Blog do UOL Tecnologia

Arquivo : dezembro 2013

Sucesso na internet com ‘Friday’, Rebecca Black lança canção ‘Saturday’
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Juliana Carpanez

Sucesso em 2011 com o hit “Friday” (sexta-feira), a adolescente Rebecca Black está de volta com uma nova canção na internet. Surpresa: a música chama “Saturday” (sábado) e foi anunciada no último sábado (7).

Até a publicação deste post, cerca de 48 horas após o lançamento, “Saturday” somava 8,4 milhões de visitas no YouTube. Será que a garota – atualmente mais cheinha do que na primeira canção – repetirá o sucesso da sexta-feira?

Na nova letra (em inglês), Rebecca acorda em uma casa toda bagunçada pela festa da noite anterior (olha lá a referência de “Friday”). Em seguida, sai com os amigos e mostra que ainda sabe como se divertir.

Pela temática e ritmo, ela tem chance de repetir o feito de 2011 – quando, é importante lembrar, “Friday” foi considerada a pior canção de todos os tempos.


Vídeo de humor incentiva você a largar o celular e garante: ficará tudo bem
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Juliana Carpanez

Um vídeo musical criado pela dupla de comediantes Reth e Link mostra de forma bem-humorada o que você já sabe: os telefones celulares transformaram seus usuários em zumbis (porque eles deixaram, é claro). “Get off the Phone” (“saia do telefone”; em inglês) propõe que as pessoas se desconectem de seus telefones. “Vai ficar tudo bem, não precisa ter medo”, garante o refrão da canção romântica, com um pé na breguice.

Nas situações extremas, é possível ver até um bebê e um cachorro usando o celular. Mais próximos da realidade estão a mãe, o carteiro e a dona de casa que não enxergam o que estão fazendo, pois tudo o que veem é a telinha do telefone. Assista abaixo e lembre-se: qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência.

 

O vídeo, muito bem feito, é patrocinado pela marca de carros de luxo Buick. Ele faz parte da campanha #InTheMoment, que incentiva as pessoas a largarem os telefones e aproveitarem mais a vida. Se ainda não está convencido de que deve fazer isso, veja abaixo o protesto do UOL Tecnologia contra a (irritante) epidemia dos celulares.

 


O iPhone perdeu a graça? Filas menores apontam novo comportamento no Brasil
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Juliana Carpanez

O iPhone 5s criou um novo patamar de preço para os smartphones no Brasil: o aparelho com 64 GB chega a custar R$ 4.499 em sua versão desbloqueada na operadora Vivo. Mas se até pouco tempo atrás os (nossos) iPhones mais caros do mundo não assustavam os aficionados por tecnologia, a situação parece ter mudado. No lançamento da última semana, acompanhado pelo UOL Tecnologia em dois shoppings de São Paulo, o número de pessoas interessadas na novidade era muito menor do que em anos anteriores.

Sejamos justos: não é necessário ficar na fila para comprar um iPhone. O usuário pode fazer isso online, via sistemas de pré-venda, ou até esperar alguns dias para adquirir seu objeto de desejo. Mas essas possibilidades também existiam em anos anteriores, quando centenas de brasileiros chegavam a se aglomerar em frente às lojas, importando um comportamento adotado em lançamentos da Apple no exterior.

O início das vendas do iPhone 5s e 5c ficou longe dessas filas tão numerosas, que acabavam depois das 4h. Nem a presença de celebridades nos lançamentos – essa sim uma tradição 100% brasileira – foi capaz de abarrotar as lojas.

A TIM no shopping Eldorado foi a mais cheia e, com um cálculo generoso, tinha cerca de 50 possíveis compradores. As demais operadoras e varejistas reuniram entre 20 e 30 deles, sendo que em ao menos dois estabelecimentos esse número não passava de uma dezena de pessoas.

  • Lançamento do iPhone na mesma loja do shopping Eldorado (SP), em dois momentos. Foto ‘cheia’, à esquerda, é de 2010 (iPhone 4); imagem à direita é de 2013 (iPhone 5s)


Me dê motivos
A hipótese mais óbvia para esse esvaziamento é mesmo o preço. Esses valores nunca foram camaradas em terras brasileiras, mas podem agora ter passado aquele limite que o consumidor está disposto a pagar. A loja da Apple e maioria das operadoras cobram entre R$ 1.999 e R$ 3.599 pelos novos modelos, que chegam aos temerosos R$ 4.499 citados no início deste texto.

Há também uma base maior de usuários de iPhone, que não necessariamente querem trocar seus aparelhos por um modelo mais novo (e mais caro). Teoricamente era mais fácil atrair novos compradores quando os celulares da Apple eram novidade e poucos brasileiros tinham um iPhone para chamar de seu.

