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Gigantes da tecnologia contra Trump: empresas reagem a ato anti-imigração
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Márcio Padrão

Executivos de várias das maiores corporações de tecnologia do mundo não ficaram muito satisfeitos com a recente decisão do governo de Donald Trump de tornar mais rígida a entrada nos EUA de imigrantes e refugiados de sete países do Oriente Médio. Com muitos imigrantes ou descendentes de imigrantes em seu corpo de funcionários –e alguns deles em cargos de presidência–, empresas como Facebook, Google, Apple, Microsoft, Netflix, Twitter, Uber e Airbnb reagiram quase que imediatamente à medida.

Veja algumas reações abaixo:

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, em post em seu perfil na rede social:

“Meus bisavós vieram da Alemanha, Áustria e Polônia. Os pais de Priscilla [esposa de Zuckerberg] eram refugiados da China e do Vietnã. Os Estados Unidos são uma nação de imigrantes, e devemos nos orgulhar disso.

Como muitos de vocês, estou preocupado com o impacto das últimas ordens executivas assinadas pelo presidente Trump.

Precisamos manter o país seguro, mas devíamos fazer isso focando em pessoas que realmente representam uma ameaça. Ampliar o foco da lei para além de pessoas que são verdadeiras ameaças faria com que todos os americanos se sintam menos seguros com o desvio de recursos, enquanto milhões de pessoas em situação irregular que não representam uma ameaça viverão sob o medo da deportação.

Devemos também manter as portas abertas para os refugiados e aqueles que precisam de ajuda. Isso é o que somos. Se tivéssemos desdenhado de refugiados algumas décadas atrás, Priscilla e sua família não estariam aqui hoje (…).”

Tim Cook, CEO da Apple, em email para funcionários da Apple obtido pelo site “Recode”:

“A Apple não existiria sem a imigração, e muito menos prosperaria e inovaria na forma como fazemos. Tenho ouvido que muitos de vocês estão profundamente preocupados com a Ordem Executiva emitida ontem, restringindo a imigração de sete países de maioria muçulmana. Eu compartilho de suas preocupações. Não é uma política que apoiamos. Nas palavras do Dr. Martin Luther King, ‘Podemos ter vindo em diferentes navios, mas estamos no mesmo barco agora’.”

Sundar Pichai, CEO do Google, em comunicado enviado à agência de notícias Bloomberg e ao jornal “Wall Street Journal”:

“É doloroso ver o custo pessoal desta ordem executiva em nossos colegas. Estamos chateados com o impacto desta ordem e quaisquer propostas que possam impor restrições aos Googlers [como são chamados os funcionários da empresa] e suas famílias, ou que possam criar barreiras para trazer grandes talentos aos EUA.

Não queremos esse medo e incerteza para ninguém –e especialmente nossos colegas Googlers que contribuem tanto para nossos produtos, nossos negócios e nossas vidas. Em tempos de incerteza, nossos valores continuam a ser o melhor guia.

Estamos preocupados com o impacto desta ordem e quaisquer propostas que possam impor restrições aos Googlers e suas famílias, ou que criem barreiras para trazer grandes talentos aos EUA. Sempre nos manifestamos publicamente sobre questões de imigração e continuaremos a fazê-lo.”

Satya Nadella, CEO da Microsoft, em texto no Linkedin:

“Hoje, Brad Smith [presidente da Microsoft] enviou e-mail para funcionários da Microsoft. Quero destacar esta parte:

‘Como uma empresa, a Microsoft acredita em um sistema de imigração altamente qualificado e forte e equilibrado. Nós também acreditamos em oportunidades mais amplas de imigração, como as proteções para jovens talentosos e cumpridores da lei no âmbito do Programa de Acesso Deferido à Chegada de Crianças (DACA), chamados de ‘Sonhadores’. Acreditamos que as leis de imigração podem e devem proteger o público sem sacrificar a liberdade de expressão ou de religião das pessoas e acreditamos na importância de proteger os refugiados legítimos e cumpridores da lei, cujas vidas podem estar em jogo nos processos de imigração’.

