Blog do UOL Tecnologia

Arquivo : setembro 2012

Agora vai: meias com tecnologia RFID indicam no iPhone se pares estão corretos
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Juliana Carpanez

As meias têm um chip com RFID; aparelho à esquerda lê as informações  para o smartphone

Se em algum momento neste blog usamos a expressão “seus problemas acabaram”, mentimos. Porque seus problemas só acabaram mesmo agora (dessa vez é verdade!), que a Blacksocks inventou uma tecnologia associada ao iPhone para identificar pares de meia. Isso mesmo: nada de dois pés esquerdos guardados juntos ou de usar meias desbotadas, pois o sistema também identifica quando a peça perdeu a cor. Todos juntos: U-FA!

“De agora em diante, seu iPhone saberá quais meias formam um par e também terá todos os tipos de detalhes sobre cada meia individual”, promete o site.

Se você nem imagina quais seriam esses detalhes (como devem ser mal-tratadas as suas meias!), aí vão: quantas vezes a peça já foi lavada, qual o ID daquela meia (tipo um RG), qual o ID daquele par (agora um CPF), se aquela é “compatível” com o pé direito ou esquerdo, se a peça realmente tem um par e quando ela foi adquirida. É como um perfil inteiro no Facebook, mas só para aquela meia do pé esquerdo.

Já o chamado blackmetro usa a câmera do iPhone para medir quão pretas estão as meias. Dependendo do resultado, ele dá sinal verde, amarelo ou vermelho.

A tecnologia empregada não é das mais simples. As meias têm um chip com RFID (de identificação por radiofrequência) e, como o iPhone não fala essa “língua”, há um aparelho que lê as informações e as repassa ao smartphone. O kit com esse aparelho e dez pares custa US$ 189 (cerca de R$ 383) nos Estados Unidos. Por esse preço, fica faltando o GPS que poria fim ao eterno mistério, mostrando onde vai parar aquele pé fujão.

Telas do aplicativo para iPhone que disponibilizam informações sobre as meias

Lá do Mashable


Com música ‘iPhone’, dupla sertaneja pega carona no sucesso da Apple
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Juliana Carpanez

Os irmãos Diego (esq) e Junior cantam há 11 anos; com “iPhone”, dupla consegue se destacar no Twitter

Enquanto a Apple anunciava seu novo iPhone nos EUA, na semana passada, aqui no Brasil a dupla sertaneja Diego e Junior também apresentava seu iPhone. Não o aparelho, claro, mas sim uma música que leva o mesmo nome do smartphone da Apple. É o iPhone versão arrocha.

”E pega o meu iPhone/Agenda o telefone/Pra depois não te perder/Não tenho carro zero/Mas tenho o seu nome/Gravado no iPhone/Pra eu não te esquecer”, diz o trecho geek da música romântica, com jeitão de Michel Teló.

O som foi colocado no YouTube no dia 11 de setembro (ouça abaixo) e, no dia 12, a empresa norte-americana anunciou seu novo smartphone. Coincidência? “A gente não sabia do lançamento e, quando vi a notícia da Apple no dia seguinte, achei que o sucesso estava mesmo predestinado”, brinca o empresário da dupla, Rick Chanan.

Desde então, o empresário de Londrina (PR) tem usado a tecnologia para promover a banda de Tangará da Serra (MT). Não mais com o iPhone, mas pelo Twitter – foi nos Assuntos do Momento (ou trending topics) do Brasil que o UOL Tecnologia tomou conhecimento da música. Para destacar “iPhone” no microblog, ele conta com a ajuda dos fãs e também de seu sócio, cheio de seguidores. “Já ficamos em segundo lugar nos trendings mundiais”, afirma Chanan, que empresaria a banda há cerca de oito meses.

Na estrada há 11 anos, os irmãos Diego, 18, e Junior, 22, criaram “iPhone” quando o empresário pediu uma faixa com alguma referência atual. “Se não associar o sertanejo jovem a algo atual, a música pode passar despercebida”, ensina (“Camaro Amarelo” não o deixa mentir). Diego e Junior estão de mudança para Londrina, onde gravarão em meados de outubro o clipe de “iPhone”. Curtiu, Steve Jobs?

