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Arquivo : janeiro 2013

Vendedor de empilhadeiras diz ter aumentado estoque quase 20 vezes após sucesso no YouTube
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Juliana Carpanez


Essa história começa em junho de 2011, quando o fanfarrão Maurício Cid postou em seu blog, o Não Salvo, uma propaganda de empilhadeiras em que o vendedor anunciava seus produtos no ritmo de “Funiculí, Funiculá”.

Na época, o vendedor/cantor tinha um estoque com quatro empilhadeiras na sua loja em São Paulo. Hoje com 78 máquinas, o diretor comercial Andrigo Cremiatto, 28, credita boa parte do sucesso aos vídeos postados na internet. E também à zoeira de Cid, que acaba tornando esse conteúdo popular – uma espécie de Midas virtual, se abraçarmos aqui a pieguice.

Andrigo Cremiatto, caracterizado como o cantor Psy

Nos últimos dois anos, o currículo extraoficial de Cremiatto como cantor ganhou diversos vídeos no Youtube, incluindo uma paródia cons-tran-ge-do-ra do pop sul-coreano “Gangnam Style” (apesar de não ser oriental, ele engana bem como o cantor Psy). Esse vídeo – idealizado, produzido e protagonizado pelo vendedor de empilhadeiras – bombou no início de janeiro, novamente com um empurrãozinho do Não Salvo.

À reportagem, Cremiatto garantiu já colher os frutos de seu novo hit: “nosso faturamento cresceu 400% neste mês”. E ele estava na Campus Party justamente para aprender a tornar contínuo o sucesso de seus vídeos na internet, que acabam impactando seus negócios.

O diretor comercial diz que ainda não está rico. Mas, tal qual os emergentes de Seul retratados na música sul-coreana, afirma que sua condição financeira melhorou — “a ponto de poder dar um iPad para a filha de um ano e meio”, exemplifica. Grandes poderes, grandes responsabilidades: Cremiatto não sabe como conseguiu tempo para ir à Campus Party 2013, onde desfilava com seu cosplay de cantor sul-coreano.

Na sexta edição do evento nerd em São Paulo, nesta semana, teve a oportunidade de conhecer Cid pessoalmente. Saíram para jantar em um rodízio de sushi e Cremiatto pagou a conta. “Se um dia ele precisar de uma empilhadeira, também empresto”, garantiu o grato vendedor.

Foto: Juliana Carpanez/UOL


Garotas contam na Campus Party como conciliar a nerdice do casal em um relacionamento
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Juliana Carpanez

Sobre o palco, quatro mulheres nerds — e de nerds. Por causa dessas características, elas foram protagonistas de uma palestra realizada na quinta-feira (31) na Campus Party 2013.

Com clima de clube da Luluzinha (2.0, claro), elas contaram, entre outras coisas, como conciliar a nerdice entre o casal. É o que acontece, por exemplo, quando apenas um dos dois adora “Star Wars”, Linux, “World of Warcraft” ou algo do gênero. Abaixo, a opinião de cada participante da mesa, que teve como mediadora Raquel Gompy (centro), criadora do blog e podcast Monalisa de Pijamas.

Da esq. para a dir.: Laura Buu, Ana De Cesaro, Raquel Gompy, Maira Moraes e Giovana Penatti

Maira Moraes, do site Papo de Gordo
Em sua opinião, o casamento é como um banco. “Ele gosta de uma coisa, você de outra. Se ele faz algo para agradar você, ganha créditos. Com isso [crédito], você fará algo para agradá-lo também.” Ou seja: se ele viu “Star Wars” com você, nada mais justo do que acompanhá-lo em “Senhor dos Anéis”. A trilogia, é claro.

Giovana Penatti, do blog Garotas Geeks 
Para Giovana, a nerdice é apenas uma das características do par – ou de uma das pessoas. Mas o relacionamento tem muitas outras características, então isso não deve ser levado tão a sério. “Não é porque os dois são nerds que ficam em casa trancados, tirando pó de action figures [bonecos]”, brinca.

Ana De Cesaro, do blog  Tá e daí?! 
Ana contou sobre um relacionamento problemático que teve, no qual ela e o namorado competiam para ver quem sabia mais de tecnologia. “Era ridículo”, afirmou, dizendo para as/os nerds tomarem cuidado com isso. Outro perigo é o de ficarem os dois no sofá: ele no PC, ela no celular (ou vice-cersa). Para fugir dessa armadilha, sugere que se estabeleçam dias da semana para atividades diferentes. Como o Sheldon, de “Big Bang”, segundo ela comparou.