Como imigrante e como CEO, eu já experimentei e vi o impacto positivo que a imigração tem sobre a nossa empresa, para o país e para o mundo. Continuaremos a defender este importante tópico.”

Reed Hastings, CEO da Netflix, em post no Facebook:

“As ações de Trump estão ferindo funcionários da Netflix ao redor do mundo, e são tão anti-americanas que afetam a todos nós. Pior, estas ações vão tornar a América menos segura (através do ódio e da perda de aliados) em vez de mais segura. Uma semana muito triste, e a vida de mais de 600 mil Sonhadores aqui na América fica sob ameaça iminente. É tempo de juntar forças para proteger os valores americanos de liberdade e oportunidade.”

Jack Dorsey, CEO do Twitter, em post na rede social:

“O impacto humanitário e econômico da Ordem Executiva é real e perturbador. Nós nos beneficiamos daquilo que os refugiados e os imigrantes trazem para os EUA. O Twitter é feito por imigrantes de todas as religiões. Nós estamos com eles, sempre.”

Apesar da Uber ser alvo de uma campanha de boicote nas redes sociais –a empresa é acusada de baixar preços em meio a protestos de taxistas contra a nova política migratória– Travis Kalanick, CEO da Uber, se diz contra a medida em e-mail aos funcionários:

“Esta ordem tem implicações muito mais amplas, pois também afeta milhares de motoristas que usam o Uber e vêm dos países listados, muitos dos quais fazem longas pausas e voltam para casa para ver sua família. Esses motoristas atualmente fora dos EUA não poderão voltar ao país por 90 dias. Isso significa que eles não serão capazes de ganhar a vida e apoiar as suas famílias e, claro, eles estarão separados dos seus entes queridos durante esse tempo.

Estamos trabalhando em um processo para identificar esses motoristas e compensá-los ‘pro bono’ durante os próximos três meses para ajudar a mitigar alguns do estresse financeiro e complicações com o apoio às suas famílias para colocarem comida sobre a mesa.

Enquanto cada governo tem seus próprios controles de imigração, permitindo que pessoas de todo o mundo possam vir aqui e fazer da América sua casa, isso tem sido em grande parte a política dos EUA desde a sua fundação. Isso significa que essa proibição afetará muitas pessoas inocentes –uma questão que levantarei na próxima sexta-feira quando eu for a Washington para a primeira reunião do grupo de consultores de negócios do presidente Trump.”

Brian Chesky, CEO da Airbnb, em postagem no Twitter:

“O Airbnb está fornecendo alojamento gratuito aos refugiados e qualquer um que não for permitido nos EUA. Contate-me se precisar urgentemente de habitação. Se você é capaz de acolher refugiados em necessidade pelo Airbnb, você pode se inscrever aqui.”


Microsoft deve lançar novos smartphones top de linha em 6 de outubro
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Larissa Leiros Baroni

microsoft

A Microsoft começou a disparar os convites para um evento especial a ser realizado no dia 6 de outubro, em Nova York (Estados Unidos), quando possivelmente deve apresentar dois novos smartphones top de linha e encerrar o jejum de mais de um ano sem lançamentos do tipo.

“Nós temos algumas novidades emocionantes para compartilhar sobre os dispositivos Windows 10”, disse a empresa norte-americana, que manteve suspense sobre os seus possíveis lançamentos. Ainda assim há grandes indícios de que, além dos celulares Lumia 950 e Lumia 950 XL, a marca apresente um novo tablet: o Windows Surface Pro 4.

Vale lembrar que embora a Microsoft tenha colocado no mercado diversos smartphones intermediários e básicos nos últimos 12 meses, o Nokia Lumia 930 foi o último top de linha da empresa. O aparelho foi anunciado em abril de 2014, na conferência para desenvolvedores da marca. Neste período, as concorrentes Apple e Samsung chegaram a lançar quatro dispositivos do tipo cada.

