Blog do UOL Tecnologia

Arquivo : junho 2011

Site Decide.com indica qual é a melhor hora para comprar um eletrônico
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Guilherme Tagiaroli

“No regrets” (Sem arrependimentos) é o slogan do site americano de análise de preços Decide.com

Você está louco para comprar uma tv nova para sua sala e, para ajudar, aquela loja de e-commerce que você confia está praticamente dando uma de tão barato que está. Você, compulsivo, vai comprar na hora, sem hesitar – aliás, como perder uma oportunidade dessas, não?!

No fim das contas, uma semana após comprar, a fabricante do televisor lança um novo modelo muito melhor que o seu, com preço equivalente e com aquele outro recurso que vai mudar sua vida e você quer morrer de arrependimento.

Para diminuir a frustração dos compradores da web, o site americano Decide.com faz, praticamente, todo o serviço de pesquisa que todo consumidor deveria fazer.

Ao fazer uma busca por um eletrônico no site, ele mostra, por exemplo, se já tem uma versão mais nova ou se vale a pena esperar o preço do equipamento baixar — todos os valores apresentados no site estão em dólar. Há a situação contrária: o serviço recomenda que o consumidor compre antes que os preços subam. O usuário ainda pode configurar alertas para que o site avise para ele quando o preço de algum eletrônico cair.

Para dar esse tipo de informação aos usuários, o Decide.com se baseia em previsões de mercado e gráficos de evolução de preço dos eletrônicos.

Por enquanto, ele só funciona nos Estados Unidos e ele analisa o preço apenas de televisores, câmeras e notebooks. Porém, o site pede que os usuários votem em outras categorias para serem inseridas como tablets, videogames, eletroeletrônicos, etc.

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Lá do TechCrunch

Imagem: Reprodução


Aplicativo monta exposição em museu online de vida de usuário no Facebook
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Guilherme Tagiaroli

Em festas de aniversário ou casamento é comum que haja aquele momento retrospectiva, em que são exibidas fotos do casal ou aquela foto do aniversariante pelado quando tinha 2 anos.

“Momentos Power Point” à parte, a Intel desenvolveu um aplicativo para o Facebook que faz algo parecido com a “hora dos slides de fotos” das festas. No entanto, o aplicativo “Museum of Me”, como é chamado, surpreende, pois ele reúne todas as informações compartilhadas pelo usuário e cria uma exposição (em vídeo) de toda a vida da pessoa no Facebook.

Pelo filme passam os contatos que mais interagem com o perfil, fotos, palavras mais utilizadas em postagens e até referências aos links mais curtidos pelo usuário.

Porém, para isso, o usuário tem que pagar “um preço”. Para que o aplicativo da Intel transforme sua vida em um museu, é necessário permitir o acesso a uma série de informações pessoais como informações de amigos, publicações no mural, fotos e vídeos postados, etc.

Após a exibição do vídeo, o aplicativo ainda dá a opção de compartilhá-lo com os contatos do Facebook.

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Aplicativo: Museum of Me

Imagem: Reprodução


Distração de funcionário com a web custa US$ 10.375 por ano a empresas, dedura pesquisa
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Guilherme Tagiaroli

Atire a primeira pedra quem nunca consultou o e-mail pessoal no trabalho ou ao menos ficou uns 5 minutos vendo um álbum de fotos no Facebook/Orkut! Segundo uma pesquisa da Harmon.ie, uma desenvolvedora de software norte-americana, anualmente um funcionário “joga fora” US$ 10.375 (aproximadamente R$ 16,5 mil) em produtividade por causa da web.

Além de ‘dedurar’ os funcionários, o estudo ainda traz números que, definitivamente, vão fazer seu chefe bloquear tudo na empresa. Quase 60% das distrações dos usuários são causadas por redes sociais, mensagens de texto, mensageiros instantâneos (como o Windows Live Messenger) e e-mail.

Para dar mais razão ao seu chefe que sempre reclama que você não sai do Facebook, o levantamento mostra que quase metade dos trabalhadores entrevistados só conseguia trabalhar sem interrupções por 15 minutos (ou menos). Esse tipo de comportamento, informa o estudo, prejudica a capacidade criativa para resolver problemas e os tempos de entrega de projetos.

Detalhe: A empresa, que encomendou a pesquisa, vende uma solução social que integra, de forma social, todos os funcionários da empresa. A ideia do programa da Harmon.ie é que o funcionário troque o MSN ou Facebook para entrar em contato com os companheiros de trabalho durante o expediente.