Laura Buu, do site Pink Vader 
Laura também é da opinião que ser nerd não define quem uma pessoa é: “Equivale a ser baladeiro, é apenas uma característica”, compara. Portanto, nada de dramas se ele gostar mais de Android e você, de iPhone.

Foto: Juliana Carpanez/UOL


Professora participa da Campus Party 2013 com a filha de quatro meses
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Juliana Carpanez

A professora e jornalista Bianca Santana, 29, participa da Campus Party 2013 com sua filha, Cecília, de apenas quatro meses. O plano é ir de dois a três dias desta semana ao evento, realizado em São Paulo, para participar de atividades específicas e encontrar ativistas de cultura livre, segundo a mãe. Isso tudo com a pequena, claro.

Cecília, de quatro meses, participa da Campus Party com sua mãe, Bianca

Bianca não cogitou acampar no local, como fazem milhares de participantes, mas não vê muito problema nisso. “Acho que isso seria possível. Se a mãe estiver confortável e segura, a filha vai ficar bem também”, contou em entrevista por e-mail.

A participação na Campus Party com um bebê não é novidade para Bianca. Mãe de Lucas, 4, e Pedro, 2, ela sempre levou seus filhos a reuniões de trabalho e eventos – inclusive neste com presença em peso de nerds de todo o país. “Em 2011 levei o Pedro, então com três meses de idade, e participei de uma mesa. Teve muitos comentários sobre ‘a mulher que tirou o peito para fora enquanto dava uma palestra pra amamentar o filho’”, lembra.

Ela amamenta em público, sim, e também troca fraldas em seu próprio colo, apoiando o bebê nas pernas. “Nunca deixei de fazer nada que fosse importante para mim por ter filhos pequenos, sempre levei comigo. Nessa idade, eles precisam de peito e colo. Se estiverem sentindo o cheiro e o calor da mãe e mamando quando têm vontade, eles ficam bem em qualquer lugar”, defende.

Lá da Campus Party 2013.
Foto: Camila Cunha/Indicefoto/Divulgação.


Zoeira: o cachorrinho que precisa de 1 milhão de curtidas no Facebook para ganhar uma criança
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Juliana Carpanez

Talvez você não conheça, mas deveria. O Site dos Menes – disponível nas versões Facebook  e Tumblr  — tem um olhar irônico sobre fatos do cotidiano. Alguns exemplos: citação do Faustão com fundo melancólico, a torcida organizada de música clássica e o marombeiro que não dá dica de treino e dieta.

Dito isso, vamos ao que interessa. Em meio a uma enxurrada de pedintes digitais – que ganham cachorro, gato e até sexo com 1 milhão de curtidas no Facebook –, o Site dos Menes subverteu a modinha e publicou a falsa campanha ao lado, do cachorrinho que quer uma criancinha.

Para isso, é claro, ele precisa de 1 milhão de curtidas no Facebook. E seu pai, é claro, não acha que o pobrezinho atingirá o feito (a julgar pelos casos anteriores, a estratégia de coitadinho funciona bem). Apesar de essa campanha ser falsa, ainda devem surgir muitas outras na esteira de quem já se deu bem com 1 milhão de cliques.

Mas é hora de curtirmos outras coisas, porque essa história já deu. 😉


Hora da vingança: site permite que empresas reclamem de seus clientes
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Juliana Carpanez

É hora da vingança das empresas contra os clientes – inclusive aqueles que abusam do #mimimi nas redes sociais, quando insatisfeitos com a vida um produto ou serviço. Com slogan “porque o cliente NÃO está sempre certo”, o site Nasty Client (em inglês) permite que empresas denunciem seus clientes problemáticos de forma anônima.

O objetivo é criar um banco de dados, para que as companhias saibam quem são, por exemplo, os mau pagadores.

O usuário deve pagar US$ 16 (cerca de R$ 32) ao ano para postar sua reclamação. Por esse valor, ele também tem acesso a um fórum, onde pode fazer perguntas para um advogado dos EUA – as questões são respondidas de forma randômica, segundo escolha do próprio site. O “sócio” também consegue visualizar as histórias postadas por outros usuários, inclusive na seção “Top Offenders” (piores ofensores, em tradução livre).

Ou seja: o #mimimi continua (lembrando que, muitas vezes, ele funciona). Mas, desta vez, vem do outro lado do balcão.

