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Categoria : Vida digital

Para evitar brigas, bar proíbe frequentadores que não curtem estabelecimento no Facebook
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Guilherme Tagiaroli

Enquanto vários estabelecimentos usam o Facebook para divulgar promoções e, consequentemente, aumentar o público frequentador, um bar nos Estados Unidos tem usado a rede social para o fim contrário: delimitar o acesso ao local apenas a pessoas “conhecidas”.

O pub Finnegan’s,  da cidade de Stockton (Califórnia), começou a utilizar o Facebook para criar uma grande lista de convidados. Após as 21h, apenas pessoas que são “amigas” do bar na rede podem entrar no local. Apesar da razão parecer discriminatória e estranha, Tony Mannor, dono do estabelecimento, tem suas razões.

Tony Mannor, dono do pub Finnegan’s, criou uma grande lista de convidados no Facebook

“O que nós fizemos, primeiramente, foi aplicá-la nas noites de sexta, quando havia muitas brigas. Após as listas, não houve mais problemas. O mesmo ocorreu aos sábados”, disse Mannor em entrevista ao jornal americano “ABCNews”.

Segundo o proprietário, a lista — que já conta com mais de 7.000 nomes — também o ajuda a conhecer melhor seus clientes. O próximo passo é fazer com que seus funcionários saibam o máximo possível o nome dos frequentadores do local. A gente só espera que isso seja requisito e que a pessoa que não consiga decorar seja demitida.


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Lá do ABC News

Imagens: Reprodução do Facebook do Finnegan’s e reprodução do ABCNews


Internautas editam imagens de celebridades para parecer que elas apoiam protestos no Brasil
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Guilherme Tagiaroli

A internet brasileira veio abaixo com a onda de protestos na última segunda-feira (19). Estima-se que mais de 200 mil pessoas saíram às ruas em diversas cidades para mostrar descontentamento pelas mais diversas razões: do preço da passagem do transporte público aos gastos excessivos com a Copa do Mundo.

Um monte de gente publicou seu descontentamento em redes sociais no Brasil – inclusive os trending topics do Twitter estavam cheios de termos em português – e em várias partes do mundo. No entanto, surpreenderam as notícias de que o protesto feito por brasileiros começou a ganhar o apoio de celebridades internacionais – não que seja impossível, pois já houve situações do tipo, como quando Lady Gaga demonstrou estar rezando pelas vítimas da tragédia de Santa Maria.

Protestos se espalham pelo Brasil

Protestos se espalham pelo Brasil

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Vários perfis do Twitter com boa intenção (ou não) começaram a publicar imagens de celebridades com cartazes em inglês mostrando o apoio delas à causa brasileira. Porém, as fotos não passam de montagens.

O método para fazer as fotos parecerem verdadeiras é simples. Basta achar uma imagem de uma celebridade segurando algum papel com uma mensagem, vestindo uma camiseta ou mesmo segurando um tablet e alterá-la. Alguns, mais malandros, colocam um filtro nas fotos para parecer mais rústico e dar veracidade, mas são falsas.

Seguem alguns exemplos de imagens postadas nas redes sociais:


Na imagem da esquerda, uma foto de Arnold Schwarznegger anunciando seu perfil oficial na rede social Reddit. À direita, a montagem feita por ocasião dos protestos no Brasil

Reprodução

Na imagem da esquerda, a cantora Beyoncé posa para uma campanha em favor do Haiti em 2010. À direita, a montagem feita por ocasião dos protestos no Brasil

Reprodução

Na imagem, a cantora canadense Avril Lavigne agradece seus fãs com uma mensagem. À direita, a montagem feita por ocasião dos protestos no Brasil

Reprodução

Na imagem da esquerda, a cantora Lady Gaga em uma foto de 2010 mostrando seu apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. À direita, a montagem feita por ocasião dos protestos no Brasil

Na imagem da esquerda, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, agradece os usuários da rede social por ter atingido a marca de 500 milhões de contas em 2010 (hoje já tem mais de 1 bilhão). À direita, a montagem feita por ocasião dos protestos no Brasil

Uma dica para quem está fazendo isso é que tem uma foto dando sopa na internet com o Bill Gates segurando um papel com fundo branco (fica até mais fácil apagar o desenho que ele fez no Photoshop).

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Imagens: Reprodução (a maioria das fotos alteradas pelos usuários estavam no Twitter das próprias celebridades)


Narcisistas nas redes sociais: estudo compara Twitter a megafone e Facebook com espelho
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Juliana Carpanez

Você provavelmente já sabia que redes sociais e narcisismo têm tudo a ver. Mas um estudo da Universidade de Michigan divulgado nesta semana diz algo sobre o tema que você provavelmente desconhece. Enquanto os estudantes universitários com traços narcisistas preferem o Twitter, os narcisistas da população em geral (adultos de meia idade) gostam mais do Facebook.