Some a isso o aumento da oferta. Quando o iPhone chegou ao Brasil, em 2008, era sinônimo de smartphone (aparelho inteligente, que roda sistema operacional robusto). Hoje em dia essa categoria só cresce: corresponde a 54% dos telefones celulares vendidos no país e 51,8% dos aparelhos comercializados em todo o mundo. Do total de smartphones vendidos globalmente no segundo trimestre, cerca de 14% eram da Apple.

Além de aumentar, a concorrência melhorou. Se antes só o iPhone era inteligente a ponto de passar de ano, há hoje diversos aparelhos que cumprem muito bem o que se propõem a fazer. Com isso, o consumidor passa a ter diversas boas opções– podendo inclusive escolher qual aparelho se encaixa melhor em seu bolso, no sentido não literal dessa história.

Onde você se encaixa? É fã incondicional dos aparelhos da Apple ou aposta na concorrência? Deixe seu comentário. 

Veja abaixo fotos do lançamento (bombado!) do iPhone 4 no Brasil, em 2010.


Site embaralha suas frases e cria status ‘personalizado’ para Facebook
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Juliana Carpanez

Frase acima foi gerada automaticamente (confesse: você já leu piores na rede social)

A vida de usuário de Facebook exige dedicação: é necessário curtir e comentar postagem de amigos, publicar fotos, pensar em frases criativas/raivosas/inteligentes para seu status, escolher uma boa capa para seu perfil… Por isso a ajuda do site What Would I Say pode ser bem-vinda, dando uma mão na hora de atualizar seu status.

Associada ao Facebook, essa ferramenta coleta aquilo que você já escreveu na rede social e embaralha as palavras, criando assim novas frases. Algumas muito boas, algumas muito ruins. Mas o usuário provavelmente perceberá que a essência de seus textos está lá: seja pelo uso de palavras específicas, situações peculiares ou mesmo a “vibe” do conteúdo (mensagens otimistas, por exemplo).

O funcionamento é simples. Você acessa o site e permite que ele use sua conta no Facebook (é necessário cadastrar seu login na rede social, algo condenável do ponto de vista da segurança). Em seguida, basta clicar em “Generate Status” e ver o que aparece.

Se quiser, você publica no Facebook a frase – ela tem visual diferenciado em relação ao status tradicional. Se não quiser, vale como exercício de autoconhecimento da vida digital (ou para você mandar ao Tumblr “Melhores Bots”, que já está fazendo o trabalho de curadoria das pérolas).

Frase gerada pela ferramenta aparece no Facebook (se você quiser) com visual acima

Frase gerada pela ferramenta aparece no Facebook (se você quiser) com visual acima


Desafio no Facebook faz usuários trocarem suas fotos por imagem de girafa
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Juliana Carpanez

Girafa exibida no perfil original; 'perdedores' podem escolher fotos diferentes do animal

Girafa exibida no perfil original; ‘perdedores’ podem escolher fotos diferentes do mesmo animal

A brincadeira é simples, até ingênua. A página The Great Giraffe Challenge (“o grande desafio da girafa”), no Facebook, divulga uma charada, que os seguidores devem responder em mensagens privadas. Se eles acertarem, mantêm suas fotos. Se errarem, devem estampar uma girafa por três dias em sua imagem de perfil. Você pode achar tudo isso uma grande besteira, mas a página criada em 26 de outubro já soma mais de 75 mil 122 mil 127 mil 134 mil “curtir”.

O segredo do sucesso (ou pelo menos parte dele) está no fato de os participantes colarem em seu perfil um texto em inglês justificando a foto com o animal. “Troquei meu perfil para uma [foto de] girafa. Tentei responder uma charada e errei. Tente o grande desafio da girafa.” A mensagem diz ainda que a resposta deve ser enviada de forma privada à pessoa que a postou, criando assim uma corrente.

Por enquanto, há um único desafio disponível na página, criada pelo neozelandês Andrew Strugnell (leia aqui entrevista dele para o UOL Tecnologia). “Três da manhã, a campainha toca e você acorda. Visitantes inesperados: são seus pais, que chegaram para o café da manhã. Você tem geleia de morango, mel, vinho, pão e queijo. Qual a primeira coisa que abre?”

Se não quiser se arriscar no Facebook, você também pode usar este site, que revela a resposta. Assim, você pode manter sua foto de gente no perfil, sem pagar mico (ou girafa) no Facebook.