Leia também:
Atentas à reputação, empresas adotam redes sociais como o ‘SAC que funciona’
Com redes sociais em alta, repórter descreve a saga de reclamar com SAC ‘surdo’

Lá do Mashable


Gatos (finalmente) ganham sua própria rede social, a Catmoji
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Juliana Carpanez

Na Catmoji, você poderá passar horas vendo e postando imagens fofas de felinos sem ser julgado

Os gatos dominam a internet e, por isso, nada mais justo do que terem sua própria rede social. Cientes disso, dois amantes malasianos de gatos criaram o site Catmoji, com conteúdo em inglês e visual à la Pinterest. Nele, os usuários podem exibir seus gatos, participar das catmunities (hã?) e criar seus próprios catvatares (hã, hã?). Ok, menos. O importante é saber que essa rede social existe e que nela você poderá passar horas vendo e postando imagens fofas de felinos sem ser julgado. Adeus, Facebook. 😛

Tal qual o Orkut na década passada, o Catmoji exige convite de seus usuários – é preciso cadastrar seu e-mail para receber essa autorização. A partir daí, você pode usar a rede social com seu login do Twitter ou do Facebook. Também como acontecia nos primórdios do Orkut, a rede social para amantes de gatos ainda é bastante lenta. Mas vale dar uma chance (você já fez isso pelo Orkut!), pois ela foi lançada há apenas dez dias.

Com conteúdo em inglês e com visual à la Pinterest, rede Catmoji reúne fotos de gatos

O programador Matthew Phiong e a designer Koekoe Loo, autores do projeto, dizem que a missão da página é fazer da internet um lugar melhor e mais feliz com a presença dos gatos (o site I Can Has Chezburguer, que também usa os felinos como protagonistas, tem a parecida proposta de “fazer as pessoas felizes cinco minutos por dia”).

Como atalho para essa tal felicidade, a rede social divide as fotos em categorias: popular, últimas, fofos, engraçados, felizes, tristes e surpresos. O usuário pode criar sua própria página – usando os tais avatares de gato, se assim quiser –, onde reúne seus posts, o número de curtidas, os usuários que segue e também seus seguidores. O perfil parece com a timeline do Facebook (daí nossa humilde sugestão, de que o nome do site fosse Catbook).

Se você não quiser participar da rede, optando pelo voyeurismo, também dá para ver as fotos: nesse caso não será possível interagir com o conteúdo nem com outros usuários. Outra opção para quem não quer se envolver é acessar o Tumblog, que reúne diariamente “as melhores das melhores fotos e vídeos selecionadas diariamente do Catmoji”. Se joga!

Perfil parece com a timeline do Facebook; em nossa humilde opinião, a rede deveria chamar Catbook

Leia também:
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Reality show mostra a dura vida de quem trabalha postando fotos de gatos na web 
Para adotar gato, pai exige mil “curtir” no Facebook; filhos superam os 110 mil

 


Presentes de Natal rejeitados (e ainda embrulhados) vão parar em site de leilões
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Juliana Carpanez

Logo após o Natal, surge no site de leilões eBay uma nova categoria: os presentes rejeitados (quem nunca?). O Daily Mail estima que cerca de 3.000 desses itens tenham sido anunciados nos últimos dias, e uma rápida busca por termos como “unwanted christmas gift” ou “xmas gift” traz uma vasta lista de produtos. Eles vão de sutiã a jogos de videogame, passando por camisas, DVDs, livros de receita, jaquetas, perfumes e tudo aquilo que você já deu de presente, algum dia na vida.

Usuária oferece presentes ainda embrulhados comprados pelo ex-namorado

No extremo dessa prática estão aqueles que oferecem no eBay os presentes ainda embrulhados. Uma usuária britânica identificada como xjabekinsx fez uma oferta (já indisponível) de sete presentes-surpresa, que ela teria ganho do ex-namorado. “Fui para casa passar o Natal com meus pais e encontrei [os embrulhos] que meu ex-namorado havia deixado embaixo da árvore. Ele também deixou as chaves de casa”, escreveu, segundo o “Daily Mail”.

“Não quero nada com ele, com o que ele disser ou me der. Provavelmente tratam-se de joias, perfumes, maquiagem. Sei com certeza que um presente é da [loja de departamentos] Debenhams […], parece ser uma bolsa”, relatou. Cerca de 12 minutos antes do final do leilão, havia 40 lances — a oferta mais alta era de 72 libras (cerca de R$ 240).

