Blog do UOL Tecnologia

Arquivo : junho 2013

“Nerds são mais tímidos”, diz modelo em evento para desenvolvedores da Apple
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Juliana Carpanez

Angela Salides (dir.), 29, na porta da fila do evento da WWDC 2013, da Apple, realizado em San Francisco (Califórnia)

Nesta segunda-feira (10), a modelo Angela Salides, 29, trabalhou na porta da fila do evento da WWDC 2013, da Apple, realizado em San Francisco (Califórnia). Entregando cartões de uma empresa de tecnologia – com a promessa do sorteio de um MacBook Pro! (assim, com exclamação) –, ela interagiu com os desenvolvedores que pagaram US$ 1.600 (cerca de R$ 3.422) cada para participar do evento.

Acostumada a lidar com o público, ela oficializa algo que você provavelmente já sabia: “Os nerds são mais  tímidos”. Prova disso é que durante o tempo em que entregou cartões na manhã desta segunda, não ouviu nenhuma gracinha.

E olha que, seguindo o manual do clichê, a bonitona estava devidamente “fantasiada” de nerd, com óculos de hastes grossas.

*A reportagem viajou a convite da Apple

Lá do WWDC 2013.

Foto: Juliana Carpanez/UOL

Tags : apple wwdc


Jovens de comunidade amish aderem às redes sociais (com direito a autorretrato)
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Juliana Carpanez

Foto de amish no Facebook: qualquer semelhança com sua prima adolescente não é mera coincidência

Nem a comunidade amish escapou dos autorretratos postados no Facebook. Caso não tenha se chocado com essa frase, uma breve explicação: amish é o nome dado a um grupo de pessoas que vive de forma supertradicional (note o “super” em negrito!), sem usar energia elétrica ou nem sequer aqueles Nokias indestrutíveis. Dito isso, aí vai uma nova tentativa de chocá-lo: nem esse grupo escapou dos autorretratos postados no Facebook. =O

O site “BuzzFeed” conta que isso acontece porque, na adolescência, os jovens amish vivem uma fase chamada Rumspringa  – quando podem deixar as rígidas regras de lado e explorar o mundo. É então que, com uma câmera na mão e uma duck face (foto com biquinho de pato) na cabeça, publicam os tais autorretratos típicos das redes sociais. Também constam na lista muitas, muitas outras fotos queridinhas entre adolescentes, comoo “V” de vitória e a ostentação de bebidas.

O uso do Facebook por esses jovens é confirmado por Erik Wesner, norte-americano que estuda e escreve sobre essa comunidade.

Página no Facebook mostra fotos de jovens da comunidade amish

A reportagem do “BuzzFeed”, que selecionou as imagens aqui divulgadas, classifica o uso do computador como raro entre os amish, pois é difícil carregar PCs com a luz solar. Sendo assim, o acesso à internet geralmente se dá via smartphones, que fazem a ponte desses jovens com Facebook, Twitter e Youtube. Tudo superssocial, como manda essa fase da vida amish em que os jovens estão em busca de seus futuros cônjuges.

As mensagens de texto e redes sociais facilitam a organização das festas da Rumpsringa, que reúnem jovens de diversos estados norte-americanos. Depois desses encontros, eles novamente seguem o padrão: postam fotos, agradecem os organizadores e começam a planejar o próximo.

“Já organizávamos festas, mas era difícil encontrá-los. Agora não demora para reunirmos 700 pessoas. Todos estão conectados e trocando mensagens”, afirmou Chris Weber, conselheiro amish para assuntos ligados a drogas e bebidas. Com essa mudança, difícil é manter o lema: “o que acontece na Rumspringa fica na Rumspringa”.

Lá do Buzzfeed


O dia em que achei o (meu) smartphone ideal
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Juliana Carpanez

Como acontece nos assuntos relacionados ao coração (da paixão ao infarto), foi tudo muito de repente. Meu celular parou na assistência técnica, eu despretensiosamente peguei um substituto e, sem que esperasse, me apaixonei por esse plano B. Sabia que era possível gostar de um telefone celular (tenho certo apego pelo meu), mas desconhecia essa sensação de usar um aparelho (per)feito para mim.

