Juíza do caso Apple x Samsung fica furiosa com uso de smartphones em sessão
Guilherme Tagiaroli
Guilherme Tagiaroli
Tags : apple samsung vida digital
Ana Ikeda
O site App Advice, especializado em notícias de aplicativos para iOS, obteve a informação por meio de uma operadora de que os novos iPhones (5s e 5c) chegarão às Filipinas no próximo dia 15 de novembro. Dando uma olhada na lista de países que acompanharam o país asiático no lançamento do iPhone 5 no ano passado, eis que lá está o Brasil. Então, é provável (embora muito pouco crível), que os smartphones sejam vendidos em solo nacional no mesmo dia. A Apple não confirma a data.
Colabora para confirmar o rumor a homologação dos aparelhos pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), ocorrida em 25 de setembro. Com isso, os dois modelos de iPhones já têm autorização da agência para serem vendidos no Brasil – ambos serão compatíveis com a rede 4G nacional.
Veja a lista de países que receberam juntos o iPhone 5 em 2012:
“Antígua e Barbuda, Bahamas, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Chipre, Equador, Granada, Indonésia, Israel, Jamaica, Jordânia, Kuwait, Panamá, Paraguai, Filipinas, Qatar, África do Sul e Venezuela.”
Mas, para quem se animou com a possibilidade dos novos smartphones desembarcarem no mercado brasileiro no próximo dia 15, cabe uma ressalva. No ano passado, o Brasil ficou apenas na sexta leva de países a receberem o iPhone 5 (junto com as Filipinas), em vez da quarta (conforme o rumor do “App Advice”).
Em suma, estar em um mesmo grupo de países não pode ser levado como um indicativo tão certeiro assim de que vamos pular para a quarta leva de países a receberem os iPhones. Até porque a Apple depende de acordo com operadoras nacionais para começar a venda dos aparelhos.
Mas há esperança (a China, neste ano, pulou para a primeira leva de países, por exemplo). Por enquanto também não há confirmação de preço do iPhone 5s e 5c no Brasil. Porém, você já deve imaginar a faixa de valor: (bem) alta.
Lá do App Advice.
Imagem: Justin Sullivan/Getty Images/AFP e Stephen Lam/Reuters.
Ana Ikeda
Ana Ikeda
“Um amigo meu me mandou um e-mail perguntando: ‘Essa não é você?’”, lembra Susan Bennett, moradora de Atlanta que acredita ser a voz por trás de Siri, a assistente pessoal que a Apple lançou com o iPhone 4S em 2011. Ela foi entrevistada pela rede norte-americana “CNN”, que até pediu para um especialista forense analisar as duas vozes. A conclusão dele: 100% de certeza de que Siri e Susan têm a mesma voz.
Na época em que foi alertada pelo amigo, Susan coincidentemente tinha um iPhone, mas da versão anterior à que vinha com Siri. Ela conta que correu para acessar o site da Apple para ouvir a voz da assistente digital. Rindo ao lembrar da situação, ela relembra sua reação: “Oh! Hmm… sou eu!”
Susan diz que há oito anos gravou sua voz para a ScanSoft, empresa de software, e que não tinha ideia de que sua voz acabaria sendo usada em mais de 100 milhões de iPhones mundo afora. Ela trabalha desde os anos 70 com narração. Já fez muitos comerciais, além de também ser a voz por trás de sistemas de GPS e das orientações dadas a viajantes nos terminais da companhia aérea Delta.
A Apple, para variar, não confirma que a voz de Susan é a mesma usada pela Siri no inglês “americano”. Mas em 2005 Susan gravou várias frases sem sentido e sentenças inteiras que foram parar em uma base de dados de “discursos construídos”, desenvolvida pela ScanSoft, que trocou de nome mais tarde para Nuance Communications.
Como a empresa alega não comentar assuntos que envolvam a Apple, a CNN pediu que Ed Primeau, perito forense especialista em análise de áudio com 30 anos de experiência, comparasse as duas vozes. “Elas são idênticas – 100% de compatilidade”, afirmou à rede.
O mais engraçado de tudo é ouvir Susan fazendo perguntas para ela mesma, ou melhor, para sua voz dentro do seu próprio iPhone (acesse aqui o vídeo). É de dar nó no cérebro. =D
Susan, no entanto, não é a primeira mulher do mundo a ser apontada como a dona da voz da Siri. Karen Jacobsen, que também dá voz a sistemas de GPS, é apontada como dona da voz da Siri, mas na versão australiana.
Lá da CNN.
Imagem: Reprodução/CNN.