Lá do Daily Mail
Foto: Daily Mail


O melhor iPhone é o de chocolate: saiba fazer
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Juliana Carpanez

Virou notícia esta semana o lançamento de um livro digital com mais de 75 receitas fornecidas por nerds. O The Startup Chef tem sugestão para o café da manhã de um funcionário do WordPress, receitas de almoços fornecidas por quem trabalha no Google e no Yahoo, sopa de um colaborador do Foursquare e sanduíche de um funcionário do Facebook. Mas o que nos chamou mesmo atenção foi a receita de um iPhone de chocolate (!) sugerida por Brit Morin (dona do site Brit+Co, cheio de dicas para as mulheres prendadas). Espia só:

A receita disponível no livro foi publicada originalmente em abril: ainda dá para segui-la, desde que você alongue o aparelho e coloque uma fileira a mais de aplicativos (estamos agora na era do iPhone 5). Esse saboroso smartphone usa como fôrma uma capinha de silicone, onde o chocolate (preto ou branco) derretido deve ser derramado. A matéria prima dos aplicativos é um doce chamado nos EUA de AirHeads, que vem em diferentes cores. Com exceção do passarinho do Twitter, parece fácil.

A gente aqui também já fez nerdices na cozinha. Olha só:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/11883531[/uolmais]

 


Com vídeo musical (fofo!) no YouTube, casal anuncia fim da relação de cinco anos
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Juliana Carpanez

Taí uma forma civilizada (e fofa!) de anunciar na internet o fim de um namoro. Em vez de simplesmente pararem de se seguir no Twitter e se bloquearem no Facebook (convenhamos: geralmente é assim), Jonathan Mann, 30, e Ivory King, 31, fizeram uma música para avisar aos amigos sobre o término. Publicaram o vídeo (fofo!) no YouTube na quarta-feira (5) e o resultado é este abaixo, com quase 100 mil cliques na sexta-feira (7).

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14214407[/uolmais]

 

Na descrição do vídeo, Mann (que posta diariamente uma nova música no YouTube, há mais de 1.400 dias), diz: “É verdade. Eu eu Ivory estamos terminando. É triste. Muito triste […]. Mas sei que é a decisão certa e que seremos mais felizes no final.”

Na música “We’ve Got To Break Up” (temos que terminar), eles falam do conflito que levou ao fim (ele quer filhos, ela, não) e reconhecem que é uma situação difícil. Pedem a ajuda dos amigos e avisam que não será preciso escolher de que lado ficar. “Convidem a gente para suas festas, daremos um jeito. Não se sintam estranhos, amamos vocês todos.”

Em entrevista ao “Daily News”, Mann disse achar que essa seria a melhor forma de dar a notícia aos amigos. “Não queria simplesmente postar algo no Facebook. E também não queria ter de explicar várias vezes para as pessoas, porque é muito doloroso. Achei que seria catártico [purificador] fazer isso juntos, uma espécie de ato final”, explicou.

Veja abaixo casos de pessoas que, ao contrário de Mann e Ivory, perdem a linha na internet.

Lá do Daily News


Playground virtual: braços robóticos permitem brincar na internet com gatos abandonados
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Juliana Carpanez

Eis aqui o site que vai mudar sua vida (para pior, no ponto de vista de seu chefe): iPet Companion. A página para fãs de gatos mostra vídeos ao vivo capturados em dez  abrigos nos Estados Unidos, além de permitir que você brinque com os felinos que aparecem nas imagens.

”Os gato pira” na brincadeira; painel à direita controla câmera e também a varinha no abrigo

Para isso, é necessário escolher o abrigo (o nosso aqui foi o Oregon Home Society) e esperar em uma fila virtual (nosso tempo foi de oito minutos, durante os quais mantivemos a produção do site a todo vapor, chefe). Passado esse tempo, você consegue controlar a câmera (escolhendo qual imagem todos os usuários verão) e também movimentar remotamente um brinquedo enquanto aperta um botão.

Numa espécie de Big Brother felino, site mostra dez abrigos de animais nos EUA em tempo real

Desculpa aí, mas o primeiro bichano me amou. Sério. Antes de eu comandar a varinha, ele estava se lambendo, no maior clima #foreveralone. Durante meus dois minutos de controle (tempo máximo permitido), pirou no brinquedo. Quando fui destituída do cargo, deu as costas para a interatividade e sumiu da visão da câmera.

Que fique claro: essa foi a reação do primeiro gato, que aparece na foto acima. Já o segundo, da Humane Society of South Mississippi, esnobou todas as minhas tentativas virtuais de amizade. Não a toa, não existe tempo de espera para brincar com esse gato #chatiado.

O site foi desenvolvido pela Reach-In, uma empresa de Idaho que comercializa as câmeras e os braços robóticos para a brincadeira. Segundo a empresa, a iniciativa da qual já participaram internautas de 172 países aumentou em 67% as adoções nesses abrigos e em 295% as contribuições financeiras. A empresa, claro, vende o kit do site a partir US$ 350 (cerca de R$ 700) nos EUA – por esse preço, é melhor continuar brincando com os gatinhos dos abrigos, mesmo. 🙂