Você sabe que encontrou o seu telefone celular ideal quando quer passear de mãos dadas com ele no shopping (elevadores, restaurantes e afins). Também o apresenta para amigos e familiares já apontando suas principais qualidades (equivaleria a dizer que a moça toca piano ou o rapaz faz trabalho voluntário). Gosta do jeito como ele faz as coisas, quer passar com ele todo o tempo livre e também presenteá-lo (geralmente com aplicativos – ainda que pagos). De tão perfeito, ele riria de suas piadas se assim pudesse.

Mesmo encontrando o que considera perfeito, os problemas são inevitáveis – assim é a vida, não custa lembrar. Mas com ele você terá a certeza de que tudo acabará bem: conflitos (como não saber capturar a tela) se resolverão de forma simples, sem estresse ou desapontamento. Ele jamais deixará você desligar a tela insatisfeito, como fizeram todos aqueles outros aparelhos dos quais você já nem se lembra mais.

Que fique muito claro: o meu celular ideal não é necessariamente o mesmo que o seu. Portanto, o aparelho que eu considero funcionar da exata maneira como deveria (e que atende pelo nome de Nexus 4, da LG) pode lhe trazer algumas chateações – algo que o seu telefone ideal já pode ter feito comigo. #pensenisso

Um celular é coroado como “ideal” quando passa basicamente por dois critérios muito, muito pessoais. 1) Ele se encaixa perfeitamente na sua mão (no caso do Nexus 4 ele pode escorregar, mas mantê-lo seguro faz parte do jogo da conquista). 2) Seu sistema operacional, independente de qual for, funciona exatamente da maneira como você espera (nada de ficar adivinhando onde encontrar tal recurso ou como executar aquela função).

Outras características — como câmera e velocidade do processador – se somam às vantagens, reforçando que aquela é a escolha certa para você. Ai, ai.

Ontem a assistência técnica avisou que meu telefone está pronto. Apaixonada por aquele que já foi um plano B, tive a nítida sensação de quem vive um intenso amor de verão: acabou a diversão, é hora de voltar à realidade. :\


‘Filme de terror’ mostra drama de quem acompanha diversão dos amigos via rede social
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Juliana Carpanez

Em vidas passadas, seus amigos podiam muito bem se encontrar e não convidar você – as chances de essa traição ser descoberta só existia se houvesse um linguarudo na turma. Mas então vieram as redes sociais e mudaram tudo.

Hoje são diversos recursos — como tags, marcações, mapas, “curtir” e comentários — que registram com precisão quem estava naquela festa para a qual você não foi convidado. Ou mostram como você fez a escolha errada indo ao encontro A e não ao B (o outro é sempre mais legal, dizem as redes sociais).

O mimimi acima se encaixa em uma categoria de sentimentos classificada em inglês como fomo (fear of missing out, ou medo de ficar de fora). O vídeo abaixo (em inglês), do pessoal do College Humour, adota apropriadamente um clima de terror para mostrar o drama de quem já acompanhou uma festa de amigos via Instagram.

Não ria: o próximo pode ser você!

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14463144[/uolmais]

Lá do College Humour


Recurso de marcação no Instagram pode fazer fotos ‘falarem’
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Juliana Carpanez

Quando o usuário faz a cachorrinha falar a frase acima,  associa essa foto no Instagram ao perfil @houston_we_have_a_problem

Um novo recurso do Instagram permite que você marque quem aparece nas fotos, como já acontece no Facebook. Com essa mesma ferramenta de marcação — e alguma paciência — também dá para criar balõezinhos de frases como aqueles das histórias em quadrinhos. Vide a cachorrinha Zara aí ao lado, que nos avisa sobre um problema (a cara de preocupação é típica da raça e não se refere à gravidade dos fatos).

A ideia aqui é transformar nomes de usuários em frases, pois essa é a única forma de fazer a foto “falar”. Em vez de mostrar o nome da pessoa que aparece na imagem, a ferramenta exibe o que ela estaria falando — essa frase é o nome de outro usuário, como Im_a_ninja (“sou um ninja”).

Esse uso adaptado veio da agência Loducca, que criou o perfil @tag_talk – a conta só segue quem usa frases no nome de usuário, como “Genius”, “Poxa_vidahein”, “Fail” e “Poker_face”. Com isso, a @tag_talk acaba funcionando como um “banco de dados”, que reúne frases interessantes para adicionar às suas fotos. Esse recurso de marcação só funciona na versão mobile do Instagram.