Apesar de a empresa estar vendendo seu peixe, é algo que se deve prestar atenção, não?! O que você acha?!

Bônus: Funcionários dão ‘olé’ nas empresas para acessar sites proibidos no trabalho

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Lá do Mashable

Imagem: Getty Images


Histórico do Google Maps dá pistas à polícia sobre suposto assassino nos EUA
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Guilherme Tagiaroli

A gente já falou diversas vezes dos problemas de privacidade do Google (seja aqui no Brasil com assuntos referentes ao Orkut ou do Street View na Europa). Porém, graças ao histórico do Google Maps (serviço de mapas da companhia acessado via web) um assassinato ocorrido há dois anos ganha novas evidências.

O fato é que Chris Chappell, da força-tarefa do FBI para assuntos cibernéticos, descobriu no computador de Brad Cooper, 37, que ele havia feito pesquisas a um endereço nos EUA um dia antes do desaparecimento de sua esposa, Nancy Cooper. O tal endereço buscado é o mesmo em que sua esposa foi encontrada morta.

Após sair para correr em 12 de julho de 2008, Nancy Cooper desapareceu e foi encontrada enterrada apenas em outubro daquele ano. A autópsia indicou que ela morreu estrangulada.

Chris Chappell disse em depoimento que o histórico do computador do Brad mostrava que ele, por várias vezes, fez buscas pelo CEP 27518 no Google Maps no dia 11 de julho de 2008– um dia antes do desaparecimento de sua esposa – enquanto estava no trabalho.

Na época, várias testemunhas falaram em juízo que o casal passava por uma crise e que eles brigavam muito. Porém, nada foi esclarecido sobre o caso. A conclusão do investigador Chappell é uma das maiores evidências que ligam Brad à morte de sua esposa.

Em depoimento, também na época do crime, Brad Cooper disse desconhecer a área em que sua esposa foi encontrada e que só ficou sabendo da existência do lugar após o ocorrido.

A defesa de Brad alega que a polícia não investigou as evidências dadas pelo seu cliente e que a polícia americana violou informações no notebook de Brad.

Bônus: Aprenda (com os maus exemplos) como se comportar bem na web

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Lá do NewsObserver via Gizmodo US
Imagem: Getty Images


Tumblrs escancaram preconceito contra empregadas domésticas
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Guilherme Tagiaroli

A internet, como todo bom usuário que leu a cartilha universal do uso da rede sabe, não esquece nada do que é postado. Independente de ser algo bom ou ruim, tudo na web tem um preço – que muitas vezes é caro para quem não pensa antes de publicar.  O mais novo caso de mau uso da internet tem relação com preconceito  (não, não tem nada a ver com as declarações do deputado Bolsonaro)  contra empregadas domésticas.

Há, em específico, dois tumblrs (blogs minimalistas) que escancaram o preconceito contra este tipo de ocupação nas redes sociais: o Tragédia da empregada e o Classe Média Sofre (este último é um pouco mais abrangente: tem reclamações recorrentes da classe média brasileira).

Os blogs têm estrutura parecida e não produzem conteúdo, apenas reproduzem: eles juntam mensagens preconceituosas de redes sociais e, em seguida, fazem um pequeno comentário irônico, reprovando o tipo de conteúdo. Todos os autores das mensagens têm a identidade ocultada.

Ao navegar por eles, é possível encontrar mensagens como:

Apesar de não ser nenhuma novidade que pessoas falem mal de outras pela internet, a questão é que parece que os usuários não aprendem. No ano passado, por exemplo, Mayara Petruso, estudante de Direito, foi execrada por ter postado uma mensagem ofensiva ao povo nordestino no Twitter: “Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado”.

Em menos de uma semana, ela saiu do estágio de Direito, foi processada pela OAB-PE e ainda foi alvo de reportagens da imprensa internacional, em função da polêmica sobre o assunto.

Será que do caso das empregadas domésticas surgirão novas Mayaras Petruso?

Conheça alguns outros Tumblrs

Veja Álbum de fotos


Asus tira sarro do iPad colocando fita adesiva para ficar igual ao tablet da marca
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Guilherme Tagiaroli

Depois da guerra de sistemas operacionais e de smartphones, chega o momento das fabricantes de tablets iniciarem uma “guerra” para chamar a atenção do consumidor. O último capítulo da competição foi protagonizado pela Asus. A empresa, em um anúncio da Best Buy (varejista de eletrônicos norte-americana), tirou um barato do iPad da Apple.

