Blog do UOL Tecnologia

Arquivo : outubro 2011

Mulher envia SMS errado, tenta vender drogas para xerife e é presa
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Guilherme Tagiaroli

A americana Amy Leigh Brown (moça da foto ao lado) – provavelmente, não muito adepta aos meios eletrônicos – resolveu modernizar seu modus operandi e enviou um SMS para um de seus clientes oferecendo drogas. “Oi, é a Amy. Você quer fazer negócios nesta noite?”.

Porém, por ironia do destino (ou não), eis que Amy, ao errar um número, acabou enviando a mensagem para o xerife MacDowell, de Marion, na Carolina do Norte (EUA). O xerife respondeu a mensagem da moça que, prontamente, disse que ela tinha alguns “bones” –  comprimidos de Xanax (Alprazolam), um medicamento de tarja preta utilizado para tratamentos de distúrbio de ansiedade e de agorafobia (medo de estar em espaços abertos com uma multidão).

O xerife, sem se identificar, pediu dez comprimidos a ela e marcou um encontro para pegar sua encomenda.

Amy chegou ao local combinado e percebeu que “É uma cilada, Bino!” era uma armadilha. Malandra, ela apagou as mensagens do aparelho e disse que não sabia o que estava acontecendo.

O capitão responsável pela operação achou 25 comprimidos de Xanax com Amy e, para tirar um barato provar que ela estava mentindo, ligou, na hora, para o celular dela.

Amy Leigh Brown foi presa por posse e comercialização de medicamentos controlados.

Bendita seja a inclusão digital!

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Lá do Daily Mail

Imagem: Reprodução/Daily Mail


Aplicativo polêmico oferece questionário para descobrir se seu filho é gay
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Guilherme Tagiaroli

Mais um aplicativo entra para o grupo dos programas controversos para celular. Depois do teste para saber se você é judeu ou não, ou do aplicativo que prometia curar gays, o mais novo aplicativo a causar polêmica é o “Is my son gay?” (O meu filho é gay?).

O programa, que é uma versão de um aplicativo francês de mesmo nome, entrou no domingo (25) na Android Market (loja de aplicativos) e promete , com apenas 20 questões, informar um pai ou uma mãe se seu filho é gay ou não.

Algumas perguntas que ajudam a definir se seu filho é gay ou não: Ele gosta de futebol? Seu filho lê revistas de esporte?  Ele já apresentou alguma namorada a você? Ele gosta de comédias musicais?.

As perguntas não dizem respeito apenas aos filhos, mas também aos pais que responderem. Exemplo: você é divorciado?  Antes de ele nascer, você gostaria que ele fosse menina? Você já se perguntou sobre a orientação sexual do seu filho?

Após essa sabatina de 20 perguntas, o programa exibirá a probabilidade de seu filho ser gay ou não.

O programa, que logicamente é uma brincadeira, tem causado polêmica entre publicações que cobrem assuntos relacionados ao público gay. “O aplicativo é baseado na ciência da preguiça e em estereótipos ofensivos”, analisa a revista “Instinct Magazine”. O site americano Jezebel definiu o programa como “horrível” e com “questões estereotipadas.”

Os desenvolvedores do site, após toda a polêmica, responderam a um pedido do blog “Huffington Post” para que eles comentassem a polêmica. “O aplicativo foi pensado para ser uma forma de brincadeira. Ele não foi feito baseado em pesquisas científicas”, disse um dos desenvolvedores.

O aplicativo está disponível na Android Market por R$ 4,91.

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Lá do Huffington Post

Imagem: Divulgação.


Aplicativo para iPhone zoa, no Twitter, quem não acorda no horário
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Guilherme Tagiaroli

Okite app: por enquanto, o aplicativo e as mensagens vexatórias (!) só estão disponíveis em japonês

Depois do despertador que rasga dinheiro quando o sujeito não acorda ou do despertador voador (itens que você pode ver na galeria no fim desse post), um aplicativo japonês obriga incentiva que os usuários do smartphone da Apple levantem no horário.