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/13305066[/uolmais]


Jovem é presa por ‘rir’ no Facebook de acidente de trânsito que ela causou embriagada
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Juliana Carpanez

Na foto da prisão de Woodford, obtida pela rede ABC, Paula aparece sorrindo. LOL

Essa é a história de (mais) uma pessoa que foi presa por causa do conteúdo postado no Facebook. Desta vez, a detida foi Paula Asher, 18, que ficou presa por dois dias depois de publicar que bateu em um carro enquanto dirigia embriagada. Ela ainda terminou a frase com a expressão LOL (laughing out loud, ou rindo alto), mas as autoridades não acharam muita graça.

Segundo a polícia de Woodford (Kentucky, EUA), a jovem estava bêbada no dia 20 de julho quando, em um cruzamento, bateu em um carro com quatro pessoas. Ela fugiu do local e, na sequência, publicou no em seu perfil que tinha batido em um automóvel porque havia bebido (antes de rir alto, claro). “Não acho que o LOL me colocou na prisão”, afirmou a engraçadinha, segundo o site do canal Lex18. “Não estava tentando fazer piada com o acidente.”

O engraçado da história (esse “LOL” fica por nossa conta) é que a jovem não foi presa por causa do acidente, mas sim porque não excluiu seu perfil no Facebook. Os pais dos adolescentes do outro carro envolvido na batida viram a frase e informaram à Justiça. A juíza Mary Jane Phelps solicitou então que Paula excluísse seu perfil no Facebook, mas a ordem foi ignorada. Por isso, a jovem – que acabou deletando a conta — parou na prisão.

Também segundo o canal de TV, Paula disse ter aprendido a lição. “Pedi desculpas a todos, pedi desculpas à juíza. Não queria machucar ninguém.” Ela terá uma nova audiência no dia 27 de setembro para responder por abandonar o local do acidente, dirigir embriagada e também pela posse de drogas controladas.

Lá do Lex18 e da ABCNews.
Foto: ABC News


Manual para vendedores da Apple proíbe pedir desculpas e incentiva feedback ”sem medo”
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Juliana Carpanez

Já contamos aqui quais palavras a Apple proíbe seus funcionários de usar. Agora essas informações de bastidores vão ainda além, com a publicação no site “Gizmodo” do manual usado para treinamento dos funcionários Genius (os “gênios” são responsáveis por atender às dúvidas mais específicas, além de resolver problemas de hardware e software para os clientes). Confira a seguir as principais curiosidades sobre o guia.

–  Os “gênios” passam por um treinamento de 14 dias que inclui temas como “o poder da empatia”.

–  A palavra “empatia”, segundo o “Gizmodo”, é repetida durante todo o manual. O vendedor deve se colocar no lugar da pessoa sempre.

–  Se um cliente entrar chorando na Apple porque seu disco rígido pifou, por exemplo, o vendedor nunca deve se desculpar de forma direta. “Não peça desculpas pela empresa ou tecnologia”, manda o guia. No lugar disso, é recomendado lamentar pelo que sente o cliente. “Sinto muito que você está frustrado” seria uma boa saída.

–  O manual ensina gestos vistos como positivos e negativos. De acordo com esses ensinamentos, um “olhar perdido” significa tédio. Sorrir indica abertura, enquanto mãos fechadas indicam defesa. Mão no quadril é sinal de agressividade e olhadinhas para o lado mostram suspeita. O “Gizmodo” também aponta itens que parecem fazer menos sentido, como a suspeita “denunciada” por uma coçada no nariz.

–  Importante: o fato de um “gênio” concordar com sua opinião não faz de você um… gênio. Isso porque esses funcionários são proibidos de discordar dos clientes, usando sempre o termo “turns out” (no contexto, algo como um “na verdade” bastante sutil).  O manual afirma que esse termo “faz parecer com que a verdade tenha surgido de repente”.

–  O manual recomenda muito feedback entre os funcionários da categoria Genius, que devem manter “um diálogo aberto diariamente”, com “intenções positivas”. O termo usado aqui é fearless feedback”, ou feedback sem medo. No livro, há exemplos de situações em que os funcionários devem ser avisados sobre excesso de perfume, necessidade de um banho, a forma como conversam com o cliente.

Em entrevista ao “Gizmodo”, um ex-gênio  confessou que os funcionários odeiam esse tipo de feedback. “Se alguém faz isso, ouvimos. Mas depois, temos uma vontade incontrolável de bater na cara dessa pessoa”, contou.

Bônus (o que os funcionário da Apple não podem dizer

– Um ex-vendedor contou ao site “Gawker” que a palavra “infelizmente” é proibida – não deve ser usada, por exemplo, quando um produto não está disponível.

