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Categoria : Tablets

Tablet já virou babá, professora e amiguinho para brincar das crianças – nos EUA, por enquanto
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Ana Ikeda

Por vezes nos deparamos com pesquisas que comprovam o óbvio ululante. Eis uma delas: sete em cada dez crianças nos Estados Unidos com menos de 12 anos têm tablets em casa e os três usos mais recorrentes que fazem do ultraportátil são jogar, aprender e se divertir enquanto viajam. Em suma, os tablets viraram babá, professora e amiguinho para brincar.

Nas casas onde existem tablets, aponta a Nielsen Wire, a principal atividade da criançada é jogar em aplicativos baixados nos dispositivos (77%). Em seguida, estão os propósitos educacionais (57%) e o entretenimento durante viagens (55%).

Em terceiro, está o hábito de assistir à televisão e filmes (43%), seguido de entretenimento enquanto está no restaurante/evento (41%) e, por último, comunicação com os amigos (só 15%).

A presença cada vez maior desses dispositivos com tela sensível ao toque pode (e, digamos, vai) mudar radicalmente a maneira com que a próxima geração se relaciona com a tecnologia. Se você nunca viu, acompanhe o vídeo abaixo, de um bebê de um ano tenta mexer numa revista… como se fosse um iPad.

 

E aí, já usou um tablet como babá? o/

Lá da Nielsen Wire.

Imagem: Getty Images.


Comercial em Taiwan “ressuscita” Steve Jobs para promover tablet Android
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Ana Ikeda

Algumas pessoas vão achar engraçado; outras julgarão a ideia péssima. Mas já caiu na internet: o comediante Ah-Ken, “especializado” em imitar Steve Jobs, cofundador da Apple que morreu em outubro de 2011, aparece vestido de anjo (ou alminha, como queira) para fazer um comercial. De um tablet que usa sistema Android.

O ultraportátil, da Action Electronics, aparece nas mãos do ator de Taiwan, que tem asinhas e até auréola em cima da cabeça, parodiando a célebre apresentação do iPad feita por Jobs em janeiro de 2010.

Uma das frases ditas pelo Steve Jobs fake é “Graças a Deus, finalmente posso brincar com outros tablets”. Sem comentários! Assista ao vídeo abaixo:

 

Segundo a porta-voz da empresa, Chelsea Chen, a escolha da figura de Jobs para o comercial foi “natural”. “Steve Jobs sempre promoveu coisas que eram boas para as pessoas, produtos da Apple, então a sua imagem pode promover outras coisas que são boas”, disse à “Reuters”.

Mas que sacada genial, Chelsea! (#not #not #not)

Ela afirmou ainda que não teme nenhuma reação da Apple, afinal a Action Electronics não usa o nome do cofundador da Apple e é só uma imitação.

Já a reação do público, em comentários no YouTube, fica bem clara… 500 não curtiram o vídeo diante; 300 gostaram.

“A Apple usou imagens de Gandhi e Jackie Robinson [jogador americano de beisebol]. Parece uma reviravolta justa, não”, alfineta um dos comentaristas.

Mas essas não é a primeira história de empresas querendo aproveitar a popularidade post mortem de Steve Jobs… teve a história do lançamento do boneco (que foi cancelado após pressão da Apple); veja

Boneco super-realista de Steve Jobs

Veja Álbum de fotos

Lá da Reuters.

Imagem: Arte/UOL


Estudo bancado pela Microsoft diz que usar tablet no colo pode causar dores no pescoço
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Guilherme Tagiaroli

Em 2011, houve a consolidação dos tablets: a Apple lançou o iPad 2 e quase todos os concorrentes apresentaram opções de computadores móveis com o sistema Android. Quase todo mundo quer ter um tablet. No entanto, o mau posicionamento no uso do aparelho pode causar dores no pescoço.

A conclusão é de um estudo feito pela Escola de Saúde Pública de Harvard e bancado pela Microsoft (a empresa que ainda está há mais de um ano desenvolvendo um sistema operacional para tablets). O problema, de acordo com o estudo, é que a maioria dos usuários usa o portátil no colo, o que obriga a pessoa a depositar muito peso nos músculos da região do pescoço e da cabeça. Esta força na região do pescoço é muito mais “pesada” quando o usuário manuseia um tablet que quando opera um laptop ou um desktop.

“Se você pensar na sua posição quando está com o tablet no colo, sua cabeça fica ‘pendurada’, de modo que os músculos do pescoço acabam suportando o peso da cabeça”, diz Jack Dennerlein, diretor do Laboratório de Biomecânica Ocupacional de Harvard, um dos autores da pesquisa.