Logo no início do anúncio, há a seguinte frase “Parecido com isso. Mas melhor”. Na imagem abaixo da frase, há um iPad 2 colado com silvertape em um teclado à esquerda e à direita o Eee Pad Transformer, portátil da Asus (que deve chegar ao Brasil no 2º semestre) que já vem com um teclado incluso.

Fãs da Apple podem falar “Ah, mas também tem teclado para iPad”. De fato, tem, mas ele só fica na posição vertical (em pé). A ‘graça’ da propaganda da Asus é que o tablet da marca taiwanesa pode ficar disposto no teclado como um notebook, com a tela na posição horizontal. Além disso, segundo a Asus, a bateria do Transformer tem autonomia de 16 horas — 6 horas a mais que o iPad.

Brincadeiras a parte, Steve Jobs (diretor-executivo da Apple), que não perde tempo, logo na apresentação do iPad tirou uma casquinha da concorrência ao lembrar a diferença do número de aplicativos para tablet entre Android e Apple. Enquanto, há 65 mil alternativas de programas para iPad, para a versão Honeycomb (específica para tablets e que vem embarcada do Eee Pad Transformer) há apenas 100.

A ver os próximos episódios da guerra dos tablets…

Atualização: A Best Buy removeu a propaganda.

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Lá do SlashGear
Imagem: Reprodução/BestBuy


Meninas compartilham mais fotos na web que meninos para melhorarem autoestima, diz estudo
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Guilherme Tagiaroli

A experiência não deixa mentir: as meninas colocam MUITO mais fotos em perfis de redes sociais na internet que os garotos.

Para comprovar isso, o pesquisador Michael. A. Stefanone, da Universidade de Buffalo, nos EUA, fez uma pesquisa e constatou que, de fato, isso ocorre e é comum. Porém, o mais interessante é o motivo: elas fazem isso para se sentirem melhor, para aumentar a  autoestima.

“Os resultados mostram a grande diferença no comportamento do homem e da mulher e que, as mulheres, em função de uma tradição cultural, se preocupam mais com a imagem e a aparência”, disse Stefanone.

Feita com mais de 311 estudantes universitários norte-americanos, a pesquisa também buscou mensurar quantos deles usam o Facebook e quais são os fatores que mais influíam na autoestima deles.

Nas respostas, as meninas disseram que aspectos públicos eram os que mais influíam no bem-estar delas e que, por isso, elas acabavam gastando muito tempo no Facebook — sobretudo compartilhando fotos. Já os meninos,  alegaram que aspectos de ordem mais pessoal são os responsáveis em deixá-los com uma autoestima melhor.

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Lá do Huffington Post

Imagem: Getty Images


Charlie Sheen desbanca iPad, bate recorde de seguidores e vira ‘dono’ do Twitter
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Guilherme Tagiaroli

Charlie Sheen e atriz pornô Bree Olson. A imagem acima foi a primeira a ser postada pelo protagonista de “Two and a half men” no Twitter; só esta foto recebeu mais de 1,5 milhão de visitas no TwitPic

“Coloquem mais servidores: Charlie Sheen cria uma conta no Twitter.” Dessa forma o perfil “Forbes Tech”, editoria de tecnologia da revista americana “Forbes”, anunciou a entrada do ator no Twitter na última terça-feira (1).

Desde então, Sheen – um ‘analfabeto no Twitter’ – praticamente virou o dono da rede social de microblog. As razões são simples:

– Em menos de dois dias ele conseguiu mais de um milhão de seguidores em seu perfil. Isso fez com que ele entrasse para o “Guinness Book”, livro dos recordes, como o usuário a ter, em menor tempo, o maior número de seguidores na rede social. Precisamente, ele precisou de 25 horas e 17 minutos para alcançar a marca (o que deve ter de usuário por aí utilizando script, querendo fazer o mesmo…).

A tarefa do 1º milhão de seguidores, geralmente, não é fácil nem rápida. Em abril de 2009, o ator Ashton Kutcher desafiou o perfil da rede de TV “CNN” para ver quem conseguia atingir a marca em menos tempo. Kutcher acabou ganhando. No Brasil, o apresentador Luciano Huck levou alguns meses até chegar a um milhão de seguidores.

– Ele ressuscitou o Verified Account do Twitter. Para quem não sabe, o Verified Account (ou conta verificada) é um selo que a rede social dava para  usuários famosos possam se distinguir.