Página mostra lista de amigos que erraram o desafio (ou não) e trocaram suas fotos

Página mostra lista de amigos que erraram o desafio (ou não) e trocaram suas fotos

 


Painstagram: dor no dedão castiga viciada em rede social de fotos
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Juliana Carpanez

Problema está ligado à forma de segurar o aparelho e navegar (rapidamente) pela rede social de fotos

A revista “New York” publicou na semana passada uma lista de problemas que afligem aqueles que usam muito a tecnologia. Entre eles: privação de sono (como dormir, com tanto para ler em seu feed do Facebook?), nomofobia (o pânico de estar sem o celular), falsa impressão (eterna) de que o celular está vibrando/tocando, dores na coluna (arruma essa postura!) e tendinite no dedão de tanto digitar no telefone.

Apesar de não haver nenhum diagnóstico médico, meu problema se encaixa nesta última categoria. Mas a dor no dedão esquerdo não está ligada à digitação no celular, que no meu caso é moderada. Segundo o meu próprio diagnóstico (e nem usei o Google!), ela surgiu pelo uso excessivo da rede social Instagram via smartphone. Sendo assim, nada mais justo que chamá-la de painstagram (dor do Instagram).

Descobri a origem porque uso computador, tablet e celular, mas ela só se manifesta quando acesso a rede social de fotos pelo telefone – e olha que não é pouco.

Isso porque a navegação no Instagram é muito rápida – cada foto passa pela tela em poucos segundos –, enquanto outros conteúdos (mesmo aquele post inútil do Facebook) são consumidos de forma mais lenta. Em outras palavras, o dedão trabalha mais e com maior velocidade quando se observa no celular o que a antiga colega comeu no almoço.

Quando o desconforto começou a se manifestar, há cerca de duas semanas, reparei na forma como seguro o telefone durante a navegação: o dedão vai freneticamente para cima e para baixo, fazendo breves pausas apenas para dar dois cliques (o equivalente a “curtir” uma foto). Faça isso aproximadamente uma hora por dia e – parabéns! – você adquire um novo problema para chamar de seu. Mas pode chamá-lo de painstagram.

Nos últimos dias, passei a missão da navegação para a mão direita, que vem se saindo bem na tarefa. Pelo menos até a próxima pontada.


Briga causada por garagem bloqueada dá origem a vídeo engraçadão no YouTube
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Juliana Carpanez

Você provavelmente ainda não conhece Joey Graceffa (com mais de 2 milhões de seguidores no YouTube) nem Nate Clark (ator e humorista). Mas os dois protagonizaram recentemente uma briga, que acabou dando origem a um vídeo dos bons, e por isso eles merecem alguns minutos de sua atenção.

A história – que tem Clark como mocinho e Graceffa como vilão – começou quando o jovem Graceffa estacionou seu carro em frente à garagem de Clark (os dois moram nos Estados Unidos). O automóvel foi guinchado, e a celebridade do YouTube comentou o caso em um videolog. Em sua versão da história, tudo não passou de um exagero do dono da casa.

Eis que Clark, o tal dono da casa, surge em um vídeo no YouTube, rebatendo tudo e tirando o-maior-sarro da estrelinha da internet (veja abaixo, em inglês). O arquivo postado na quarta-feira (23) teve mais de 2 milhões de cliques em dois dias, sendo que Clark conta com “apenas” 19 mil seguidores na página – um número insignificante, se comparado ao do jovem rival.

 
Clark, todo trabalhado na ironia, rebate as informações divulgadas pelo jovem motorista. O dono da casa mostra, por exemplo, uma foto do carro bloqueando completamente sua garagem. Graceffa também afirmou ter parado lá porque não havia placas, e Clark rebateu: “Pensamos em colocar uma placa de não estacione na frente da garagem, mas decidimos que isso seria insano”.

Ele aproveita ainda para avisar que o jovem motorista esqueceu, no banco do passageiro, uma cópia de documento equivalente a seu imposto de renda. “Qualquer pessoa andando [ao lado do carro] podia ver que você tinha US$ 18 mil em 2012”, avisou o humorista. É dinheiro suficiente para pagar o serviço do guincho.


Criador da Comic Sans explica origem da fonte mais polêmica do mundo
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Juliana Carpanez

A Comic Sans é uma fonte tipográfica (letra de computador) bastante polêmica entre os designers – para não dizer odiada. Com jeitão descontraído e desengonçado, está para a escrita digital assim como o tiozão do pavê está para festas (aquele do “é pavê ou pá comê?”) . Tanto que um casal de designers gráficos criou um site, chamado Ban Comic Sans, que propõe o banimento dessa “praga dos nossos tempos”.

