade.

O selo de “verificado” continua existindo em contas de usuários como Britney Spears e Barack Obama, mas o Twitter não informa qual será o próximo passo nessa “construção de um sistema melhor”. Por enquanto, fica a dica: se você está preocupado com a autenticidade de sua conta, acrescente um “REAL” (ou “OFICIAL”) ao seu nome de usuário (@carlos_crazyREAL, por exemplo) para que seus bilhões de seguidores saibam que você é você mesmo.

______

Mudança de planos: Contas ‘verificadas’ no Twitter.
Imagem: Reprodução.

O ator Ashton Kutcher (5,8 milhões de seguidores) e a cantora Lady Gaga (6,5 milhões) são algumas das celebridades mais veneradas nesse estranho mundo do Twitter. Mas, apesar de serem carinhas bonitas (ou nem sempre) adoradas por legiões de fãs, eles não têm tanto “poder de influenciar pessoas”, segundo uma pesquisa feita pela  Northwestern University (Illinois, EUA).

A pesquisa, citada pelo Telegraph, diz que pessoas com muito conhecimento sobre determinado assunto têm mais poder de influenciar a opinião dos outros do que as celebridades – mesmo que o especialistas tenha apenas algumas centenas de seguidores.

“Se alguém da BP [empresa envolvida no vazamento de óleo no Golfo do México] tuitar sobre o vazamento, suas opiniões terão muito mais peso e serão mais interessantes que as de Ashton Kutcher, que tem uma legião de seguidores”, disse o professor Alok Choudhary ao Telegraph.

O estudo sobre a “meritocracia” envolveu análises diárias de tuitadas referentes aos “trending topics” e resultou em um site que mostra os usuários mais relevantes para cada assunto em discussão. A “descoberta”, afinal, pode não ser tão surpreendente, mas é sempre bom ver estudiosos menosprezando celebridades e reconhecendo o valor dos “verdadeiros tuiteiros” – seja lá quem forem eles.

______

Influência no Twitter: Pulse of Tweeters.
Lá do Telegraph.
Imagem: Reprodução.

O post está em um blog de tecnologia, mas seu título leva jeito de coluna de fofoca. Ele também trata de um personagem do universo tecnológico (Mark Zuckerberg, o criador do Facebook), mas Marquinho já é uma celebridade. A ponto, minha gente, de ter um filme sobre sua própria vida, sobre o processo de criação de sua empresa e de convidar a apresentadora e ubercelebridade Oprah Winfrey para visitar sua casa. É isso o que conta a revista “People” (alá!), ao relatar a entrevista ao vivo que ele deu nesta sexta-feira (24) ao “The Oprah Winfrey Show”.

Da esquerda para a direita: Chris Christie, governador de Nova Jersey, Oprah Winfrey, apresentadora, Cory Booker, prefeito de Nova Jersey e Mark Zuckerberg, fundador do Facebook e agora celebridade

No programa, o empresário de 26 anos contou por exemplo que vive em uma casa alugada em Palo Alto, Califórnia. A revelação foi feita na mesma semana em que ele apareceu na frente de Steve Jobs, diretor-executivo da Apple, na lista dos homens mais ricos dos Estados Unidos. Marquinho divide a casa com sua namorada, Priscilla Chan, que ele conheceu na Universidade de Harvard antes de largar o curso de Ciências da Computação.

O executivo com fortuna estimada em US$ 6,9 bilhões começa o dia estudando chinês com um professor particular (no final do ano, ele e Priscilla devem visitar o país). A equipe de Oprah filmou a pequena cozinha da casa onde ele passa pouco tempo: geralmente são 16 horas diárias no escritório do Facebook, também em Palo Alto. Ooooowwwwmmm.

Durante o programa, o criador da rede social também divulgou o que já era previsto: a doação de US$ 100 milhões para escolas públicas de Newark, Nova Jersey. O anúncio coincide com o lançamento nos Estados Unidos do longa metragem “The Social Network”. A “New York Magazine” descreveu o filme de David Fincher sobre o site de relacionamentos como “uma produção não muito elogiosa” a Zuckerberg. Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, Marquinho!

Lá da People
Foto: AP