–  “Isso não é recomendado” deve ser dito sempre que o cliente apresentar uma situação absurda (em que “isso é ridículo” for a melhor resposta). Exemplo relatado pelo “Gawker”: “Fui nadar com meu iPod e agora ele não funciona”. A resposta: “Isso não é recomendado”.

– “Problema” é outra palavra que está fora do dicionário dos vendedores. Em seu lugar usa-se “issue”, um sinônimo mais leve.

– Na contramão, há as frases que devem ser usadas. “Quais as suas dúvidas?” entra no lugar de “você tem alguma pergunta?”. Segundo um ex-vendedor, é uma estratégia para soar mais aberto aos questionamentos.

– Um especialista que trabalhou dois anos na Apple afirma ter visto muita pornografia ao transferir dados dos clientes – ao levar o conteúdo de um Mac velho para um novo, por exemplo. “Vi pessoas sendo demitidas apenas por olhar os álbuns de fotos dos usuários, para verificar se a foto havia sido transferida”, contou.

– Há relatos, ainda, de que funcionários da empresa fazem buscas na internet para evitar fofocas daqueles que trabalham ou já trabalharam na empresa.

Lá do Gizmodo

Foto: Reuters


Página (fofa) no Facebook acompanha dieta de gato obeso
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Juliana Carpanez

No dia 30 de dezembro de 2011, uma grande caixa fechada foi deixada no abrigo de animais Fredericton SPCA, no Canadá. Dentro estava Tiny (até então sem esse nome), um gato que na época pesava cerca de 13,6 quilos. A obesidade fofura do bicho virou então um desafio para os funcionários do abrigo, que passaram a divulgar no Facebook sua dieta.

Com tanto incentivo, inclusive da comunidade virtual, Tiny emagreceu e pesa agora 8,6 kg. \o/ Abaixo, ele ainda em sua fase “antes”.

“Aqui estou eu na balança com 4,7 quilos de gordura [nos saquinhos], representando quanto peso perdi. É mais do que muitos gatos adultos pesam”, diz o texto da penúltima pesagem (abaixo), escrita em nome do (agora) elegante felino. Depois disso, Tiny ainda emagreceu mais alguns gramas.

Com a fama, o bonitão também virou gato propaganda de gravatas que o abrigo vende. Agora chega de blablablá (insira aqui o nome da ração) e vá ver as fotos do gato, que é para isso que você entra na internet. Sim, a gente sabe.

PS: Também sabemos ver números: os dígitos exibidos na balança são libras, não quilos. 😉

Lá do Neatorama


Estudo com adolescentes conclui o que você já sabe: muitos não vivem sem telefone celular
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Juliana Carpanez

Com vocês, mais um estudo para provar o que está na cara: muitos jovens não conseguem largar seus telefones celulares.

Metade dos 600 adolescentes de 13 a 17 anos entrevistados para uma pesquisa do aplicativo TextPlus  disseram não conseguir viver uma semana sem seus aparelhos. Cerca de 36% deles foram mais radicais e afirmam não passar dez minutos sem ver algo no celular.

Outro dado mostra como os entrevistados usam seus telefones a qualquer hora, em qualquer lugar. Metade diz usar o aparelho independente do ambiente onde está; 37% utilizam os portáteis no banheiro e outros 20% repetem a ação na igreja (só deus, mesmo!).

O levantamento diz ainda que as mensagens de texto são o recurso favorito entre os usuários: 61% acham essa ferramenta essencial (façamos aqui uma ressalva, pois a pesquisa vem justamente de uma empresa que fornece esse serviço). Ainda de acordo com o mesmo estudo – e considerando a mesma ressalva –, 72% dizem que a troca de mensagens é a primeira coisa que fazem de manhã.

Lá do Mashable

Foto: ThinkStock


Terapia virtual: ‘psicologia nas redes sociais’ indica que 80% dos posts são sobre o autor
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Juliana Carpanez

O site Psycology Degree juntou dados de diversos estudos e criou um infográfico que chamou de “Psicologia das redes sociais – falando sobre nós mesmos e adorando isso”. O trabalho completo você confere aqui e, na sequência, os destaques sobre o conteúdo apresentado.