A eficácia do aplicativo é garantida pelo método pouco ortodoxo para acordar as pessoas: ele zoa (e muito, em alguns casos) o usuário que fica selecionando a opção snooze (soneca) para não acordar logo.

À primeira vista, o aplicativo é apenas um despertador comum, que faz o telefone emitir um barulho irritante para o sujeito despertar logo. Porém, durante o processo de configuração do aplicativo, ele pede para que seja configurada uma conta no Twitter e que o usuário especifique o seu sexo.

A cada vez que o usuário escolhe a opção snooze, o aplicativo “tira da manga” um arsenal de frases [por enquanto só em japonês] vexatórias [umas mais outras menos] que vão direto para o perfil do Twitter do sujeito (a). Alguns exemplos: “Eu não tenho amigos”, “Meus peidos são poderosos” ou “Estou vestido de marinheiro agora”.

A escolha do sexo durante o processo é só um pequeno filtro para que o aplicativo adapte o arsenal de frases para cada tipo de usuário.

O aplicativo é gratuito e compatível com iPod e iPad. E exige conhecimentos de japonês para poder configurá-lo.

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Lá do Digital Trends

Imagem: Divulgação.


Perda de tempo com “Angry Birds” teria causado prejuízo de US$ 1,5 bi à economia dos EUA
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Guilherme Tagiaroli

O jogo “Angry Birds” é uma graça: tem passarinhos bonitinhos e os porquinhos, mesmo vilões, são também muito fofos. No entanto, o inofensivo e viciante jogo criado pela finlandesa Rovio já teria causado um rombo estimado de US$ 1,5 BILHÃO na frágil economia americana, em função de jogadores compulsivos que utilizam o horário do expediente para destruir alguns porquinhos.

O levantamento que chegou a esse valor absurdo foi feito pela revista americana “The Atlantic”. A publicação se baseou em um estudo da empresa de pesquisa AYTM, que informou que os americanos gastavam 200 milhões de minutos jogando “Angry Birds” por dia.

Tente acompanhar abaixo a linha de raciocínio usada pela “The Atlantic”:

– 200 milhões de minutos por dia gastos jogando “Angry Birds” equivalem a 866,6 milhões de horas por ano.

– Se os usuários norte-americanos gastam 5% dessas horas durante o expediente, o número de horas jogadas por ano vai para 43,3 milhões. Ou seja, das 866,6 milhões de horas gastas, 43,3 milhões são, supostamente, jogadas no trabalho.

– Segundo outro estudo, da empresa de pesquisa Pew Research Center, usuários de smartphone nos Estados Unidos ganham em média US$ 35 por hora de trabalho.

– Logo, multiplicando o valor da hora de trabalho de usuários de smartphone (US$ 35) pelo número de horas gastas de usuários que jogam o game no horário de expediente (43,3 milhões de horas), a “The Atlantic” estimou que, por ano, os viciados em “Angry Birds” causaram um rombo de US$ 1,5 BILHÃO na economia americana.

O levantamento da “Atlantic” só considerou usuários americanos e de smartphone. Porém, imagine se for feito um cálculo que considere pessoas de todo o mundo e que ainda some as horas gastas na versão do Angry Birds para o Google Chrome. Imagine o tamanho do estrago…

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Lá do The Atlantic
Imagem: Reprodução


Guardar o celular no bolso ou usá-lo normalmente pode reduzir qualidade do esperma, diz estudo
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Guilherme Tagiaroli

Depois da história que usar notebooks sobre as pernas causa esterilidade, um estudo recente indica que ocorre algo parecido com o uso de celulares. De acordo com uma pesquisa italiana da Universidade de Catania, a radiação eletromagnética emitida pelos telefones móveis ajuda a reduzir a quantidade e a qualidade de esperma no homem.

O interessante do estudo é que ele analisou homens não-fumantes, que foram expostos à radiação de celular, e pessoas que têm o costume de guardar o telefone no bolso da frente da calça com outras que não têm esse hábito.

A conclusão geral é que pessoas que têm contato com radiação eletromagnética (tanto os não-fumantes como quem usa celular no bolso) apresentaram redução de concentração, motilidade (habilidade do esperma ir até o óvulo), qualidade de morfologia (tamanho e forma) e viabilidade do esperma.