Diante da provocação, o “Huffington Post” entrevistou Vincent Connare, o pai da criança. Ele mesmo a define como “a fonte mais odiada e amada de todo o mundo” e garante que ela está em todos os lugares do mundo. Até em um álbum oficial de fotos do Vaticano e no menu do único restaurante em uma cidadezinha ao sul da França, exemplifica.

Connare é tipógrafo e trabalhava na Microsoft, em 1993, quando pediram sua contribuição para criar novas fontes. “Ao colocar o CD [no computador], um cachorrinho apareceu. Ele tinha um balão de falas como o das tirinhas de jornal, mas a fonte era a Times New Roman”, lembrou. “Eu pensei que aquilo era estúpido, porque cachorros não falam daquela forma. Então achei que ficaria melhor se [a letra] tivesse o estilo dos quadrinhos.”

Com essa ideia, ele começou a desenvolver uma nova fonte no computador e, três dias depois, estava criada a Comic Sans.

A fonte teve sua estreia no Windows 95, quando teve origem o movimento viral descrito de forma nada simpática por Holly e Dave Combs, criadores do site contra a fonte. Foi o ódio à fonte, inclusive, o responsável por unir o casal. E disso, além da própria criação da Comics San, Connare se orgulha.

Lá do Huffington Post 


Comediante mostra como você fica ridículo quando não desgruda do celular
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Juliana Carpanez

Você provavelmente nunca ouviu falar da atriz e comediante norte-americana Charlene deGuzman. Mas ela conhece muito bem você, o viciado em smartphone que não tira o olho da tela nunca. Nun-ca. Nem mesmo para vivenciar um momento romântico, apreciar um novo cenário, conversar com os amigos, assistir a um show, jogar boliche ou cantar parabéns. Em um vídeo publicado no YouTube na semana passada, Charlene mostra como você fica ridículo quando não desgruda do celular. Espia só.

 

Em seu Tumblr, ela conta que teve a ideia do vídeo “Esqueci meu telefone” durante uma apresentação de seu DJ favorito. Na ocasião, as pessoas à sua frente usaram seus telefones o tempo todo (assim, em itálico e negrito mesmo) para filmar, tirar fotos, postá-las no Facebook e no Instagram, além de tuitar quão bacana era aquele show.

Ela afirma que, recentemente, descobriu a alegria de participar de um momento – ouvindo as pessoas, observando seus rostos, suas expressões, os detalhes, olhando as cores das coisas, “cheirando cheiros”, sentindo o gosto da comida. Mas ela também percebeu que todos – inclusive ela mesma – não saem do telefone.

Com o vídeo dos “zumbis” hipnotizados pelas telinhas (algo bem no estilo “braaaaains!”), Charlene propõe que as pessoas tentem se desapegar do eletrônico. Nem que seja por um dia, por uma hora. “Porque há um momento acontecendo bem na sua frente, neste segundo, e você está perdendo.” Para pensar (mas não para tuitar, por favor).

Aqui embaixo você confere outro vídeo, que mostra como um smartphone incomoda muita gente.

 

Lá do Mashable


Hey, Girl: seu Facebook fica muito mais charmoso com essas fotos do ator Ryan Gosling
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Juliana Carpanez

No meme “Hey, Girl” do exemplo acima, ator convida a “girl” para uma sessão de yoga

É possível que o ator canadense Ryan Gosling faça mais sucesso nas redes sociais do que na tela do cinema. Sua biografia não traz nada de muito relevante, mas na internet ele é protagonista de um meme que derrete o coração da mulherada. A fórmula é sempre a mesma: uma foto do charmosão + uma frase iniciada pela expressão “Hey, Girl” + uma mensagem positiva (algo como “Hey, Girl. Não coma esse cupcake, você já é doce o bastante”).

Com o meme já consolidado (a primeira frase “Hey, Girl” foi postada em 2008 no Tumblr “Fuck Yeah! Ryan Gosling”), as fãs dessa modinha podem aumentar a dose diária de Gosling, trocando automaticamente todas as fotos divulgadas no Facebook por imagens do bonitão. “Hey, Girl. Que feed lindo de notícias você tem.”

Para isso, é preciso baixar uma extensão para o navegador de internet Chrome. Ele colocará coração ao lado da barra de endereço e, sempre que acessar o Facebook, a usuária deve clicar nesse ícone. Dessa forma, todos aqueles seus amigos (feios) e as fotos divulgadas por eles serão substituídas por Gosling. “Hey, Girl. Esta é uma ótima ideia.”

Se você cansar de Ryan, basta desativar a extensão (ou não clicar no ícone de coração) e voltar a ver as fotos originais de seus amigos. Boa sorte com isso.

Extensão substitui todas as fotos do Facebook por Ryan Gosling. Curtiu?

Lá do Neatorama e Know Your Meme