O Twitter tinha suspendido os selos em setembro do ano passado. Segundo a “Forbes”, ele só conseguiu o selo, pois uma empresa chamada Ad.ly, especializada no gerenciamento de reputação online de celebridades, pediu pessoalmente para a equipe do Twitter – além disso, a empresa deu uma série de dicas para ele “bombar” na rede social.

– Slash, ex-guitarrista do Guns N’ Roses, declarou  que Charlie Sheen é o cara mais rock’n’rol da indústria do entretenimento atualmente.

– E, por fim, e não menos importante, ele conseguiu emplacar uma hashtag (#teamsheen) no trending topics (itens mais citados no Twitter) no dia do lançamento do iPad 2.

Nem tudo, porém, foram maravilhas para Sheen após a entrada no Twitter. Além da grande popularidade, o ator americano perdeu a guarda dos seus filhos ontem (2) para Brooke Mueller, mãe das crianças. Ele deve ficar a uma distância de 90 metros de seus filhos.

Charlie Sheen ficou em evidência na mídia nas últimas semanas por insultar, publicamente, Chuck Lorre, um dos produtores do seriado “Two and a Half Men” (traduzido pelo SBT como “Dois homens e meio”). Sheen é um dos protagonistas da série. Após isso, o produtor cancelou as temporadas do seriado por tempo indeterminado.

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Lá da Forbes e do Mashable

Imagem: Reprodução do Twitter do Charlie Sheen


iPhone faz Glória Kalil cometer gafe e pedir roupa para ‘desajeitados’ de Teresópolis
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Guilherme Tagiaroli

Glória Kalil é consultora de moda e etiqueta – inclusive tem vários livros publicados sobre estes assuntos. Há uns tempos ela até tinha um quadro no “Fantástico”, da TV Globo, com dicas sobre o que vestir ou como se portar em determinadas situações. Porém, na tarde desta sexta (14), a consultora foi, segundo ela, vítima do corretor do iPhone.

Ao querer dar um serviço, sobre um local que estava recolhendo roupas para as vítimas de Teresópolis (região do Rio de Janeiro fortemente atingida pelas chuvas), ela postou: “Butiques bacanas (como a Dona Coisa) aqui do Rio com caixas para recolher doações de roupas para os desajeitados de Teresópolis.”.

Após 40 minutos, a consultora de moda retificou-se: “Eu quis dizer doações para os DESALOJADOS de Teresópolis! O iPhone me sabotou.” Na sequência, ela repostou a mensagem inicial trocando desajeitados por desalojados.

Diferente de outros usuários que apagam tuítes quando percebem que cometeram uma gafe, Glória Kalil não desceu do salto e manteve a mensagem errada com as correções.

Será que essa gafe vai entrar no próximo livro sobre etiqueta dela?

Imagens: Eduardo Knapp/Folhapress e Reprodução/Twitter.


Contra os trolls da internet, Bank of America compra só 439 domínios que falam mal do banco
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Guilherme Tagiaroli

Correntistas do Bank of America terão que ser mais criativos para tentar trollar (gíria da internet que significa falar mal de algo ou alguém na rede) o banco ou seus funcionários. Segundo “Wall Street Journal”, o banco comprou nada mais nada menos que 439 domínios na web.

A maioria dos endereços comprados pelo banco faz referência aos nomes de altos funcionários como Brian Moynihan, diretor-executivo da instituição, e Charles O. Holliday Jr, presidente do Bank of America.

O nome dos domínios segue sempre a mesma linha: nome do funcionário + blow/sucks + .com ou .net. Por exemplo: BrianTMoynihanSucks.net (algo como BrianTMoynihanéopior.net) ou CharlesHollidayblows.com (algo como chupaCharlesHolliday.com).

Ainda que a lógica utilizada pelo banco seja a mesma do pai que, ao ficar sabendo que a filha posou nua manda comprar todas as revistas das bancas, o que nos resta é esperar para ver os níveis da criatividade humana na arte de trollar.

Quem deve estar de olho nisso é o grupo “Anon”, que já derrubou o site de empresas como MasterCard e Visa por eles impedirem doações ao WikiLeaks. O Bank of America, até o momento, foi uma das poucas instituições que bloquearam as doações ao serviço de vazamento que não sofreu retaliações.

Lá do The Wall Street Journal

Imagem: Chuck Burton/AP