Os possíveis novos smartphones da Microsoft têm sido alvo de rumores há meses. Algumas especificações e imagens chegaram a vazar.

lumia

O Lumia 940 XL deverá apresentar uma tela Quad HD de 5,7 polegadas, processador Snapdragon 810 octa-core, 3 GB de RAM, 32 GB de armazenamento, câmera traseira com 20 MP, câmera frontal de 5 MP, slot microSD, bateria de 3.300mAh e acabamento metálico. Já a versão 940 deve se diferenciar pelo tamanho (5,2 polegadas) e pelo processador (Snapdragon 808 octa-core).

Ou seja, os novos dispositivos da Microsoft –com melhores câmeras, tela mais nítida e sistema mais potente– devem vir para competir em pé de igualdade com os Samsung Galaxy 6 e o iPhone 6, que custam por até R$ 3.299 e R$ 4.699, respectivamente.

Falta saber é se os rumores realmente se confirmarão, quanto os dispositivos vão custar, se a Microsoft vai se manter com o título de marca com o melhor custo-benefício, além de como os novos aparelho vão se encaixar na versão mobile do Windows 10.

Novo tablet
A previsão é que o Surface Pro 4 ganhe um incremento no tamanho e na resolução da tela e, ainda assim, se mantenha mais fino e leve do que seu antecessor.


Executivo da Microsoft comenta saída de Ballmer para “todos em cópia” em e-mail, diz site
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Ana Ikeda

Responder sem querer para todo mundo copiado em um e-mail… quem nunca? A gafe tecnológica pode acontecer com qualquer um e, aparentemente, a vítima da vez foi um alto executivo da Microsoft. Segundo o site “Valley Wag”, ele teria apertado o botão “responder a todos” justamente em uma mensagem em que comentava a saída de Steve Ballmer, diretor-executivo da empresa, anunciada na última sexta-feira (23).

Roy Levin, diretor da Microsoft Research, teria respondido o e-mail enviado por Ballmer a todos os funcionários da empresa informando a sua aposentadoria nos próximos 12 meses. O “ValleyWag” afirma ter recebido uma cópia do e-mail de uma fonte anônima.

O teor da mensagem não foi tão comprometedor, mas o comentário claramente não era direcionado a Ballmer – e nem a todos os funcionários da Microsoft:

“Certo. Talvez haja uma história por trás disso. O mercado gostou da notícia, que é interessante, dado que não se sabe ainda quem é o sucessor. Agora a especulação vai ocorrer em alta velocidade.”

“Pelo menos ele respondeu de um Windows Phone. Todo mundo gosta de funcionários que vestem a camisa”, ironizou Sam Biddle, jornalista do “ValleyWag”.

Portanto, caro leitor, não custa nada checar — e dez vezes antes de clicar em “enviar” — para quem você está mandando a mensagem.

Em enquete feita pelo UOL Tecnologia, o “responder a todos em cópia” lidera como a gafe tecnológica mais vergonhosa:


Lá do ValleyWag.

Imagem: Reprodução.


Fight! Microsoft ataca “falta de privacidade” no Gmail e lança petição online contra o serviço
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Ana Ikeda

Depois de lançar o Outlook.com, serviço concorrente ao Gmail, a Microsoft resolveu adotar uma postura bastante agressiva para propagandear o produto. Depois de uma pesquisa com alguns usuários de serviços de e-mail, a empresa fez “descobertas assustadoras” sobre o que eles sabiam de privacidade na internet. Resolveu então criar um site com uma petição online para usuários dizerem ao Google “pare de vender meus dados pessoais”. E, claro, sugere que eles usem o Outlook.com, que “respeita” a tal privacidade.