Por causa dessa divisão, o estudo define o Twitter como um megafone e o Facebook como um espelho. Olha só por quê.

“Os jovens supervalorizam a importância de sua própria opinião. Pelo Twitter, eles tentam aumentar seu círculo social e divulgar seu ponto de vista sobre uma variedade de assuntos”, explica o pesquisador Elliot Panek, um dos responsáveis pelo estudo. Segundo ele, os universitários narcisistas usam as redes sociais para alimentar seus egos e controlar a percepção que os outros têm sobre eles.

Já o uso do Facebook por narcisistas é definido assim. “Trata-se da curadoria da sua própria imagem, da forma como você é visto, e de conferir como os outros respondem a essa imagem. Os adultos de meia idade já criaram sua identidade social e usam as redes para ganhar aprovação daqueles que já fazem parte de seu círculo.”

Para o levantamento, foram entrevistados 486 estudantes universitários nos Estados Unidos com idade média de 19 anos, além de 93 adultos (não universitários) com idade média de 35 anos. Por conta dessa divisão de idade, a gente aqui do Gigablog palpita que talvez não sejam os universitários narcisistas — mas sim os jovens narcisistas — que preferem o Twitter.


Estudo: um entre sete brasileiros envia SMS de ”Feliz Dia dos Namorados” a mais de uma pessoa
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Ana Ikeda

Você já leu o título deste post. Então não adianta o Gigablog tentar convencê-lo, caro leitor, de que o amor é lindo neste Dia dos Namorados. A pesquisa, encomendada pela Acision, empresa de serviços de mensagens móveis, mostrou que 13,6% dos brasileiros entrevistados admitiram que o SMS dizendo “Feliz Dia dos Namorados, morzão” iria para mais de uma pessoa neste ano. Conviva com esse dado.

Além disso, a pesquisa mostra também que sete entre dez dos brasileiros disseram já ter mentido para seu namorado ou namorada em uma mensagem de texto.

Antes que você xingue o Gigablog – não queremos estragar a comemoração de ninguém nesta data tão bonitinha – três entre dez dos entrevistados afirmaram que usarão pela primeira vez o SMS para desejar “Feliz Dia dos Namorados, morzão”.

Mas se você achou meio “borocochô” ser felicitado pela data via SMS, saiba que não está sozinho nessa: 60% dos pesquisados disseram que a mensagem por celular era a forma preferida de desejar a alguém “Feliz Dia dos Namorados, morzão”.

Segundo a empresa, 150 brasileiros responderam às questões via redes sociais nos últimos quatro dias.

Lá da Acision.

Imagem: Getty Images.


Quatro entre dez pessoas trocam SMS com quem está outro cômodo da casa, diz estudo
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Ana Ikeda

O jantar ficou pronto e você corre para avisar por SMS o marido (ou mulher) ou para o filho (ou filha). Mas eles não estão fora de casa… apenas em outro cômodo dela. Achou bizarro? O comportamento já é comum, segundo um estudo da Toshiba: quatro entre dez pessoas entrevistadas admitiram fazer isso.

As pessoas estão se acostumando a mandar SMS, ligar ou mandar e-mails para avisar aqueles com quem moram para avisar do jantar porque, normalmente, os outros não escutam o chamado. Foram seis entre dez entrevistados que alegaram ser esse o motivo para a troca de mensagens dentro de casa.

Mas há gente mais sincera que respondeu à pesquisa: três entre dez deles admitiram usar esse tipo de comunicação dentro de casa porque são preguiçosos demais para irem até o outro cômodo para chamar a pessoa.

O estudo, feito no Reino Unido com 2.000 pais, revelou ainda que quatro entre dez deles disseram se comunicar mais com os filhos por SMS ou e-mail do que face a face. Em média, as famílias trocam por ano 1.768 mensagens via celular, 520 e-mails, 468 mensagens no Facebook e Twitter, além de 68 horas em ligações.

Lá do Daily Mail.

Imagem: Getty Images.


“Catfish”: reality show revela a verdade (ou a mentira) sobre os namoros pela internet
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Guilherme Tagiaroli

O americano Nev Schulman se apaixonou por uma mulher pelo Facebook chamada Meagan. Seu irmão quis gravar o encontro real com a moça, o que originou o documentário “Catfish”. O resultado da reunião não poderia ser outro: Megan era na verdade Angela, uma mulher de 40 anos que usava fotos de uma moça mais jovem na internet. O documentário teve grande repercussão nos Estados Unidos (inclusive negativa, pois um monte de gente considera a história pouco verídica) e acabou originando o programa “Catfish, a série”, exibida no Brasil pela MTV.