Apesar de não estar claro para os cientistas como as radiações eletromagnéticas afetam a fertilidade masculina, uma teoria que geralmente é aceita sobre o assunto é que o aparelho, quando está no bolso por muito tempo, esquenta e danifica o esperma que está no escroto – o esperma precisa ficar a uma temperatura menor que a do corpo.

Outra teoria sobre o assunto é que a radiação do aparelho, quando entra em contato com o corpo, afeta o funcionamento de alguns órgãos, resultando em espermas anômalos.

Os cientistas só  esqueceram de incluir na pesquisa em quais lugares, então, os homens devem guardar seus celulares ou como usá-los sem perder a perspectiva de reprodução.

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Lá do Cnet

Imagem: Getty Images


Serviços prometem (mas nem sempre cumprem) dedurar quem bloqueia você na internet
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Guilherme Tagiaroli

Quer as pessoas gostem ou não, a internet é uma bela ferramenta para “puxar a capivara” alheia. Por meio da rede você consegue, por exemplo, ter ideia do local onde uma pessoa mora, se ela passou ou não em um vestibular ou até o modelo de celular que usa. Melhor ainda que “vasculhar” a vida dos outros na rede é saber quem não gosta mais de você nos serviços online. Em outras palavras, saber quem o bloqueou nas redes sociais ou no Messenger.

Com esse intuito, o Gigablog procurou se embrenhar no mundo dos “verificadores” de bloqueio do Twitter, Facebook e Windows Live Messenger espalhados na interrnet.

Mas logo avisamos que os serviços que se propõem a isso não cumprem o que prometem integralmente. Alguns até apresentam funções legais, mas não deixam claro se a pessoa realmente bloqueou o contato ou não. A maioria — creio que até por regra das próprias redes sociais — apenas diz se alguém excluiu você da lista de contatos. Isso também pode significar bloqueio, mas não dá a certeza da rejeição causada por um block. Às vezes, a pessoa apenas saiu da rede social.

Windows Live Messenger

Verificador.net (não funciona)

Ao colocar seu login e senha do MSN nesse site, o usuário é automaticamente desconectado do Windows Live Messenger (caso ele esteja usando o programa) e muda nickname do seu perfil para “verificador.net”. Na sequência, o serviço web mostra a lista de contatos do usuário com um símbolo de bloqueio e na cor vermelha.

Dos meus cinco contatos, pedi para quatro me bloquearem. Porém, apareceu como se eu tivesse sido bloqueado por todos (!).

Enfim, esse serviço já pode ter funcionado algum dia (tem muitas referências de internautas, em 2008, falando que o serviço funcionava), mas atualmente é só um site com boa posição na busca do Google. Por isso, não brigue com o amigo se o Verificador.net dedurá-lo!

 

Blockstatus.com (não funciona)

O usuário deve navegar pelo site, achar a opção Delete Checker e digitar suas preciosas informações de login. Após clicar em submit, o programa mostra que todos meus quatro contatos me deletaram (sendo que eles são meus colegas de trabalho e juraram de pé junto que não). Enfim, também não funcionou.

Windows Live Messenger 2009 (funciona “marromenos”)

No Windows Live Messenger 2009 (versão disponível no Windows XP), acesse o menu Opções > Privacidade. Na caixa Lista de permissões, clique com o botão direito. Se a opção Excluir estiver habilitada, é provável que a pessoa tenha excluído você.

É um método bem fraco, pois não é 100% garantido. Pedi para alguns amigos me excluírem e consegui checar pelo método acima. Porém, outras pessoas (outra vez colegas de trabalho) apareciam como se tivessem me excluído, sendo que consegui conversar com eles normalmente.

– Twitter e Facebook

Ambas são bem claras na área de ajuda ao dizer que não notificam usuários bloqueados. Porém, nelas é possível ao menos ter uma ideia de quem não quer mais ver seus posts.