Apesar da posição de colo ser ruim para o usuário, o estudo informa que quem tem um tablet geralmente troca mais de posição que alguém que está usando um laptop ou um desktop. Isso é uma característica, por incrível que pareça, boa.

Outra conclusão da pesquisa é que a melhor posição para usar o tablet é apoiando o aparelho numa mesa com a tela praticamente em pé do ponto de vista do usuário (posição especificada da figura D). Desta forma, o dono do tablet não terá grandes problemas no pescoço ou na coluna.

O estudo bancado pelo Microsoft cita diversas vezes o tablet da Apple — inclusive, nos posicionamentos sugeridos, o tablet está com Smartcover, a capa magnética para o iPad 2. Pode até parecer um ataque à Apple, mas essa falsa premissa é logo derrubada na conclusão: “As informações deste estudo sugerem que a postura da cabeça e do pescoço podem melhorar o desenvolvimento de acessórios, que otimizem a visualização de ângulos e a elevação do tablet evitando o apoio no colo.”

Os tablets não são os únicos vilões da ergonomia. Outro estudo de 2005 citava uma “doença” chamada “agonia nos  dedos” causada pelo uso do teclado QWERTY de smartphones BlackBerry. Após a utilização intensa, os usuários sentiam os dedos doerem e latejarem.

Veja abaixo algumas dicas sobre posicionamento no uso de gadgets:

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Lá do jornal americano LA Times
Imagem: Reprodução do estudo

Tags : microsoft


Bebê de um ano tenta mexer em revista como se fosse um iPad (e se decepciona!); assista
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Ana Ikeda

Já vimos gatos e uma menina de dois anos usando um iPad, mas o vídeo abaixo ganha em grau de fofice e nerdice.

Essa menina (tãããão tchutchu de fofa) tem um ano de idade e adora um iPad, mas quando vai mexer numa revista de papel, sente que “algo não está funcionando direito”. Para ela, a revista “quebrou”. Chocante!

 

“A tecnologia codifica nossas mentes, muda nosso sistema operacional”, diz a descrição no YouTube.

No final do vídeo, há a seguinte mensagem, de Jean-Louis Costanza, pai da menina: “Para minha filha de um ano de idade, uma revisa é um iPad que não funciona. Isso vai continuar assim pelo resto de sua vida. Steve Jobs codificou uma parte do sistema operacional dela.”

Lá da CNET.

Imagem: Reprodução.

Tags : ipad tablet


Pai assiste ao parto do filho transmitido pelo Skype e iPad
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Ana Ikeda

Teletransporte ainda não existe (por enquanto…), mas o Skype  já quebra o nosso galho para matar a saudade daquelas pessoas queridas que moram longe. No caso de Joshua Sanchez, soldado americano em serviço no Afeganistão, bastou um iPad com o software de videochamadas pela internet para que ele pudesse acompanhar o nascimento do filho, a mais de 12 mil quilômetros de distância.

Sanchez assistiu ao parto, realizado na cidade de Gonzales (EUA), com a ajuda de um computador emprestado por um civil no Afeganistão, enquanto seus cunhados se revezaram para segurar um iPad com o Skype ligado para que ele visse as cenas da namorada, Monica Leal, dando à luz a Bradyn (que é muito #fofo ——->).

A última vez que Sanchez viu Monica pessoalmente havia sido em fevereiro. “Foi difícil não ter o apoio emocional, nem tê-lo aqui para me acompanhar ao médico e tudo mais”, disse Monica ao jornal local. “Agora ele disse que tudo o que espera  é segurar o Bradyn e encontrá-lo face a face”, completou.

Bradyn nasceu com 3,316 kg e foi o pai que deu a notícia aos amigos e parentes que estavam na sala de espera, logo após o parto, também pelo iPad segurado pelos cunhados.

É possível também para usar o Skype no iPhone, veja como:

Lá do Gonzales Inquirer.

Foto: Reprodução

Tags : ipad skype


Para divulgar revista eletrônica, publicitários criam a Mulher Cabeça de iPad
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Rodrigo Vitulli

Steve Jobs sobe ao palco e apresenta o novo iPad: “É incrível, muito simples, além de servir para ler, mandar email, jogar e criar documentos, o iPad também substitui sua cabeça, no caso de você acordar cansado da sua…” NOOOOT. Ele não disse isso (ainda), mas a imaginação dos publicitários vai além do que julga nossa vã sanidade.

Para divulgar o lançamento da revista “Cosmo for Guys” (rede Cosmopolitan), exclusiva para iPad, a agência Thinkmodo criou a Mulher Cabeça de iPad. A geringonça é uma espécie de capacete quadrado, sendo os quatro lados compostos de iPads. Bom, nada como uma imagem para explicar… (acompanhe no vídeo abaixo)

Para melhorar a experiência, a modelo conseguia enxergar tudo com óculos eletrônicos, que recebiam imagens de uma câmera embutida no topo da cabeça eletrônica. Além disso, os produtores gravaram vídeos da modelo transitando pelo mesmo ambiente, para que fossem exibidos durante a experiência, causando uma sensação mais realista.