Nev Schulman (e) e Max Joseph (d), apresentadores do “Catfish”, posam para foto durante evento da MTV nos Estados Unidos

O reality show, gravado nos Estados Unidos, recebe histórias de pessoas que mantêm relacionamentos online e querem ter um encontro real com os “namorados virtuais” pela primeira vez.

O problema é que na maioria dos doze episódios da primeira temporada o resultado não foi bom para os solicitantes. Sempre há mentira por parte dos parceiros virtuais: de fotos enviadas a outras informações pessoais como o estado civil ou o sexo (em um dos episódios, há uma mulher que finge ser um homem travestido de mulher!).

O que chama a atenção no reality são as “técnicas” de Nev e Max Joseph, os “apresentadores do reality”, para investigarem se um perfil é falso ou não. Não há nada de muito novo, mas elas quase sempre funcionam, pois as vítimas acabam se envolvendo de verdade e não se preocupam em saber se determinada pessoa está se passando por outra. E é justamente nisso que elas acabam se dando mal.

Abaixo seguem algumas das técnicas mais utilizadas pelos apresentadores do reality para descobrir se o perfil é falso:

– Procurar o nome da pessoa em buscadores

Para o bem ou para o mal, é quase impossível que não haja uma menção ao nome de alguém na internet. Seja por ter passado em um concurso ou por ter perfil em alguma rede social. Em casos de namoro virtual, é sempre bom dar uma averiguada se a história contada bate com a realidade.

– Utilizar a busca de imagens do Google

É comum que algumas pessoas criem perfis falsos para se passarem por outras. Para tirar a limpo a história, uma alternativa é fazer uma busca por imagens no Google. Se a foto aparecer com o nome de outra pessoa, há grande chance de o “namorado virtual” ser mentiroso.

– Fazer uma videoconferência

Nos casos do reality show “Catfish”, a maioria dos “parceiros virtuais ocultos” sempre diziam estar ocupados para fazer uma videoconferência ou não ter conhecimento de como fazer uma. Em todas as ocasiões era mentira. Portanto, usar Skype ou ferramentas como o Hangout, do Google, podem ajudar a esclarecer muitas dúvidas.

Serviço

“Catfish” é exibido toda segunda-feira às 22h. É também possível ver os episódios da primeira temporada diretamente no site da “MTV Brasil”.  A segunda temporada do reality deve começar a ser exibida nos Estados Unidos no fim de junho. Segundo a MTV americana, outros países devem começar a exibir em setembro de 2013.

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Imagens: Reprodução e Scott Gries/Invision/AP Images


Americano faz vídeo no Vine para pedir mulher em casamento (e ela aceita!)
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Guilherme Tagiaroli

O americano Curt Buthman achou uma forma diferente de pedir sua mulher em casamento pela internet. Em vez de personalizar um jogo (como fez este cara que pediu a namorada em casamento com uma versão customizada do Angry Birds) ou fazer cartazes com memes, ele utilizou uma ideia mais simples e visual.

Buthman fez um vídeo na rede social Vine (que só permite arquivos com até seis segundos) e, em seguida, postou o arquivo no Twitter. O vídeo (em inglês) diz: “Marsha, eu te amo tanto. Você quer casar comigo?”.

A resposta não demorou muito para vir. Marsha Collier, pelo próprio Twitter, disse que gostaria de se casar com Curt Buthman.

Em entrevista ao blog americano “Huffington Post”, Marsha disse que ficou surpresa com o pedido, pois ela estava participando de um chat pelo Twitter. “Eu estava tentando ver as mensagens do bate-papo pelo Twitter #cutserv e então minha mente congelou completamente”, disse

Pelo fato de haver grande troca de mensagens em chats pelo Twitter, Curt Buthman já tinha um plano B caso Marsha não reparasse no tuíte com o vídeo. “Eu estava com medo que ela não conseguisse ver, pois o chat é muito rápido. Eu já tinha alguns amigos preparados para retuitar se ela não respondesse rapidamente”, disse ele ao “Huffington Post”.

Já pensou se dá errado?