Eis alguns dados da pesquisa, feita pela Microsoft com 1.006 adultos entre 1° e 4 de fevereiro deste ano, publicados pelo site “Marketing Land”:

– Sete em cada dez americanos não sabiam que grandes provedores de e-mail “escaneavam” conteúdo das pessoas dos e-mails para oferecer anúncios direcionados.

– Oito em cada dez americanos consideram a prática uma invasão de privacidade.

– Nove em dez americanos desaprovam a prática.

– Nove em dez americanos disseram que deveria haver uma forma de optar por não ter dados seus escaneados.

– Nove em dez americanos disseram que os provedores de e-mail deveriam ser proibidos de escanear esses dados.

O Google, por enquanto, não comentou a campanha publicitária da Microsoft.

Para os que não querem esperar o Google tomar uma atitude a respeito da petição, seguem algumas dicas abaixo para ajustar as configurações da sua conta e garantir (um pouco) mais de privacidade.


Lá do Marketing Land.

Imagem: Reprodução.


Página de erro do Windows Phone pede para usuário inserir CD no celular
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Guilherme Tagiaroli

Alguns (poucos) usuários de Windows Phone se depararam com a imagem abaixo de erro, após mexerem em configurações avançadas do sistema. Nela, basicamente, está escrito:

O Windows falhou ao iniciar. Uma recente mudança de hardware ou software pode ter causado [a anomalia]. Para consertar o problema:

1. Insira seu disco de instalação do Windows e reinicie seu computador

2. Escolha as configurações de idioma e clique em “Próximo”

3. Clique em “Reparar seu computador”

 

Interessante foi a solução sugerida pelo software, pois (até onde eu sei) ainda não há celulares equipados com drive de CD (imagine só que legal instalar um aplicativo via CD-ROM no smartphone?).

O fato é que essa mensagem, por mais bizarra que seja, só aparece em casos extremos.  Mikko Hypponen, da empresa de segurança F-Secure, postou a foto ao lado e, após algum tempo, foi consultado pelo perfil do Twitter WindowsPhoneSupport sobre o que ele tinha feito.

Ele respondeu: “Não se preocupe, consumidores convencionais nunca verão esta mensagem. “. Em seguida, Hypponen disse que a mensagem foi exibida após ele tentar “brincar um pouco com flashing” – que é quando se mexe no sistema operacional instalado no smartphone.

Apesar de ser praticamente impossível de aparecer, é engraçado que o sistema do celular sugira a reparação do Windows por meio de um disco. O erro até lembrou os clássicos erros de tela azul do Windows:

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Lá do TheNextWeb

Imagem: Reprodução


Microsoft tira sarro de si mesma e diz que Internet Explorer estar bom é sinal do apocalipse
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Guilherme Tagiaroli

De acordo com interpretações do calendário maia, o mundo vai acabar nesta sexta-feira (21/12). A história, sustentada religiosamente por alguns fieis da teoria, acaba de ganhar mais um parceiro de peso para confirmar a tese de que todos iremos para a casa do chapéu em breve: a Microsoft.

Em uma página de publicidade da companhia de software americana, há algumas propagandas que tiram sarro do navegador da empresa, o Internet Explorer. A mais nova (uma espécie de “cartaz”) diz: “Sinais do Apocalipse: O Internet Explorer é bom agora #osmaiasestavamcertos”.

A propósito, a própria página tem um endereço irônico: browseryoulovedtohate.com (o navegador que você amava odiar).

Esta não é a primeira ação da Microsoft que tira sarro do navegador. Em um vídeo (em inglês), também postado no site acima, um usuário dedicado a criticar o Internet Explorer na rede acaba concluindo  que o browser da empresa está “menos pior”.