Relatos da equipe de filmagens dizem que a temperatura estava mais de 35° C no dia da gravação. Coitada da modelo…

Confira:

Ei, homens, será que agora vocês conseguem entender um pouco melhor a cabeça das mulheres?

Lá do Mashable

 


Festival de Woodstock vira aplicativo para iPad com 45 horas de vídeos de rock, paz e amor
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Ana Ikeda

Festival de Woodstock, 1969. Você comprou livros sobre ele. Gravou documentários em fitas cassetes (melhor, seu pai fez isso e você já confiscou todo o material como “herança adiantada”). Comprou aquele box carésimo de CDs. E também gastou as economias na coleção especial de DVDs. Eis que então alguém muito sagaz reúne TUDO isso num aplicativo para iPad. Por US$ 9,99 (#morriiiiiii).

On The Way to Woodstock” é um aplicativo que funciona como um livro interativo sobre a história do mais célebre festival de música do mundo. São centenas de fotos raras e coloridas (algumas do fotógrafo que esteve na equipe do documentário oficial do festival), 100 horas de narrativas, além de 45 horas de vídeos e músicas (ops, essas compradas via iTunes) que podem ser ouvidas direto do aplicativo.

O aplicativo, desenvolvido pela 955 Dreams, é em inglês, ocupa 127 MB e funciona em iOS 4.2 ou superior.

Agora deu vontade de comprar um tablet da Apple…

Lá do Huffington Post

Imagem: Divulgação


iPad em 1994? Vídeo antigo mostra conceito de tablet e editoração digital
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Rodrigo Vitulli

Ok, a Apple é inovadora e bla, bla bla bla. Ninguém tira o mérito de Steve Jobs e sua trupe por terem revolucionado e, por que não?, inaugurado o mercado de tablets. Mas é importante frisar: o mercado, e não o tablet em si. A Microsoft, por mais estranho que possa parecer, já pensava no conceito muito antes do iPad existir e adicionou, ainda em 2001, funcionalidades sensíveis ao toque para Windows XP, visando aparelhos que funcionassem com o sistema operacional.

Na verdade, até o Hans Donner, o famoso ilustrador da Globo, é creditado por ter inventado o iPad (hehehe. É brincadeira, gente).

Talvez a mais impressionante evidência de que a ideia de um tablet já era presente há pelo menos 17 anos seja o vídeo da Knight-Ridder(clique para assistir), produzido em 1994. Um dos autores do vídeo, o visionário Roger Fidler, explica como o conceito de tablet que criou funciona. E pasmem!, a ideia é muito semelhante com o que a gente considera, hoje, tecnologia de ponta.

Roger Fidler demonstra o funcionamento de um computador de mão, com a espessura de um livro e dimensões de uma revista, poder de processamento necessário para reproduzir conteúdo multimídia, tela sensível ao toque, atualização periódica de conteúdo midiático, gráficos interativos, transmissão de dados sem fio e praticamente tudo que faz um marmanjo babar por um iPad. Tudo isso em uma época em que acessar a internet era uma tarefa árdua, caríssima e tão lenta quanto um modem de 14.4Kbps (kilobits por segundo) de velocidade.

De fato, a visão de Roger “Nostradamus” Fidler ia além da ideia tablet e tentava prever como seria o futuro dos grandes jornais, algo que até hoje ainda está indefinido. Ao que tudo indica, ele estava certo, e as principais publicações vão mesmo migrar totalmente para o digital em breve. Vide o jornal “The Daily”, exclusivo para iPad, e outros que abandonaram o papel definitivamente.

“Novas formas de comunicação tendem a herdar características dos meios antigos por um período. Com o passar do tempo, claro, eles evoluem e adquirem características próprias. Eu acredito que o mesmo acontecerá com a transição do papel para plataformas digitais, seja um jornal, uma revista ou um livro. No começo, eles manterão as características básicas dos produtos antigos…  E isso é absolutamente compreensível; nós não queremos importunar ninguém com manuais sobre como ler jornais”, disse Fidler no vídeo (de 1994), quase que prevendo o futuro.

É difícil dizer em que momento a ideia de Fidler se perdeu. Talvez o mundo não estivesse preparado para a novidade, ou a estrutura que o gadget demandaria era sofisticada demais para a época. Mas uma coisa é certa: grandes jornais, não digam que não foram avisados sobre a derrocada do papel.

Lá do Techland
Imagem: reprodução