Ana Ikeda
Clientes podem ficar (bem) nervosos ao procurarem atendimento em uma loja e não conseguirem. Foi mais ou menos o que ocorreu com essa consumidora da Apple em Los Angeles (EUA). Como assim Apple? Pois é, a empresa conhecida por tratar seus clientes a “pão de ló” na Apple Store foi a “vítima” da reação nervosa abaixo, imortalizada em um vídeo do Vine (veja abaixo):
[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14621462[/uolmais]
A mulher, ainda não identificada, fica uma fera ao saber que não poderá ser atendida porque não marcou um horário no Genius Bar (local dentro da Apple Store com funcionários que tiram dúvidas e ajudam clientes), procedimento padrão nas lojas mundiais da fabricante.
Segurando no carrinho de bebê, ela grita: “O Apple Care me disse que eu poderia entrar na loja e conseguir as peças!”. A cena fica ainda mais bizarra com o murro que a cliente dá no tal carrinho (que não tem culpa nenhuma na história).
O Apple Care é um serviço de suporte aos clientes. Provavelmente, o que o atendente quis dizer é que a cliente poderia ser atendida direto numa Apple Store – bastaria agendar um horário antes pelo site da empresa (e no conforto do lar) e ir ao Genius Bar ao chegar à loja.
O vídeo se tornou viral na internet (e como não se tornaria?) — até os Backstreet Boys brincaram com a situação no programa de TV do apresentador Jimmy Kimmel (assista aqui à música que fizeram).
A situação me fez lembrar um trechinho de uma música do grupo, que poderia definir bem a relação da Apple com seus consumidores no mundo — não muito o caso da mulher do carrinho de bebê. Ei-lo traduzido: “Não me importa quem você é [cliente], de onde você vem, o que você fez, desde que você me ame [Apple].”
Lá do Mashable.
Imagem: Reprodução/Vine e Reprodução/YouTube.
Guilherme Tagiaroli
Há três anos, a Apple estava prestes a lançar o iPhone 4. Como é de praxe, surgiram centenas de rumores e imagens do suposto aparelho. Porém, em meio a uma série de boatos, eis que a versão americana do blog “Gizmodo” divulgou vários detalhes (corretos) sobre o aparelho dois meses antes do lançamento. Eles só conseguiram isso graças a Brian Hogan, um jovem americano que achou o telefone em um bar em 2010. Recentemente, ele escreveu um post no site Reddit (em inglês) dando detalhes sobre o caso e expressando arrependimento pelas decisões que tomou.
Hogan achou um protótipo do iPhone 4 em um bar. Ele tentou contatar a Apple, mas não teve sucesso. Então, ofereceu o aparelho para o site “Gizmodo”, que pagou US$ 5.000 pelo protótipo. A Apple acionou a polícia, investigou o caso, pegou de volta o aparelho com um editor do “Gizmodo” e Hogan foi processado por apropriação ilegal de propriedade perdida. Ele teve de pagar uma multa e fazer serviços comunitários.
Seguem abaixo alguns trechos da longa sessão de perguntas de internautas, a qual foi submetido:
Desconfiança de que era um aparelho legítimo
“Primeiro, reparei na tela de bloqueio que tinha uma resolução muito maior que a de qualquer iPhone. A capa que o cobria tinha pedaços de plástico e botões em lugares estranhos. Quando eu removi o case, vi um iPhone com a parte traseira e as bordas planas, além de uma câmera frontal. Havia dois adesivos de código de barra na parte traseira e um monte de X em vez do número serial. Estava muito curioso e feliz nesta hora, mas não tinha ideia do que era aquilo.”
Assédio por parte da imprensa
“Foi muito duro para minha família. Havia vans em frente à minha casa e tivemos de ficar em um hotel por uma semana até que eles saíssem. Meu nome ficou conhecido na mídia porque minha namorada na época fez um post no Facebook sobre o assunto. Eu havia pedido a ela que apagasse. Porém, a imprensa conseguiu localizá-la e ela não soube lidar com todo o estresse”.
Itens pessoais continuam confiscados
Ao ser perguntado sobre o contato que teve com a polícia, respondeu. “Eu falei diretamente com o detetive responsável e alguns policiais uma única vez. Depois disso, todos os contatos foram feitos com meu advogado. Eles confiscaram todas as minhas coisas e nunca devolveram minha câmera Canon semiprofissional. Eram policiais pagos pelo governo, mas faziam parte de uma força-tarefa especial de crimes relacionados à tecnologia.”