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Lá do BrowserYouLovedToHate.com via Gizmodo US

Imagem: Reprodução


Microsoft oferece US$ 100 para concorrentes que superarem Windows Phone
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Guilherme Tagiaroli

A Microsoft já apanhou muito da crítica por não ter acompanhado a concorrência na área de smartphones. Primeiro eles tentaram o Kin, que não durou nem um mês, e depois demoraram um tempão para lançar aparelhos com o sistema operacional Windows Phone. Ainda para melhorar, os aparelhos com Windows Phone são todos com processador single-core, enquanto os da concorrência são dual-core e alguns até quad-core.

As críticas acima são os argumentos mais comuns para criticar o trabalho na área móvel da empresa de Bill Gates. No entanto, a empresa, recentemente, decidiu mostrar o poder de fogo dos smartphones com Windows Phone em uma série de vídeos comparativos.

Tudo sempre começa com Ben Rudolph, evangelista da Microsoft para o Windows Phone, em uma Microsoft Store (lojas oficiais da Microsoft, que você pode conhecer clicando aqui). Ele começa o vídeo dizendo que dará US$ 100 para usuários que provarem que seus smartphones são páreos para o Windows Phone em tarefas do dia a dia.

Os smartphones utilizados pelos usuários eram, em ordem de aparição, um iPhone 4S, um BlackBerry Torch 4G e um HTC Evo 3D. O desafio era: tirar uma foto e ver quem postava antes no Facebook.

Em todos os casos, Rudolph foi o mais rápido.  O (provável) motivo é que o Windows Phone é todo integrado a redes sociais, o que torna muito fácil fazer postagens no Facebook. Além disso, há um botão dedicado para acionar a câmera do smartphone – o que economiza um bom tempo.

O vídeo abaixo (todo em inglês) mostra o desempenho do Windows Phone comparado aos concorrentes:[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/12542387[/uolmais]

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Lá do canal do YouTube do Windows Phone

Imagem: Spencer Platt/GettyImages/AFP


Estudo bancado pela Microsoft diz que usar tablet no colo pode causar dores no pescoço
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Guilherme Tagiaroli

Em 2011, houve a consolidação dos tablets: a Apple lançou o iPad 2 e quase todos os concorrentes apresentaram opções de computadores móveis com o sistema Android. Quase todo mundo quer ter um tablet. No entanto, o mau posicionamento no uso do aparelho pode causar dores no pescoço.

A conclusão é de um estudo feito pela Escola de Saúde Pública de Harvard e bancado pela Microsoft (a empresa que ainda está há mais de um ano desenvolvendo um sistema operacional para tablets). O problema, de acordo com o estudo, é que a maioria dos usuários usa o portátil no colo, o que obriga a pessoa a depositar muito peso nos músculos da região do pescoço e da cabeça. Esta força na região do pescoço é muito mais “pesada” quando o usuário manuseia um tablet que quando opera um laptop ou um desktop.

“Se você pensar na sua posição quando está com o tablet no colo, sua cabeça fica ‘pendurada’, de modo que os músculos do pescoço acabam suportando o peso da cabeça”, diz Jack Dennerlein, diretor do Laboratório de Biomecânica Ocupacional de Harvard, um dos autores da pesquisa.

Apesar da posição de colo ser ruim para o usuário, o estudo informa que quem tem um tablet geralmente troca mais de posição que alguém que está usando um laptop ou um desktop. Isso é uma característica, por incrível que pareça, boa.

Outra conclusão da pesquisa é que a melhor posição para usar o tablet é apoiando o aparelho numa mesa com a tela praticamente em pé do ponto de vista do usuário (posição especificada da figura D). Desta forma, o dono do tablet não terá grandes problemas no pescoço ou na coluna.

O estudo bancado pelo Microsoft cita diversas vezes o tablet da Apple — inclusive, nos posicionamentos sugeridos, o tablet está com Smartcover, a capa magnética para o iPad 2. Pode até parecer um ataque à Apple, mas essa falsa premissa é logo derrubada na conclusão: “As informações deste estudo sugerem que a postura da cabeça e do pescoço podem melhorar o desenvolvimento de acessórios, que otimizem a visualização de ângulos e a elevação do tablet evitando o apoio no colo.”