Twitter (funciona)

Um aplicativo bacana para o Twitter é o Twunfollow. Você digita alguns dados (e-mail e login no Twitter), autoriza o aplicativo e ele vai mandando informações por e-mail, conforme seus amigos declaram que você é mais chato do que sempre pensou (= deixam de segui-lo). Ele simplesmente vai acompanhando quem deixa de seguir o perfil e notifica o usuário.

O Twunfollow manda mensagem no mesmo dia que a pessoa deu unfollow. O legal é que, além de ver quem não aguenta mais você no Twitter, dá para ver o “movimento” de perfis fakes que começam seguir você e param após dois ou três dias.

Facebook (funciona)

Há um script para Firefox, Chrome e Safari que cria um menu chamado “Ex-amigos” no Facebook. Chamado de UnfriendFinder, ele notifica o usuário se um perfil foi excluído ou oculto. Essas notificações podem ser interpretadas como bloqueio, exclusão ou, simplesmente, que a pessoa deixou a rede social, excluindo o próprio perfil.

Apesar de não especificar exatamente se você tomou um block, o UnfriendFinder também vale a pena, pois ele mostra quais amigos saíram da rede social ou aqueles que você solicitou amizade e não responderam (essa última opção é sensacional, pois você consegue ver quem o ignorou). No meu perfil, descobri que pelo menos 20 pessoas não quiseram ser minhas amigas. 🙁

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Imagens: Reprodução

 


Medalha de ouro em Olimpíada de Informática aprendeu a programar aos 11 anos; conheça
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Guilherme Tagiaroli

Felipe Abella, 18, é estudante de ciência da computação

Felipe Abella, 18, é estudante de ciência da computação

Felipe Abella, 18, é paraibano e foi o destaque da Olimpíada Internacional de Computação realizada na Tailândia, na semana passada.  A razão? Bom, ele é só o primeiro brasileiro a conseguir uma medalha de ouro em uma das competições de programação mais difíceis do mundo para alunos do Ensino Médio e do primeiro ano de faculdade.

A competição, que existe há 22 anos, consiste em resolver problemas de programação sugeridos pela organização, composta por grandes empresas. Os estudantes recebem desafios nos dois dias de competição, que devem ser resolvidos em até 5 horas.

Nas Olimpíadas, o paraibano competiu com estudantes de 80 países (como Noruega, China, Argentina, Estados Unidos, etc) e ficou em terceiro lugar. A sua pontuação foi 598 pontos de 600 possíveis – antes que alguém pergunte, o brasileiro ficou na frente dos argentinos: ele só perdeu para um cara da Bielorrússia e para um chinês.

Felipe mexe com programação desde os 11 anos de idade, porém, o empenho em participar de campeonatos veio há pouco tempo. “Mesmo com 18 anos, ele tem uma facilidade muito grande até para livros avançados de graduação”, comentou Rohit Gheyi, professor que o acompanha há três anos.

Ele foi parar na competição internacional, pois ele ficou entre os quatro primeiros na ultima edição da Olimpíada Brasileira de Informática.

Questionado pelo Gigablog se ele admira (de tecnologia) alguma empresa a ponto de querer trabalhar nela, Felipe foi evasivo (no lugar dele, eu faria o mesmo, até para não me comprometer, né!?): “Ainda não sei se quero trabalhar em uma companhia ou seguir carreira acadêmica”, disse ele, que está no primeiro ano do curso de Ciências da Computação da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande).

Detalhe: a Olimpíada Internacional de Informática é patrocinada por empresas gigantes da área de tecnologia como Cisco, HP, Microsoft e IBM.  Essas empresas, geralmente, utilizam esse tipo de competição para incentivar o estudo de programação e, quem sabe (!), contratar novos talentos.

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Imagem: Divulgação


Lingerie day: no dia de postar foto de lingerie no Twitter, usuários falam muito, mas mostram pouco
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Guilherme Tagiaroli

Quem acessou o Twitter nesta quinta e reparou nos “Assuntos do Momento” (também conhecidos como trending topics) no Brasil, com certeza notou a presença da hashtag #lingerieday.