O quanto ele tentou contatar a Apple
“A ligação para a companhia tinha como objetivo devolver o aparelho a eles. Porém, a pessoa do outro lado da linha não sabia que havia um protótipo de iPhone perdido. Eu me apressei com aquela parte da história [de oferecer o aparelho ao Gizmodo US], mas a Apple foi meu primeiro contato.”
Sentimento de culpa
Ao ser perguntado por que ele se sente culpado, mesmo após ter tentado procurar a Apple, ele disse: “Eu não consigo explicar a culpa que senti. Eu sabia que não tinha feito nada de mau, mas a repercussão da mídia foi muito desagradável. Ao conversar com outras pessoas sobre o assunto, percebi que isso [a cobertura] não tinha sentido”.
O que aprendeu com o caso
“Me ensinou a admitir meus erros e me deu um empurrão para direcionar minha vida. Me fez querer levar mais a sério a escola e me deu mais motivação para conseguir um emprego e investir no meu futuro.”
Alguma companhia se interessou em comprar o aparelho?
“Eu não tive nenhum benefício por achar este telefone. Quase tudo foi negativo, exceto ter participado de uma história legal. Parte do motivo que me fez pensar que eu estava agindo certo foi que um conhecido de minha namorada, que trabalha no Facebook, disse que havia departamentos inteiros de empresas, como a Samsung, que queriam ter informações como esta [que eu vazei].”
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Lá do Reddit via Huffington Post
Imagens: Reprodução/Wired, Reprodução/Reddit e Reprodução/Gizmodo.com
Juliana Carpanez
Os ingressos para o WWDC 2013, evento de desenvolvedores da Apple realizado em San Francisco (Califórnia) esgotaram-se neste ano em 72 segundos, segundo o diretor-executivo Tim Cook. A empresa não divulga o número de vagas, mas sabe-se que cada participante desembolsa US$ 1.600 (cerca de R$ 3.200) no ingresso para o evento de quatro dias.
Alguns dos desenvolvedores presentes na palestra de abertura (que teve cobertura ao vivo do UOL Tecnologia) disseram ter enfrentado problemas na hora (ou melhor: no minuto) da aquisição online. Cinco norte-americanos ouvidos pela reportagem acharam que ficariam de fora do evento, mas descobriram que haviam garantido seu lugar.
Os desenvolvedores Jon Friskics, Adam Fortuna e Eric Allam trabalham juntos e, no minuto em que abriram as inscrições, tentaram fazer a compra sem sucesso — cada um em seu computador, eles tiveram o mesmo problema. “O carrinho atualizava, mostrando que não tínhamos selecionado os ingressos”, relata Allam. Ao tentar novamente fazer a compra, aparecia a mensagem de que as inscrições estavam esgotadas.
Cerca de seis horas depois, no entanto, cada um deles recebeu uma ligação da Apple confirmando a compra.
O mesmo aconteceu com os desenvolvedores Jay Kerr e John Hare. Eles receberam mensagens de erro e, na sequência, viram no site que as vendas tinham sido encerradas. Horas depois — ou no dia seguinte, no caso de Hare — foram informados via telefone que estavam inscritos.
Nós aqui do Gigablog não vimos, mas acreditamos que a reação deles à notícia deve definir o que é a alegria de um nerd. LOL.
PS: Caso você se pergunte “mas quem paga essa fortuna para assistir a um evento de tecnologia?”, todos os entrevistados tiveram a participação custeada por suas empresas.
*A reportagem viajou a convite da Apple
Lá do WWDC 2013.
Imagens: Juliana Carpanez/UOL.
Juliana Carpanez
Nesta segunda-feira (10), a modelo Angela Salides, 29, trabalhou na porta da fila do evento da WWDC 2013, da Apple, realizado em San Francisco (Califórnia). Entregando cartões de uma empresa de tecnologia – com a promessa do sorteio de um MacBook Pro! (assim, com exclamação) –, ela interagiu com os desenvolvedores que pagaram US$ 1.600 (cerca de R$ 3.422) cada para participar do evento.
Acostumada a lidar com o público, ela oficializa algo que você provavelmente já sabia: “Os nerds são mais tímidos”. Prova disso é que durante o tempo em que entregou cartões na manhã desta segunda, não ouviu nenhuma gracinha.
E olha que, seguindo o manual do clichê, a bonitona estava devidamente “fantasiada” de nerd, com óculos de hastes grossas.
*A reportagem viajou a convite da Apple
Lá do WWDC 2013.