  • De cada oito pessoas em todo o mundo, uma está no Facebook.
  • A cada cinco minutos na internet, um minuto é dedicado às redes sociais.
  • A cada minuto, são feitas 694,9 mil atualizações no Facebook.
  • A cada minuto, são criados 532 mil tuítes.
  • 80% dos posts são sobre o próprio autor.
  • 82% dos usuários adicionam pessoas porque as conhecem na vida real.
  • 60% dos usuários adicionam pessoas porque têm um amigo em comum.
  • 29% dos usuários adicionam pessoas por causa da aparência.
  • 11% dos usuários adicionam pessoas para networking nos negócios.
  • Metade dos usuários se compara aos outros quando vê fotos ou atualizações.
  • Após muito tempo no Facebook, o usuário tende a achar que a vida dos outros é melhor.
  • Pessoas egocêntricas e com baixa autoestima ficam mais de uma hora por dia no Facebook.


No Google, Marissa Mayer ganha balões; no Yahoo, roupinha para o bebê
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Juliana Carpanez

Marissa Mayer, a bola da vez entre os executivos de tecnologia, parece ser querida entre os colegas de trabalho. É o que mostra as fotos postadas por ela na semana em que fez a megatransição do Google para o Yahoo (convenhamos: o povo do Yahoo teria motivo para agradar a nova diretora-executiva, mas os Googles não precisavam fazer isso).

Na empresa de buscas onde trabalhou por 13 anos, ela ganhou vários buquês de balão supercoloridos com 13 bexigas cada (hã? Hã?). No topo de cada buquê, explicou Marissa no Instagram, os Google colocaram um balão roxo simbolizando o Yahoo. Amigos? A foto da homenagem está ao lado.

A superpoderosa , que está grávida de seis meses, também ganhou da nova empresa presentes para o bebê (foto abaixo). “Preste atenção no patinho roxo de borracha”, escreveu no Twitter. O pai da criança é o advogado e investidor Zachary Bogue, e o parto está previsto para dia 7 de outubro.


Calculadora online compara seu peso com média global
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Juliana Carpanez

Porque segunda-feira é dia de dieta, o Gigablog indica esta calculadora online criada pela BBC, que compara o seu IMC (índice de massa corporal) com o da média global de 177 países. Segundo a BBC, a calculadora  foi desenvolvida com base neste estudo, que associa dados das Nações Unidas com informações da Organização Mundial de Saúde.

O teste mostra que uma pessoa (uma amiga minha, sabe?) com 1,62 metro e 62 quilos tem IMC de 24, bastante parecido com o de mulheres italianas na faixa etária de 30 a 44 anos. A título de comparação (e para que essa minha amiga fique feliz), o IMC médio no Brasil é de 26,13, e o da Itália, 23,62. Uma dica: para a calculadora funcionar, use sempre um ponto para calcular a altura: 1.62, não 1,62.

Agora uma curiosidade: Estados Unidos aparecem com a 11ª maior média de IMC, atrás de países como Tonga, Egito e Jamaica. O país com menor IMC é a Etiópia, com 20,23 (Gisele Bündchen ganha geral, com seus 16 de IMC).

Se o resultado apresentado pela calculadora global for ruim, o aplicativo abaixo pode dar uma forcinha na dieta.

Foto: Getty Images


Vai sair para beber? Então leve o celular do bêbado
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Juliana Carpanez

Muita gente se apega de tal forma a seu smartphone que, ao sair para beber, acaba trocando o telefone inteligente por um aparelho mais simples – assim, a perda do celular  não será um problema tão grande (mas como fica a postagem das fotos no Instagram, minha gente?). O novo comportamento dos usuários de telefones portáteis foi identificado nos Estados Unidos pela empresa de marketing Starcom MediaVest, durante um estudo sobre cervejas.

Mas isso já deve ter isso por aqui no Brasil também, não? Porque quando se trata de perder celular (ainda mais depois da bebedeira), a pergunta é: #quemnunca?

“Percebemos que jovens adultos têm tanto apreço por seus smartphones que não querem perdê-los caso tenham uma noite épica. Agora, eles levam [para a noitada] o que chamam de ‘celular do bêbado’, um aparelho mais barato”, afirmou a diretora de consumo Laura Krajecki.

Segundo Laura, essa descoberta poderia ser usada por fabricantes de telefones celulares, para a produção de dois aparelhos diferentes. Ou para o desenvolvimento de um celular com uma versão mais simples, “destacável”. Ela citou ainda a possibilidade de uma empresa de computação em nuvem oferecer serviços de backup focados em jovens adultos, que não se preocupariam tanto com a perda das informações contidas no aparelho. Curtiu?

O problema identificado nessa prática é que, sem o smartphone, como você poderá usar aplicativos abaixo, para medir o grau de embriaguez?

Lá do Ad Age 
Foto: Getty Images