Digna de spammer que quer oferecer comprimidos contra impotência, a tal hashtag (ou marcação, na tradução do Twitter) diz respeito a um “evento internético”, que consiste na publicação de fotos de mulheres vestindo lingerie. No entanto, não é bem isso que o usuário que foi vítima de spam curioso vai encontrar na busca do Twitter.

Há casos de moças que fizeram a alegria da garotada (em algumas situações a tristeza, diga-se de passagem) e de pessoas que simplesmente deram um Google e postaram a primeira imagem de mulher de lingerie que acharam. Mas a maioria das postagens é de usuários comentando mensagens dos outros ou de anúncios de troca de avatar – com montagens bem toscas e legais. Se quiser comprovar, basta dar uma olhada na busca do Twitter pela hashtag #lingerieday.

Abaixo, nós selecionamos alguns tuítes, fotos e avatares bizarros postados nessa comemoração das internets do Brasil (SIC).

Apesar da brincadeira, o concurso lingerie day, idealizado pelos perfis @morroida e @gravz, escolherá uma garota para fazer um ensaio fotográfico para uma revista masculina. Clique aqui para ver a página do evento e as concorrentes ao prêmio.

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Imagem: Getty Images


Capa com cara de bíblia antiga esconde iPhone e ainda serve de carteira
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Guilherme Tagiaroli

Após comprar um smartphone caro, a reação mais comum do usuário é sentir certo desconforto em expor o seu aparelho em público. No entanto, não necessariamente pensando nisso, a empresa americana Twelve South’s desenvolveu uma capa para iPhone 4 que parece uma bíblia antiga

Chamada de BookBook, a capa é toda feita de couro e com ela o usuário consegue camuflar seu smartphone e ainda guardar alguns documentos no case, que também serve como uma carteira.

Lógico que você não vai conseguir colocar o que você costuma colocar em uma carteira convencional, porém ela consegue quebrar um galho para situações simples. Nela é possível, por exemplo, guardar a carteira de motorista, dois cartões e dinheiro em um compartimento escondido.

Por ser um pouco maior que o iPhone, a capa cabe no bolso e permite facilmente que o usuário atenda ao telefone sem tirá-lo do case.

No site da fabricante, a capa BookBook custa US$ 60 e de quebra ajuda quem morre de medo de ter o iPhone roubado – a propósito, você já viu alguém tentando roubar uma bíblia?


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Lá do TwelveSouth via Engadget
Imagem: Divulgação


Site indica se dados de usuários foram hackeados e se ele deve mudar de senha
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Guilherme Tagiaroli

Quase que semanalmente algum grupo hacker tem noticiado que conseguiu ter acesso a bancos de dados. E para provar o ataque, eles ainda liberam o download da lista enorme de e-mails e senhas adquiridos.

Para ajudar o usuário que não conhece muito os recursos da rede, o australiano Daniel Grzelak criou o site “Should I change my password?” (Eu deveria mudar minha senha?) para que o internauta possa saber se as informações dele constam nessas listas vazadas ou não.

Ele criou um banco de dados baseado nas informações roubadas que foram disponibilizadas pelos hackers – inclusive, constam as mais de 60 mil senhas do Facebook, Twitter e contas de e-mail publicadas recentemente pelo LulzSec. A ideia é alimentar a base de dados conforme novos dados forem disponibilizados pelos hackers.

O funcionamento do site é simples: basta colocar o e-mail em uma caixa de texto, clicar no botão Check it! e a página retornará uma mensagem informando se o e-mail do usuário está na lista (ou não) e se ele deve mudar a senha dele – aliás, se sua senha estiver lá, quer dizer que um monte de gente também pode ter acesso a ela e tentar utilizá-la para acessar outros serviços.

O usuário mais desconfiado pode ainda se perguntar: mas por que confiar em um site desses? Será que não é um site para coletar e-mails e enviar spam? O próprio Daniel responde no FAQ do site: “Este não é um site de phishing e já foi testado e analisado por uma série de indivíduos e organizações confiáveis. Como autor, eu também disponibilizo meu contato para que você possa falar comigo e tomar sua decisão [se você quer usar o site ou não].”

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Lá do GadgetWise, do “The New York Times”

Imagem: Reprodução