Desenvolvedora descobre que seu antivírus foi pirateado 774 mil vezes em 200 países
Rodrigo Vitulli
Quem tem o mínimo de conhecimento de computadores sabe que usar a licença de um produto adquirido ilegalmente é considerado um crime. Mesmo assim, no Brasil, estima-se que 50% dos softwares são “piratas”. Até onde isso pode chegar?
A empresa desenvolvedora do antivírus Avast resolveu investigar e descobriu que uma só licença (um único código que habilita o produto que não é gratuito), que dá o direito de desfrutar do software a apenas um comprador, foi utilizado por, no mínimo, 774 mil usuários.
A empresa também descobriu que, ao longo de um ano e meio, pessoas em mais de 200 países instalaram o software com a licença ilegal. Por meio de rastreamento, foi possível descobrir a fonte distribuidora, ou seja, quem adquiriu o programa original pela primeira vez: dois compradores do Vaticano (poxa, logo lá :-().
Como medida para conter o avanço da pirataria, a desenvolvedora Avast (o software tem o mesmo nome) começou a exibir mensagens oferecendo alternativas aos usuários. Eles podem optar por versões gratuitas do antivírus ou adquirir uma licença válida. Apesar de “algumas conversões” de usuários que optaram pela legalidade, o número da pirataria é alarmante.
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Imagem: Getty Images