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Lá do Huffington Post


Jovens de comunidade amish aderem às redes sociais (com direito a autorretrato)
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Juliana Carpanez

Foto de amish no Facebook: qualquer semelhança com sua prima adolescente não é mera coincidência

Nem a comunidade amish escapou dos autorretratos postados no Facebook. Caso não tenha se chocado com essa frase, uma breve explicação: amish é o nome dado a um grupo de pessoas que vive de forma supertradicional (note o “super” em negrito!), sem usar energia elétrica ou nem sequer aqueles Nokias indestrutíveis. Dito isso, aí vai uma nova tentativa de chocá-lo: nem esse grupo escapou dos autorretratos postados no Facebook. =O

O site “BuzzFeed” conta que isso acontece porque, na adolescência, os jovens amish vivem uma fase chamada Rumspringa  – quando podem deixar as rígidas regras de lado e explorar o mundo. É então que, com uma câmera na mão e uma duck face (foto com biquinho de pato) na cabeça, publicam os tais autorretratos típicos das redes sociais. Também constam na lista muitas, muitas outras fotos queridinhas entre adolescentes, comoo “V” de vitória e a ostentação de bebidas.

O uso do Facebook por esses jovens é confirmado por Erik Wesner, norte-americano que estuda e escreve sobre essa comunidade.

Página no Facebook mostra fotos de jovens da comunidade amish

A reportagem do “BuzzFeed”, que selecionou as imagens aqui divulgadas, classifica o uso do computador como raro entre os amish, pois é difícil carregar PCs com a luz solar. Sendo assim, o acesso à internet geralmente se dá via smartphones, que fazem a ponte desses jovens com Facebook, Twitter e Youtube. Tudo superssocial, como manda essa fase da vida amish em que os jovens estão em busca de seus futuros cônjuges.

As mensagens de texto e redes sociais facilitam a organização das festas da Rumpsringa, que reúnem jovens de diversos estados norte-americanos. Depois desses encontros, eles novamente seguem o padrão: postam fotos, agradecem os organizadores e começam a planejar o próximo.

“Já organizávamos festas, mas era difícil encontrá-los. Agora não demora para reunirmos 700 pessoas. Todos estão conectados e trocando mensagens”, afirmou Chris Weber, conselheiro amish para assuntos ligados a drogas e bebidas. Com essa mudança, difícil é manter o lema: “o que acontece na Rumspringa fica na Rumspringa”.

Lá do Buzzfeed


‘Filme de terror’ mostra drama de quem acompanha diversão dos amigos via rede social
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Juliana Carpanez

Em vidas passadas, seus amigos podiam muito bem se encontrar e não convidar você – as chances de essa traição ser descoberta só existia se houvesse um linguarudo na turma. Mas então vieram as redes sociais e mudaram tudo.

Hoje são diversos recursos — como tags, marcações, mapas, “curtir” e comentários — que registram com precisão quem estava naquela festa para a qual você não foi convidado. Ou mostram como você fez a escolha errada indo ao encontro A e não ao B (o outro é sempre mais legal, dizem as redes sociais).

O mimimi acima se encaixa em uma categoria de sentimentos classificada em inglês como fomo (fear of missing out, ou medo de ficar de fora). O vídeo abaixo (em inglês), do pessoal do College Humour, adota apropriadamente um clima de terror para mostrar o drama de quem já acompanhou uma festa de amigos via Instagram.

Não ria: o próximo pode ser você!

Lá do College Humour


Traição digital: pesquisa diz que metade dos parceiros vê escondido programas no Netflix
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Ana Ikeda

A vida digital não para de surpreender até mesmo quem está acostumado com os comportamentos mais bizarros. Uma pesquisa encomendada pelo próprio Netflix, serviço de filmes e séries online, mostra que a metade dos usuários nos Estados Unidos “trai” o parceiro assistindo sozinho a programas que prometeram ver junto com o benzinho. E três entre dez deles veem tudo de novo sem falar nada.

Mas o pior está por vir: 12% das pessoas entrevistadas admitiram que, ao verem novamente os episódios com o parceiro (a), fingem reações emocionais para não serem pegos. O que nos leva, caro leitor do Gigablog, a imaginar a cena. Você, ali do lado do “morzão”, e ele disfarçando estar surpreso com o final da temporada do seriado. Que gracinha… só que não.

Mais dados sobre o comportamento do traidor digital: só 14% se sentem culpados o bastante para confessar o feito. Os episódios são vistos “na moita” na maioria dos casos pelo aparelho de televisão com internet (66%), na cama enquanto o parceiro dorme (21%), enquanto o traidor viaja a trabalho (10%), em outro cômodo da casa (7%) e no banheiro (5%).

A pesquisa foi feita com 2.068 pessoas acima de 18 anos (dos quais 1.358  são casados, moram com os parceiros ou estão em um relacionamento sério) entre 24 e 26 de abril deste ano.

Lá do Huffington Post.

Imagem: Reprodução.