Foto: Juliana Carpanez/UOL
Ana Ikeda
A descrição feita pelo jornalista Michael Wilson, do “New York Times”, lembra uma cena de seriado americano. Podia até ser “Nova York Contra o Crime” ou “Lei e Ordem” (okay, exagero meu). A questão é que dezenas de iPhones são roubados todos os dias na cidade, mas um aparelho em especial foi devolvido à dona após uma “caçada” policial cinematográfica no metrô da cidade guiada pelo Find My iPhone.
Tudo ocorreu no último dia 15 de abril. Uma mulher falava ao iPhone quando um adolescente passou correndo e roubou o celular de suas mãos. Só no ano passado, lembra Wilson, mais de 16 mil smartphones foram roubados na cidade. Era para ser mais um “caso perdido”.
A mulher, mesmo sem acreditar que teria seu iPhone de volta, avisou um policial sobre o roubo. Ele então contatou outras unidades pelo rádio para dar um alerta sobre o suspeito, que vestia uma blusa de capuz amarela (uma cor discretíssima, não é, gente?).
Um policial que ouviu o chamado usou o próprio celular da Apple para fazer login (com os dados da vítima roubada) no Find My iPhone, aplicativo que mostra a localização do celular. Foi então que a perseguição ao pontinho andando no mapa na tela do smartphone começou – o suspeito não tinha desligado o celular roubado.
Pelo aplicativo, deu para os policiais perceberem que o assaltante estava se deslocando pela cidade usando o metrô. Isso porque na primeira tentativa de encontrar o suspeito, os policiais não viram ninguém vestido de amarelo na estação 111th Street. Ao atualizar os dados do Find My iPhone, viram que o pontinho já tinha ido à parada da 103rd Street. Chegando lá, correndo contra o fluxo de passageiros saindo, de novo não avistaram o suspeito, mas já sabiam em qual trem ele estava.
Foi então que os policiais ligaram para a autoridade de transportes metropolitanos da cidade, que por sua vez ordenou que o condutor do trem parasse na próxima estação e mantivesse as portas fechadas.
Vagão por vagão, eles foram olhando cada um dos passageiros. Até que viram um jovem que se encaixava na descrição feita pela vítima. Ele ainda tentou desconversar, dizendo que vinha do Brooklyn. “Mas o trem nº 7 faz tantas paradas no Brooklyn quanto em Urano”, brinca Wilson.
Foi necessário apenas que os policiais ligassem para o número de celular da vítima. O iPhone começou a tocar, no bolso de trás da calça de Jordan Osborne, 19. O moletom amarelo (discretíssimo, vale repetir) estava guardado na mochila dele.
O suspeito foi detido e indiciado. Está na prisão de Rikers Island (aquela mesma… tão citada nas séries policiais que você vê na TV por assinatura).
Claro, roubo de celular não é exclusividade da vida nova-iorquina. Então, se você teve o celular roubado no Brasil, veja o que pode ser feito. Conheça também a história de um publicitário paulistano que perdeu o iPhone, mas usou o Google Street View para conseguir recuperá-lo.
Lá do New York Times.
Foto: Getty Images.
Guilherme Tagiaroli
Se algum dia já passou pela sua cabeça a ideia de bater um papo com Tim Cook, diretor-executivo da Apple, a hora é agora. O site americano Charity Buzz está organizando um café da manhã com Cook na sede da Apple, na Califórnia, para duas pessoas por US$ 560 mil (aproximadamente R$ 1,2 milhão). E este valor pode ficar ainda maior por se tratar de um leilão.
Apesar do alto valor, a causa do café da manhã é nobre. Toda a renda arrecadada no encontro irá para o RFK Center for Justice and Human Rights, uma instituição filantrópica americana que promove iniciativas educacionais e premia iniciativas de jornalismo investigativo no país.
A companhia que ofereceu o maior valor pelo encontro até agora, a Clearcrate.com, é uma fabricante de capinhas para dispositivos Apple (iPhone, iPad e Macbook). O provável representante da empresa no encontro será Galfry Puechavy, o fundador da companhia.
No mínimo, Puechavy vai querer saber se ele deve manter o formato das capinhas do iPhone 5 para o próximo modelo que a empresa for lançar ou vai ter que redesenhar completamente. Conhecendo a Apple, provavelmente, Cook vai ajudar muito (só que não).
Além de Tim Cook, o Charity Buzz oferece encontros com uma série de famosos como um almoço com o diretor Francis Ford Coppola, uma visita ao set de filmagem de “Tartarugas Ninjas” e um encontro com o ator Robert De Niro. Mas nenhum, até o momento, atingiu um valor tão alto.
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Lá do Charity Buzz via Mashable
Imagem: Robert Galbraith/Reuters