Os tablets não são os únicos vilões da ergonomia. Outro estudo de 2005 citava uma “doença” chamada “agonia nos  dedos” causada pelo uso do teclado QWERTY de smartphones BlackBerry. Após a utilização intensa, os usuários sentiam os dedos doerem e latejarem.

Veja abaixo algumas dicas sobre posicionamento no uso de gadgets:

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Lá do jornal americano LA Times
Imagem: Reprodução do estudo

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Microsoft oferece bacon para engenheiros das concorrentes trocarem de emprego
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Guilherme Tagiaroli

Barraca de Bacon em frente à sede da Amazon.com em Seattle tenta atrair talentos da empresa

A briga por profissionais qualificados na área de tecnologia já fez as empresas, para se tornarem mais atrativas, colocarem videogame nas dependências e até oferecer lavanderia grátis para os funcionários. No entanto, a Microsoft para atrair talentos da concorrência está oferecendo: Bacon (!).

O fato é que a agência de publicidade Wexley School for Girls, contratada pela Microsoft, instalou barraquinhas que distribuem bacon frito na hora em frente à sede da Amazon.com em Seattle, nos Estados Unidos. As barraquinhas começaram a botar o bacon na chapa estrategicamente próximo ao horário do almoço – por volta das 11:20, segundo o jornal “Seattle Times” – nesta segunda-feira (21).

O lema da campanha publicitária para roubar os talentos da concorrente é: “Wake up and smell the future” (Acorde e sinta o cheiro do futuro, em tradução livre).

A ação inusitada passará ainda por outras sedes de companhias gigantes de tecnologia como Adobe e Google. E o objetivo dela é atrair engenheiros para a equipe de desenvolvimento do sensor Kinect, da Microsoft. A empresa quer dobrar o número de pessoas dedicadas ao produto, que atualmente conta com 35 profissionais.

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Lá do Seattle Times

Imagens: Reprodução/Seattle Times

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Já pensou em acumular ‘milhas’ fazendo buscas no Bing?
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Renato Bueno

Acumular milhas em viagens internacionais e pontos no cartão de crédito? E por que não acumular também pontos virtuais que podem se converter em produtos reais na lojinha Microsoft?

Isso é possível com o Bing Rewards, programa que está em fase “preview” e, por enquanto, só dá prêmios para os usuários dos EUA. O usuário precisa ter uma conta Windows Live ID, instalar a barra de buscas do Bing e, claro, passar a usar essa ferramenta para procurar tudo o que quiser na internet.

Ao se cadastrar, você ganha 250 pontos. A cada cinco buscas, ganha mais 1 ponto, e pode acumular até oito pontos por dia. Quando tiver uma quantidade razoável, pode trocar por produtos como câmeras digitais, malas de viagem, bonés e até toques de celular via download.

Para ganhar o jogo Project Gotham Racing 4, de Xbox 360, você vai precisar de 2.668 pontos, o equivalente a 302 dias de busca. Se você resolvesse fazer malabarismo no semáforo/farol para ganhar um trocado, precisaria de mais ou menos metade desse tempo (159 dias), desde que ganhasse R$ 1 por dia (R$ 159). Mas, como sempre, usuários já descobriram maneiras de conseguir até 30 créditos por dia no programa de fidelidade do Bing, sabe-se lá como.

No teste do GigaBlog, a barra do Bing travou o Firefox, então a solução foi usar o Internet Explorer. Usei minha Windows Live ID e fui aceito, apesar de estar no Brasil, e meus 250 pontos já aparecem no perfil. Mas, infelizmente, só os norte-americanos podem resgatar prêmios – pelo menos durante essa fase beta.

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Programa de fidelidade: Bing Rewards.
Lá do Search Engine Land.
Imagem: Reprodução.


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