Essa é a parte legal da história. A chata é que, quando o usuário faz a cachorrinha falar “Houston, we have a problem”, ele associa essa foto ao perfil @houston_we_have_a_problem, criado pelo jovem norte-americano Houston Cunningham, 18, que adora basquete. Ou seja: nada a ver (e o tal Houston não necessariamente gostará de ser marcado nesse conteúdo).

Além disso, há uma quantidade limitada de expressões. O “banco de dados” do @tag_talk segue 96 usuários que servem como frases – apenas uma delas está em português. O vídeo de apresentação lembra que você pode criar novos perfis, com as frases que quiser, mas nesse caso o trabalho fica maior que a diversão.


Vídeo (estilo ‘quer que eu desenhe?’) explica como internet pode prejudicar o conhecimento
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Juliana Carpanez

O escritor Nicholas Carr escreve sobre tecnologia, cultura e economia. O site Epipheo faz vídeos incríveis para “compartilhar as epifanias dos líderes de pensamento mundiais” – categoria na qual o autor citado se encaixa, segundo o próprio Epipheo. Feitas as apresentações, vamos ao vídeo abaixo (em inglês), que une o melhor desses dois mundos. Nele, a turma dos vídeos explica – bem no estilo “quer que eu desenhe?” — o livro “Geração Superficial: o Que a Internet Está Fazendo Com os Nossos Cérebros” (Ed. Agir), escrito por Carr.

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14445116[/uolmais]

Na publicação (e no vídeo, por consequência), o autor explica como a forma de consumo de conteúdo online atrapalha a construção do conhecimento. Esse processo não se consolida, segundo o autor, pois vivemos um estado constante de distração e interrupção.

Um exemplo no vídeo mostra como isso funciona. Você está lendo um texto online e recebe uma mensagem de texto no celular. Ela contém uma foto engraçada, que pre-ci-sa ser compartilhada. Você vai então para o Facebook e, quando se dá conta, está assistindo ao vídeo de um panda atacando uma criança. Passa para a Wikipedia, para ler sobre o comportamento dos pandas e tuíta como eles são assustadores. Quem nunca?

O problema se dá porque essa vontade de consumir informação, que é inerente ao homem, encontrou recentemente uma oferta quase ilimitada de conteúdo online. Com isso, pode surgir um comportamento compulsivo – observado hoje nas melhores famílias –, de gente que está sempre ligada na tela do computador ou do celular (como mostra o vídeo abaixo).

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14231390[/uolmais]

Carr afirma que as informações são consumidas, mas não passam por um estágio de “consolidação da memória” – é nele que seus conhecimentos já adquiridos se relacionam, consolidando o conhecimento. Mas no período de “calmaria intelectual”, quando o conteúdo seria promovido a esse estágio de “longo prazo”, você é bombardeado por mais informações (recebe um e-mail, vai curtir o Facebook, escreve uma mensagem de texto). Assim, a tal promoção nunca acontece – da informação e, bem provavelmente, a sua também.

Uma solução para amenizar o problema seria reservar diariamente um tempo para ficar offline, concentrando-se em uma única atividade de cada vez – ler um livro, assistir a um filme, ouvir música ou realizar outra atividade da forma como nossos antepassados faziam. Você pode começar assistindo novamente ao vídeo acima sem usar simultaneamente o Facebook. Será que dá?

Lá do Gizmodo 


‘Huffington Post’ chega ao Japão, mas Brasil continua na fila de espera
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Juliana Carpanez

Diretora-executiva Arianna Huffington e executivos japoneses lançam o site de notícias no Japão

Nesta terça-feira (7), a capa do “Huffington Post” estampa a estreia do site no Japão – a primeira filial asiática da página que já opera nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Espanha e Itália. Boa notícia para o Japão, mas nem tanto pra os brasileiros: por enquanto nada da versão local, prometida para estrear aqui em novembro de 2011.

Quando a diretora-executiva Arianna Huffington veio anunciar seu interesse pelo país, ela afirmou que seríamos a segunda versão do site fora do idioma inglês (além da França, havia escritórios apenas nos EUA, Reino Unido e Canadá). Mas a fila andou: Espanha, Itália e agora Japão passaram na frente.

A reportagem entrou em contato com o site para falar sobre o assunto, mas não obteve resposta. Recentemente, a colunista Mônica Bergamo publicou que Arianna continua interessada em lançar seu serviço por aqui. A gente acredita que a intenção seja mesmo séria, pois ela disse isso para Joaquim Barbosa, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal). Esperemos.


Conta no Twitter leva protagonista da série ‘Mad Men’ aos anos 80
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Juliana Carpanez

Don Draper e seu paletó branco

Don Draper é o cara. Na série “Mad Men”, o publicitário pega geral, tem as ideias mais brilhantes e mostra o glamouroso dia a dia de um macho alfa nos anos 60. Dito isso, passemos às muitas possibilidades criadas pela tecnologia e a um perfil no Twitter chamado 80sDonDraper, que leva esse mesmo protagonista ao universo (cafona?) dos anos 80.

Os tuítes de Don Draper mais moderninho são todos em inglês, mas não é preciso entender a língua para reconhecer termos como Smurfs, Bill Cosby, Paula Abdul e fax. O perfil criado no dia 24 de abril parece ter agradado e soma quase 26 mil seguidores (ainda assim fica bem atrás da cantora Paula Abdul, que faz sucesso até hoje com seus 2,4 milhões de seguidores).

Entre muitas referências da década da polaina e chavões publicitários destaca-se uma frase de efeito, que talvez no Brasil só viesse a fazer sentido nos anos 90. Diz Don Draper dos anos 80: “Este telefone celular é o tijolo com o qual construiremos o futuro”.  Visionário!

 


Compra de sofá no eBay faz britânico de 66 anos encontrar pulseira de sua mãe
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Juliana Carpanez

David Knapp, 66, mostra pulseira de prata com as iniciais do nome de sua mãe

Senta que lá vem história.

O britânico David Knapp, 66, ficou surpreso quando descobriu que seu genro comprou um sofá no site de leilões eBay. A surpresa não surgiu por causa da compra em si, mas sim porque o produto estava na casa onde o próprio Knapp havia morado com seus pais, em Costock, Nottinghamshire. Por esse motivo (e não porque ele queria ajudar a carregar o sofá), o britânico foi com o genro buscar a compra.

Chegando lá, contou ao atual dono da casa que havia morado no local até 1985, quando se mudou com a família (a casa foi construída em 1936 por seu avô). Foi então que o atual proprietário deu a Knapp uma pulseira de prata que tinha as iniciais E.R., do nome de sua mãe. “Deve ser uma pulseira de noivado, porque tem um coração”, afirmou o britânico, que não sabia da existência da joia.

Os donos da casa disseram ter encontrado a peça quando faziam jardinagem em frente à janela de um quarto. Annie Sherman, que achou o item, disse estar muito contente de poder entregar a pulseira a Knapp: “Fiquei com um nó na garganta. Ela [a pulseira] está de volta a seus verdadeiros donos”.

Moral da história: compre um sofá no eBay, ganhe uma joia de família.

Lá do Daily Mail (com foto e tudo)


Site permite criar montagens com fotos constrangedoras de família
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Juliana Carpanez

Nossa foto de família (sentido horário): Rihanna, Charlie Sheen, Brad Pitt, Justin Bieber e Kristen Stewart (que até aqui fica com a mesma cara)

O site “Awkward Family Photos” (fotos estranhas de família, em tradução livre) reúne as imagens mais constrangedoras das quais já se teve notícia na internet. Agora, com uma ferramenta online disponibilizada pela página, você também pode participar dessa festa do ridículo: basta colocar os rostos de seus amigos e parentes nesses “retratos” de gosto duvidoso.

O novo site é parte da campanha de lançamento da série “Family Tree”, que será lançada nos EUA pela HBO em 12 de maio (o protagonista é Chris O’Dowd, que você já deve ter visto dando suporte na área de informática em “IT Crowd”). Mas pouco nos interessa falar de uma nova série aqui, quando se tem a possibilidade de criar diversas fotos ridículas para chamar de suas.

Depois de criada a montagem, você pode colocar filtros igualmente bregas e enviar o conteúdo por e-mail. Mais constrangedor ainda é a possibilidade de postar essas fotos direto no Facebook e Twitter. Ainda com o intuito de envergonhar os envolvidos, toda montagem pode ser exibida em uma galeria do próprio site, que com sorte será mantida no ar por toda a eternidade.

Coloque suas polainas, pergunte “se é pavê ou pá comê”, penteie o mullet e se jogue!